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O

Em 05 de junho de 1989, um dia após o exército chinês ter dispersado violentamente o


protesto de milhares de estudantes na Praça da Paz Celestial, um jovem desarmado enfrentou
sozinho uma coluna de tanques de guerra, impedindo seu avanço. Este breve instante de
protesto pacífico, registrado pela mídia mundial, tornou-se um dos maiores ícones de resistência
do séc. XX.

Naquele momento histórico, o que o mundo viu foi um homem


desafiando, não apenas uma máquina, mas todo um sistema.

Para o Phila7, no espetáculo “O Homem da Camisa


Branca”, o foco de atenção é o outro, invisível à mídia, o
condutor do tanque.

O texto “O Homem da Camisa Branca - Para Além da Fresta” de Beto Matos foi desenvolvido
com o apoio do Prêmio Estímulo de Novos Textos de Dramaturgia para Teatro – 2008 da
Secretaria do Estado da Cultura do Governo de São Paulo.
SINOPSE DO ESPETÁCULO

“Agora, imagine-se por trás de uma máquina que lhe permite um pequeno
campo de visão e a necessidade de atribuir um significado às imagens que
vê, sabendo que o que está para além da moldura de seu quadro é o que
constrói uma idéia.” (O Homem da Camisa Branca - Para Além da Fresta)

O texto propõe um outro olhar para a cena, a partir do indivíduo e das ressonâncias
simbólicas construídas pela mídia. Investiga as relações entre o ator e a cena, o “eu” e o
“outro”, a presença física e a imagem, através de três níveis distintos e ao mesmo tempo
inter-relacionados: o nível da realidade, do imaginário e do simbólico.

No nível da realidade, o conflito do homem que, diante do outro, é obrigado a tomar uma
decisão. No nível do imaginário, as inúmeras visões e análises lançadas pela mídia. No
cruzamento entre o real e o imaginário, surge o simbólico.

Um homem encena cotidianamente, há 20 anos, o seu encontro pessoal, intransferível e


livre de qualquer outro olhar, com o autor do gesto, o deflagrador das ações, que por ódio,
heroísmo ou uma ordem o obrigou a tomar uma decisão. Um homem só, invisível, o outro, o
homem-máquina, aquele que parou por medo, compaixão ou por uma ordem. Durante este
encontro e em torno dele, explodem todas as falas, imagens, interpretações, na verdade,
todo o simbólico e o imaginário construídos a partir deste gesto.

Um monólogo em que autor, ator e personagens dialogam através das inúmeras


possibilidades do “olhar”.

No endereço abaixo é possível ter acesso ao material do espetáculo, incluindo um vídeo integral
do espetáculo. Para ter acesso ao vídeo solicite a senha.

http://www.gag.art.br/phila_7/espetaculos/o_homem_da_camisa_branca/
O ESPAÇO CÊNICO

“Os espaços temporais do teatro pós-dramático abrem um tempo de várias camadas,


que não é apenas o tempo do que é representado ou da representação, mas o tempo dos
artistas que fazem o teatro, a sua biografia. Assim, o espaço temporal homogêneo do teatro
dramático se estilhaça em aspectos heterogêneos. A questão que se põe ao olhar do espectador
é a de alternar entre eles para ver, lembrar e refletir – não a de sintetizá-los com violência.”
(Teatro Pós-dramático de Hans-Thies Lehmann, 2007, p.278)

Consideramos o palco como uma fresta, através da qual o público vê os acontecimentos.


Na cena, apenas alguns elementos concretos do mundo da personagem: uma mesa, cadeira, um
jogo de chá. Mas para além desta fresta se estabelece uma relação direta entre ator e o público.
É aí que surgem os elementos do universo do ator: projetor de vídeos, câmera, o palco e a
platéia. É o próprio ator quem manipula as imagens lançadas em cena, criando uma
intermediação midiática e simbólica entre a subjetividade do personagem e platéia. Através da
fresta, o público acompanha o livre trânsito entre ator e personagem em busca de
entendimento, colocando no mesmo nível de leitura o real, o imaginário e o simbólico. A caixa
teatral como metáfora do tanque.
CONSIDERAÇÕES SOBRE A ENCENAÇÃO

Arte como enfrentamento. O pós-drama se confronta aqui com a poética da resistência.


