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HARDARE
HARDARE ____________________________________________________________ 1
Hardware ____________________________________________________________ 5
Funcionamento _____________________________________________________________ 5
Tipos de Circuitos ___________________________________________________________ 5
Linguagem Binária ou Linguagem Digital __________________________________ 5
Padrões de Representação ___________________________________________________ 6
Unicode ___________________________________________________________________ 6
Bit _______________________________________________________________________ 6
Bit quântico _____________________________________________________________________ 6
Computador __________________________________________________________ 7
Arquitetura de hardware _____________________________________________________ 7
Arquitetura de von Neumann _______________________________________________________ 7
Placa‐mãe ____________________________________________________________ 8
On‐Board e Off‐Board _______________________________________________________ 8
Tipos de placas‐mãe _________________________________________________________ 8
AT ____________________________________________________________________________ 8
AT e ATX (simultaneamente) _______________________________________________________ 8
ATX ___________________________________________________________________________ 8
BTX ___________________________________________________________________________ 9
LPX e NLX _______________________________________________________________________ 9
Slot ______________________________________________________________________ 9
Processador __________________________________________________________ 9
Componentes _____________________________________________________________ 10
Unidade lógica e aritmética _______________________________________________________ 10
Unidade de Controle _____________________________________________________________ 10
Registrador ____________________________________________________________________ 10
Unidade Gerenciadora de Memória _________________________________________________ 10
Velocidade _______________________________________________________________ 10
Arquitetura ____________________________________________________________________ 10
Memória ____________________________________________________________ 11
Memória primária _________________________________________________________ 12
Memória RAM __________________________________________________________________ 12
BIOS __________________________________________________________________________ 12
Memória ROM__________________________________________________________________ 13
Memória secundária _______________________________________________________ 13
Memória terciária __________________________________________________________ 13
Memória Flash _________________________________________________________________ 13
Cache ____________________________________________________________________ 14
Nos dispositivos de armazenamento ________________________________________________ 14
Operação ______________________________________________________________________ 15
Princípio da Localidade ___________________________________________________________ 15
Cache em Níveis ________________________________________________________________ 16
Tamanho da cache ______________________________________________________________ 16
Memória virtual ___________________________________________________________ 16
Funcionamento _________________________________________________________________ 17
Digitalizador _________________________________________________________ 35
Placa de som ________________________________________________________ 36
Hardware
A parte física do computador, a máquina.
Divide‐se em 3 tipos básicos: Mainframe, Microcomputador e Handheld
Mainframe = Computador de Grande Porte
Microcomputador = Computador Pessoal
Handheld = Computador de mão
Funcionamento
Tipos de Circuitos
Circuito analógico é um circuito elétrico que opera com sinais analógicos (sinal
contínuo que varia em função do tempo), que são sinais que podem assumir infinitos
valores dentro de determinados intervalos.
Circuito digital é um circuito eletrônico que baseia o seu funcionamento na lógica
binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zero (0) e
um (1). Esta representação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão
elétrica. Estes dois níveis são freqüentemente representados por L e H (do inglês low ‐
baixo ‐ e high ‐ alto ‐, respectivamente). Os computadores, celulares e leitores de DVD
são alguns exemplos de aparelhos que baseiam a totalidade, ou parte, do seu
funcionamento em circuitos digitais.
Linguagem Binária ou Linguagem Digital
0 ou 1 = bit
Conjunto de 8 bits = Byte
Padrões de Representação
ASCII (acrônimo para American Standard Code for Information Interchange) é um
conjunto de códigos para o computador representar números, letras, pontuação e
outros caracteres. Surgido em 1961, um dos seus inventores foi Robert W. Bemer.
ASCII é uma padronização da indústria de computadores, onde cada caractere é
manipulado na memória, discos, etc., sob forma de código binário. O código ASCII é
formado por todas as combinações possíveis de 8 bits (2^8 = 256), sendo que existem
várias extensões que abrangem 8 ou mais bits.
Unicode
Um padrão que permite aos computadores representar e manipular, de forma
consistente, textos de qualquer sistema de escrita existente. Publicado no livro The
Unicode Standard, o padrão consiste de um repertório de cerca de 100 000 caracteres,
um conjunto de diagramas de códigos para referência visual, uma metodologia para
codificação e um conjunto de codificações padrões de caracteres,
uma enumeração de propriedades de caracteres como caixa alta Bit quântico
e caixa baixa, um conjunto de arquivos de computador com Um bit quântico, ou qubit (às vezes qbit) é
dados de referência, além de regras para normalização, uma unidade de informação quântica. Esta
informação é descrita por um vetor de estado
decomposição, ordenação alfabética e renderização. em um sistema de mecânica quântica de dois
níveis o qual é normalmente equivalente a um
Seu sucesso em unificar conjuntos de caracteres levou a um uso vetor de espaço bidimensional sobre os
amplo e predominante na internacionalização e localização de números complexos.
