Professional Documents
Culture Documents
Avaliação e Intervenção
na
Educação Especial
Fevereiro 2011
UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
na
Educação Especial
1. Introdução……………………………………………………………
7. Conclusão……………………………………………………………………..
8. Bibliografia…………………………………………………………………….
9. Anexos………………………………………………………………………..
1. Introdução
Até ao séc. XVIII, as crianças com deficiência mental eram tratadas como
criminosas ou loucas na medida em que eram consideradas como produtos de
transgressões morais. Assim, estas acabariam internadas em orfanatos,
hospícios, prisões ou outros tipos de instituições estatais. Considerado como o
séc. das luzes e da razão, este foi deveras um dos períodos da história onde se
internava indiscriminadamente qualquer sujeito que apresentasse falta de razão.
Nos princípios do séc. XIX, a sociedade muda o seu paradigma e nasce uma
necessidade de prestar apoio a sujeitos com deficiência. Este apoio revestiu-se
mais de um carácter mais proteccionista e assistencial do que educativo. Iniciou-
se assim, um período de institucionalização especializada de sujeitos com
deficiência pois permanecia ainda a ideia da sua irrecuperabilidade o que ditou a
criação de asilos que se alargou até às primeiras décadas do séc. XX levando à
discriminação e segregação do sujeito com deficiência mental.
Nesta sequência são o grupo alvo da Educação Especial os alunos com NEE de
carácter permanente num ou mais dos seguintes domínios: visão, audição, motor,
comunicação, linguagem e fala, saúde física e cognitivo/emocional. Esta
definição já se insere num modelo mais dinâmico de interacção pessoa/meio
sociocultural.
3
http://www.portugal.gov.pt/pt/Documentos/Governo/MEd/Necessidades_Educativas_Especiais_Relatorio.pdf
carácter permanente de forma a assegurar a sua participação nas actividades da
turma e da comunidade escolar em geral.4
4
DL n.º 3/2008, 7 de Janeiro, art. 4.º