“O Homem da Camisa Branca” recontextualiza o evento histórico ocorrido em 1989, na Praça da
Paz Celestial em Pequim, do ponto de vista de um homem invisível nesta cena emblemática: o
soldado que conduzia a fileira de tanques de guerra e que, subitamente, parou frente à um
único manifestante. Neste súbito protesto, rompante de coragem, lucidez ou insanidade, um
anônimo solitário e desarmado, tornou-se um dos maiores ícones de resistência pacífica no
século XX. A imagem daquele breve instante, com sua imensa força simbólica, supera ideais
específicos, transcende seu tempo e espaço, e ecoa ainda hoje, duas décadas depois. Não
conhecemos os protagonistas, eles também não se conhecem entre si, apenas sabemos que um
não existe sem o outro. Neste confronto íntimo, mergulhamos nas questões da “alteridade” e
da “identidade”, e descobrimos nos heróis anônimos um arquétipo poderoso. Afinal, como
resistir a um pesadelo quando a memória ainda nos desafia de olhos abertos? O instante
rompeu-se.
Marcos Azevedo.

FICHA TÉCNICA:

Texto: Beto Matos


Direção: Marcos Azevedo
Atuação: Beto Matos
Arte e Iluminação: Mirella Brandi
Operação de Vídeos: Théo Grahl
Produção: Marisa Riccitelli Sant´Ana
Realização: Phila7

Monólogo
Duração: 45 min.
Classif. Indicativa: 14 anos
RIDER TÉCNICO:

O rider a seguir é o ideal, porém pode ser adaptado as condições de cada espaço.

ILUMINAÇÂO:

7 elipsoidais ETC – 36 e 50 graus;


19 Fresneis;
8 par 64 #2;
1 par 36.
SOM E VÍDEO:

Um projetor de pelo menos 3000 AnsiLumens; uma filmadora digital; cabos e conexões.
Um dvd player;
Mesa de som; microfones de palco.

- responsável técnico: Beto Matos: betomatos@phila7.com.br – tel (55-11) 9195-9592

- produção: Marisa Riccitelli Sant´Ana: marisa@phila7.com.br – tel (55-11) 8343-3021

- Phila7: Telefone - (55-11) 3596-3671 e-mail: gag@gag.art.br


DADOS DAS APRESENTAÇÕES:

O Espetáculo “O Homem da Camisa Branca – Para Além da Fresta” fez sua estréia em João
Pessoa – Paraíba, no dia 19 de agosto de 2010, no CONEXÃO XXI – FESTIVAL CÊNICO. A seguir,
programa do festival e matéria no jornal:
O AUTOR / ATOR

Beto Matos

Formado em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP (1988/92),


trabalhou na Companhia do Latão (2002-04), com a qual montou “Auto dos Bons Tratos” e
“Mercado do Gozo”, com dramaturgia coletiva da Cia. e direção de Sérgio Carvalho e Márcio
Marciano.

Integrante do Phila7 desde sua fundação em 2005, tem trabalhado como ator e autor teatral.
Atuou e participou da adaptação do texto de Bertolt Brecht “Galileu Galilei” (2005) na
encenação dirigida por Rubens Velloso no Teatro Alpha em São Paulo; atuou e participou da
dramaturgia brasileira em “Play on Earth” (2006), espetáculo pioneiro no uso da Internet para a
criação e apresentação de uma peça teatral que uniu três elencos em três continentes
simultaneamente: Phila 7 em São Paulo, Sation House Opera em New Castle (Inglaterra) e Cia
Theatreworks em Cingapura. Três audiências, cada uma em sua cidade, assistindo às atuações
em tempo real, formaram um quarto espaço imaginário.

Foi contemplado com o Prêmio FUNARTE de dramaturgia/2005 com o texto “A Verdade


Relativa da Coisa em Si”, em co-autoria com Marcos Azevedo, produzido e apresentado pelo
Phila7 em São Paulo no evento Emoção Art.ficial no Itaú Cultural em 2006 e no Teatro Sérgio
Cardoso. Também pelo Phila7, fez a dramaturgia do espetáculo “OP1”, projeto selecionado para
o Rumos-dança do Itaú Cultural -2007 e para as viagens do SESI-dança 2007.

Em 2008 participou como ator e dramaturgo do espetáculo on-line, entre Brasil e Inglaterra,
“What’s Wrong with the World?”, da série “Play on Earth”, no teatro da Oi Futuro no Rio de
Janeiro.

Em 2009, com a Cia Phila7, participou do evento Zona de Risco, no Centro Cultural São Paulo
com o espetáculo “WeTudo – DesEsperando Godot”, escrito em parceria com Marcos Azevedo.
Seu último trabalho em dramaturgia é “Alice Através do Espelho” em parceria com Rubens
Velloso e Marcos Azevedo pelo Phila7, que fez temporada no no espaço Mezanino e no Teatro
do SESI da Av, Paulista em São Paulo.

