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O texto “O Homem da Camisa Branca - Para Além da Fresta” de Beto Matos foi desenvolvido
com o apoio do Prêmio Estímulo de Novos Textos de Dramaturgia para Teatro – 2008 da
Secretaria do Estado da Cultura do Governo de São Paulo.
SINOPSE DO ESPETÁCULO
“Agora, imagine-se por trás de uma máquina que lhe permite um pequeno
campo de visão e a necessidade de atribuir um significado às imagens que
vê, sabendo que o que está para além da moldura de seu quadro é o que
constrói uma idéia.” (O Homem da Camisa Branca - Para Além da Fresta)
O texto propõe um outro olhar para a cena, a partir do indivíduo e das ressonâncias
simbólicas construídas pela mídia. Investiga as relações entre o ator e a cena, o “eu” e o
“outro”, a presença física e a imagem, através de três níveis distintos e ao mesmo tempo
inter-relacionados: o nível da realidade, do imaginário e do simbólico.
No nível da realidade, o conflito do homem que, diante do outro, é obrigado a tomar uma
decisão. No nível do imaginário, as inúmeras visões e análises lançadas pela mídia. No
cruzamento entre o real e o imaginário, surge o simbólico.
No endereço abaixo é possível ter acesso ao material do espetáculo, incluindo um vídeo integral
do espetáculo. Para ter acesso ao vídeo solicite a senha.
http://www.gag.art.br/phila_7/espetaculos/o_homem_da_camisa_branca/
O ESPAÇO CÊNICO
FICHA TÉCNICA:
Monólogo
Duração: 45 min.
Classif. Indicativa: 14 anos
RIDER TÉCNICO:
O rider a seguir é o ideal, porém pode ser adaptado as condições de cada espaço.
ILUMINAÇÂO:
Um projetor de pelo menos 3000 AnsiLumens; uma filmadora digital; cabos e conexões.
Um dvd player;
Mesa de som; microfones de palco.
O Espetáculo “O Homem da Camisa Branca – Para Além da Fresta” fez sua estréia em João
Pessoa – Paraíba, no dia 19 de agosto de 2010, no CONEXÃO XXI – FESTIVAL CÊNICO. A seguir,
programa do festival e matéria no jornal:
O AUTOR / ATOR
Beto Matos
Integrante do Phila7 desde sua fundação em 2005, tem trabalhado como ator e autor teatral.
Atuou e participou da adaptação do texto de Bertolt Brecht “Galileu Galilei” (2005) na
encenação dirigida por Rubens Velloso no Teatro Alpha em São Paulo; atuou e participou da
dramaturgia brasileira em “Play on Earth” (2006), espetáculo pioneiro no uso da Internet para a
criação e apresentação de uma peça teatral que uniu três elencos em três continentes
simultaneamente: Phila 7 em São Paulo, Sation House Opera em New Castle (Inglaterra) e Cia
Theatreworks em Cingapura. Três audiências, cada uma em sua cidade, assistindo às atuações
em tempo real, formaram um quarto espaço imaginário.
Em 2008 participou como ator e dramaturgo do espetáculo on-line, entre Brasil e Inglaterra,
“What’s Wrong with the World?”, da série “Play on Earth”, no teatro da Oi Futuro no Rio de
Janeiro.
Em 2009, com a Cia Phila7, participou do evento Zona de Risco, no Centro Cultural São Paulo
com o espetáculo “WeTudo – DesEsperando Godot”, escrito em parceria com Marcos Azevedo.
Seu último trabalho em dramaturgia é “Alice Através do Espelho” em parceria com Rubens
Velloso e Marcos Azevedo pelo Phila7, que fez temporada no no espaço Mezanino e no Teatro
do SESI da Av, Paulista em São Paulo.
Marcos Azevedo
Marcos Azevedo, ator, arte-educador, diretor e autor de teatral, possui licenciatura plena em
Educação Artística com especialização em Artes Cênicas (Centro Artístico-Musical de Santos,
CARMUS).Cursou a Escola de Arte Dramática - EAD (ECA/USP).
Foi Diretor Artístico da Cia dos Lobos, criada em 1996, e dirigiu em São Paulo, a “Trilogia da
Danação”, do polêmico autor espanhol Francisco Nieva, até então inédito no Brasil. Dirigiu ainda
“Paixão de Cachorra” e “Encontro com Bispo do Rosário num buraco de metrô pouco antes de
subir aos céus” (solo/autor e diretor).
Concebeu “Caliban” (solo/autor e ator). “Caliban”, dirigido por Eduardo Bonito, estreou no
Edimburgh Festival/ Escócia (agosto/97), seguido de uma temporada no Riverside Studios/
Londres (setembro/97) com apoio do Conselho Britânico e do Ministério da Cultura. A versão em
inglês recebeu críticas positivas dos jornais “THE TIMES”, “THE SCOTSMAN”, “THE STAGE” e da
“BBC.
