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Centro Comunitário da Paróquia de Carcavelos

ÁGORA
Campanha
Oleão 161
Janeiro 2011
Entregue no
Centro o seu

Campanha Oleão
óleo
doméstico
usado e desta
Em Agenda
Entregue
forma no Centro o seu óleo doméstico usado
eajuda-nos
desta
angariar
a
forma ajuda-nos a angariar fundos para a 29 de Janeiro:
construção
fundos para ado novo edifício! Por cada litro de óleo
Lançamento do Livro
oconstrução
Centro recebe 0.20€!
do novo “Dar Voz à Memória”
edifício!
Biografia do Pe. Aleixo Cordeiro
às 17h30, no Salão da Paróquia
de Carcavelos
por cada litro de óleo o Centro
recebe 0.20€!

30 de Janeiro:
Feira das Velharias
Av. do Loureiro, 394, 2775-599 Carcavelos
Tel. 21 457 89 52 * ccpc@netcabo.pt
http://centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com
www.centrocomunitario.net

Todas as 4ªs Feiras


Feira do Vende Tudo

Vamos “meter Dar Voz à Memória


Um Prior Construtor

mãos à obra”!
de Comunidades

C
hegou a altura de darmos as mãos e todos juntos ou cada um por
si, pensarmos e realizarmos projectos, apresentarmos novas ideias
e ajudarmos o Centro a superar a fase difícil em que se encontra!
A obra está a terminar, mas ainda nos faltam perto de 250.000€! A
Obra tinha um orçamento Lançamento da biografia do
previsto que não se verificou depois, Pe. Aleixo Cordeiro
uma vez que o projecto realizado já
tinha 8 anos. Leis foram alteradas Distribuição 29 de Janeiro 17h30
e tiveram de se fazer várias adapta-
ções. (mais na p. 2). Gratuita Salão da Paróquia
de Carcavelos

Venha visitar-nos em www.centrocomunitario.net e em http://centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com


Vamos “meter mãos à obra”
C
hegou a altura de darmos as mãos e todos jun- las de actividades que já funcionam, vamos aprovei-
tos ou cada um por si, pensarmos e realizarmos tar, em grande parte, o equipamento já existente . O
projectos, apresentarmos novas ideias e ajudar- problema põe-se relativamente à cozinha, cujo equi-
mos o Centro a superar a fase difícil em que se encon- pamento actual, que já cumpriu a sua missão pelos lar-
tra! A obra está a terminar, mas ainda nos faltam perto gos anos de uso diário, dificilmente se poderá adaptar
de 250.000€! A Obra tinha um orçamento previsto que ao novo espaço, com tamanho e características indus-
não se verificou depois, uma vez que o projecto rea- triais. Para além disto há ainda a Creche, a tão ambi-
lizado já tinha 8 anos. Leis foram alteradas e tiveram de cionada resposta para as crianças e famílias da nossa
se fazer várias adaptações, nomeadamente no que diz comunidade! Sendo uma nova resposta a criar, como é
respeito à cozinha e ao armazenamento (HACCP). Por óbvio teremos que a equipar completamente!
outro lado, na perspectiva de se poupar, aproveitou-se O desafio é grande, mas o Centro é de todos nós! É
o edifício antigo, o que mais tarde se revelou ter sido para a comunidade que ele existe! Assim a responsabi-
um erro, uma vez que existiam graves defeitos na sua lidade é também de todos, para que a obra se torne
estrutura, impossíveis de detectar à priori, e que vi- no edifício e de imediato nas respostas de que todos
eram também aumentar os custos da obra! precisamos! Vamos pois “meter mãos à obra”…o
E para que o novo edifício entre em pleno funciona-
mento vamos ainda precisar de o equipar! Para as sa- Conceição Fernando Directora Técnica

Ainda pode comprar a sua Agenda 2011


6€
apenas! A Agenda está à venda no Centro Comunitário,
paróquia, livraria Bulhosa no Oeiras Parque e em vários pon-
tos do comércio local.
De formato A5 e organização semanal esta agenda é uma forma de home-
nagearmos e agradecermos a todos os voluntários que têm contribuído
para que o Centro cresça e diversifique os seus serviços em prol da comuni-
dade. Compre a sua e contribua para esta obra que é de todos!o