Recebeu o Prêmio estímulo de novos textos de dramaturgia de teatro – 2008 da Secretaria de


Estado da Cultura de SP para escrever o texto “Para Além da Fresta”, espetáculo que estreou no
FESTIVAL Conexão XXI na Paraíba com o nome de “O Homem da Camisa Branca” (2010).
O DIRETOR / ENCENADOR

Marcos Azevedo

Marcos Azevedo, ator, arte-educador, diretor e autor de teatral, possui licenciatura plena em
Educação Artística com especialização em Artes Cênicas (Centro Artístico-Musical de Santos,
CARMUS).Cursou a Escola de Arte Dramática - EAD (ECA/USP).
Foi Diretor Artístico da Cia dos Lobos, criada em 1996, e dirigiu em São Paulo, a “Trilogia da
Danação”, do polêmico autor espanhol Francisco Nieva, até então inédito no Brasil. Dirigiu ainda
“Paixão de Cachorra” e “Encontro com Bispo do Rosário num buraco de metrô pouco antes de
subir aos céus” (solo/autor e diretor).
Concebeu “Caliban” (solo/autor e ator). “Caliban”, dirigido por Eduardo Bonito, estreou no
Edimburgh Festival/ Escócia (agosto/97), seguido de uma temporada no Riverside Studios/
Londres (setembro/97) com apoio do Conselho Britânico e do Ministério da Cultura. A versão em
inglês recebeu críticas positivas dos jornais “THE TIMES”, “THE SCOTSMAN”, “THE STAGE” e da
“BBC.
Entre 1994 e 2002 integrou a Cia de Ópera Seca, dirigida por Gerald Thomas, e atuou em “Deus
Ex-Máquina”, “Ventriloquist”, “Nietzsche contra Wagner (NXW)”, “Nowhere Man” (Brasil e
Croácia/ Festival Eurokaz), “Unglauber”, “Império das Meias Verdades”, “The Flash and Crash
Days” ( Trilogia da Besta/Brasil e Portugal), “Os Reis do Iê-Iê-Iê”, “O Cão Andaluz”, “Príncipe de
Copacabana” e “Tragédia Rave”.
Participou também de “MacBeth” com direção de Ulysses Cruz, “Concílio do Amor” com
direção de Gabriel Vilella (pelo Grupo de Arte Boi Voador), “Laranja Mecânica” dirigida por Olair
Coan, “Avalanche” (“Hurly Burly” de David Rabe) com direção de Ivan Sugahara e “Pátria
Armada” de Leonardo Neto e Rodrigo Pitta. Ao longo de sua carreira, dividiu o palco com
atores como Luis Damasceno, Fernanda Montenegro, Fernanda Torres, Estênio Garcia, Paulo
Goulart, Antônio Fagundes, Vera Fischer, Ney Latorraca e Beth Coelho e Paulo César Pereio.
Em cinema atuou em: “Carandiru” de Hector Babenco, “O Invasor” de Beto Brant, “Missão” de
Luis Adriano Damiello e “Útero” de Cristiano Metri.
Recentemente, junto Cia da Phila7, integrou o elenco de “Galileu Galilei” sob direção de Rubens
Velloso,. É co-autor (junto com Beto Matos) do texto “A Verdade Relativa da Coisa em Si” –
PRÊMIO FUNARTE DE DRAMATURGIA/2005- além de atuar no espetáculo, selecionado para a
Mostra Emoção Art.Ficial no Itaú Cultural . Em 2006 participou da montagem internacional de
“Play on Earth” com a Phila 7, como ator e dramaturgo, em parceria com o Station House of
Opera de Londres e o TheatreWorks de Singapura. Em 2007, a inaugura o GAG (Grupo de Arte
Global), sede da Cia Phila 7 onde, como diretor artístico do Núcleo DRAMAX*, encenou seu
texto inédito “FEBRE”.
Em 2008, participa como ator e dramaturgo do espetáculo on-line, entre Brasil e Inglaterra,
“What’s Wrong with the World?”, da série “Play on Earth”, no teatro da Oi Futuro no Rio de
Janeiro. Em 2010 dirige o espetáculo “O Homem da Camisa Branca” que fez pré-estréia no
Festival Conexão XXI – Paraíba – Brasil.
ARTE E DESIGN DE LUZ
Mirella Brandi
Diretora Artística, Designer de luz e Artista plástica. Formada em artes plásticas pela Faculdade
de Belas Artes, Artes Cênicas pela USJT, Design de luz pela CITY_LIT London e Dança pela Escola
Municipal de Bailado.
Como bailarina participou da Cia“ Ballet Clássico de SP” dirigida por Halina Biernaka e estudou
com Sonia Motta, Zélia Monteiro, Klauss Vianna, entre outros.
Sócio-fundadora do Coletivo GAG-Phila7, núcleo de pesquisa e desenvolvimento de projetos
artísticos que unem arte e suportes digitais com a contaminação de linguagens artísticas
distintas. Indicado ao prêmio Sérgio Motta 2009. O Phila7 já é objeto ou faz parte de várias teses
de pós-graduação, artigos e estudos acadêmicos.
Participou de performances em Monkeytown - NY, no TANGENTE - Canadá, Caixa Cultural-Rio de
Janeiro, entre tantos outros festivais e mostras de arte.
Como designer de Luz e Direção de Arte estão entre seus últimos trabalhos, os projetos “Play on
Earth” e “What´s Wrong with the World” espetáculos realizados em real time entre Londres,
Cingapura e Rio de Janeiro simultaneamente e o “Zona de Risco”, projeto que reuniu 4
diferentes coletivos ligados à arte contemporânea, para uma residência que resultou em uma
instalação em todo o porão do Centro Cultural São Paulo.
Trabalhou em inúmeras exposições e projetos experimentais. Desenvolveu projetos para shows,
óperas e peças de teatro para diversos diretores como: Roberto Lage, Ulysses Cruz, Arnaldo
Jabor, Gianni Ratto e Fernando Bicudo, Wolf Maia, entre outros.
Vencedora do prêmio PANAMCO de iluminação.
Curadoria e Direção artística do Coletivo Pocket, projeto de música contemporânea e novos
desdobramentos artísticos.
Em 2010, junto ao Coletivo BIJARI, desenvolveu o design de luz para o projeto de “arquitetura
móvel” de Hans-Walter Muller, no parque do Ibirapuera e fez a Direcão de arte e Design de luz
do projeto “ Alice Através do Espelho” criação do Phila7 no SESI-SP. Direção artística de “canto
curioso” que premiou Marina Salgado no projeto “Novos Coreógrafos, Novas Criações- Site
Specific-CCSP 2010”.

