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A sigla SCADA é uma sigla do inglês para Supervisory Control And Data
Acquisition, o que significa Controle Supervisório e Aquisição de Dados.
Sistemas SCADA servem como interface entre o operador e processos dos
mais variados tipos, como máquinas industriais, controladores automáticos
e sensores dos mais variados tipos. Com sistemas SCADA são construídos
desde aplicativos simples de sensoriamento e automação de pequenas
plantas, até "Painéis de Controle" para grandes sistemas como sistemas de
geração e distribuição de energia, centrais de controle de tráfego e assim
por diante. Um SCADA típico deve oferecer drivers de comunicação com
equipamentos (CLPs, RTUs, SDCDs, etc), um sistema para registro contínuo
de dados ("datalogger") e uma interface gráfica para usuário, conhecida
como "IHM" ou Interface Homem-Máquina. Na IHM são disponibilizados
elementos gráficos como botões, ícones e displays, representando o
processo real que está sendo monitorado ou controlado. Entre algumas das
funções mais utilizadas em sistemas SCADA estão:
Arquitetura e Comunicação
- Abra o linx
- Clique na aba Communications
- Clique em configure drivers
- Escolha no menu suspenso qual o driver será utilizado
- Clique em add new
- Escolha um nome qualquer para o driver
Repare que existe uma grande quantidade de drivers, pois o CLP pode se
comunicar com o PC através de diversas arquiteturas de rede. Nesse curso
assumiremos que o CLP está ligado a uma rede ethernet sobre protocolos
TCP/IP porem essa rede não é uma rede robusta e está sujeita a
interferências. Como o ambiente industrial é um ambiente com fortes ruídos
eletromagnéticos esse tipo de rede não é a mais indicada, sendo mais
comumente utilizadas as redes devicenet, datahighway, etc. O driver
utilizado para esse tipo de rede é o ethernet/IP driver.
- Clique em configure
- escolha entre local subnet e remote subnet
- Browse Local Subnet. Escolha essa opção se o CLP e o PC estiverem
conectados na mesma subrede (normalmente significa se ambos
estiverem conectados no mesmo roteador)
- Escolha qual placa de rede será utilizada nessa conexão (caso
o PC possua mais de uma placa de rede) ou a placa padrão
utilizada pelo Windows
- Clique em Apply
• O RSView
Para acessar o tag database vá na aba Edit mode – na pasta System – tag
database. Para criar uma nova tag clique em new ou clique numa linha em
branco e escreva um nome para a tag.
Se a tag for MEMORY deve-se apenas especificar o valor inicial que a tag vai
receber ao iniciar a aplicação RSView.
A tag ainda pode ser System, que são as tags de sistema como data e hora
atual, tags de referencia de alarme e erros de comunicação, entre outras...
Tags podem ser organizadas em pastas. Para criar uma nova pasta va no
menu Edit – new folder, ou no atalho da toolbox, e escreva o caminho e o
nome da nova pasta, separando as sub pastas por uma barra ( / ). Quando
quiser criar Tags dentro dessas pastas o nome da tag deve conter também
o caminho. A utilidade disso alem de organizar é de poder copiar varias tags
utilizando o Duplicate Folder. Assim caso se tenha vários equipamentos com
tags iguais, pode-se criar as tags para um em uma pasta e duplicar a pasta.
Para duplicar uma pasta, selecione a pasta desejada e clique em Duplicate
Tag Folder no Toolbar ou no menu Edit – Duplicate folder... (observe que
duplicate folder é diferente de duplicate, que duplica uma tag)
Os vários níveis de SCAN CLASS podem ser configurados na aba Edit mode –
pasta system – scan class.
GRAFICOS E TELAS
• Salvando telas: para salvar a tela, vá em File – Save as, ou pelo atalho
ctrl + S. telas são salvas em formato .gfx e ficam armazenadas na pasta
gfx dentro do diretório raiz do seu projeto.
