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BIBLIOTECAS ESCOLARES

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS
DR. JOSÉ DOS SANTOS BESSA

DE CARAPINHEIRA

REGIMENTO
DAS BIBLIOTECAS ESCOLARES
ANO LECTIVO 2010/2011 – 2012/2013

Aprender para Inovar,


Inovar para Aprender
Bibliotecas Escolares
Agrupamento Dr. José dos Santos Bessa, Carapinheira

Artigo 1º

DEFINIÇÃO

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas da Carapinheira são constituídas por um conjunto


de recursos físicos (instalações, equipamentos), humanos (professores, alunos, auxiliar de acção
educativa) e documentais (suportes impressos, audiovisuais e informáticos) devidamente organizados.

Destinam-se a todos os alunos, professores e funcionários do Agrupamento, mas também aos


Encarregados de Educação e aos elementos da comunidade desde que devidamente autorizados pelo
Director.

Pretende-se que a Biblioteca Escolar (BE) seja um centro de recursos educativos e um espaço
privilegiado de cultura permanente, proporcionando situações facilitadoras da aprendizagem e da
aquisição das competências de informação. Por isso, impõe-se a formação dos alunos, enquanto seus
principais utilizadores, criando-lhes condições para que sejam construtores do seu próprio
conhecimento, adquirindo competência e autonomia no domínio da informação escrita, audiovisual e
multimédia e na produção de documentos em suportes e linguagens diversificadas.

Artigo 2º

OBJECTIVOS

1. Preparar as crianças/jovens para a frequência das Bibliotecas;


2. Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na consulta, tratamento e
produção de informação, tais como: seleccionar, analisar, criticar e utilizar documentos;
desenvolver um trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em grupo, por solicitação do
professor ou de sua própria iniciativa; produzir sínteses informativas em diferentes suportes;
3. Fomentar o gosto pela leitura como instrumento de trabalho, de ocupação de tempos livres e de
prazer, contribuindo para o desenvolvimento integral dos utilizadores;
4. Integrar a leitura em todo o currículo escolar;
5. Consciencializar a comunidade educativa para a importância e transversalidade da leitura;
6. Proporcionar aos alunos um espaço aberto e facultativo onde poderão encontrar apoio;
7. Facilitar o acesso dos utilizadores à consulta e leitura de livros, jornais e revistas e outro tipo de
documentação, procurando, assim, dar resposta às suas necessidades de pesquisa/informação e
lazer;
8. Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre autores e
leitores;

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9. Modernizar/actualizar a Biblioteca de forma a que se constitua como um Centro de Recursos de


informação de diversa índole capaz de estimular o trabalho pedagógico;
10. Contribuir activamente para a diversificação de estratégias e métodos educativos de modo a
promover o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças e dos jovens da escola;
11. Envolver os alunos do século XXI na construção do seu próprio saber a partir dos recursos
disponibilizados pela BE.
12. Desenvolver o respeito pelo uso da propriedade comum incutindo um espírito de cooperação e de
partilha;
13. Facilitar o acesso ao livro e a outras fontes de informação;
14. Divulgar o fundo bibliográfico existente na Biblioteca e fomentar a pesquisa no catálogo digital;
15. Ampliar e renovar a estratégia de promoção e difusão da informação.
16. Promover actividades de Animação/Formação em articulação com todos os elementos da
comunidade educativa e em condições específicas com outros elementos da sociedade;
17. Adequar a formação dos recursos humanos às necessidades da Escola do século XXI.
18. Contribuir para a concretização das metas traçadas no Projecto Educativo do Agrupamento.

Artigo 3º

EQUIPA

1. A organização e gestão da BE é assegurada por uma equipa educativa nuclear,


preferencialmente multidisciplinar, com competências nos domínios pedagógico, de gestão da
informação e de projectos e das ciências documentais, cuja composição não deve exceder o limite
de quatro docentes, incluindo o Professor Bibliotecário e, pelo menos, de um assistente operacional.
2. A equipa é designada pelo Director, sob proposta do Professor Bibliotecário (PB), por períodos
mínimos de quatro anos, visando viabilizar projectos sequenciais;
3. Cada docente que constitui a equipa educativa, com excepção do PB, disporá, no mínimo, de dois
blocos de trabalho semanal de 90 minutos, na BE.
4. A equipa coadjuva o Professor Bibliotecário na gestão do conjunto das Bibliotecas do
Agrupamento, colaborando na execução do Plano de Acção/Actividades e garantindo o
funcionamento diário da BE no quadro do Projecto Educativo, e em articulação com o órgão de
direcção.