programas de computador. O padrão foi implementado em várias Benjamin Schumacher descobriu uma maneira
de interpretar estados quânticos como
tecnologias recentes, incluindo XML, Java e sistemas operacionais informação. Ele apresentou um forma de
modernos. comprimir a informação em um estado, e
armazenar esta em um número menor de
UNICODE = 216 = 65.536 bytes estados. Isto é agora conhecido por
compressão Schumacher. Nos agradecimentos
Bit de seu paper (Phys. Rev. A 51, 2738),
Schumacher afirma que o termo qubit foi
Simplificação de dígito binário, (“BInary digiT” em inglês) é a inventado como um gracejo, durante suas
conversas com Bill Wootters.
menor unidade de medida de transmissão de dados usada na
Computação e na Teoria da Informação, embora muitas pesquisas estejam sendo
feitas em computação quântica com qubits. Um bit tem um único valor, 0 ou 1, ou
verdadeiro ou falso, ou neste contexto quaisquer dois valores mutuamente exclusivos.
Múltiplos de Bits
Nome Símbolo Múltiplo
bit b 100
quilobit kb 103
megabit Mb 106
gigabit Gb 109
terabit Tb 1012
petabit Pb 1015
exabit Eb 1018
zettabit Zb 1021
yottabit Yb 1024
Computador
Denomina‐se computador uma máquina capaz de variados tipos de tratamento
automático de informações ou processamento de dados.
Exemplos de computadores incluem o ábaco, a calculadora, o computador analógico e
o computador digital. Um computador pode prover‐se de inúmeros atributos, dentre
eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em grande escala,
desenho industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento
e cultura.
Arquitetura de hardware
1. Monitor
2. Placa‐Mãe
3. Processador
4. Memória RAM
5. Placas de Rede, Som, Vídeo, Fax...
6. Fonte de Energia
7. Leitor de CDs e/ou DVDs
8. Disco Rígido (HD)
9. Mouse (ou Rato)
10. Teclado
Diagrama da arquitetura de von Neumann
controle, a memória e os dispositivos de entrada e saída. Essas partes são
interconectadas por barramentos. A unidade lógica e aritmética, a unidade de
controle, os registradores e a parte básica de entrada e saída são conhecidos como a
CPU.
Os computadores de grande porte diferem do modelo acima em um aspecto principal ‐
eles têm múltiplas CPU’s trabalhando simultaneamente.
Placa‐mãe
Também denominada mainboard ou motherboard, é uma placa de circuito impresso
eletrônico. É considerado o elemento mais importante de um computador, pois tem
como função permitir que o processador se comunique com todos os periféricos
instalados. Na placa‐mãe encontramos não só o processador, mas também algumas
memórias, os circuitos de apoio, as placas controladoras, os conectores de
barramentos e o chipset, principal circuito integrado à placa‐mãe, responsável pelas
comunicações entre o processador e os demais componentes.
On‐Board e Off‐Board
São chamadas Placas ON‐BOARD as placas que tem a maioria dos seus dispositivos já
integrados à placa‐mãe (EX: vídeo, som, rede, controladoras etc.). Placas OFF‐Board
são aquelas que não tem esses dispositivos integrados a placa principal e precisam de
placas extras desses dispositivos que serão instaladas em seus respectivos SLOTS. Hoje
em dia é muito difícil ver uma placa TOTALMENTE OFF visto que a maioria já possuem
controladoras, som e rede onboard.
Tipos de placas‐mãe
AT
AT é a sigla para (Advanced Technology). Com o padrão AT, é necessário desligar o
computador pelo sistema operacional, aguardar um aviso de que o computador já
pode ser desligado e clicar no botão "Power" presente na parte frontal do gabinete.
Isso se deve a uma limitação das fontes AT, que não foram projetadas para fazer uso
do recurso de desligamento automático.
Os modelos AT geralmente são encontrados com slots ISA, EISA, VESA nos primeiro
modelos e, ISA e PCI nos mais novos AT (chamando de baby AT quando a placa‐mãe
apresenta um tamanho mais reduzido que os dos primeiros modelos AT). Nas placas
AT são comuns os slots de memória SIMM ou SDRAM, podendo vir com mais de um
dos padrões na mesma placa‐mãe.
AT e ATX (simultaneamente)
Modelo de transição entre o AT e o ATX uma vez que as duas tecnologias são
encontradas simultaneamente. Esta é uma estratégia criada pelos fabricantes para
obterem maior flexibilidade comercial.