Entre 1994 e 2002 integrou a Cia de Ópera Seca, dirigida por Gerald Thomas, e atuou em “Deus
Ex-Máquina”, “Ventriloquist”, “Nietzsche contra Wagner (NXW)”, “Nowhere Man” (Brasil e
Croácia/ Festival Eurokaz), “Unglauber”, “Império das Meias Verdades”, “The Flash and Crash
Days” ( Trilogia da Besta/Brasil e Portugal), “Os Reis do Iê-Iê-Iê”, “O Cão Andaluz”, “Príncipe de
Copacabana” e “Tragédia Rave”.
Participou também de “MacBeth” com direção de Ulysses Cruz, “Concílio do Amor” com
direção de Gabriel Vilella (pelo Grupo de Arte Boi Voador), “Laranja Mecânica” dirigida por Olair
Coan, “Avalanche” (“Hurly Burly” de David Rabe) com direção de Ivan Sugahara e “Pátria
Armada” de Leonardo Neto e Rodrigo Pitta. Ao longo de sua carreira, dividiu o palco com
atores como Luis Damasceno, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Estênio Garcia, Paulo
Goulart, Antônio Fagundes, Vera Fischer, Ney Latorraca e Beth Coelho e Paulo César Pereio.
Em cinema atuou em: “Carandiru” de Hector Babenco, “O Invasor” de Beto Brant, “Missão” de
Luis Adriano Damiello e “Útero” de Cristiano Metri.
Recentemente, junto Cia da Phila7, integrou o elenco de “Galileu Galilei” sob direção de Rubens
Velloso,. É co-autor (junto com Beto Matos) do texto “A Verdade Relativa da Coisa em Si” –
PRÊMIO FUNARTE DE DRAMATURGIA/2005- além de atuar no espetáculo, selecionado para a
Mostra Emoção Art.Ficial no Itaú Cultural . Em 2006 participou da montagem internacional de
“Play on Earth” com a Phila 7, como ator e dramaturgo, em parceria com o Station House of
Opera de Londres e o TheatreWorks de Singapura. Em 2007, a inaugura o GAG (Grupo de Arte
Global), sede da Cia Phila 7 onde, como diretor artístico do Núcleo DRAMAX*, encenou seu
texto inédito “FEBRE”.
Em 2008, participa como ator e dramaturgo do espetáculo on-line, entre Brasil e Inglaterra,
“What’s Wrong with the World?”, da série “Play on Earth”, no teatro da Oi Futuro no Rio de
Janeiro. Em 2010 dirige o espetáculo “O Homem da Camisa Branca” que fez pré-estréia no
Festival Conexão XXI – Paraíba – Brasil.
ARTE E DESIGN DE LUZ
Mirella Brandi
Diretora Artística, Designer de luz e Artista plástica. Formada em artes plásticas pela Faculdade
de Belas Artes, Artes Cênicas pela USJT, Design de luz pela CITY_LIT London e Dança pela Escola
Municipal de Bailado.
Como bailarina participou da Cia“ Ballet Clássico de SP” dirigida por Halina Biernaka e estudou
com Sonia Motta, Zélia Monteiro, Klauss Vianna, entre outros.
Sócio-fundadora do Coletivo GAG-Phila7, núcleo de pesquisa e desenvolvimento de projetos
artísticos que unem arte e suportes digitais com a contaminação de linguagens artísticas
distintas. Indicado ao prêmio Sérgio Motta 2009. O Phila7 já é objeto ou faz parte de várias teses
de pós-graduação, artigos e estudos acadêmicos.
Participou de performances em Monkeytown - NY, no TANGENTE - Canadá, Caixa Cultural-Rio de
Janeiro, entre tantos outros festivais e mostras de arte.
Como designer de Luz e Direção de Arte estão entre seus últimos trabalhos, os projetos “Play on
Earth” e “What´s Wrong with the World” espetáculos realizados em real time entre Londres,
Cingapura e Rio de Janeiro simultaneamente e o “Zona de Risco”, projeto que reuniu 4
diferentes coletivos ligados à arte contemporânea, para uma residência que resultou em uma
instalação em todo o porão do Centro Cultural São Paulo.
Trabalhou em inúmeras exposições e projetos experimentais. Desenvolveu projetos para shows,
óperas e peças de teatro para diversos diretores como: Roberto Lage, Ulysses Cruz, Arnaldo
Jabor, Gianni Ratto e Fernando Bicudo, Wolf Maia, entre outros.
Vencedora do prêmio PANAMCO de iluminação.
Curadoria e Direção artística do Coletivo Pocket, projeto de música contemporânea e novos
desdobramentos artísticos.
Em 2010, junto ao Coletivo BIJARI, desenvolveu o design de luz para o projeto de “arquitetura
móvel” de Hans-Walter Muller, no parque do Ibirapuera e fez a Direcão de arte e Design de luz
do projeto “ Alice Através do Espelho” criação do Phila7 no SESI-SP. Direção artística de “canto
curioso” que premiou Marina Salgado no projeto “Novos Coreógrafos, Novas Criações- Site
Specific-CCSP 2010”.
DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
Marisa Riccitelli Sant´ana.