Após salvar algumas telas a lista de todas as telas salvas no seu projeto
pode ser visualizada ao selecionar a opção “Display” dentro da pasta
graphics. Para editar uma tela salva dê dois cliques no nome da tela que
deseja editar
Align top
Align botton
Align middle
Align center points – para alinhar os centros dos objetos a um ponto no
centro
Onde analog1, analog2, bit1 e bit2 são tags. IF ELSE THEN são
condicionais. == >= são relacionais, - + / são aritméticos, AND e OR
são Logicos (booleanos) e Sin é uma função (seno).
Para cada letra (valor) pode-se escolher cores diferentes para a linha
e para o preenchimento do objeto. Alem disso pode-se escolher que a
linha e/ou o preenchimento fiquem piscando. Para que pisquem deve-
se marcar a opção Blink. Com esta opção marcada um novo quadro é
disponibilizado e esta é a cor que alternará (piscará). Para escolher as
cores basta clicar nos quadros.
OLE VERB: essa animação só deve ser adicionada a objetos OLE (object
linked and embeded), falaremos sobre eles mais tarde.
ADVANCED OBJECTS: alem dos objetos simples (circulo, retângulo, reta
etc...) existem os objetos avançados. Alguns objetos avançados não aceitam
algumas animações.
Label: rotulo, exibe uma informação sobre uma tag. Associa-se uma
tag ao rotulo e especifica-se o tipo do rotulo. Alguns tipos utéis são:
descrição, unidade de medida, nome da tag, status... essas
informações são configuradas no tag database. Utilizar rótulos é útil
quando se deseja exibir uma informação varias vezes ou em varias
telas diferentes, sem a necessidade de escreve-la varias vezes. Alem
disso quando se alterar uma dessas informações num supervisório já
pronto (por exemplo, mudar a unidade de medida de uma variável,
ou traduzir para uma outra língua a descrição da tag) não há a
necessidade de altera-lo varias vezes. Também o rotulo de Status
(apenas para tags digitais) é útil para exibir valores lógicos ao invés
de exibir zeros e uns (0, 1), assim exibe-se a informação
qualitativamente (ligado/desligado, aberto/fechado, etc...)
Buttons: botões que ao serem pressionados realizam ações igual à
animação Touch. Ao criar um botão, abre-se a janela de configuração
de botões com 4 abas. A primeira (general) contem informações de
estilo e formato do botão (pode-se testar as animações do botão
clicando nos exemplos). O estilo beveled tem a configuração width
que é a espessura da borda.
High light cursor: marque esta opção caso deseje que o botão seja
destacado (circulado por um retângulo colorido) quando este for
clicado.
Capture cursor: marque essa opção caso deseje que o cursor fique
retido no campo do botão até que este seja liberado. Útil quando se
tem botões pequenos e telas touchscreen.
Falaremos sobre outros advanced objects mais tarde para agora falar sobre
comandos e macros e configuração de telas. Como já foi visto comandos
são nativos do RSView e realizam funções do programa. Já foram vistos o
ramp o set e o toogle. Os comandos devem ser abordados durante todo o
curso pois certos comandos se referem a certas ferramentas ainda não
abordadas. Iremos agora abordar alguns outros comandos de navegação de
telas, estes podem ser encontrados no command wizard, no quadro
command categories, no caminho Graphics / Graphics display / Navigation:
Display: comando que chama uma nova tela. Escolhe-se a tela a ser
chamada em file, que exibirá uma lista de todas as telas já salvas em
Graphics. Esse comando possui uma serie de modificadores que
podem ser utilizados. Os mais importantes são:
Windows position: especificar a posição que a tela será aberta
(canto superior/inferior, centro a esquerda, centro acima etc...)