Lançamento da Biografia do Pe. Aleixo Cordeiro

N
o dia 29 de Janeiro será o lançamento oficial do livro sobre
Ficha Técnica: a vida do Padre Aleixo Cordeiro, fundador do Centro Comu-
nitário da Paróquia de Carcavelos. “Dar Voz à Memória - Um
Coordenação:
Natércia Martins Prior Construtor de Comunidades” é o título da obra com prefácio de
Redacção: D. José Policarpo, apresentação do Pe. Manuel Gonçalves, cronologia
Susana Teodoro
Layout e Grafismo: biográfica de Benedicta Maria Duque Vieira, “Vida e Pensamentos” de
Susana Teodoro José António Santos e Manuel José Carmo Ferreira. Ainda com diver-
Revisão: sos testemunhos coordenados por Lisete Fradique.
Mário Marfim, Conceição Fernando
Colaboraram neste número: O lançamento será dia 29 de Janeiro, às 17h30, no Salão Paroquial
Fernando Catarino, Léia, do blog da Igreja de Carcavelos.
Cucchiaio Pieno e Fernando A cerimónia terá o seguinte programa:
Fradique.
Propriedade: 17h30: Carcavellos de Honra
Centro Comunitário da Paróquia de 18h00: apresentação do livro pelo Monsenhor Vítor Fey-
Carcavelos
Av. do Loureiro, 394 tor Pinto
2775-599 Carcavelos 19h00: Eucaristia na Igreja de Carcavelos, por ocasião do
Tel: 214 578t 952
Fax: 214 576 768 90º aniversário do nascimento do Padre Aleixo Cordeiro.
Email: ccpc@netcabo.pt O livro custa apenas 15€. Compre esta selecção
Visite-nos em
www.centrocomunitario.net de memórias e apoie ao mesmo tempo o Centro
centrocomunitariocarcavelos.blogspot.com Comunitário.o

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Cá em casa
Festa de Natal para as crianças
Sábado à tarde que tal, dançaram com as crianças
juntámos técnicos, e fizeram pinturas faciais. Final-
famílias e crianças mente o Grupo de Teatro “Palco
para um convívio 13”, trouxe uma peça de teatro
animado. infantil muito especial: “Leandro,
A abertura da festa Rei da Helíria”, da escritora Alice
foi feita pelo Coral Vieira.
Infantil de Car- A festa terminou com a habitual
cavelos, com algu- distribuição de prendas para as
mas melodias na- crianças e a entrega de alguns
talícias. Seguiu-se cabazes de Natal com produtos
uma pequena sur- doados pela comunidade e esco-
Marta Pereira com a equipa de animação

P
presa da turma de Português las locais.
orque todas as crianças para Estrangeiros coordena- O Centro Comunitário agradece
merecem um Natal espe- da pela professora Mihaela Rogal- o empenho e contribuição
cial, o Centro organizou ski: uma música de Natal cantada dos voluntários, colabora-
uma festa para sa crianças das em Romeno!
dores, empresas, comércio
famílias apoiadas pelo Projecto A animação continuou com um
e comunidade que tornaram
de apoio social, o Intervir. grupo de jovens voluntários que, este evento possível!o
Foi no dia 18 de Dezembro, um vestidos de palhaços e Pais-Na-

Donativos para a festa: Outros donativos:


O Centro foi uma das Ins-
tituições escolhidas pe-
los CTT para a campanha
“Pai Natal Solidário”. As
crianças apoiadas pelo
Centro escreveram uma
carta ao Pai Natal, sendo
que qualquer pessoa
que se dirigisse aos CTT,
no mês de Dezembro, teria a oportunidade de apa-
drinhar as escolhas das crianças.
A Arte e Fala, um Centro de psicologia e terapia da
fala ofereceu ao Centro 7 caixas de produtos de hi-
giene para bebés, 2 caixas de produtos de higiene oral
e 12 caixas de roupa, brinquedos e livros.
Também a Agência Abreu nos ofereceu 7 caixas de
brinquedos.
Agradecemos a todas as em-
presas e particulares que
colaboraram com géneros
ou dinheiro, permitindo ao
Centro continuar a apoiar a
comunidade.o

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Concerto Rão Kyao e convidados
de uma breve apresentação do
“Dança Pé”, o grupo de dança
das crianças do ABC do Centro
Comunitário.
Danny Silva foi o primeiro músico
convidado, cantando algumas
músicas típicas de Cabo Verde.
Seguiram-se os fados de Deolin-
da Bernardo e finalmente o estilo
inconfundível de Janita Salomé.
O nosso sincero agradecimento
aos artistas e a todos os músicos,
por terem proporcionado um
espectáculo lindo. Agradecemos
também a todas as pessoas

C
presentes que desta forma con-
om o auditório do Colégio dos pelas palmas do público que tribuíram para a construção do
Marista bem composto, se mostrou sempre muito acol- novo edifício. Obrigado por
Rão Kyao, Deolinda Ber- hedor. nos terem ajudado a angariar
nardo, Dany Silva e Janita Salomé Coube ao Pe. Manuel Gonçalves 4.280€.o
tocaram e cantaram acompanha- o discurso de abertura, depois

