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ADMINISTRAÇÃO DO PORTO
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REGULAMENTO DE INSCRIÇÃO, FREQUÊNCIA E AVALIAÇÃO
ANO LECTIVO DE 2008-2009
CAPÍTULO I
Parte geral
Artigo 1.º
Âmbito
Artigo 2.º
Calendário escolar
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Artigo 3.º
Matrículas e inscrições
Artigo 4.º
Regime de Frequência das Unidades Curriculares
Artigo 5.º
Precedências
Artigo 6.º
Presenças
1 – A presença nas aulas é obrigatória para os estudantes que optem pela avaliação contínua.
2 – A forma de controlo das presenças é definida pelo Conselho Directivo.
3 – Os estudantes dispõem de cinco dias úteis, contados a partir do primeiro dia em que hajam
faltado, para apresentação de justificação ao docente.
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4 – Em cada unidade curricular, fica desde logo excluído o estudante que, tendo optado pelo
regime de avaliação contínua, ultrapasse o número de faltas equivalente a 25% das aulas
obrigatórias previstas no calendário escolar aprovado.
5 – Não entram no cômputo das faltas referidas no número anterior as consideradas legalmente
justificadas.
6 – Os estudantes com estatuto especial, quando este expressamente o preveja, não estão
sujeitos a qualquer condição que faça depender a sua aprovação, numa unidade curricular,
de um número mínimo de presenças nas aulas.
Artigo 7.º
Prescrições
1 – O regime de prescrição que vigora no 1.º ciclo é o que consta da Lei n.º 37/2003, de 22 de
Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 49/2006, de 30 de Agosto. Assim,
prescrevem, em determinado ano lectivo, os estudantes que ultrapassem o limite definido
na seguinte tabela:
2 – A prescrição impede o estudante de se candidatar de novo a esse ou outro curso nos dois
semestres seguintes.
CAPÍTULO II
Regime de ensino
Artigo 8.º
Método pedagógico
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1 – A componente lectiva do ensino recorre a três tipos de métodos pedagógicos interligados,
numa integração variável em função das características de cada unidade curricular:
expositivo, tutorial e experimental, com uma vertente de investigação, tendo em vista a
promoção da capacidade de trabalho autónomo.
2 – A componente lectiva do ensino é constituída, em função das características de cada
unidade curricular, por aulas teóricas e/ou práticas e/ou teórico-práticas e/ou laboratoriais
e/ousessões tutoriais, cuja carga horária semanal consta dos planos curriculares do
respectivo curso.
Artigo 9.º
Regime de tempo parcial
Artigo 10.º
Atendimento pedagógico
1 – Aos estudantes é devido o atendimento e assistência pedagógica nas horas fixadas pelos
docentes no início de cada semestre, pressupondo-se a permanência destes nas instalações
do ISCAP naquele horário, nos termos previstos nos Regulamentos e Resoluções do
Instituto Politécnico do Porto em vigor.
2 – O horário de atendimento é ajustado durante o período de exames.
CAPÍTULO III
Calendarização e regime de avaliação
Artigo 11.º
Generalidades
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1 – A avaliação dos estudantes é feita em cada unidade curricular, observando-se o disposto no
“Regulamento de Júris de Exames, Consulta de Provas, Reclamações e Recursos”,
aprovado anualmente pelo IPP.
2 – Os métodos de avaliação de conhecimentos e competências adquiridas devem ser
adaptados às características de cada unidade curricular, tendo em consideração o equilíbrio
entre as várias unidades curriculares, o normal funcionamento das aulas e o tempo de
trabalho exigido a docentes e discentes.
3 – É obrigatória a unicidade de métodos e critérios de avaliação aprovados para cada unidade
curricular.
4 – Todas as classificações são expressas numa escala de zero a vinte valores, arredondadas às
unidades.
5 – Considera-se aprovado numa unidade curricular o estudante que tenha obtido na referida
unidade uma classificação mínima de dez valores, arredondada às unidades (considerando
como unidade a fracção não inferior a cinco décimas).
6 – A avaliação das aprendizagens dos estudantes é individualizada, e deve privilegiar as
competências que se pretende que os estudantes adquiram.
7 – Sempre que possível, serão institucionalizados mecanismos de auto e heteroavaliação.
Secção I
Calendarização
Artigo 12.º
Fixação do calendário
Secção II
Regime de avaliação
Artigo 13.º
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Modalidades de Avaliação
Artigo 14.º
Comunicação da(s) modalidade(s) de avaliação
1 – O Professor Coordenador de cada área científica ou grupo disciplinar deve, antes do início
de cada semestre lectivo, informar o Coordenador do Curso e o Conselho Pedagógico
sobre qual (quais) a(s) modalidade(s) de avaliação adoptada(s) em cada unidade curricular
e apresentar uma proposta onde constem, obrigatoriamente, as ponderações dos critérios
de avaliação contínua. Esta informação será veiculada por via informática, segundo regras
a especificar em documento próprio.
2 – No caso particular de testes com penalização de respostas erradas, a fórmula de tal
penalização deve constar obrigatoriamente do respectivo enunciado.
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3 – A(s) modalidade(s) de avaliação adoptadas(s) deve(m), obrigatoriamente, constar do
programa da unidade curricular, publicado na primeira semana de aulas de cada semestre,
garantindo, assim, o seu conhecimento por parte dos estudantes.
4 – Na falta de publicação do programa da unidade curricular até ao final do prazo referido no
número anterior deste artigo, vigorará o regime de avaliação contínua, considerando-se,
neste caso, os seguintes critérios de avaliação:
4.1 – A realização de um trabalho individual ou de grupo, correspondendo a 20% da
classificação final.
4.2 – A realização de dois testes de duração máxima de 1h cada um, a realizar durante o
período lectivo, um até ao final da 6ª semana e o outro até ao final da 15ª semana,
respectivamente, valendo cada um 40% da classificação final.
5 – Não obstante o disposto nos números anteriores, o Conselho Pedagógico poderá, por
maioria dos seus membros em efectividade de funções, justificar a não divulgação
atempada do programa da unidade curricular e do respectivo método de avaliação,
aprovando uma proposta diferente que lhe seja apresentada pelo coordenador da respectiva
área científica.
6 – A deliberação prevista no número anterior deverá ser tomada em reunião expressamente
convocada para o efeito, a ter lugar até ao final da segunda semana após o início de cada
semestre.
Artigo 15.º
Avaliação contínua
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3 – Serão aprovados os estudantes que, no regime de avaliação contínua, obtenham uma
classificação final igual ou superior a dez valores, arredondada às unidades (considerando
como unidade a fracção não inferior a cinco décimas), podendo ser definida uma nota
mínima nas classificações parcelares, se os responsáveis da unidade curricular o
entenderem como imprescindível.
Artigo 16.º
Avaliação final
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8 – Na época de recurso, o estudante poderá prestar provas de exame final a um número
máximo de seis unidades curriculares, desde que não tenha obtido aprovação em avaliação
contínua ou exame final e se tenha inscrito no prazo fixado no calendário escolar.
9 – Na época especial, o estudante pode prestar provas de exame final até um número máximo
de quatro unidades curriculares, desde que com a aprovação em tais unidades curriculares,
finalize o curso ou a parte escolar do mestrado e se tenha inscrito no prazo fixado no
calendário escolar.
10 – Aos estudantes com estatuto especial pode ser facultado o acesso à época especial nos
termos do mesmo.
11 – Na época especial, os estudantes aos quais falte aprovação numa unidade curricular para
terminarem os cursos podem requerer prova oral, desde que, na prova escrita, tenham
obtido a classificação mínima de oito valores.
12 – As provas orais, com a duração máxima de 30 minutos e marcadas com a antecedência
mínima de 48 horas, são públicas e decorrem perante um júri constituído por, pelo menos,
dois docentes da unidade curricular ou área científica.
Artigo 17.º
Regras sobre a realização das provas de avaliação final
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forma evidente, determinarão a atribuição da cotação total à questão em que os mesmos
foram detectados.
5 – As provas de exame são individuais e só podem ser utilizados, também individualmente,
meios de consulta autorizados. A não observância desta regra implica a anulação da prova.
6 – A anulação de uma prova deve ser justificada por parte do(s) docente(s) ao professor
coordenador da área científica ou grupo disciplinar, com conhecimento ao Conselho
Directivo.
7 – Os estudantes que desejarem desistir deverão declará-lo por escrito, assinando, na própria
prova em todas as folhas.
8 – Durante os primeiros 30 minutos da prova, nenhum estudante poderá abandonar a sala.
Secção II
Classificação Final
Artigo 18.º
Cálculo da classificação final
Artigo 19.º
Melhoria de nota
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CAPÍTULO IV
Disposições finais
Artigo 20.º
Consulta de provas
Artigo 21.º
Reconhecimento e Creditação/Certificação de Competências
Artigo 22.º
Entrada em vigor
Artigo 23.º
Norma revogatória
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Cristina Pinto da Silva
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