ATX
ATX é a sigla para (Advanced Technology Extended). Padrão AT aperfeiçoado. Um dos
principais desenvolvedores do ATX foi a Intel. O objetivo do ATX foi de solucionar os
problemas do padrão AT (citados anteriormente), o padrão apresenta uma série de
melhoras em relação ao anterior. Atualmente todos os computadores novos vêm
baseados neste padrão. Entre as principais características do ATX, estão:
• conectores de teclado e mouse no formato mini‐DIM PS/2 (conectores
menores)
• conectores serial e paralelo ligados diretamente na placa‐mãe, sem a
necessidade de cabos,
• melhor posicionamento do soquete do processador, evitando que o mesmo
impeça a instalação de placas de expansão por falta de espaço.
conector de energia impossibilita encaixe do plug de forma invertida
Posição dos slots de memória RAM e socket de CPU variam a posição conforme o
fabricante
Slots de memória SDRAM, Rambus, DDR, DDR‐II ou DDR‐III
Slots de expansão PCI, AGP, AMR/CNR e PCI‐Express.
Padrão de discos rígidos IDE ou Serial ATA
Suporta o uso do comando "shutdown", que permite o desligamento automático do
micro sem o uso da chave de desligamento encontrada no gabinete.
Se a placa mãe for alimentada por uma fonte com padrão ATX é possível ligar o
computador utilizando um sinal externo como, por exemplo, uma chamada telefônica
recebida pelo modem instalado.
BTX
BTX é um formato de placas‐mãe criado pela Intel e lançado em 2003 para substituir o
formato ATX. O objetivo do BTX foi otimizar o desempenho do sistema e melhorar a
ventilação interna. Atualmente, o desenvolvimento desse padrão está parado.
LPX e NLX
Formato de placas‐mãe usado por alguns PCs Compaq. Seu principal diferencial é não
ter slots. Os slots estão localizados em uma placa a parte, chamada "backplane", que é
encaixada à placa‐mãe através de um conector especial.
Slot
Termo em inglês para designar ranhura, fenda, conector, encaixe ou espaço. Sua
função é ligar os periféricos ao barramento e suas velocidades são correspondentes as
do seus respectivos barramentos. Nas placas‐mãe são encontrados vários slots para o
encaixe de placas (vídeo, som, modem e rede por exemplo).
Processador
O processador é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e tomadas
de decisões de um computador, por isso é considerado o cérebro do mesmo. Ele faz
parte de um importante elemento do computador, a Unidade Central de
Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Hoje todos os circuitos e
chips dispostos em diversas placas que compunham a Unidade Central de
Processamento estão integrados no microprocessador.
Os processadores trabalham apenas com linguagem de máquina (lógica booleana). E
realizam as seguintes tarefas:
• Busca e execução de instruções existentes na memória.
o Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido ou disquetes), são
transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, o processador pode
executar os programas e processar os dados;
• ‐ Controle de todos os chips do computador.
Componentes
O processador é composto basicamente de quatro partes:
Unidade lógica e aritmética
O componente principal, a Unidade lógica e aritmética (ULA) realiza todas as
operações lógicas e de cálculo que serão usadas para executar uma tarefa.
Unidade de Controle
A Unidade de controle (UC) é responsável pela tarefa de controle das ações a serem
realizadas pelo computador, comandando todos os outros componentes.
Registrador
Memória que armazena comandos ou valores que serão importantes para o
processamento de cada instrução. Os registros mais importantes são: ‐ Contador de
Programa (PC) – Sinaliza para a próxima instrução; ‐ Registro de Instrução (IR) –
Registra a instrução da execução; Os outros realizam o armazenamento de resultados
intermediários.
Unidade Gerenciadora de Memória
A MMU (Memory Management Unit) é um dispositivo de hardware que transforma
endereços virtuais em endereços físicos e administra a memória principal do
computador.
Velocidade
Clock é um circuito oscilador que tem a função de sincronizar e ditar a medida de
velocidade de transferência de dados no computador, por exemplo, internamente ou
externamente (barramento). Esta freqüência é medida em ciclos por segundo, ou
Hertz. A velocidade do processador está relacionada não exclusivamente ao clock, mas
sim a instruções por ciclos deste clock.
Arquitetura
Existem duas principais arquiteturas de processadores usadas em processadores:
• A CISC (em inglês: Complex Instruction Set Computing, Computador com um
Conjunto Complexo de Instruções), usada em processadores Intel e AMD; suporta mais
instruções e com isso, mais lenta fica a execução delas.
• A RISC (em inglês: Reduced Instruction Set Computing, Computador com um
Conjunto Reduzido de Instruções) usada em processadores PowerPC (da Apple,
Motorola e IBM) e SPARC (SUN); suporta menos instruções, e com isso executa com
mais rapidez o conjunto de instruções que são combinadas.
Todos os processadores INTEL até o Pentium utilizam uma tecnologia denominada
CISC (Complex Instruction Set Computing). Esta classe de processadores possui um
conjunto de instruções grande e uma área denominada microcódigo, responsável por
armazenar como o processador deve manipular cada instrução individualmente. À
medida que novas instruções eram acrescidas, o decodificador de instruções do
processador tinha que ficar mais complexo, o que o tornava mais lento. O microcódigo
ficava maior, o que acarretava, além da lentidão, um processador fisicamente maior e
mais difícil de ser construído. Paradoxalmente, quanto mais "poderoso" fosse o
processador, mais lento e difícil de ser construído ele ficaria.