Para alterar as configurações da tela, abra em Edit mode a tela que deseja
configurar e vá no menu Edit – display settings... aqui podemos configurar
as propriedades (properties) e o comportamento (behavior) da tela. na aba
properties temos:
Display type: tipo de display
Resize:
Allow display to be resized: marque se desejar que seja
possível alterar o tamanho da tela durante a execução
em modo run. Assim o usuário poderá fazer o Scale livre
arrastando as arestas da tela. desmarque se desejar que
isso não seja possível. Desmarcando essa opção não
impede de usar o comando display com o modificador de
tamanho.
Title Bar: marque se deseja exibir uma barra de titulo (aquela barra
azul em cima de qualquer janela do Windows)
A opção set as Default: caso o projetista deseje criar varias telas com essas
mesmas configurações, é possível manter essa configuração como padrão
(default). Assim toda tela nova criada terá essa configuração predefinida a
não ser que o projetista a mude.
Para configurar as opções de projeto (para o Project Run), vá na aba Edit
mode, na pasta system, sturtup
Disable:
Ctrl alt P – desabilita o atalho que exibe o Project manager a
qualquer momento
Switch to other apps – desabilita trocar o projeto em run time
para outra aplicação Windows corrente. Assim o projeto nunca
é minimizado. Essa opção também desabiliza os botões de
maximizar minimizar e fechar .
Receitas e o objeto recipe: receitas são utilizadas para ajustar vários valores
rapidamente. Útil para se utilizar quando os valores de certas variáveis
variam em diferentes processos ou na produção de diferentes produtos
(automação flexível). O objeto recipe atua em numeric imputs, utilizando o
indice (índex) dos mesmos.
Para criar uma receita, crie uma nova tela para receitas, coloque nela
numeric inputs associados as tags desejadas para a receita e coloque um
objeto recipe. Em run mode ou test run, coloque o valor das variáveis nos
numeric inputs (lembre de dar enter para a tag ser atualizada), para serem
salvas na receita. De duplo clique no objeto recipe e abrirá uma janela de
receita. No campo recipe file coloque o nome da receita que deseja salvar e
clique em save.
Para restaurar uma receita. Na tela já criada, em run mode duplo clique
objeto recipe, escolha na lista suspensa o nome da receita que deseja
restaurar e clique em restore. Note que os valores apenas são transferidas
para os numeric inputs, porem as tags não são atualizadas. Deve-se usar o
comando DownloadAll para atualizar todas as tags. O comando downloadall
atualiza todas as tags que estão associadas com os input Fields com o valor
escrito neles, é como se fosse dado enter em todos os input Fields. Já o
comando Download faz a atualização daquele imput Field que estiver
selecionado .
Receitas são salvas, e podem ser editadas em forma de texto. Para isso vá
na aba Edit mode, na pasta graphics – recipes. Clique duas vezes no nome
da receita que deseja editar. Perceba que cada linha começa com um
numero seguido de uma virgula, um valor uma exclamação e o nome da
tag. O primeiro numero é o índice do input Field, a virgula é o separador e o
segundo numero é o valor da tag na receita. Essa é a sintaxe dos arquivos
de receita, a exclamação serve para adição de comentários. Tudo que está
a direita da exclamação é apenas comentário e não será lido pela receita.
Assim o nome da tag não importa, apenas o índice do imput Field. Sendo
assim deve-se tomar cuidado ao editar os input Fields de telas de receita
pois alterando-se os índices , a receita não será restaurada da maneira
correta. Também é possível criar receitas por texto, para isso duplo clique
em recipes na pasta graphics, edite a receita e salve. Pode-se usar também
os comandos recipe restore <nome> e recipe save <nome> para restaurar
e editar receitas, ou usar o comando recipe Edit <nome> para abrir o
arquivo de receita para edição em modo de texto.