5. Na BE da EB1 da Carapinheira, o coordenador de escola designado pelo Director assegura


igualmente a coordenação da Biblioteca Escolar, coadjuvando o PB, devendo ser apoiado por
outros recursos – outros docentes, auxiliar de acção educativa, animadores, ou mesmo outros
membros da comunidade educativa, em regime de voluntariado.

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Artigo 4º

Professor Bibliotecário (PB)

1. A equipa educativa responsável pela Biblioteca é coordenada pelo PB.

2. O PB é designado pelo Director, no âmbito das suas atribuições legais, de entre os docentes que
se enquadrem no perfil definido na Portaria nº 756/2009 de 14 de Julho.

3. O mandato do PB, com duração mínima de quatro anos, poderá cessar a todo o tempo, por
decisão fundamentada do Director, ouvido o Conselho Pedagógico, ou a pedido do interessado.
Para todos os efeitos e em qualquer dos casos a demissão só se concretiza no final do ano lectivo.
Exceptuam-se os casos de doença prolongada ou quando se torna manifesta a desadequação ao
cargo, com evidentes prejuízos para os alunos.

4. O PB poderá ser substituído nas suas funções, em caso de ausência prolongada, à semelhança de
outros docentes, de acordo com a legislação em vigor.

5. Compete ao Professor Bibliotecário, sem prejuízo de outras tarefas a definir no presente


regulamento:

a) Assegurar serviço de Biblioteca para todos os alunos do Agrupamento;

b) Promover a articulação das actividades da Biblioteca com os objectivos do Projecto


Educativo, do Projecto Curricular de Agrupamento e dos Projectos Curriculares de Turma;

c) Assegurar a gestão dos recursos humanos afectos à(s) Biblioteca(s);

d) Garantir a organização do espaço e assegurar a gestão funcional e pedagógica dos


recursos materiais afectos à Biblioteca;

e) Definir e operacionalizar uma política de gestão dos recursos de informação, promovendo a


sua integração nas práticas de professores e alunos;

f) Apoiar as actividades curriculares e favorecer o desenvolvimento dos hábitos e


competências de leitura, da literacia da informação e das competências digitais, trabalhando
colaborativamente com todas as estruturas do Agrupamento;

g) Apoiar actividades livres, extracurriculares e de enriquecimento curricular incluídas no Plano


de Actividades ou Projecto Educativo do Agrupamento;

h) Estabelecer redes de trabalho cooperativo, desenvolvendo projectos de parceria com


entidades locais;

i) Implementar processos de avaliação dos serviços e elaborar um relatório anual de auto-


avaliação a remeter ao Gabinete Coordenador da Rede de Bibliotecas Escolares (GRBE);

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j) Representar a Biblioteca Escolar no Conselho Pedagógico, nos termos do Regulamento


Interno.

Artigo 5º

Assistente Operacional da BE

1. As instalações da BE deverão dispor de assistente operacional afecto preferencialmente de forma


exclusiva ao serviço da Biblioteca.
2. O assistente operacional vinculado à BE, e considerando a especificidade do conteúdo funcional
requerido, é designado pelo Director, ouvido o PB, de entre os que apresentem os seguintes
requisitos:
a) Formação na área das Bibliotecas Escolares e Centros de Recursos Educativos;
b) Experiência na área das Bibliotecas Escolares e Centros de Recursos Educativos;
c) Formação na área da gestão da informação e ou das tecnologias da informação e
comunicação;
d) Facilidade de comunicação e de estabelecimento de relações interpessoais;

3. Compete ao assistente operacional cumprir as funções específicas que se encontram estipuladas no


regimento da BE.
4. Na avaliação do assistente operacional com funções permanentes na BE, pode ser ouvido o
parecer do professor bibliotecário.
5. O assistente operacional da BE não deve ser substituído, ainda que temporariamente, sem que
disso tenha conhecimento o PB.