Para driblar este problema, a Intel inovou seus processadores com características
específicas de aumento de performance, como o cache de memória interno e
arquitetura superescalar (o Pentium funciona como se fosse dois processadores
trabalhando em paralelo; ele é capaz de executar duas instruções por pulso de clock).
A solução para construir processadores mais rápidos é a utilização da tecnologia RISC
(Reduced Instruction Set Computing). Ao contrário da tecnologia CISC, processadores
RISC são muito simples de serem construídos, pois não possuem decodificador de
instruções ou microcódigo. Cada bit de uma instrução abre ou fecha um determinado
circuito lógico dentro do processador, diretamente, fato que torna este tipo de
processador muito mais rápido.
Seria muito interessante que todos os processadores fossem RISC, mas existe um
grande problema: as duas tecnologias são incompatíveis. Assim, se os novos
processadores fossem totalmente RISC, nenhum dos softwares que usamos
normalmente poderia "rodar".
A solução da Intel foi construir de um processador híbrido: o Pentium Pro
internamente é um processador RISC o que, teoricamente, o tornaria muito mais
rápido que um Pentium comum sob uma mesma freqüência de operação (clock). Para
compreender instruções CISC, há um decodificador CISC na entrada, que transforma as
instruções CISC recebidas em tantas instruções RISC equivalentes forem necessárias
para executar a tarefa pretendida.
Core 2
O Core 2 marcou uma inflexão na estratégia tecnológica da Intel. O desenho de seus
processadores anteriores, o Pentium 4 e o Pentium D, privilegiava a obtenção das
maiores freqüências possíveis, mesmo em detrimento da relação desempenho/clock.
Com o Core 2, a Intel preferiu investir na melhoria do barramento, do cache entre
outras que permitissem um aumento de performance sem um grande aumento da
freqüência, do consumo elétrico e do calor dissipado.
Memória
A memória é um dispositivo que permite ao computador armazenar dados por certo
tempo. Atualmente o termo é geralmente usado para definir as memórias voláteis,
como a RAM, mas seu conceito primordial também aborda memórias não voláteis,
como o disco rígido. Parte da memória do computador é feita no próprio processador;
o resto é diluído em componentes como a memória RAM, memória cache, disco rígido
e leitores de mídias removíveis, como disquete, CD e DVD.
Nos computadores modernos, cada posição da memória é configurado para armazenar
grupos de oito bits. A memória do computador é normalmente dividida entre primária
e secundária, sendo possível também falar de uma memória "terciária".
Memória primária
A memória primária é aquela acessada diretamente pela Unidade Lógica e Aritmética.
Tradicionalmente essa memória pode ser de leitura e escrita
(RAM) ou só de leitura (ROM). Atualmente existem memórias
que podem ser classificadas como preferencialmente de leitura, BIOS
isso é, variações da memória ROM que podem ser regravadas, Sigla para Basic Input/Output System
porém com um número limitado de ciclos e um tempo muito (Sistema Básico de Entrada/Saída) é o
primeiro programa executado pelo
mais alto. computador ao ser ligado. Sua função
Normalmente a memória primária se comunica com a ULA por primária é preparar a máquina para
que o sistema operacional possa ser
meio de um barramento ou canal de dados. A velocidade de executado. O BIOS é armazenado
acesso a memória é um fator importante de custo de um num chip ROM (Read‐Only Memory,
computador, por isso a memória primária é normalmente Memória de Somente Leitura)
construída de forma hierárquica em um projeto de localizado na placa‐mãe.
computador. Parte da memória, conhecida como cache fica Quando o computador é ligado, o
muito próxima à ULA, com acesso muito rápido. A maior parte BIOS opera na seguinte seqüência:
da memória é acessada por meio de vias auxiliares. 1. Leitura do CMOS, onde as
configurações personalizáveis
Normalmente a memória é nitidamente separada da ULA em
estão armazenadas.
uma arquitetura de computador. Porém, os
microprocessadores atuais possuem memória cache 2. POST (Power‐On Self‐Test ou
Autoteste de Partida), que são os
incorporada, o que aumenta em muito sua velocidade. diagnósticos e testes realizados
Memória RAM nos componentes físicos (Disco
rígido, processador, etc.). Os
A memória RAM (Random Access Memory) é uma seqüência problemas são comunicados ao
de células numeradas, cada uma contendo uma pequena usuário por uma combinação de
quantidade de informação. A informação pode ser uma sons (bips) numa determinada
seqüência, ou exibidos na tela.