Objetos OLE (object linked and embeded). OLE é uma tecnologia
desenvolvida pela Microsoft para linkar e embarcar objetos de outros
programas em aplicações com suporte OLE, ou seja, para serem
visualizados e editados em outras aplicações. Pode-se embarcar imagens de
bitmap, planilhas Excel e open document, apresentações de Slides, vídeos,
sons wave, etc... pode-se criar um objeto novo criando um novo arquivo
(planilha de Excel, bitmap etc...) ou apartir de um arquivo já salvo. Veja que
ao criar um arquivo novo, não é possível “salvar” esse arquivo. Esses
arquivos ficam armazenados em uma base de dados do próprio RSView e só
podem ser editados pelo RSView. Já se criarmos um objeto OLE apartir de
um arquivo já salvo temos 2 opções, ou vincular o arquivo ou embarcar o
arquivo. Quando se embarca um arquivo, o conteúdo daquele arquivo é
copiado para a base de dados, assim ao se alterar o arquivo original não
será realizada nenhuma alteração na base de dados (ou seja as alterações
não serão vistas no supervisório). Já quando se vincula um arquivo, ao se
alterar o arquivo original, se alterará também no supervisório.
Stale: já foi requisitado o valor da tag, porem ainda não houve resposta da
parte do nó. Porem ainda não estourou o período de wait time. difere do
status unitialized, pois o valor da tag foi adiquirido em algum ponto no
passado.
Exite também os arquivos tag monitor que diferem do objeto tag monitor
por não ficarem embarcados nas telas. Os arquivos tag monitor podem ser
criados clicando em tag monitor dentro da pasta graphics. Os arquivos
funcionam iguais aos objetos tag monitor, e podem ser visualizados pelo
comando MONITOR <nome>. Pode-se salvar vários arquivos tag monitor,
assim fica fácil o acesso a informações quando se deseja monitorar uma
grande quantidade de variáveis.
Veja que quando se usa as contas de usuários Windows como fonte das
contas RSView não é possível adicionar novos usuários pelo USER
ACCOUNT. Isso por que, utilizando essa opção, quem faz a validação de
usuário e senha é o Windows NT e não mais o RSView. Assim para adicionar
novos usuários, deve-se fazer pelo gerenciamento de contas do Windows.
Veja também que os campos account ID e Password agora não são
editáveis. Porem o password das contas ainda pode ser alterado utilizando o
comando PASSWORD. O comando password irá alterar o password do
usuário atualmente conectado. O comando ao ser executado irá abrir uma
janela onde deve-se colocar o password antigo e o novo. Ao alterar o
password de uma conta Windows aqui também se alterará o password que
logon do Windows.
Alarmes:
Nome da tag, valor da tag (na hora que ocorreu o alarme), descrição
da tag, unidade de medida da tag o tipo de alarme (InAlarm,
OutAlarm ou InOutAlarm), a hora e data do alarme, a severidade do
alarme, o rotulo do alarme (alarm label), o limiar do alarme (se for
analógico), o numero de limiar de 1-8 (analog level), o tipo de alarme
digital (falaremos em seguida), a hora e data de reconhecimento do
alarme (acknowledge time e date, também falaremos em seguida) e o
nome do operador (usuário) logado na hora que ocorreu o alarme.
Veja que para passar parâmetros para rotinas VBA deve-se utilizar
virgulas para separa-los. Assim marque a opção Separate Parameters
With Commas.
Alarm Handshake bit: pode-se definir uma outra tag binária como um
bit de handshake. Esse bit pode ser utilizado por outros CLPs, que não
monitorem a tag em alarme, mas que estão envolvidos no processo.
Esse bit pode ser usado na lógica desses CLPs para realizar algum
tipo de controle. Para que esse bit possa funcionar deve-se ligar o
handshake. Para isso pode-se usar o modificador do comando
alarmon [/h] ou utilizar o comando handshakeon. Existe também o
comando antônimo handshakeoff.
\d Data da mensagem
\t Hora da mensagem
\n Nome da tag em alarme
\c Valor da tag no momento que entrou em alarme
\v Valor de limiar que foi ultrapassado
\s Descrição da tag em alarme
\l Rotulo de alarme da mensagem
\u Unidade de medida da tag em alarme
Use RSView32 6.0 log file format – marque se deseja usar um formato de
registro antigo (da versão 6.0) – sem importância, mantenha desmarcado.