Artigo 6º

Colaboradores da BE

1. A equipa responsável pela BE poderá ser apoiada por professores colaboradores que
demonstrem possuir competências adequadas ao exercício de funções, devendo assegurar, pelo
menos, o equivalente a um bloco lectivo na BE;
2. As suas funções são exercidas de acordo com o prazo estabelecido pelo Concurso de Professores.
3. Também poderão ser atribuídas tarefas de colaboração a alunos, que apresentem perfil e
apetência para as funções acima referidas, e que queiram colaborar a título individual ou
colectivo.

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Artigo 7º

ACTIVIDADES A PROMOVER PELA BIBLIOTECA ESCOLAR

1. A BE apresentará, obrigatoriamente, no início de cada ano lectivo, o Plano Anual de Actividades,


decorrente do seu Plano de Acção, a integrar no Plano de Actividades de Agrupamento.
2. O Plano de Actividades deverá ser elaborado em consonância com o Projecto Educativo, o Projecto
Curricular, os objectivos definidos para o ano lectivo e os objectivos específicos da Biblioteca e
deverá prever os recursos materiais e financeiros indispensáveis à sua concretização.
3. Do seu Plano de Actividades deverão constar actividades de apoio ao currículo, actividades de
promoção da leitura e literacias, actividades de dinamização dos tempos livros e projectos vários
e de organização e gestão da Biblioteca.

Artigo 8º

POLÍTICA DOCUMENTAL DA ESCOLA

1. Será elaborado pelo PB e equipa um documento, com a mesma validade do Projecto Educativo,
onde se defina a política documental da escola, incluindo a gestão de colecções e o papel da
Biblioteca nessa política global.
2. A política documental será definida, ouvida a Direcção, o Conselho Pedagógico, os professores,
os alunos e a restante comunidade educativa e deve estar de acordo com os Projectos Educativo
e Curricular do Agrupamento.
3. A sua consecução deverá ser enquadrada por uma política específica do desenvolvimento e
gestão da colecção, e o respectivo plano anual de aquisições, devidamente analisados em
Conselho Pedagógico.
4. O documento referido no ponto anterior deverá ser revisto sempre que ocorrerem mudanças
significativas ao nível da política educativa e/ou planos curriculares e/ou quando se verifique a
reformulação do Projecto Educativo do Agrupamento.
5. O PB, com o apoio da equipa da BE, será o principal responsável pela execução da política
documental definida e decidirá, em última instância, as aquisições documentais, ouvidos os
diferentes utilizadores, e de acordo com a dotação orçamental anual consignada pelo
Agrupamento para o efeito.
6. O disposto neste documento vigora por um período de três anos.

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Artigo 9º

PARCERIAS: COOPERAÇÃO COM O EXTERIOR

1. De acordo com o Projecto Educativo do Agrupamento/Escola Não Agrupada, a BE promoverá


actividades de intercâmbio com outras bibliotecas e/ou com outras entidades culturais locais e
regionais, nomeadamente com as bibliotecas escolares do concelho e com a Biblioteca Municipal,
através do Serviço de Apoio às Bibliotecas Escolares (SABE), de forma a consolidar a rede concelhia
de bibliotecas formalmente constituída.
2. A BE procederá à elaboração de acordos de parceria com outras bibliotecas da RBE e com
bibliotecas da rede pública possibilitando o intercâmbio do fundo documental existente e a
realização/dinamização de actividades de promoção da literacia da informação e da leitura.