instrução para dizer ao computador o que fazer ou dados que o
computador precisa para realizar uma instrução. Qualquer 3. Ativação de outros BIOS
possivelmente presentes em
célula pode conter instrução ou dado, assim o que em algum
dispositivos instalados no
momento armazenava dados pode armazenar instruções em computador (ex. discos SCSI e
outro momento. Em geral, o conteúdo de uma célula de placas de vídeo).
memória pode ser alterado a qualquer momento, a memória 4. Descompactação para a memória
RAM é um rascunho e não um bloco de pedra. principal. Os dados, armazenados
numa forma compactada, são
As memórias RAM são denominadas genericamente de DRAM
transferidos para a memória, e só
(RAM dinâmica), pelo fato de possuírem uma característica aí descompactados. Isso é feito
chamada refrescamento de memória, que tem a finalidade de para evitar a perda de tempo na
manter os dados armazenados enquanto o computador estiver transferência dos dados.
ligado. O tamanho de cada célula, e o número de células, varia 5. Leitura dos dispositivos de
de computador para computador, e as tecnologias utilizadas armazenamento, cujos detalhes e
para implementar a memória RAM variam bastante. ordem de inicialização são
armazenados no CMOS. Se há um
sistema operacional instalado no
dispositivo, em seu primeiro setor
(o Master Boot Record) estão as
informações necessárias para o
BIOS encontrá‐lo (este sector não
deve exceder 512 bytes).
Memória ROM
A memória ROM (Read‐Only Memory) é uma memória que só pode ser lida e os dados
não são perdidos com o desligamento do computador. A diferença entre a memória
RAM e a ROM é que a RAM aceita gravação, regravação e perda de dados. Mesmo se
for enviada uma informação para ser gravada na memória ROM, o procedimento não é
executado (esta característica praticamente elimina a criação de vírus que afetam a
ROM).
Um software gravado na ROM recebe o nome de firmware (
conhecido como software proprietário, é um tipo de software que controla
diretamente o hardware. É armazenado permanentemente num chip de memória de
hardware, como uma ROM, PROM, EPROM, EEPROM e atualmente nas memórias
FLASH.
Em computadores da linha IBM‐PC eles são basicamente três, que são acessados toda
vez que ligamos o computador, a saber: BIOS, POST e SETUP.
Existe uma variação da ROM chamada memória preferencialmente de leitura que
permite a re‐gravação de dados. São as chamadas:
• EPROM’s (Erasable Programmable Read Only Memory)
• EEPROM´s (Electrically Erasable Programmable Read‐Only Memória Flash
Memory) uma memória de computador do tipo
• FLASH EEPROM (Electrically‐Erasable
Programmable Read‐Only Memory),
desenvolvida na década de 1980 pela
Toshiba. Ao contrário de uma
Memória secundária memória RAM convencional,
preserva o seu conteúdo sem a
A memória secundária ou memória de massa é usada para
necessidade de fonte de alimentação.
gravar grande quantidade de dados, que não são perdidos
com o desligamento do computador, por um período longo Existem dois tipos de memórias flash,
a NAND e a NOR.
de tempo. Exemplos de memória de massa incluem o disco
rígido e mídias removíveis como o CD‐ROM, o DVD, o Flash NOR
A memória flash NOR (Not OR)
disquete e o pen drive.
permite acessar os dados da
Normalmente a memória secundária não é acessada memória de maneira aleatória, mas
diretamente pela ULA, mas sim por meio dos dispositivos com alta velocidade. Foi a primeira a
se popularizar, chegando ao mercado
de entrada e saída. Isso faz com que o acesso a essa em 1988, seus chips possuem uma
memória seja muito mais lento do que o acesso a memória interface de endereços semelhante à
primária. Para isso cada dispositivo encontra‐se com um da memória RAM, sendo utilizado
buffer de escrita e leitura para melhoramento de para armazenar o BIOS das placas‐
desempenho. mãe e também firmwares de vários
dispositivos, que antes eram
Supostamente, consideramos que a memória terciária está armazenados em memória ROM ou
permanentemente ligada ao computador. EPROM.
Flash NAND
Memória terciária
A memória flash NAND (Not AND)
Sistemas mais complexos de computação podem incluir um trabalha em alta velocidade, faz
terceiro nível de memória, com acesso ainda mais lento que acesso seqüencial às células de
memória e trata‐as em conjunto, isto
o da memória secundária. Um exemplo seria um sistema é, em blocos de células, em vez de
acessá‐las de maneira individual. Essa
arquitetura foi introduzida pela
Toshiba em 1989. Atualmente são os
tipos de memória mais usados em
dispositivos portáteis.
automatizado de fitas contendo a informação necessária. A memória terciária não é
nada mais que um dispositivo de memória secundária ou memória de massa.
As tecnologias de memória usam materiais e processos bastante variados. Na
informática, elas têm evoluído sempre em direção de uma maior capacidade de
armazenamento, maior miniaturização, maior rapidez de acesso e confiabilidade,
enquanto seu custo cai constantemente.