Use long file names (IF supported) – os arquivos de log são salvos no
formato .dbf, no caminho especificado. Quando o sistema se inicia ( quando
o projeto é aberto ) um novo arquivo de log é criado. O nome de tais
arquivos .dbf segue a forma YYMMDDnz.dbf se a forma for curta (short) ou
YYYYMMDDnz.dbf se a forma for longa (long file name). Marque essa opção
se deseja que os nomes dos arquivos de log tenham a forma longa.
Também é possível dividir o registro em vários arquivos pelo gerenciamento
de arquivos (file management).
Date - 1 - 31
Exemplos:
Os campos delete oldest files servem para definir quando arquivos antigos serão
automaticamente excluídos
Repare que o registro de alarme, por padrão está ligado. Pode-se desligar o registro de
alarme com o comando AlarmLogOff, e religar com o comando AlarmLogOn. O
comando alarmlogon habilita o registro tanto em arquivo como em impressora, para
habilitar somente o registro em impressora ou desabilitar utilize os comandos
AlarmPrintOn e AlarmPrintOff.
na pasta system do tag database, pode-se acessar por meio de tags algumas informações
referentes aos alarmes mais recentes. A importância dessas tags é que, não se pode
colocar em todas as telas um sumario de alarmes, porem é recomendável que se coloque
um banner de alarme em todas as telas. Assim o operador de supervisório terá acesso
rápido a informações do alarme. Um alarm banner nada mais é do que um campo de
string display (ou vários campos) associados a tags de informações de alarmes. Pode-se
utilizar apenas a tag alarm banner (que contem a hora e a tag que entrou em alarme) ou
agrupar vários displays para formar uma mensagem mais completa.
Gráficos de tendências (trends) são gráficos que mostram a evolução no tempo das tags
selecionadas. Gráficos de tendências são advanced objects (trends). Quando criado um
trend será aberta uma janela de configurações. A primeira coisa a se configurar num
gráfico de tendências são as tags que serão visualizadas nele. Para isso vá na aba pen
configuration. Uma pena (pen) é uma linha ou legenda de um gráfico. A uma pena se
associa uma tag, uma cor de linha, um estilo de linha, entre outras configurações. Nos
gráficos de tendências do RSView é possível se configurar 16 penas num mesmo
gráfico (Caso deseje-se visualizar mais penas é necessário sobrepor dois ou mais
gráficos).
Show line: mostra a linha. Desabilite caso não deseje visualizar a pena no
grafico (assima pena servirá apenas de referencia)
Show Plot Symbol: caso queira que a linha seja composta de simbolos
Pen Scale: escala vertical da pena. São os limites que aparecem no gráfico.
Pode-se usar os valores Maximo e mínimo da tag ou um valor diferente para
ajustar o gráfico para uma boa visualização.
O slider “zoom Y-axis” – zoom do eixo vertical. O slider altera o valor da tag
“Ymag” dentro da pasta “trend”. Quando a tag Ymag tiver valor zero o alcance
(range) do eixo vertical é o definido nas configurações da trend e ao diminuir ou
aumentar seu valor este range é modificado dando um zoom in ou zoom out doo
eixo Y
O slider Time Range altera a tag “TimeRange” dentro da pasta trend. Ao iniciar
a tela em modo run o valor dessa tag tem o valor definido nas configurações da
trend. A tag indica o alcance do eixo de tempo em segundos.
A legenda e a escala:
Esses botões alteram o valor da tag “penmask” utilizando como base o valor da
tag “currentpen”. A tag “currentpen” é o numero de 1-16 que representa o
numero da pena selecionada na legenda. A tag “penmask” é uma variável de 16
bits, onde cada bit desta variável representa se a pena será visualizada ou não.