Artigo 10º

AVALIAÇÃO

1- A avaliação da BE encontra-se incorporada no processo de auto-avaliação da própria Escola e


articula-se com os objectivos do seu Projecto Educativo. Sendo a avaliação um processo pedagógico e
regulador, inerente à gestão e procura de uma melhoria contínua da BE, torna-se fundamental que
esta optimize, numa perspectiva formativa, as possibilidades que oferece, ao mesmo tempo que
procura melhorar os seus pontos fracos.
2. A avaliação da BE segue o Quadro Referencial para a Avaliação das Bibliotecas Escolares, o
Modelo de Auto-Avaliação da Biblioteca Escolar (MAABE), o qual abrange as diferentes áreas de
actuação da BE: A. Apoio ao Desenvolvimento Curricular; B. Leitura e Literacias; C. Projectos, Parcerias e
Actividades Livres e de Abertura à Comunidade; D. Gestão da Biblioteca Escolar.
3. Os quatro domínios (A, B, C, D) que integram o MAABE serão sujeitos a uma avaliação anual (um
domínio em cada ano), cumprindo um ciclo de quatro anos.
4. O MAABE implica a recolha sistemática de um conjunto alargado de evidências ao longo de todo o
ano lectivo e a elaboração de um relatório de auto-avaliação, o qual será analisado em Conselho
Pedagógico e remetido para o organismo da tutela, a Rede de Bibliotecas Escolares.

Artigo 11º

UTILIZADORES

1. Podem utilizar a Biblioteca Escolar:

 Alunos, professores e funcionários do Agrupamento;

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 Outros utilizadores, desde que devidamente identificados e autorizados pelo Director


e/ou Professor Bibliotecário.

2. A Biblioteca Escolar deve ser utilizada para os seguintes fins:

 Actividades relacionadas com o livro/leitura;

 Pesquisa/ investigação/trabalho em grupo;

 Utilização de material audiovisual/multimédia;

 Orientação para o estudo/ apoio ao currículo

 Actividades de dinamização e animação cultural.

3. Este espaço não poderá ser utilizado para reuniões ou qualquer outro tipo de actividades que não
estejam de acordo com os seus objectivos e as suas funções.

Artigo 12º

DIREITOS DOS UTILIZADORES

1. Todos os utilizadores têm direito de:

1.1. Frequentar a Biblioteca;

1.2. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da Biblioteca (caixa de sugestões);

1.3. Usufruir de todos os serviços prestados pela BE e constantes neste Regimento.

1.4. Consultar livremente o catálogo informatizado.

1.5. Utilizar o seu recheio segundo as seguintes normas:

1.5.1. Todas as publicações podem ser consultadas na Biblioteca em sistema de livre acesso;

1.5.2. Todo o material não livro (Cassetes vídeo, CDs, CD-Roms e DVDs) encontra-se em
sistema de acesso condicionado, pelo que o utilizador, após a selecção do documento,
deve dirigir-se à funcionária a fim de fazer a requisição e recepção do material;

1.5.3. Todas as publicações, com excepção de dicionários, enciclopédias, revistas e jornais,


podem ser requisitadas para leitura domiciliária por um prazo de 5 dias úteis, através
de requisição informática, devendo para o efeito apresentar o Cartão de Leitor; o/a

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requisitante deve, no entanto, ter em conta a necessidade de abreviar o prazo se uma


obra for exemplar único e estiver a ser muito solicitada;

1.5.4. Durante o período de interrupção das actividades lectivas (Natal, Carnaval e Páscoa)
o prazo das requisições é alargado para 15 dias consecutivos;

1.5.5. Cada utente pode requisitar dois documentos de cada vez;

1.5.6. Com uma antecedência de 24 horas, os utentes podem obter fotocópias (não integrais)
de qualquer publicação que não possa sair da Biblioteca, mediante o pagamento do
quantitativo estipulado.

1.5.7. Participar em todas as actividades promovidas pela BE.

1.5.8. Dispor de um ambiente calmo e agradável, nas várias zonas funcionais.

Artigo 13º

DEVERES DOS UTILIZADORES

1. Todos os utilizadores têm o dever de:

1.1. Cumprir as normas estabelecidas neste regimento;

1.2. Deixar obrigatoriamente as pastas e/ou livros à entrada da Biblioteca, entrando só com o
material mínimo necessário à consulta ou trabalho a realizar. Esta disposição não abrange
cadernos e blocos de apontamentos.

1.3. Manter em bom estado de conservação as espécies documentais que lhe são facultadas.
Quem perder ou danificar qualquer documento terá de repô-lo ou pagar a importância
necessária à sua aquisição.

1.4. Apresentar o seu cartão de leitor para proceder à requisição de todo e qualquer tipo de
equipamento e/ou fundo documental;

1.5. Entregar à funcionária os documentos que consultaram;

1.6. Cumprir o prazo estipulado para a devolução dos livros requisitados para leitura
domiciliária.

1.7. Contribuir para a manutenção de um bom ambiente nas várias zonas funcionais:

1.7.1. Entrar ordeiramente;

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1.7.2. Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor
ruído possível na zona multimédia;

1.7.3. Não consumir alimentos e bebidas;

1.7.4. Não alterar o posicionamento do equipamento e do fundo documental.

1.8. Acatar as indicações que forem transmitidas pela Professora Bibliotecário ou outro professor
presente e pela funcionária.

Artigo 14º

ACESSO ÀS DIVERSAS ZONAS

1. Para entrar na BE o utilizador deverá fazer-se acompanhar do Cartão de Leitor ou outro elemento
identificativo.

2. Todas as zonas funcionais estão em livre acesso:

2.1. Zona de Leitura/Pesquisa inclui: área de trabalho de grupo; zona de leitura individual;
área para consulta de documentação

2.2. Os livros e outro material impresso, quando retirados do local, devem ser colocados no local
existente para o efeito, após a consulta.

2.3. Zona de Leitura Informal e Zona Áudio

2.3.1. As revistas e jornais são de livre acesso. Devem ser recolocados no mesmo lugar,
depois da leitura. As caixas dos CDs vazias encontram-se nas estantes, devendo os
interessados levar a caixa à funcionária ou aos professores, a fim de o trocar pelo
respectivo CD.

2.4. Zona Audiovisual/Multimédia:

2.4.1. As caixas correspondentes à documentação vídeo/ DVD encontram-se nas estantes,


devendo os interessados levar a caixa à funcionária ou aos professores, a fim de o
trocar pela respectiva cassete / DVD.

2.4.2. A área de utilização de Multimédia / Internet pode ser utilizada por dois utilizadores
em simultâneo.

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2.4.3. Terão prioridade na utilização dos computadores os alunos que tenham de realizar
trabalhos relacionados com as diferentes disciplinas e áreas curriculares
não-disciplinares.

2.4.4. Os alunos não poderão trazer de casa jogos informáticos ou outros programas.

2.4.5. Os trabalhos dos alunos deverão ser gravados numa pen-drive do próprio.

2.4.6. Os utilizadores podem solicitar a impressão dos seus trabalhos, de acordo com as
normas em vigor.

2.4.7. Quando verificarem alguma anomalia, os alunos deverão, de imediato, chamar ou


professor ou a funcionária.

2.5. Zona “Cantinho dos Jogos Didácticos”

2.5.1. A zona dos jogos didácticos comporta um máximo de quatro alunos.

2.6. Quando houver mais alunos interessados do que o número de postos, o tempo de
permanência máximo será de 20 minutos.

Artigo 15º

LEITURA EM PRESENÇA NA BIBLIOTECA

1. Pode ser lido ou consultado na Biblioteca todo o fundo documental aí existente.

2. Os leitores têm livre acesso às estantes para que possam escolher directamente os livros que lhes
interessam. Após a escolha da obra, o leitor deverá efectuar uma requisição para a sua consulta.

3. Para que a ordem de arrumação dos livros nas estantes não se altere, os leitores devem colocar as
obras, acabadas de consultar, no local devidamente sinalizado para esse efeito.

Artigo 16º

REQUISIÇÃO PARA A SALA DE AULA

1. Os documentos requisitados para utilização na sala de aula (manuais, dicionários, obras de


referência) deverão ser devolvidas no final da respectiva aula.

2. Utilização de obras no âmbito do Plano Nacional de Leitura:

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2.1. A utilização de um conjunto de 12 obras na sala de aula será sujeita à requisição por parte
do professor, em ficha própria existente para o efeito.

2.2. O preenchimento da ficha de requisição deve ser efectuada pelo professor, com oito dias de
antecedência, relativamente à data prevista para sua utilização, a fim de ser possível
assegurar a utilização das obras por parte de todos os interessados.

2.3. Durante o período de utilização o professor será responsável pelos documentos requisitados,
devendo proceder, diariamente, à sua entrega na Biblioteca Escolar ou junto da funcionária
designada para o efeito.

Artigo 17º

LEITURA DOMICILIÁRIA

1. Poderão ser requisitados para leitura domiciliária, mediante apresentação do Cartão de Leitor
todas as obras da Biblioteca, à excepção de:

1.1. Obras gerais (enciclopédias, dicionários, anuários, etc.);

1.2. Obras únicas de elevada procura;

1.3. Obras raras ou consideradas de luxo/ valor elevado;

1.4. Obras em mau estado de conservação, quando apenas exista um exemplar.

2. Poderão usufruir do empréstimo domiciliário:

2.1. Alunos, professores e funcionários do Agrupamento de Escolas da Carapinheira;

2.2. Outros utilizadores desde que devidamente autorizados pelo Director e/ou Professor
Bibliotecário.

3. A requisição de livros para leitura domiciliária faz-se informaticamente na BE da EB 2, 3 Dr. José


dos Santos Bessa e por escrito na EB 1 da Carapinheira.

4. Os livros podem ser requisitados por um período de cinco dias úteis.

5. Cada utilizador poderá requisitar dois livros de cada vez e o empréstimo poderá ser renovado a
seu pedido.

6. Se o leitor não proceder à devolução da obra requisitada no prazo estabelecido, deverá pagar
uma multa de 0,10 € por cada dia de atraso, por unidade documental requisitada.

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7. O leitor é responsável pelo valor dos livros não restituídos. Responderá também pelas
deteriorações que não resultem do seu uso normal.

8. Escrever nas margens das páginas, nas folhas em branco, sublinhar frases ou rasgar folhas, é
considerada uma deterioração voluntária.

8.1. Se isto se verificar, o utilizador reporá um exemplar igual e em bom estado, ou o seu valor
comercial para que a Biblioteca proceda à sua reposição.

9. Enquanto a Biblioteca da Escola não for indemnizada do prejuízo resultante da não restituição ou
da deterioração dos livros emprestados, não serão concedidos novos empréstimos ao leitor
responsável por esses factos.

10. A Biblioteca da Escola reserva-se o direito de recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores
responsáveis por posse prolongada e abusiva de publicações.

11. Só poderão ser requisitadas novas obras no caso de já terem sido devolvidas as anteriormente
requisitadas.

12. Todas as obras requisitadas para leitura domiciliária deverão ser entregues até 15 de Junho, de
cada ano lectivo, data a partir da qual não é permitido fazer requisições que impliquem a saída
de livros da Escola.

Artigo 18º

PROCEDIMENTO DISCIPLINAR

1. A qualquer aluno que, mesmo depois de advertido, não cumpra as normas constantes deste
regimento, será dada ordem de saída da Biblioteca, quer por uma funcionária, quer por
professores.

2. Mediante a gravidade da falta, o aluno ficará impedido de frequentar a Biblioteca Escolar por
um período entre 1 a 5 dias.

3. Este impedimento poderá estender-se por mais tempo, mediante decisão de um Conselho de Turma
de natureza disciplinar.

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Artigo 19º

EQUIPAMENTO MULTIMÉDIA E INTERNET

1. Os computadores, vídeos, televisores e leitores de CD e DVD poderão ser utilizados por todos os
utentes, mediante apresentação do Cartão de Leitor e requisição, e de acordo com o Regulamento
de Utilização dos Meios Tecnológicos do Agrupamento em vigor.

Artigo 20º

PRAZO DE VIGÊNCIA DESTE REGULAMENTO

1. Este regulamento deverá ser revisto no final do ano lectivo 2012/2013.

Artigo 21º

DISPOSIÇÕES FINAIS

1. Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pelo Professor Bibliotecário, consultado(s), se
necessário, o Director e/ou Conselho Pedagógico.

Carapinheira, 14 de Dezembro de 2010

Aprovado em Conselho Geral de ___ de Dezembro 2010

A Professora Bibliotecária, A Presidente do Conselho Geral,

_____________________ _____________________

Susana Paula Malva Branco Maria Albertina Jorge

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