Atualmente, a memória de um computador não se limita a sua memória individual e
física, ela se apresenta de maneira mais ampla, e sem lugar definido
(desterritorializada). Temos possibilidades de armazenar em diversos lugares na rede,
podemos estar em Luanda e acessar arquivos que foram armazenados em sítios no
Brasil.
É crescente a tendência para o armazenamento das informações na memória do
espaço virtual, ou o chamado ciberespaço, através de discos virtuais e anexos de e‐
mails. Isto torna possível o acesso à informação a partir de qualquer dispositivo
conectado à Internet.
Cache
Dispositivo de acesso rápido, interno a um sistema, que serve de intermediário entre
um operador de um processo e o dispositivo de armazenamento ao qual esse
operador acede. A vantagem principal na utilização de uma cache consiste em evitar o
acesso ao dispositivo de armazenamento ‐ que pode ser demorado ‐ e que vale a pena
armazenar as informações procuradas em meio mais rápido.
Nos dispositivos de armazenamento
Com o avanço tecnológico, vários tipos de cache foram desenvolvidos. Atualmente
temos cache nos processadores, discos‐rígidos, sistemas, servidores diversos, nas
placas‐mães... enfim, qualquer dispositivo que requeira do usuário uma
solicitação/requisição a algum outro recurso, seja de rede ou local, interno ou externo
a esta rede, pode requerer ou possuir de fábrica o recurso de cache.
Por ser mais caro, o recurso mais rápido não pode ser usado para armazenar todas as
informações. Sendo assim, usa‐se a cache para armazenar apenas as informações mais
freqüentemente usadas. Nas unidades de disco também conhecidas como disco rígido
ou Hard Drive (HD), também existem chips de cache nas placas eletrônicas que os
acompanham.
A cache é útil em vários contextos:
• Nos casos dos processadores, em que a cache disponibiliza alguns dados já
requisitados e outros a processar;
• No caso dos browsers, em que as páginas são guardadas localmente para evitar
consultas constantes à rede (especialmente úteis quando se navega por páginas
estáticas);
• No caso das redes de computadores, o acesso externo, ou a internet, se dá por
meio de um software que compartilha a conexão ou link, software este também
chamado de proxy, que tem por função rotear as requisições a IP’s externos à rede que
se encontra. Nestes proxyes temos ainda um cache, que na verdade é uma enorme
lista de todos os sites que foram visitados pelos usuários dos computadores desta
rede, fazendo a mesma função que os caches presentes nos navegadores, ou
browsers, só que com a atribuição de servir a toda a rede e aumentar a taxa de acerto
dos proxyes, minimizar o consumo do link e agilizar a navegação.
• Os servidores Web, também podem dispor caches configurados pelo
administrador, que variam de tamanho conforme o número de page views que o
servidor tem.
Operação
Um cache é um bloco de memória para o armazenamento temporário de dados que
possuem uma grande probabilidade de serem utilizados novamente. A CPU e o disco
rígido freqüentemente usam caches, assim como os navegadores Web.
Uma definição mais simples de cache poderia ser: uma área de armazenamento
temporária onde os dados freqüentemente acedidos são armazenados para acesso
rápido.
Uma cache é feita de uma fila de elementos. Cada elemento tem um dado que é a
cópia exata do dado presente em algum outro local (original). Cada elemento tem uma
etiqueta que especifica a identidade do dado no local de armazenamento original, que
foi copiado.
Quando o cliente da cache (CPU, navegador etc.) deseja aceder a um dado que
acredita estar no local de armazenamento, primeiramente ele verifica a cache. Se uma
entrada for encontrada com uma etiqueta correspondente ao dado desejado, o
elemento da cache é então utilizado ao invés do dado original. Essa situação é
conhecida como cache hit (acerto do cache). Como exemplo, um navegador poderia
verificar a sua cache local no disco para ver se tem uma cópia local dos conteúdos de
uma página Web numa URL particular. Nesse exemplo, a URL é a etiqueta e o
conteúdo da página é o dado desejado. A percentagem de acessos que resultam em
cache hits é conhecida como a taxa de acerto (hit rate ou hit ratio) da cache.
Uma situação alternativa, que ocorre quando a cache é consultada e não contém um
dado com a etiqueta desejada, é conhecida como cache miss (erro do cache). O dado
então é copiado do local original de armazenamento e inserido na cache, ficando
pronto para o próximo acesso.
Se a cache possuir capacidade de armazenamento limitada (algo comum devido ao seu
custo), e não houver mais espaço para armazenar o novo dado, algum outro elemento
deve ser retirado dela para que liberte espaço para o novo elemento. A forma
(heurística) utilizada para selecionar o elemento a ser retirado é conhecida como
política de troca (replacement policy). Uma política de troca muito popular é a LRU
(least recently used), que significa algo como “elemento recentemente menos usado”.