Exemplo: quando a tag “penmask” tem valor = 0000100010001100 então apenas
as penas 3, 4, 8 e 16 serão visualizadas. para fazer uma seleção utilizando a tag
“currentpen” o botão utiliza o operado bit shift (<<) que realiza um
deslocamento bit a bit. A seleção de penas fica um tanto complicado pela
necessidade de operações bit a bit, e não é do interesse do curso desenvolver
muito esse assunto.
Os botões de Oldes e newest file, back one e forward one file serão vistos mais
adiante.
Para criar um outro gráfico que necessite de tags de controle diferentes é aconselhado
utilizar a ferramenta TAG SUBSTITUTION. Para isso basta copiar novamente os
objetos da library TRENDS (lembre que esses estão associados as tags da pasta Trend),
clicar na seleção com o botão direito – tag substitution, ou no menu Edit, ou pelo atalho
CTRL + R. bote no campo “Search for”, o nome ou parte do nome da tag antiga, a qual
deseja substituir, e coloque no campo “Replace with” o nome ou parte do nome da tag
para a qual deseja substituir. Confirme as mudanças que deseja realmente fazer, cancele
ou clique em Replace all para realizar mudanças em qualquer resultado valido
encontrado. No exempo, em search for coloque “Trend” (sem aspas) e em Replace with
coloque o nome de uma pasta nova aonde deseje salvar as tags de controle do novo
gráfico, clique em replace e replace all. Veja que ao realizar a troca, automaticamente se
criam a pasta e as tags de controle dentro dela (não é necessário criar as tags antes de
substituir).
Gráficos também têm atributos (cor e estilo da linha, cor de preenchimento e padrão do
preenchimento). Estes devem ser editados como qualquer outro objeto. Para sobrepor
gráficos é necessário que os gráficos sobrepostos tenham o preenchimento do tipo
Hollow (vazio) e que estejam organizados da maneira correta, ou seja, todos os gráficos
devem ser hollow, menos um e este que não é hollow deve estar atraz de todos os outros
gráficos. Normalmente gráficos sobrepostos compartilham as tags de controle ou estas
estão relacionadas de alguma outra maneira, assim a navegação entre os gráficos é feita
com sincronização.
O registro de Dados (data log): pode-se fazer o registro de dados, criando tabelas com
uma serie de amostras de valores das tags no tempo. Esses pontos juntos formam
gráficos e podem ser utilizados posteriormente em experiências, para comparação com
dados atuais (para verificar ganho de eficiência por exemplo) ou para simples
conferencia.
Para configurar o registro de dados vá na aba Edit mode, na pasta Data Log, em Data
Log Setup. Os arquivos de configuração de registros podem ser salvos, esses arquivos
são chamados de models, e pode-se ter varias configurações de registro diferentes em
um mesmo projeto (vários Models). A primeira coisa a se configurar em um model são
quais as tags terão seus valores registrados. Para isso vá na aba Tags in Model:
No campo Tag(s) to add, digite o nome de uma tag ou navegue pelo tag database. Após
isso clique em add para adicionar a lista de tags do model. Utilize o botão remove, e
remove all para remover tags adicionadas por engano ou que não se queira mais. (veja
que models diferentes podem registrar grupos de tags diferentes ou iguais. Veja também
que pode-se realizar o registro apartir de vários models ao mesmo tempo).
Na aba log triggers deve-se configurar o evento que disparará o registro. O registro pode
ser periódico ( realizando amostras a cada segundo, décimo de segundo, centésimo de
segundo, etc...). pode ser On Change, ou seja, quando houver mudança do valor da
variável (utilize esse disparo caso a tag não altere frequentemente de valor ou se a tag
for digital – para monitorar tags digitais basta saber quando houve transição). Ou pode
ser On Demand (por demanda), no caso seria registrado a amostra apenas quando o
comando DataLogSnapshot <nome do model> fosse solicitado.