Rão Kyao em entrevista altruísmo na iniciativa…

D
A: Como é que vocês sentiram o
epois do concerto Rão reci este concerto porque não há concerto e a forma como o pú-
Kyao ainda nos concedeu nada que goste mais de fazer na blico respondeu?
alguns minutos para falar vida do que tocar. Por isso é sem- RK: foi excepcional porque teve
da experiência vivida e da sua car- pre um prazer e uma alegria. a combinação ideal que nós pre-
reira: cisamos no espectáculo. Nas
A: Como foi convocar os outros peças mais intimistas, mais
ÁGORA: de onde vem a ligação já músicos e “puxá-los” para esta contemplativas, o público
longa ao Centro Comunitário? iniciativa? está calado e ouve. E de-
Rão Kyao: veio da amizade com a RK: dois deles tocam comigo regu- pois, quando vêm as partes
São e com o Agostinho. A minha larmente: o Renato Júnior e o Ruca mais festivas da actuação,
filha fazia cá voluntariado com os Rebordão, teclados e percussões, são super efusivos. É uma combi-
miúdos no Verão e isso levou a respectivamente. O Renato já toca nação difícil de alcançar. Às vezes
que começasse a falar com a São comigo há muito tempo e todas as calha-nos um público que interi-
e o Agostinho. Tornámo-nos ami- vezes que eu vim tocar ao Centro oriza muito e nesse processo não
gos e eu fiquei fã do trabalho que ele esteve comigo. O Ruca tam- aplaude muito. Isso é bom! Mas
fazem aqui. bém veio na maior parte. O espíri- nas partes mais efusivas, quando
Viemos tocar algumas vezes, no to dos músicos que me acompa- queremos puxar pelo público, não
edifício antigo, no ringue de pati- nham é bom. São pessoas com um temos resposta. Ao mesmo tem-
nagem… Sempre disse à São que carácter solidário. E quando lhes po não é bom quando o público é
tudo o que pudesse fazer, dentro disse concordaram logo. O Dany, eufórico demais, quando tocamos
das minhas possibilidades, ajuda- o Janita e a Deolinda são amigos aquelas coisas com mais intimi-
ria de bom grado. E não acho que meus a quem eu só tive de dizer dade. A sala fica muito agitada, as
tenha feito uma grande coisa. Ofe- “tens de vir”, e pronto. Quando há pessoas falam… ter a combinação

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A: De onde vem a sua influência
musical? Considera que a flauta
é um instrumento tipicamente
português?
RK: Naqueles filmes mais antigos
do cinema português pode ver
que eles recorrem à flauta. Isto
é uma ideia que eu tinha desde
miúdo e que me fascinava: a
flauta é um instrumento que
vem da terra! Agarra-se numa
cana, corta-se, perfura-se… Uma
coisa que parece muito simples,
mas depois, para conseguirmos
colocar a voz dentro do instru-
mento… isso já dá um pouco
mais de trabalho. Isto para dizer
que havia na realidade uma
das duas coisas é o ideal e foi real- tante que ainda hoje faço.
tradição da flauta de cana
mente o que nós sentimos. E todos
em Portugal. Hoje em dia já
ficaram muito contentes. A: Tem uma série de flautas dife-
temos um país muito des-
rentes num suporte muito curio-
ligado da terra, com pouca
A: Em relação à sua carreira, como so. Em que é que elas diferem?
agricultura. Esse tipo de coi-
começou e porquê especifica- RK: As flautas maiores têm um
sas afasta as pessoas da terra, vêm
mente a flauta? som mais grave, as flautas peque-
para a cidade e tomam instrumen-
RK: desde miúdo que canto em nas, as “picolo”, têm um som mais
tos que têm a ver com a cidade.
coros e em grupos musicais... agudo. São utilizadas de acordo
A flauta de cana é um instrumento
com a música. Consoante a sonori-
da terra e muito bucólico. Daí po-
A: Sempre morou na Parede? dade eu tento procurar qual é a
dermos pensar que não tem a ver
RK: Não, sou de Campo de Ourique, “voz” que melhor se adapta. Tento
connosco. Mas tem! Da mesma
Lisboa. Nos anos 90 fui à janela e vi perceber se é uma música triste,
maneira que tem a ver com a nossa
um parquímetro. “Um parquímetro alegre, contemplativa…
agricultura, com a nossa tradição
à minha porta?”- pensei - “Não, O suporte tem uma história engra-
antiga. Nós tocamos consoante
isto é sinal de que tenho de sair da- çada. No início eu pedia uma mesa
a nossa voz e o nosso con-
qui”. Foi um momento de viragem. e punha aí as flautas. Andei assim
certo foi muito baseado na
Eu gosto de uma certa calmaria à um tempo. Um dia fui fazer um es-
música tradicional portugue-
minha volta. O Renato já morava pectáculo ao Coliseu de Lisboa e
sa. As minhas composições
na Parede e eu trouxe a minha conheci o contra-regra de lá. Um
vão muito nesse sentido.
família. Já moramos cá há cerca de contra-regra é aquele que faz toda
12 anos. a produção por trás do espectá-
A: Porquê o Centro Comunitário e
culo: é electricista, é carpinteiro…
não uma outra instituição?
A: Quando é que começou a to- faz tudo! Eu lembro-me perfeita-
RK: Vem do trabalho que fazem
car? mente de estar a pôr as flautas na
aqui. Eu quis expressar a minha admi
RK: Comecei muito miúdo. Não mesa e ele estar a olhar para mim.
ração e o meu apoio e acho que
comecei logo com os instrumentos De repente vai-se embora e volta
o mundo tem de ir por aí. Eu até
de sopro. Comecei a cantar e só no 5 minutos depois com o suporte
acho que devia fazer mais coisas
liceu é que comecei a tocar flauta. para as flautas. Portanto… foi ele
com as pessoas da comunidade.
Sempre gostei muito de coisas liga- que me deu a ideia. Hoje tenho
E espero fazer! Espero nunca me
das à voz, o que acontece com os vários, mas o primeiro veio daí. Pa-
esquecer desse aspecto, porque
instrumentos de sopro. E por isso rece uma coisa muito simples, mas
quando nos esquecemos desse as-
dediquei-me a eles. Daí decorreu até surgir a primeira ideia…
pecto é porque as coisas não an-
uma aprendizagem e estudo cons-
dam nada bem…o
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Vidas com História
“Manter as coisas simples...” Narcóticos Anónimos