Princípio da Localidade
É a tendência de o processador ao longo de uma execução referenciar instruções e
dados da memória principal localizados em endereços próximos. Tal tendência é
justificada devido às estruturas de repetição e as estruturas de dados, vetores e
tabelas utilizarem a memória de forma subseqüente (um dado após o outro). Assim a
aplicabilidade da cache internamente ao processador fazendo o intermédio entre a
memória principal e o processador de forma a adiantar as informações da memória
principal para o processador.
Cache em Níveis
Cache L1
Uma pequena porção de memória estática presente dentro do processador. Em alguns
tipos de processador, como o Pentium 2, o L1 é dividido, em dois níveis: dados e
instruções, que "dizem" o que fazer com os dados. A partir do Intel 486, começou a se
colocar a L1 no próprio chip [processador]. Geralmente tem entre 16KB ou 512KB.
Cache L2
Possuindo o Cache L1 um tamanho reduzido e não apresentando uma solução ideal,
foi desenvolvido o cache L2, que contém muito mais memória que o cache L1. Ela é
mais um caminho para que a informação requisitada não tenha que ser procurada na
lenta memória principal. Alguns processadores colocam essa cache fora do
processador, por questões econômicas, pois uma cache grande implica num custo
grande, mas há exceções, como no Pentium II, por exemplo, cujas caches L1 e L2 estão
no mesmo cartucho que está o processador.
Cache L3
Terceiro nível de cache de memória. Inicialmente utilizado pelo AMD K6‐III (por
apresentar o cache L2 integrado ao seu núcleo) utilizava o cache externo presente na
placa‐mãe como uma memória de cache adicional.
Tamanho da cache
Entre os fatores que determinam o tamanho de uma cache, estão os seguintes tópicos:
• O tamanho da memória principal
• A relação acerto/falha
• Tempo de acesso a memória principal
• O custo médio, por bit, da memória principal, da cache L1 e L2
• O tempo de acesso da cache L1 ou L2
• A natureza do programa a ser executado no momento
Memória virtual
A memória virtual consiste num conjunto de recursos de hardware e software que
possui três funções básicas (Tanenbaum ‐ 1999 e Hennessy & Patterson ‐ 2003):
i. Assegurar que cada processo (aplicação) tenha seu próprio espaço de endereçamento,
começando em zero (problema de relocação ou recolocação);
ii. Proteção de memória, para impedir que um processo utilize um endereço de memória que
não lhe pertença;
iii. Possibilitar que uma aplicação utilize mais memória do que a fisicamente existente (essa é a
função mais conhecida).
Funcionamento
Nos sistemas modernos, a memória física é dividida em blocos de bytes contíguos, em
geral com 4 KiB ou 8 KiB de tamanho, denominados molduras de páginas (page
frames). Por sua vez, o espaço de memória de um processo é dividido em páginas
(contendo as instruções e dados do programa), que são fisicamente armazenadas nas
molduras e possuem o mesmo tamanho.
Um endereço virtual é gerado durante o processamento da aplicação e encaminhado
para a unidade de gerenciamento de memória (MMU ‐‐ memory management unit),
um dispositivo do processador cuja função é transformar o endereço virtual em físico e
solicitar este último endereço ao controlador de memória. A conversão de endereços
virtuais em físicos baseia‐se em tabelas de páginas, que são estruturas de dados
mantidas pelo sistema operacional.
As tabelas de páginas descrevem cada página da aplicação (num sistema em execução,
existe pelo menos uma tabela de páginas por processo). Cada tabela é indexada pelo
endereço virtual e contém o endereço físico da moldura correspondente ou a
indicação que a página está em um dispositivo de armazenamento secundário
(normalmente um disco rígido).
Como o acesso à tabela de páginas é muito lento, pois está em memória, a MMU
possui uma cache associativa chamada TLB (Translation Lookaside Buffer ‐‐ buffer de
tradução de endereços), que consiste em uma pequena tabela contendo os últimos
endereços virtuais solicitados e seus correspondentes endereços físicos.
Barramentos (BUS)
Para interligar os dispositivos à CPU existe uma placa de suporte especial, a placa‐mãe,
através de barramentos, fios e soquetes. Sua função inclui também a conexão de
placas auxiliares que sub‐controlam os periféricos de entrada e saída, como a placa de
som (conecta‐se com a caixa de som), a placa de vídeo (conecta‐se com o monitor),
placa de rede (conecta‐se com a LAN) e o fax‐modem (conecta‐se com a linha
telefônica).
Barramento entre os componentes não constitui uma conexão ponto‐a‐ponto; ele
pode conectar logicamente diversos componentes utilizando o mesmo conjunto de
fios. O barramento pode utilizar uma interface serial ou uma interface paralela.
ISA
ISA (Industry Standard Architecture) é um barramento para computadores,
padronizado em 1981, inicialmente utilizando 8 bits para a comunicação, e
posteriormente adaptado para 16 bits.