DIREÇÃO DE PRODUÇÃO
Marisa Riccitelli Sant´ana.
Formada em Ciências Sociais e Economia pela PUC de São Paulo e com licenciatura plena,
trabalhou por cinco anos na Escola de alfabetização de Adultos MÉTHODO, como coordenadora
pedagógica. Por 12 anos trabalhou como diretora administrativa na empresa Artenafex, em São
Paulo, atendendo a importantes clientes como Volkswagen, Embraco, Fiat do Brasil, Multibrás,
General Motors, e Sogefi.
Com larga experiência administrativa, em 1998 se associou a empresa de produção cultural Ato
Primo fazendo a direção de produção de importantes espetáculos tais como Carmina Burana no
Via Funchal, Ópera Guarani no Theatro Municipal de São Paulo, Abertura da Temporada de 2001
do TMSP, com o espetáculo Mulheres de Verdi, a Ópera Os Contos de Hoffmann, com direção
cênica de Iacov Hillel e direção musical de Luís Malheiros com estreia no auditório Cláudio
Santoro no festival de Campos de Jordão, produziu o espetáculo de reinauguração do Órgão
Tamborini do Theatro Municipal de SP, tendo a oportunidade de trabalhar com os melhores
diretores e Maestros tais como Naun Alves de Souza, Rubens Velloso, Iacov Hillel. , J. de
Andrade, Mto. Samuel Kerr, Mário Zaccaro, Júlio Medaglia, Mto. Ripper, Gil Jardim.
De 2002 a 2005, retomando as atividades na área de educação, foi diretora Administrativa da
Orquestra de Câmera da Universidade de São Paulo e fez a direção de produção de importantes
projetos tais como: ABC Musical com Nana Vasconcelos e OCAM, com direção cênica de Rubens
Velloso e direção musical do Maestro Gil Jardim no Parque Ibirapuera e no Teatro Santa Cruz em
SP, Galileu Galilei de B.Brecht no Teatro Alfa de São Paulo, Mandinga, monólogo de Ana Souto,
no Teatro Satyros, Nervos de Deus no Sesc Pompéia, peça de Eugênia de Andrade, Peabirú em
Campo Grande com Maestro Ripper e Intrépida Trupe, direção de produção do premiado CD “
Villa-Lobos em Paris” com direção musical do Maestro Gil Jardim. Produziu o espetáculo de ballet
para o ano Brasil – França, apresentado em junho de 2005 no Carreau du Temple na França, com
direção de Marília de Andrade.
De 2002 a 2006 foi Coordenadora responsável pelo programa educacional Arte e Criatividade,
no Instituto Pão de Açúcar de Desenvolvimento Humano. O curso tinha como objetivo
desenvolver asensibilização para as artes e promover a ampliação cultural, através das
disciplinas de Artes Plásticas, Arquitetura e Urbanismo, Cultura Brasileira, Artes Cênicas e
Literatura. A Estrutura: envolvia uma equipe de 18 professores, 06 monitores, 01 coordenador
administrativo e as aulas eram ministradas nas Casas do Instituto em São Paulo, Santos, Osasco,
São Caetano e Rio de Janeiro. Ao final de 05 anos, atendemos 5000 jovens na faixa de 12 a 17
anos.
Desde 2005 faz parte do Phila7 produzindo todos os seus espetáculos tais como Play on Earthno
Teatro UNIP com duas companhias estrangeiras: Station House Opera de Londres e
Theatreworks de Singapura. No mesmo ano produziu o espetáculo A Verdade Relativa da Coisa
em si de Beto Matos e Marcos Azevedo dentro do Festival Emoções Artificiais 3.0 do Itaú
Cultural em SP, ganhador do premio de Dramaturgia pela Funarte. Em 2007 o espetáculo de
dança OP1 de Mirella Brandi, contemplado pelo Rumos Dança Itaú Cultural, a remontagem da
peca A Verdade Relativa Da Coisa Em Si no Teatro Sergio Cardoso, o Festival RODA no espaço
do GAG entre outros. Em 2008 fez a direção de produção do espetáculo do Phila7 What’s Wrong
with the World?, dentro da série Play on Earth, em conjunto com a Companhia Inglesa Station
House Opera e produziu o CD Água de Fonte de Claudia Riccitelli e Nahim Marun. A série Play on
Earth é hoje objeto de Tese de Mestrado na Universidade de São Paulo, na Federal do Rio de
Janeiro e na Universidade Federal do Rio Grande do Sul pelo ineditismo de sua linguagem.
À partir de 2008 passou a produzir o Festival Dança e Foco em São Paulo. Em2009, entre outros,
produziu o espetáculo WeTudo DesEsperando Godot do Phila 7 e direção de Rubens Velloso. Em
2010, passou a ser a produtora responsável pelo projeto NOVO – Expressão de Moda e produziu
entre outros, o espetáculo Alice através do Espelho no SESI-SP, Conjunto di Nero de Emio
Greco|PC no SESC Consolação e Royal Dance de Idoya Zabaletta e Antonio Tagliarini dentro da
Mostra SESC de Artes 2010.
OPERAÇÃO DE VÍDEOS
Théo Grahl