O
ÁGORA já tentou entrar conseguia mesmo ir trabalhar e semanas, dois meses… mas nunca
nas vidas dos familiares de comecei a falhar nos compromis- tinha pensado que podia fazer isso
um adicto, já transmitiu o sos. Não conseguia ter uma vida diariamente, sem me preocupar
testemunho de um jogador com- normal porque tinha de tirar a res- com o futuro”.
pulsivo, e já demonstrou como o saca”. António salienta que os NA não
alcoolismo pode prejudicar vidas. Por várias vezes tentou parar com têm um programa “milagre”. Mui-
Desta vez foram alguns dos mem- a ajuda do Centro de Apoio a Toxi- tas pessoas entram e não ficam
bros dos Narcóticos Anónimos codependentes. “Mas acabava ou não voltam para a próxima
(NA) que quiseram contar a sua por usar outras drogas e fazia o reunião. Mas ninguém julga nin-
experiência e mostrar como se tratamento como um adicto cos- guém. Não há obrigações porque
consegue dar a volta. tuma fazer: começava com a dose entrar numa sala de NA é uma es-
certa, duas semanas depois já colha completamente individual.
António, nome fictício, entrou usava o dobro… era sempre im- Nos NA “tão depressa encontra-
para um grupo de NA com 47 anos. possível eu conseguir controlar a mos um juiz como um jardineiro,
Tem actualmente 49 e usou drogas minha adição”. um desempregado ou um direc-
durante cerca de trinta. “Comecei “Quando finalmente tive episó- tor de empresas… todos falam da
muito cedo com 12 anos, apenas dios mais dramáticos que envol- mesma coisa e cada um com as
por diversão. No meu meio social viam a polícia em minha casa, aí suas experiências. O objectivo
era comum. Nasci e vivi em França senti-me realmente abandona- é sempre conseguir uma mu-
durante muito tempo e fazia um do, desesperado. Não conseguia dança. Conseguir viver sem ter
uso frequente de drogas leves”. parar com a ajuda do psiquiatra, vontade de usar drogas”.
Das leves progrediu para mais não queria ir a centros porque isso António reconhece que no
pesadas, sempre com a ilusão de implicava deixar de trazer um ren- início é difícil parar. Mas a ob-
conseguir controlar o consumo. dimento para casa. Então procurei sessão vai deixando de existir. “O
Veio para Portugal há 22 anos ajuda por telefone”. mais difícil é quando nos lembra-
porque julgou que uma mudança E ligou para os NA. A entrada nas mos de um sítio ou de uma situa-
de local faria a diferença. “Estudei, salas foi muito simples: uma pes- ção que leva a certa emoção… e
formei uma família, viajei, fui bem soa marcou um encontro e falou essa emoção leva a ponderar que
sucedido no meu trabalho… só a com o António. Depois de expli- uma das soluções é usar. Mas ago-
partir dos 35 anos é que comecei a cado o funcionamento dos NA foi ra já consegui desenvolver me-
perder o controlo da minha vida.” só começar a ir às reuniões. “Com- canismos que me fazem per-
Reconheceu que tinha problemas ecei com poucas expectativas. ceber que essa não é a melhor
quando se viu numa cama de hos- Pensei que era só mais uma ten- solução”.
pital. Falou com um psiquiatra e tativa e que não ia funcionar. Nem António não usa drogas há
começou a ser seguido por um me lembro muito bem da minha quase três anos e fez a última
Centro de Atendimento a Toxi- primeira sessão mas sei que já não desintoxicação sem recorrer a
codependentes. “Ainda assim só estava a consumir há 24 horas. E uma clínica ou comunidade te-
conseguia parar um mês, dois me- desde essa primeira sessão não rapêutica. Não tinha a possibili-
ses… mas nunca completamente”. voltei a consumir”. dade de recorrer a um tratamento
Apesar dos conflitos e dos pro- António diz que estas reuniões e por isso teve o apoio dos NA
blemas, hoje consegue ter ainda a marcam a diferença porque se para passar essa fase difícil.
sua família unida. “Houve grandes encontram todas as pessoas num “Uma vez entrei na sala e dis-
dificuldades a partir do momento mesmo patamar. E porque são seram-me que só a força de von-
em que me comecei a isolar e a pessoas que não julgam, que não tade não ia chegar. Fiquei espanta-
ser uma pessoa instável, principal- olham de forma negativa e re- do mas depois percebi que deixar
mente a nível de trabalho”. O tra- provadora e acima de tudo que fa- as drogas ia ser um processo len-
balho como realizador de filmes zem sentir bem. “E foi isso que me to. Há dias onde é mais fácil e out-
publicitários começou a compli- deu vontade de voltar. Eu já tinha ros onde é mais complicado. Para
car-se: “Havia alturas em que não ficado “limpo” uma semana, duas mim o mais importante é: hoje eu

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não vou usar drogas. Manter as dia acordei numa casa de saúde quando
coisas simples.” mental. Sabia que não era doido, o de-
O álcool é sempre um factor deter- mas fiquei com medo de ficar ali, sespero
minante para um adicto que tenta dado como esquecido… e foi a foi mais
parar. António diz que se trata de primeira vez que eu fui tentar fa- forte:
“uma droga barata”. Isto porque é zer um tratamento”. “com o www.na-pt.org
acessível e legal. “Mas o problema Esteve dois anos e meio numa co- meu braço 800 202 013
é que altera a consciência. Quan- munidade fora do país. Durante completa-
do um adicto começa a beber não esse tempo não usou drogas e não mente
vai procurar o prazer de socializar bebeu, mas pouco tempo depois esburacado, a chorar porque já
numa festa. Vai rapidamente be- de sair voltou a consumir. “E fiquei não tinha força para dar a próxima
ber em demasia. É o mesmo com- com medo”, confessa. dose, cheguei à conclusão que ou
portamento excessivo que tem José tinha medo de voltar à fase me matava ou parava. Para parar
com as drogas. E que vai criar os mais negra a que o uso de dro- tinha de ser de vez e precisava da
mesmo danos que a droga.” An- gas levava. Depois de recair fora ajuda de profissionais”.
tónio confessa que nem gostava da comunidade “foram dez anos Com a ajuda do Centro Comuni-
de beber. “Mas quando bebia não em que pensei que tivesse o meu tário foi fazer mais um tratamento
conseguia parar. Arranjava sempre problema resolvido. Não usava num Centro onde teve contacto
a desculpa de que agora já não drogas diariamente, mas veio ou- com pessoas de uma sub-comissão
consumia, só bebia um copo… o tra que eu já conhecia muito bem: dos NA. Já não era a primeira vez
problema é que o copo nunca es- o álcool”. que contactava com o grupo
tava vazio! Causei mais problemas O álcool e as recaídas de consumo mas na primeira reunião de
com o álcool do que com os meus faziam com que aos poucos a sua NA a que tinha ido (já há 12
outros consumos”. situação se fosse deteriorando. atrás) não tinha achado que
“Podia ser só uma vez por ano, essa seria a solução para si.
Também José, nome fictício, ad- mas quando acontecia a minha Mas nesta comunidade foram
mite que os episódios mais prob- vida voltava ao zero. A cada recaí- estas pessoas que lhe transmiti-
lemáticos foram provocados pelo da era mais difícil parar”. ram a mensagem dos NA, mesmo
álcool. Com 30 anos voltou a viver na rua. sem ir às reuniões. “Percebi que
“A primeira bebedeira que apan- Foi quando tomou conhecimento os NA tinham «qualquer coisa» e
hei tinha 5 anos e comecei a usar do Centro Comunitário. “Aperce- a partilha de experiências fez com
drogas por volta dos 12. Aos 11 já bi-me que algumas pessoas com que pudesse explorar melhor aqui-
bebia de forma compulsiva. No ci- quem lidava diariamente desa- lo que sentia”. Acabou por
clo preparatório faltava à escola pareciam da rua. Na maior parte conhecer-se melhor e por re-
para ir beber umas cervejas e de- das vezes era pelo contacto com o conhecer a sua própria culpa
pois não conseguia parar. A seguir Centro e com as salas de NA. Ain- na sua situação. “Tomei pela
a isso vieram as drogas leves, mais da assim eu achava que isso não primeira vez consciência da
tarde os comprimidos, as sessões era para mim e que essa não era importância da honestidade
de psicanálise, os psicólogos, o a solução”. para comigo próprio”.
psiquiatra e… houve uma altura Este tempo na rua marcou uma
em que nada disso me preenchia, fase mais negra na vida de José: Hoje, António e José têm nova-
já nada chegava”. “Só queria morrer, vivia para usar mente a vida organizada e en-
E deu-se o primeiro consumo de e usava para viver, não queria sa- caminhada e acompanham de per-
heroína. José tinha quinze anos e ber se comia, não queria saber se to as reuniões e actividades dos
fazia-o escondido de toda a gente. a água que usava para fazer o meu NA. Vivem dia-a-dia a sua adicção
Em casa roubava, manipulava, “xuto” de heroína, era limpa ou e conseguem agora controlar a
enganava, mentia… “mas sempre não… Vi pessoas a morrer ao meu sua compulsão. Mas sem pensar
muito calmo, sempre mantendo a lado, umas com overdose, outras a longo prazo. O importante é o
aparência do inocente”, admite. com doenças, e mesmo assim isso “agora” e o dia que vai passando.
Aos 18 anos passava mais tempo não foi o suficiente para me fazer Como diz António, “manter as coi-
dentro dos Hospitais e esquadras ver que eu necessitava de parar”. sas simples”.o
de Polícia do que em casa. “Um O ponto de viragem aconteceu

7
Aconteceu
Festa de Colaboradores e Voluntários
N este Natal, mesmo com
a dificil situação do Cen-
tro, colaboradores e vo-
luntários fizeram um jantar par-
tilhado no dia 20 de Dezembro,
nanceiras em que o
Centro se encontra.
Para fechar o con-
vívio, Agostinho
Velez trouxe al-
não sem antes se reunirem e guns momentos
desfrutarem de bons momentos de humor, tam-
de convívio. bém eles relacio-
O Pe. Manuel Marques Gon- nados com a crise
çalves abriu a noite com um dis- e as dificuldades
curso de motivação e esperança, do Centro, através
passando depois a palavra à Di- de uma apresenta-
rectora Técnica, Conceição Fer- ção de fotografias e
nando, que fez um apelo à ne- pequenos sketches
cessidade de nos unirmos para de teatro propor-
ultrapassar as dificuldades fi- cionados por funcionários do Centro.o

Festa de Natal do CCPC


A
s crianças e preparado pelas crianças do Es-
os séniores paço ABC.
do CCPC tam- Também o Grupo Coral do Espaço
bém celebraram o Sénior nos trouxe algumas músi-
Natal com uma fes- cas de Natal e o grupo de dança
ta realizada na tarde Infantil, Dança Pé, mostrou-nos
de 21 de Dezembro. os seus dotes artísticos.
A festa abriu com as
demonstrações dos Finalmente os Pais-Natais
ateliês de Guitarra e do Espaço ABC e Espaço Sé-
Canto e Técnica Vo- nior distribuiram os habitu-
cal, seguindo-se um ais presentes. o
Teatro do Espaço ABC teatro especialmente

“Baú dos Avós” e Afins na Escola dos Lombos


M
ais crescidos e mais Centro e a Escola
pequenos encontra- Básica dos Lom-
ram-se no tempo e no bos no sentido de
espaço para desfrutar da peça de promover diversos
Teatro preparada pelo grupo de projectos interge-
Teatro do Espaço Sénior do CCPC. racionais.
O tempo? A infância dos nossos No final da peça as
avós. O espaço? O pequeno au- crianças entrega-
ditório da Escola EB1 dos Lom- ram um diploma
bos. de agradecimen-
A apresentação da peça de Teatro to ao grupo de
faz parte de uma parceria entre o teatro.o

8
Agenda Cultural
Indie Lisboa – Festival Internacional de Cine-
ma Independente | Indie Júnior
19, 20 e 21 de Janeiro

Cinema Pelo terceiro ano consecutivo o SCE traz a Cascais uma


pequena selecção dos filmes exibidos na secção In-
dieJúnior 2010 do Festival Indie Lisboa (Festival Interna-
cional de Cinema Independente).
Local: Centro Cultural de Cascais |Dia 19 – 4ª feira das 14h30 às 15h30
Dias 20 e 21 – 5ª e 6ª feira das 10h30 às 11h30 e das 14h30 às 15h30

20 Fingers - De Mozart a Chico Buarque


Festival Raízes Ibéricas
16 de Janeiro

Música 20 Fingers é nome do duo constituído pelos pianistas João


Vasco e Eduardo Jordão. Transversal a todas as idades, este
recital conta com os arranjos para piano a 4 mãos de Edu-
ardo Jordão e Inês Mesquita.
Local: Centro Cultural de Cascais | Horário: 18h30

Dança Criativa para pais e filhos


5 de Fevereiro

Quando danço, que espaços ocupa o meu cor-


Crianças po? Que espaço ocupa no teu corpo? Corpos
grandes, pequenos… espaços grandes, pequenos…
| Formadoras: Alexandra Neves Silva e Margarida Pinto Coelho. |Para famílias com
crianças 2 anos (24 a 36 meses) | Preço: 2,50 euros por pessoa |Local: Centro Cul-
tural de Cascais | Inscrições: 214815334| Horário: Sábado das 10h às 11h00

Obras da Colecção do British Council


De 10 de Fevereiro a 12 de Junho

Tema: a Casa das Histórias - Fundação Paula Rego apresenta uma selecção de obras da
Exposição colecção do British Council pela artista Paula Rego. Partindo deste acervo constituído
por mais de 8500 obras de artistas britânicos da contemporaneidade (século XX e XXI)
a artista escolheu 120, maioritariamente desenhos e gravuras, mas também fotografia
e pintura, que reflectem aspectos temáticos, narrativos e técnicos presentes frequen-
temente nas suas obras. | Horário: 10h às 20h
Mais informações em: www.casadashistoriaspaularego.com ou pelo tel. 214826970.