Formada em Ciências Sociais e Economia pela PUC de São Paulo e com licenciatura plena,
trabalhou por cinco anos na Escola de alfabetização de Adultos MÉTHODO, como coordenadora
pedagógica. Por 12 anos trabalhou como diretora administrativa na empresa Artenafex, em São
Paulo, atendendo a importantes clientes como Volkswagen, Embraco, Fiat do Brasil, Multibrás,
General Motors, e Sogefi.
Com larga experiência administrativa, em 1998 se associou a empresa de produção cultural Ato
Primo fazendo a direção de produção de importantes espetáculos tais como Carmina Burana no
Via Funchal, Ópera Guarani no Theatro Municipal de São Paulo, Abertura da Temporada de 2001
do TMSP, com o espetáculo Mulheres de Verdi, a Ópera Os Contos de Hoffmann, com direção
cênica de Iacov Hillel e direção musical de Luís Malheiros com estreia no auditório Cláudio
Santoro no festival de Campos de Jordão, produziu o espetáculo de reinauguração do Órgão
Tamborini do Theatro Municipal de SP, tendo a oportunidade de trabalhar com os melhores
diretores e Maestros tais como Naun Alves de Souza, Rubens Velloso, Iacov Hillel. , J. de
Andrade, Mto. Samuel Kerr, Mário Zaccaro, Júlio Medaglia, Mto. Ripper, Gil Jardim.
De 2002 a 2005, retomando as atividades na área de educação, foi diretora Administrativa da
Orquestra de Câmera da Universidade de São Paulo e fez a direção de produção de importantes
projetos tais como: ABC Musical com Nana Vasconcelos e OCAM, com direção cênica de Rubens
Velloso e direção musical do Maestro Gil Jardim no Parque Ibirapuera e no Teatro Santa Cruz em
SP, Galileu Galilei de B.Brecht no Teatro Alfa de São Paulo, Mandinga, monólogo de Ana Souto,
no Teatro Satyros, Nervos de Deus no Sesc Pompéia, peça de Eugênia de Andrade, Peabirú em
Campo Grande com Maestro Ripper e Intrépida Trupe, direção de produção do premiado CD “
Villa-Lobos em Paris” com direção musical do Maestro Gil Jardim. Produziu o espetáculo de ballet
para o ano Brasil – França, apresentado em junho de 2005 no Carreau du Temple na França, com
direção de Marília de Andrade.
De 2002 a 2006 foi Coordenadora responsável pelo programa educacional Arte e Criatividade,
no Instituto Pão de Açúcar de Desenvolvimento Humano. O curso tinha como objetivo
desenvolver asensibilização para as artes e promover a ampliação cultural, através das
disciplinas de Artes Plásticas, Arquitetura e Urbanismo, Cultura Brasileira, Artes Cênicas e
Literatura. A Estrutura: envolvia uma equipe de 18 professores, 06 monitores, 01 coordenador
administrativo e as aulas eram ministradas nas Casas do Instituto em São Paulo, Santos, Osasco,
São Caetano e Rio de Janeiro. Ao final de 05 anos, atendemos 5000 jovens na faixa de 12 a 17
anos.
Desde 2005 faz parte do Phila7 produzindo todos os seus espetáculos tais como Play on Earthno
Teatro UNIP com duas companhias estrangeiras: Station House Opera de Londres e
Theatreworks de Singapura. No mesmo ano produziu o espetáculo A Verdade Relativa da Coisa
em si de Beto Matos e Marcos Azevedo dentro do Festival Emoções Artificiais 3.0 do Itaú
Cultural em SP, ganhador do premio de Dramaturgia pela Funarte. Em 2007 o espetáculo de
dança OP1 de Mirella Brandi, contemplado pelo Rumos Dança Itaú Cultural, a remontagem da
peca A Verdade Relativa Da Coisa Em Si no Teatro Sergio Cardoso, o Festival RODA no espaço
do GAG entre outros. Em 2008 fez a direção de produção do espetáculo do Phila7 What’s Wrong
with the World?, dentro da série Play on Earth, em conjunto com a Companhia Inglesa Station
House Opera e produziu o CD Água de Fonte de Claudia Riccitelli e Nahim Marun. A série Play on
Earth é hoje objeto de Tese de Mestrado na Universidade de São Paulo, na Federal do Rio de
Janeiro e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelo ineditismo de sua linguagem.
À partir de 2008 passou a produzir o Festival Dança e Foco em São Paulo. Em2009, entre outros,
produziu o espetáculo WeTudo DesEsperando Godot do Phila 7 e direção de Rubens Velloso. Em
2010, passou a ser a produtora responsável pelo projeto NOVO – Expressão de Moda e produziu
entre outros, o espetáculo Alice através do Espelho no SESI-SP, Conjunto di Nero de Emio
Greco|PC no SESC Consolação e Royal Dance de Idoya Zabaletta e Antonio Tagliarini dentro da
Mostra SESC de Artes 2010.
OPERAÇÃO DE VÍDEOS
Théo Grahl