Diretor de Fotografia, videoartista e publicitário formado pela PUC-SP.


Participou como videoartista, no espetáculo "A Verdade Relativa da Coisa em Si", ganhadora do
prêmio Funarte de Dramaturgia encenada no Emoção Art.ficial 3.0/ Itaucultural e no teatro
Sergio Cardoso. Ainda como videoartista projetou na peça "Febre" no espaço GAG. Foi
Coordenador Técnico no projeto "What´s Wrong with the World" parte da série "Play on Earth",
espetáculo realizado simultaneamente no OI Futuro no Rio de Janeiro e em Londres por
transmissão via Internet e Diretor Técnico da peça multimídia WeTudo - Desesperando Godot,
encenado em São Paulo no espaço GAG e no Festival Cênico Conexão XXI na Paraíba.
Atuou como operador de áudio no curta-metragem "Rita Madalena" e como operador de
câmera no Making off do curta-metragem "Fuga e Cativeiro" e do média-metragem
"Empédocles" .
Participou ainda como operador de câmera, no documentário "Muito Além do Sexo"e também
no documentário "Jaraguá. Terra sem Mal" financiado pelo Concurso de Co-Patrocínio para
Produção de Documentários - Projeto História dos Bairros de São Paulo - 2ª edição.
Atuou como repórter-cinematográfico no programa brasilianas.org exibido pela TV Brasil.
Foi Diretor de Fotografia do curta-metragem "Observação" participante do 19º Festival
Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo e ainda como Diretor de Fotografia do
documentário “Kuaray – a história de um brasileiro” contemplado com o PROAC de resgate da
memória indígena.
Diretor de Produção da webserie “Física Vivencial – uma aventura do conhecimento” produzida
para o programa educacional CONDIGITAL uma parceria do MEC/MCT/FNDE. Uma série de 24
programas educacionais sobre física.

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