O ODBC possui uma implementação específica da linguagem SQL (os querys de pesquisa
de dados) com a qual a aplicação pode se comunicar com a base de dados de forma
transparente, permitindo, por exemplo, que um mesmo programa possa utilizar
simultaneamente diferentes sistemas de gerenciamento de banco de dados (SGBD ou
DBMS) como o MySQL, o Access, o SQL Server ou até mesmo o Excel, sem a
necessidade de mudanças no código fonte. O reistro de dados em fontes ODBC também
dá versatilidade ao banco de dados pois esse pode ser acessado por diversas aplicações
que realizem querys. Por ser um padrão mais difundido e poderoso as explicações sobre
registro de dados se aterão a esse formato.
O formato dBase IV é mais fácil de configurar, e tem quase todas as opções iguais
às opções de registro de alarmes já vista (alarm log são armazenados no formato
dBase IV). O interessado deve conferir por si só, consultando se necessário a
documentação, como se dá a configuração.
Criado o arquivo de fonte de dados (.dsn) escolha o arquivo criado na lista e dê OK.
Na tag table – são registrados o índice de cada tag, o nome e o tipo da tag, e o
tamanho do dado (long, float ou string)
Pode-se editar o model clicando 2 vezes no seu nome na lista, ou pode-se criar outros
models. Para iniciar o registro de dados de um model utilize o comando DataLogOn
<nome do model> e para desligar o registro de dados de um model utilize o comando
DataLogOff <nome do model> ou DataLogOff * para desligar todos os registros de
dados.
GRAFICOS HISTORICOS:
Gráficos de tendências podem usar fontes de dados como os models, para visualizar
dados históricos. Para isso ao editar um Trend, na seção Data Source, escolha uma das
opções de fonte de dados histórica ou invés de tempo real (real time). as opções são:
Histórical, oldest file, newest file, choose file. Porem fontes de dados ODBC não
diferenciam os registros em arquivos, assim deve-se escolher Historical.
Escolha o model que contem a base de dados que deseja acessar os dados (o model pode
ser local ou remoto, isso é, pode estar em outra maquina ou pertencer a outro projeto
RSView diferente nessa mesma maquina.
Escolhido o model que fornecerá dados ao gráfico, va na aba pen configuration. Perceba
que apenas as tags associadas ao model escolhido estão disponíveis.
Na segunda aba de file management, temos tudo igual à como era no registro de alarme
(afinal estes usam o mesmo formato dBase IV)
Sobre comandos
Sobre comunicação
Remarks – que são comentários do usuário, iseridos usando o comando Remark <texto>
(as categorias custom 1,2,3 e 4 são definidos pelo usuário e podem ser utilizados com
rotinas VBA)
Veja que para cada categoria ainda existem 3 tipos de mensagem (de erro, de aviso –
warning - , e de informação)
Para cada categoria e cada tipo de mensagem pode-se escolher se e aonde a mensagem
será registrada. As mensagens podem ser exibidas na barra de atividades (activity bar),
podem ser registradas em arquivo (log file), registradas em impressão (printer), ou
enviadas para base de dados de um software de diagnostico da rockwell chamado
Factory Talk ( o conteúdo desse software não será abordado nesse curso, portanto essa
opção deve ser mantida desmarcada).
É comum registrar apenas mensagens de erro e alerta na barra de atividades, para não
tirar a atenção do operador durante a operação da planta (devido a quantidade de
mensagens de informações sendo exibidas).
Os arquivos de registro de atividades podem ser visualizados pelo símbolo activity log
viewer, ou pelo comando ActivityViewer, arquivos de registro também podem ser
vistos em programas com suporte dBase IV, como o excell por exemplo. Repare que,
caso deseje visualizar os arquivos de registro (qualquer que seja, de alarme, dados ou
atividades) com o excel (ou outro) durante a execução do sistema deve-se abrir os
arquivos em modo de apenas leitura. Caso os arquivos sejam abertos em modo de
leitura e escrita, o RSView não poderá realizar o registro nestes arquivos, até estes
serem fechados.
ActivityPrintOn/Off – idem
Placeholders em comandos: