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ALAN BRUMATE
Maringá
2010
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ALAN BRUMATE
VIRTUALIZAÇÃO DE SERVIDORES
Maringá
2010
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AGRADECIMENTOS
RESUMO
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
LISTA DE SIGLAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 14
1.1 MOTIVAÇÃO ....................................................................................................... 15
1.2 OBJETIVOS ........................................................................................................ 15
1.3 ORGANIZAÇÃO DA MONOGRAFIA .................................................................. 16
CONCLUSÕES ......................................................................................................... 79
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 81
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INTRODUÇÃO
deixar levar-se por tendências, sem que elas agreguem resultados positivos.
Segundo Carmona et al (2006, p. 29). “Juntar-se cegamente ao boom não é uma
boa estratégia, mas em vez disso, vale calcular os possíveis benefícios”.
1.1 MOTIVAÇÃO
1.2 OBJETIVOS
A máquina virtual funciona como uma cópia exata de uma máquina real,
incluindo seus recursos de hardware, com a diferença que trabalha com esses
recursos de forma isolada. Laureano (2006, p.17) define máquina virtual (virtual
machine – VM) como sendo “uma duplicata eficiente e isolada de uma máquina real
[...] a IBM (International Business Machines) definiu a máquina virtual como uma
cópia isolada de um sistema físico”.
No inicio dos anos 1960, o principal sistema operacional da IBM era o OS,
porém o DOS já era bastante popular, em conseqüência a IBM viu-se com
um problema nas mãos. Era evidente a necessidade de um novo sistema
operacional. A manutenção da compatibilidade entre dois sistemas
incompatíveis em essência, DOS e OS, foi considerada fundamental, e o
VM surgiu como solução. (DAVIS, 1990, p. 447).
De acordo com Davis (1990, p.447) “na Virtual Machine (VM) da IBM os
recursos do computador real são gerenciados por um sistema operacional de alto
nível chamado programa de controle (CP) [...] os sistemas operacionais são
gerenciados pelo programa de controle, e as rotinas aplicativas são executadas sob
os sistemas operacionais virtuais”. Na prática, o CP simula um computador real em
cada máquina virtual, o que o coloca como primeiro software a possibilitar a
virtualização de sistemas.
A virtualização foi desenvolvida na década de 1960 para particionar
hardwares grandes de mainframe, a fim de aproveitá-los melhor. (VMware. 2010).
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determinada aplicação não ser compatível com um sistema operacional. Por vezes,
os fabricantes desenvolvem seu aplicativo baseado em determinada arquitetura de
hardware, e nem sempre temos disponível a mesma arquitetura pra usar seu
aplicativo. Laureano (2006, p.16) afirma que “... o papel do hardware é executar as
operações solicitadas pelas aplicações. O sistema operacional recebe as
solicitações das operações [...] e controla o acesso ao hardware”.
Esse tipo de problema pode ser evitado com a virtualização, pois esta insere
uma camada entre o hardware e o sistema operacional, que possibilita a utilização
de aplicações que não foram projetadas para um determinado hardware.
De acordo com Tanenbaum (2003, p.44) “como cada máquina virtual é uma
cópia exata do hardware, cada uma delas pode executar qualquer sistema
operacional, capaz de ser executado diretamente sobre o hardware.”
A figura 3 ilustra alguns sistemas operacionais existentes, seu hardware
compatível, aplicações e compatibilidades.
máquinas virtuais tipo I e tipo II. Outros tipos de virtualização, como de aplicações,
hardware entre outros, serão abordados posteriormente.
Laureano (2006, p.22) explica que “... o monitor do tipo II funciona de forma
análoga ao de tipo I, sendo a sua maior diferença a existência de um sistema abaixo
desse. Nesse modelo, o monitor simula todas as operações que o sistema anfitrião
controlaria”. Carmona et al (2008, p.35) confirma, “... A camada de virtualização [...]
interpreta as informações privilegiadas do sistema operacional hóspede. É
necessário porque os hóspedes não sabem que eles não têm propriedade exclusiva
sobre o hardware conforme esperado, mas precisam dividi-lo”.
2.4.2 Paravirtualização
• Dados centralizados;
• Redução de custos. Se uma aplicação precisa ser atualizada,
nesse caso, só será necessário atualizar a estação do servidor,
pois todos os usuários acessam a mesma base;
• Elimina problema de incompatibilidade de sistema operacional;
• Melhoria de Desempenho. Em caso de máquinas mais antigas,
por exemplo, ao invés dessas máquinas executarem toda
aplicação e comunicação com o banco de dados localmente,
esse procedimento será realizado no servidor que disponibilizará
a apresentação.
Criar uma máquina virtual é dedicar recursos de uma máquina física para a
execução da máquina virtual e suas aplicações. Dependendo da carga esperada em
cada máquina virtual, é necessário avaliar se a queda estimada no desempenho não
terá efeitos adversos sobre as aplicações que serão executadas (MICROSOFT,
2007).
McLean e Thomas (2010, p.324) afirmam que “... servidores com alto requisito
de I/O (Input/Output) ou alto requisito de processamento não são bons candidatos
para a virtualização”. Não adianta usar uma máquina virtual para executar uma
aplicação perto do limite de hardware da máquina física, afinal, junto com essa
aplicação terá a carga de processamento da máquina virtual, o sistema hóspede e o
sistema convidado.
Outro fator importante é que as máquinas virtuais trabalham de forma
independente do sistema hospedeiro, então é necessário um maior gerenciamento
dos sistemas. As atualizações e licenças devem ser administradas de forma
independente, ou seja, cada máquina virtual necessita de uma licença, em caso de
softwares proprietários, e também suas aplicações. É fundamental que os seus
fornecedores de software sejam consultados antecipadamente para verificar as
políticas de licenciamento e suporte de seus produtos em ambientes virtuais
(MICROSOFT, 2007).
O hardware hospedeiro das máquinas virtuais precisará de memória,
processamento e armazenamento suficiente para executar todos os sistemas
operacionais e seus aplicativos simultaneamente.
Laureano (2006, p. 36) destaca algumas dificuldades de utilização da
tecnologia de virtualização em alguns casos:
• Processador não virtualizado: A arquitetura de processadores Intel
32 bits não permite nativamente a virtualização.
• Diversidade de equipamentos: pela grande quantidade de
equipamentos existentes, torna-se difícil os desenvolvedores de monitores de
máquinas virtuais estarem sempre acompanhando as novidades do mercado.
• Preexistência de softwares: os desktops normalmente vêm com um
sistema operacional instalado e configurado. Nesses casos é importante
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3.1 XEN
O hypervisor Xen 4.0 é um código-fonte aberto que insere uma fina camada
de software entre o sistema operacional e o hardware (XEN.ORG). Para a instalação
do hypervisor Xen é necessário ter algum sistema operacional instalado na máquina,
pois o sistema pede que sejam atualizados alguns pacotes essenciais utilizando o
comando apt-get. Em seguida é necessário obter os pacotes do Xen com o mesmo
comando, e depois recompilar o kernel, e reconfigurar o GRUB, para que o Xen
utilize a estrutura do sistema operacional para ser tornar o sistema anfitrião. Na
próxima reinicialização, o XEN aparece no menu de boot, bem como o sistema
operacional anterior sem as modificações, podendo o usuário acessar tanto o Xen
como o sistema original.
O Xen também dispõe do XenSource na forma de liveCD, onde é fornecida
uma imagem que pode ser gravada em um CD-ROM. Com o liveCD, é possível
testar o Xen sem qualquer modificação no sistema. Segundo Mathews et al (2008,
p.30) “o liveCD executa completamente direto da memória RAM e não exige
instalação no disco rígido. Pode ser usado para testar compatibilidade de hardware
e se familiarizar com os comandos básicos do Xen”.
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XenDesktop:
O XenDesktop é um aplicativo da Citrix que tem a função de entrega de área
de trabalho virtualizada e possibilita aos usuários acessarem sua área de trabalho
de qualquer lugar (CITRIX, 2010). O XenDesktop funciona centralizando todas as
estações de trabalho em um servidor, com apenas uma imagem, e disponibiliza para
o usuário como se fosse a máquina física, salvando sua configurações para usos
futuros.
XenApp:
O XenApp é um serviço de entrega de aplicativos por demanda aos usuários.
Cada aplicação fica centralizada no servidor, é virtualizada e entregue para o
usuário em qualquer local, como se fosse executada no sistema operacional local.
Possibilita o acesso de inúmeros dispositivos, computadores, thinclient’s, Palmtop’s
e aparelhos de telefone móvel.
3.2 VMware
3.2.2 Workstation
3.3.1 VirtualBox
3.3.3 Virtual PC
3.3.4 Hyper-V
3.3.5 QEMU
Figura – KVM
(SILVA et al, 2008)
distinção dos privilégios do kernel. Isso significa que o User-Mode Linux deve
possuir privilégios suficientes para permitir que seu kernel tenha acesso às
chamadas do sistema anfitrião.
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Softwares Utilizados:
• Windows Server 2008 Enterprise R2
• Debian 5 AMD64
• WindowsXP SP3
• VMware Server 2
• Xen Center
• XenServer 5.6
• Postgresql 8.2.4
• pgAdmin 3
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4.3 Comparações
Tabela - Custos
Obtenção do Software:
Tabela - Aquisição
VMware Server 2 Download – Exige cadastro
XenServer 5.6 Download – Exige Cadastro
(Do autor, 2010)
Suporte a Hardware:
Instalação:
Figura - XenServer
(CITRIX, 2010)
Tabela - Instalações
Configurações:
Figura - XenCenter
(Do autor, 2010)
O XenServer ofere a opção de Snapshot, que faz uma cópia do atual estado
das VM’s, útil para restaurar um estado da máquina que esteja pronta e configurada,
evitando reinstalações das máquinas virtuais. Tem opção de backup da máquina
virtual no console do XenServer. A tabela 6 compara os dois sistemas com relação a
alguns itens importantes de gerenciamento de máquinas virtuais.
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Ping
De uma máquina física foram enviadas 10 requisições com 10.000 bytes para
as duas máquinas virtuais instaladas no XenServer e no VMware Server. Esse teste
visa comparar possíveis diferenças de conexão entre as máquinas virtuais.
Conversão de Video
Visando fazer uma comparação de processamento de vídeo, foi instalado o
software Free DVD Creator para uma conversão de um vídeo em formato RMVB
(Real Media Variable Bitrate) de 67,9 MB para o formato de DVD (Digital Vídeo
Disk).
Conclusões de Desempenho:
No teste de ping as duas máquinas virtuais tiverem o mesmo tempo de
resposta, como mostra a figura 33.
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CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
CARMONA. Tadeu (Ed.). Virtualização. São Paulo: Linux New Media, 2008. 319 p.
FAVACHO, Breno I.; MIRANDA, Daniele S.; OLIVEIRA, Luiz Henrique S. Análise
Comparativa do Desempenho da técnica de Virtualização de Servidor. 2008. 59 p.
Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciência da Computação) – Curso
de Ciência da Computação - Universidade da Amazônia, Belém, Pará.
LOPES, P. C.; RIBEIRO F.P. Virtualização: Muito mais Que Uma Opção. Revista
Fonte. Revista da Campainha de Tecnologia de Informação do Estado de Minas
Gerais. Belo Horizonte, n.09, p 92-105, 2009
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NEIVA, D. Virtualização: fazendo mais com muito menos. maio 2010. Seção
Comentário. Disponível em: < http://www. decisionreport.com.br
/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=6375&sid=15>. Acesso em: 05 maio
2010.
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Professor Orientador Assinatura
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Convidado Assinatura
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Convidado Assinatura
RESULTADO: _______________________________
CESUMAR, ___/____/___
B - Notas atribuídas
pela Banca
Examinadora:
• TF apresentado
(20%)
• Defesa do TF (80%)
NOTA FINAL
≥ 6.0: APROVADO
< 6.0: REPROVADO
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1º Relatório Parcial
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2º Relatório Parcial
3
3º Relatório Parcial
4
Monografia Final de TCC
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