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RESUMO:
Para o diagnóstico das infecções agudas, a triagem sorológica é a mais indicada, tendo
em vista que, na fase inicial, o parasita ainda não pode ser identificado nos tecidos e
secreções, o que torna outros métodos, como o isolamento e identificação histológica do
Toxoplasma gondii, pouco factíveis para esse momento. O marcador sorológico mais
freqüentemente utilizado é o anticorpo antitoxoplasma da classe IgM. No entanto,
vários autores alertam para a necessidade da realização de exames confirmatórios, como
o de avidez de IgG, devido à freqüência elevada de resultado falso-positivo de IgM.
A maioria dos adultos já foi infectada previamente (70%). Os adultos com infecção
aguda são normalmente assintomáticos.
A infecção materna pelo toxoplasma pode ser dividida em infecção crônica, infecção
subaguda ou recente e infecção aguda, de acordo com o perfil sorológico da paciente. A
ausência de contato anterior com o toxoplasma caracteriza a gestante susceptível à
doença.
Os perfis IgM positiva + IgG negativa e IgM e IgG positivas com baixa avidez de
IgG indicam risco de infecção fetal.
Uma vez diagnosticada a infecção materna com risco de infecção fetal deve-se rastrear a
infecção fetal através do PCR do líquido amniótico. Nos casos de PCR negativos, a
gestante deve ser tratada com espiramicina (droga que previne a infecção fetal, mas
não trata o feto caso o mesmo seja infectado) do diagnóstico até o parto.
Nos casos de infecção fetal confirmada ou quando não puder ser afastada a infecção
fetal, o tratamento é feito alternando-se dois esquemas terapêuticos:
RELATO DE CASO: Paciente GGT, morena, católica, 2º grau completo, casada, do lar,
gesta 01 para 0. ................................
Referências bibliográficas: