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Unidade de Formação
Gestão de Operações
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Introdução à GOP
Gestão de Operações 1
Gestão de Operações
Carga Horária:
• 75 horas.
Objectivos:
O módulo de Gestão de Operações tem como objectivo
primordial potenciar a compreensão aprofundada da natureza
da gestão de operações na indústria e nos serviços, identificar
o posicionamento da função operações dentro da organização,
o seu papel estratégico e a sua contribuição para a
competitividade da organização.
Gestão de Operações 2
Gestão de Operações - Unidades Temáticas
1. Estratégia e Operações
1.1 Da estratégia da Empresa às estratégias funcionais
1.2 A competitividade da empresa e a função produção
1.3 Sistemas de produção: definição, tipos e funções
2. Tecnologias de fabrico
2.1 A tecnologia de materiais na sociedade moderna – conceitos introdutórios
2.2 Principais processos de transformação de materiais.
- Conformação metálica (fundição, enformação plástica e tratamentos térmicos
- Processamento de polímeros (injecção, extrusão).
- Processamento e conformação de materiais cerâmicos.
2.3 Tecnologias de corte de materiais (maquinagem, punçonagem, jacto de água, laser)
2.4 Processos de ligação de materiais (soldadura, colagem, união mecânica...)
2.5 Protecção de superfícies (preparação, pintura, revestimentos)
3. Projecto de um sistema de produção
3.1 Introdução
3.2 Planeamento do processo de fabrico
3.3 Selecção da tecnologia
3.4 Fluxo do processo
3.5 Planeamento da capacidade
3.6 Localização e distribuição
3.7 Implantação fabril
3.8 Balanceamento de linhas de produção
4. Outros sistemas de Gestão de Operações
4.1 Flexible Manufacturing Systems (FMS)
4.2 Lean Manufacturing
4.3 Toyota Production System
4.4 Células Virtuais
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Avaliação
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Bibliografia
Slides da disciplina: http//www.aveiro-norte.ua.pt
STRATEGOR, Estratégia, Estrutura, Decisão, Identidade – Política Global da
Empresa, Publicações D. Quixote, 1993
A. COURTOIS, M. PILLET, C. MARTIN – Gestão da Produção – (4ª Edição)
Edições LIDEL
PINTO, João Paulo – Gestão das Operações na Indústria e nos Serviços –
Edições LIDEL
LITTLE, D., 2004, Notes on operations management. The Liverpool University.
SLACK, N., 1991, The manufacturing advantage. Mercury/Management Books,
Didcol.
SLACK, N., CHAMBER, S. S. e JOHNSTON, R., 2004, Operations Management.
Prentice Hall
FT. SMITH, A. 1950/1776, The wealth of nations - an inquiry into the nature and
cause of the wealth of nations.
STEVENSON, W. J., 2002, Operations Management. McGraw-Hill International
Edition.
Gestão de Operações 5
Bibliografia
VOSS, C. A, 1995, Operations management - from Taylor to Toyota - and
Beyond? British Journal of Management, VoI. 6, Speciallssue, S17-S29,
December.
WILD, R., 1989, International handbook of operations management. Cassell
EducationaJ Lld.
WILSON, J. M., 1995, An historical perspective on operations management.
Production and Inventory Management JournaI.
WOMACK, J. e JONES, D. T., 1985, The machine that changed the world. Simon
and Schuster
PORTER, M., "Competitive Strategy", Free Press, New Y ork, 1980.
ROLDÃO, V. S., Planeamento e Programação das Operações, Monitor, Lisboa,
2002.
SEHROEDER, R., "Operations Management- Decision Making in the Operations
Function, 4'h ed., MeGraw-Hill Books, 1993.
SILVA, Amado, Economia Industrial e Excesso de Capacidade, 1ª Edição,
Colecção Estudo Geral, Instituto de Novas Profissões, Lisboa, 1991.
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3. Projecto de um Sistema de Produção
3.1 Introdução
3.2 Planeamento do processo de fabrico
3.3 Selecção da tecnologia
3.4 Fluxo do processo
3.5 Planeamento da capacidade
3.6 Localização e distribuição
3.7 Implantação fabril
3.8 Balanceamento de linhas de produção
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Noção de Capacidade
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Noção de Capacidade
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Conceitos sobre Capacidade
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Conceitos sobre Capacidade
Gestão de Operações 13
Factores Externos e Capacidade
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Factores Internos e Capacidade
Gestão de Operações 15
Factores Internos e Capacidade
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Factores influenciadores da Capacidade
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Medida da Capacidade
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Disponibilidade
Paragens não
TEMPO ÚTIL (Ex: 4h40) programadas
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Disponibilidade
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Disponibilidade
Tempo _ Útil
D= x100%
Tempo _ disponível
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Eficiência
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Medida da Capacidade
• As Unidades de Medida de Capacidade podem ser diversas, tais
como:
Peças, metros, kg, etc. por unidade de tempo;
Peças máquina por unidade de tempo;
Peças homem por unidade de tempo;
Clientes atendidos por unidade de tempo;
Aulas leccionadas por unidade de tempo;
Metros quadrados;
Metros cúbicos;
Toneladas;
• Só fará sentido medir a Capacidade em unidades por tempo se o
sistema produtivo produzir um único produto ou serviço.
• Sempre que se trate de um mix de produtos ou serviços, a
unidade de medida da Capacidade deverá ser o tempo.
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Carga
• Em oposição à capacidade, que mede aquilo que um sistema
(processo, equipamento ou pessoa) é capaz de fazer, a carga
representa aquilo que é pedido ao sistema;
• Carga e capacidade devem ser apresentadas na mesma unidade
para que se possam comparar e controlar;
• A carga é obtida pela seguinte equação:
Qnt: Quantidade de peças a executar, clientes
L = Qnt × tp a atender, serviços a realizar, etc.
tp: Tempo padrão (tempo/unidade).
Gestão de Operações 28
Lead Time, Carga e Capacidade
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Carga
• A capacidade de um recurso (ex.: pessoa ou equipamento) é finita e
coma tal deve ser considerada sempre como finita;
• A carga atribuída a um dado recurso não deve em momento algum ser
igual ou superior à sua capacidade;
• Não respeitar esta regra em operações, é um acto de negligência;
ATP = C - L
• Onde: C – Capacidade; L – Carga;
• Nota: Se 0 resultado de C-L for negativo não há ATP (ou seja, nada
pode ser prometido ao cliente). A capacidade e a carga devem ser
expressas na mesma unidade para que possam ser comparadas.
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Lead Time
Lead Time (tempo total de execução): É o tempo que decorre
entre o início de uma actividade e a sua conclusão.
Como já se referiu:
• A Capacidade mede-se em tempo ou nas unidades
tradicionais (ex. peças/hora) para um recurso que processa:
• Apenas um produto;
• Uma família restrita de produtos;
Gestão de Operações 33
Medida da Capacidade
T = N .(t p + tu ) + L.tl
E as HORAS REAIS NECESSÁRIAS (H), tendo em conta a
eficiência, serão:
T
H=
ε 0 .ε t .ε m
O número total de recursos necessários (máquinas, trabalhadores) é
calculado com base na disponibilidade de tais recursos durante um
período de tempo.
http://www.youtube.com/watch?v=a-FbVF1x1_U
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Medida da Capacidade
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Medida da Capacidade
http://www.scribd.com/doc/15961269/Capacidade-Produtiva
http://www.abepro.org.br/biblioteca/ENEGEP2003_TR0114_09
37.pdf
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Medida da Capacidade
UCC = FC x (1 - [Q.sub.act]/[Q.sub.max])
Onde:
UCC: Custo da Capacidade não usada
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Planeamento da Capacidade
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Planeamento da Capacidade
Planeamento Geral
Plano Mestre
da capacidade
Controlo de
Operações
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Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 44
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 45
CRP - Planeamento da Capacidade
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CRP - Planeamento da Capacidade
Exemplo de um
perfil de carga
produzido pelo
CRP
Perfil de carga
ajustado após
intervenção do
operador
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O Procedimento do Sistema CRP
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O Procedimento do Sistema CRP
Gestão de Operações 51
O Procedimento do Sistema CRP
Ficheiros de Tempos
Padrão e rotas de fabrico CRP Dados relativos aos
centros de trabalho ou
ao shop floor em geral
Gestão de Operações 52
O Procedimento do Sistema CRP
Gestão de Operações 55
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 56
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 57
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 58
Determinar as opções da empresa para a
dimensão e o tipo de aumentos de capacidade
Gestão de Operações 59
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 61
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 62
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 63
Planeamento da Capacidade e
Níveis de Decisão
Planeamento da
Topo
Capacidade a
Longo-Prazo
Intermédia
Gestão
Planeamento da
Capacidade a
Médio-Prazo
Directas
Chefias
Planeamento da
Capacidade a
Curto-Prazo
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Ponto Crítico
Custos
Gráfico do
Ponto Crítico
Quantidades Produzidas
Gestão de Operações 65
Ponto Crítico
Gestão de Operações 66
Ponto Crítico
Gestão de Operações 67
Ponto Crítico
Gestão de Operações 68
Capacidade nos Serviços
Gestão de Operações 69
Capacidade nos Serviços
Gestão de Operações 70
Capacidade nos Serviços
Gestão de Operações 71
Capacidade nos Serviços
Gestão de Operações 72
Capacidade nos Serviços
Gestão de Operações 73
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 76
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 77
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 78
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 79
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 81
Planeamento da Capacidade
Gestão de Operações 85
Dimensão da Capacidade
Gestão de Operações 86
Dimensão da Capacidade
Gestão de Operações 87
Dimensão da Capacidade
Gestão de Operações 89
Resolução de Problemas de Capacidade
Gestão de Operações 90
Tempo de Ciclo
Gestão de Operações 93
Tempo de Ciclo
Gestão de Operações 94
Tempo de Ciclo
Exemplo:
• A empresa CET5 necessita de entregar diariamente 250 peças;
• Um dia de trabalho corresponde a oito horas (480 minutos).
• Considerando 25 minutos de pausas programadas, o Takt Time
será:
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Tempo de Ciclo
Tempo
Gestão de Operações 99
Tempo de Ciclo vs Takt Time
Exemplo:
• Os dois operadores da cafetaria têm as seguintes tarefas:
• O será então:
1 2
3 4
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Takt Time
tempo _ disponível
Takt _ Time =
procura
Exemplo:
• Apresentação de uma sequência de trabalho e dos conceitos
associados.
WIP
Lead Time
3.1 Introdução
3.2 Planeamento do processo de fabrico
3.3 Selecção da tecnologia
3.4 Fluxo do processo
3.5 Planeamento da capacidade
3.6 Localização e distribuição
3.7 Implantação fabril
3.8 Balanceamento de linhas de produção