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No correr do tempo
A Quinta do Barão
A
extensa propriedade da dem, antes se incrementam em Barão, que aguarda ser trans-
Quinta do Barão constitui sinergias cheias de cumplici- formada num prometido Hotel
um dos espaços “livres” dades, com o património repre- de Charme. Um Torreão do lado
de Carcavelos com maior quali- sentado pelo Palácio em si, seus Norte constitui um notável mira-
dade ambiental e estética. amplos logradouros ajardinados, douro, um dos melhores de toda
E fica mesmo aqui ao lado. Estou espaços de lazer e construções a Linha.
a pensar nos utentes, actuais e anexas de apoio à actividade Em todo o redor da construção
futuros do Centro Comunitário, e agrícola. Veja-se a Adega, cons- central, não podem passar sem
de quem tem a sorte de habitar truída mesmo à ilharga de Car- menção notáveis exemplares de
a extensa urbanização, que, com cavelos, e que agora oferece Araucárias, com duzentos anos e
feliz exposição, se estende pelos lamentável vista pelo estado de majestosos cedros do Buçaco. A
terrenos que ficaram devolutos degradação a que foi deixada. moldura vegetal acabou por cri-
para o crescimento imobiliário Existe, felizmente, o ambicioso ar, além de aprazível enquadra-
após a abertura da via rápida. projecto museológico, apoiado mento, um novo habitat “natu-
As construções novas deste lado e acalentado pelo Município de ral” para as aves.
de Carcavelos desfrutam de ine- Cascais e que, a seu tempo, pas- Desde rapinas, nocturnas ou
gável desafogo, enquanto, por sada a borras- diurnas, como os
outro lado, confinam, quer do ca da “crise” falcões, pombos
lado do Barão, quer do lado Sul, havemos de ver bravos e pas-
com a Adega da Quinta e o Casal erguido, assim sariformes, to-
dos Arcos, exemplos ricos de o Senhor nos dê das tiram partido
património construído e grande Vida e Saúde e daquela ilha natural
interesse histórico para Car- a Autarquia não em meio urbano.
cavelos. mude de inten- Nos últimos anos a
Quando o Vinho de Carcavelos ções. fauna tem vindo a
conheceu o seu auge no conce- O cuidado na enriquecer-se por
lho de Cascais, a Quinta do Barão amenização dos via de uns tantos ca-
era a segunda propriedade em espaços em vol- sais de gaios que,
valor e extensão, só ultrapassada ta da casa prin- entretanto, se
pela Quinta Nova dos Ingleses. cipal da Quinta e deram conta de
A localização geográfica e a Ri- de outros cómodos que se foram vários sobreiros e carvalhos,
beira de Sassoeiros explicam os juntando ainda causa admira- nos Lombos e em Nova Oei-
solos profundos, de excelente ção e apreço. Tanto mais que ras, que começaram a pro-
qualidade, abundância de água o crescimento espontâneo e duzir o alimento mais apreciado
e um microclima que a tornaram desordenado de árvores e ar- dos gaios, as bolotas. Estes cor-
particularmente valiosa para bustos, acabou por formar uma vídeos, que se afeiçoam facil-
a produção do néctar de Car- cortina verde que impede o mente a parques e espaços ar-
cavelos. acesso de vistas a partir das vias borizados de áreas urbanas, são
Tal património permitiu por mais circundantes da propriedade. exímios dispersores de sementes
de dois séculos o cultivo inten- Daí a autêntica surpresa que se das Quercíneas.
sivo da vinha e é, ainda hoje um tem quando pela primeira vez se Não tardará que comecem a sur-
dos elementos que acrescentam visita este bonito conjunto. gir chaparrinhos novos nas orlas
maior valor pecuniário e aumen- Os visitantes extasiam-se com a e nos sítios mais recolhidos do
tam a cobiça dos “empreen- harmoniosa vista dos relvados arvoredo da Quinta do Barão...o
dedores”. e dos espaços envolventes da Fernando Catarino
Estes valores naturais não coli- bela construção da Quinta do Professor Catedrático

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SOS Terra O desafio foi lançado e o Projecto Reciclagem na Co-
zinha foi um verdadeiro sucesso no Blog Delícias e Ta-
lentos (http://deliciasetalentos.blogspot.com). Foram 47
Reciclar na cozinha participações, das quais 9 juris escolheram 12 receitas. Isto deu
origem a um “top 13” fantástico de aproveitamento de comida:
A ordem das receitas é aleatória, sendo que estas foram
as doze mais votadas, sem qualquer ordem específica. Top 13
Fiquem então com a receita escolhida para este mês: Queques de frango
Waffles omolete
Torta de Panetone* Panquecas primavera
Batatinhas na Sertã
Estou sempre atenta ao meu frigorífico e quando vejo Pudim Improvisado de Última Hora
que está lá alguma verdura que já deveria ter sido con- Bolo de bananas maduras
sumida, ela transforma-se em sopa! Adoro sopa e faço-a Arroz Doce sem ovos de aproveitamento
mesmo no verão. Como aqui em Itália está frio na maior Torta de panetone
parte do ano, já me tornei uma expert neste prato! Os Torta de arroz com espinafres e atum
queijos transformam-se em almôndegas vegetarianas. Às Arroz de forno de cozido
vezes cozinho as verduras, espero que arrefeçam, misturo Almôndegas de Aproveitamentos de atum
com queijos diversos e faço uma torta! Pizza fingida
Aprendi nos livros do Jamie Oliver que se deve usar os Pudim-dos-cús
talos das verduras (que sempre deitei fora) e as minhas
sopas e tortas hoje são muito mais nutritivas.
Como fiz uma viagem na semana passada, tinha muitas
verduras para consumir. Congelei tudo, cada uma com
sua técnica adequada. Na cozinha reciclada não existem
regras! É só usar o que tiver no frigorífico e na despensa,
ficar atento aos prazos de validade e usar a imaginação!
Assim ajudamos o ambiente e o “bolso”!
No ano passado ofereceram-nos mais de 5 panetones.
Resolvi inventar uma receita que fez muito sucesso.
Aproveitei a receita de uma cobertura que minha mãe faz
Preparação do creme:
Numa panela, misture o leite condensado, o
para uma deliciosa torta, usei sobras de panetone, bebi-
leite, a maizena e as gemas (misture bem para
das que tinha ainda nas garrafas, alguns pedacinhos de
dissolver). Leve a lume brando e mexa sempre
laranja cristalizada que estavam no frigorífico há algum
até engrossar. Retire do lume, misture o creme
tempo e voilà!
de leite, deixe arrefecer e reserve.
Ingredientes (BASE): Preparação da torta
• Panetone ou bolo-rei (suficiente p/cobrir duas vezes o Forre o fundo de uma travessa com pa-
fundo) netone em fatias, regue com a metade do
• 1 colh. (sopa) conhaque conhaque e a metade do licor de laranja,
• 1 colh. (sopa) licor de laranja coloque metade do creme, outra cama-
Ingredientes (CREME): da de panetone, molhe com o restante do
• 3 gemas conhaque e do licor e coloque o restante do
• 1 l. de leite simples creme. Cubra com o chantilly e decore com a
• 1 l. de leite condensado laranja cristalizada ou com o que preferir!
• 3 colh.(sopa) amido de milho (maizena)
• 1 lata de creme de leite sem soro Léia, do blog Cucchiaio Pieno
Ingrediente (COBERTURA): - Uma brasileira em Itália -
• 300 ml de natas em chantilly http://www.cucchiaiopieno.com/2010/12/
• laranja ou o/fruta cristalizada torta-de-panetone.html
*O panetone é um alimento tradicional da época de Natal de origem italiana. É um pão doce que possui fragrância discreta
de baunilha e recheio de frutas secas. Este texto foi adaptado de português do Brasil para o português padrão.
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É obra!
Como estão as obras
no Centro?

A
pesar de no exterior não serem visíveis al-
terações significativas, para além do início
da colocação da caixilharia, pelo interior as
diferenças são muitas.
Assim estão concluídos os estuques e as pinturas
em curso. Os tectos em gesso estão concluídos e
os restantes tectos falsos têm a estrutura de su- ceiro de algumas entidades oficiais, não temos
porte concluída. obtido respostas definitivas, o que nos preocupa,.
Iniciou-se a colocação das armaduras de ilumina- Precisamos de angariar cerca de 300 000€. Assim
ção e de outros equipamentos fixos. vimos mais uma vez apelar à generosidade de to-
Com o início, em breve, da colocação dos vidros dos, quer em donativos, quer nas iniciativas de an-
avançarão as carpintarias. gariação de fundos como a Feira do Vende Tudo,
As pinturas e tectos já concluídos permitem ver espectáculos ou sugerindo acções com esse fim.
que todas as zonas têm uma luz natural fantástica,
criando óptimas condições de trabalho, para um Janeiro de 2011
futuro que esperamos breve.
Mas a condicionar esse futuro está o agravamento
da situação financeira, pois apesar dos esforços Fernando Fradique
desenvolvidos e das promessas de apoio finan- Membro da Direcção do Centro

Patrocinador

44 anos de experiência efectiva


no sector do controle de pragas
Tel: 213012294
Fax:213018411

www.ctd-desinfecoes.pt

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