PCI
PCI (Peripheral Component Interconnect ‐ Interconector de Componentes Periféricos) é
um elemento para conectar periféricos em computadores baseados na arquitetura
IBM PC.
Foi criado pela Intel em junho de 1992 na mesma época em que desenvolvia o
processador Pentium. Tem capacidade de trabalhar a 32 ou 64 bits e as freqüências de
33MHz ou 66MHz. Um barramento PCI de 32 bits pode transferir até 132 MiBits por
segundo trabalhando a 33MHz, enquanto um slot PCI de 64bits tem sua taxa máxima
dobrada, alcançando 264MiBits por segundo a freqüência de 33MHz, ou até 528MiBits
por segundo operando a 66MHz.
Barramentos PCI suportam os recursos Plug and Play (PnP), permitindo que a placa
instalada seja automaticamente reconhecida pelo computador.
De forma geral, os barramentos PCIs são usados por vários tipos de periféricos, como
placas de vídeo, placas de som, placas de rede, modem, adaptadores USB.
AGP
A Accelerated Graphics Port (Porta Gráfica Acelerada) (AGP, muitas vezes também
chamada Advanced Graphics Port (Porta Gráfica Avançada)) é um barramento de
computador ponto‐a‐ponto de alta velocidade, padrão para conectar um tipo de
periférico a uma placa‐mãe de computador, geralmente é acoplado a esse slot uma
aceleradora gráfica, que tem a função de acelerar o processamento de imagens 3D
(terceira dimensão).
IDE
(Intelligent Drive Electronics ou Integrated Drive Electronics). É uma interface para
drives de armazenamento onde o controlador está integrado no disco rígido ou nos
drives de cd. É um termo genérico, onde é coberto com mais tecnologia pelo ATA
Abreviação de Advanced Technology Attachment, é uma implementação no disco que
integra o controlador no próprio disco. Existem várias versões, desenvolvidas pela SFF
(Small Form Factor Committee).
• ATA: Conhecido como IDE, suporta um ou dois drives, interface 16 bits e PIO
modos 0, 1 e 2;
• ATA‐2: Suporta modos PIO mais rápidos (3 e 4) e multi‐palavra modo DMA (1 e
2). Também suporta logical block addressing (LBA) e transferências de bloco. É
conhecido como ATA rápido ou EIDE (Enhanced IDE);
• ATA‐3: Pequena revisão do ATA‐2;
• EIDE: Abreviação de Enhanced IDE, uma nova versão do IDE desenvolvida pela
Western Digital. Suporta transmissão de dados entre 4 a 16.6 Mbps, aproximadamente
3 vezes mais rápido que o antigo padrão IDE. Suporta HDs de até 8.4GB, sendo o limite
anterior era de 528mb. Por causa do baixo custo, substituiu o SCSI em várias áreas,
principalmente os pcs de mesa, ou para consumidores, os desktops.
• Algumas vezes EIDE é referido como Fast ATA ou Fast IDE que é a mesma coisa,
mas foi desenvolvido e promovido pela Seagate. Também chamado de ATA‐2.
• Ultra‐ATA: Também chamado de Ultra DMA, ATA 33, e DMA‐33, suporta multi‐
palavra DMA e até modo 3 rodando a até 33Mbps;
• ATA/66: Uma versão do ATA proposta pela Quantum, e suportada pela Intel,
dobra a velocidade do ATA para até 66Mbps. A partir deste padrão, os cabos IDE ATA
de 40 fios podem não suportar a alta velocidade, resultando em perda de
performance, por isso, cabos IDE ATA de 80 vias foram criados, para poderem
transmitir e acompanhar os HDs com os padrões acima do ATA 66. O cabo de 80 vias
tem 40 vias a mais que o antigo cabo de 40 vias. Estas 40 vias a mais são vias terras,
que ficam entre as 40 vias de sinais para separá‐los, prevenindo corrupção de dados e
interferências;
• ATA/100: Versão atualizada do ATA/66 incrementou a performance do ATA/66
para 100MBps. Também chamado de modo UDMA 5;
• ATA/133: Última versão, mais atual, mas que raramente apresenta vantagem
em relação ao ATA 100, por isso, fabricantes com Intel não tem interface ATA 133 em
seus southbridge, somente ATA 100, e com algumas fabricantes de HD como Western
Digital, fazem discos rígidos ATA 100, que não tem diferença real para um Maxtor ATA
133, por exemplo. Também chamado de modo UDMA 6.
• UDMA (Ultra DMA): Um protocolo desenvolvido pela
Quantum e Intel que suporta transferência de dados em Barramento Taxa de
Transferência
modo BURST (tecnologia onde os dados são transmitidos (MBytes/seg)
mais rápido que o padrão normal) de 33,3 Mbps 8‐bit ISA 7.9
16‐bit ISA 15.9
(atualmente, aceita até 133Mbps no padrão ATA 133). Este EISA 31.8
protocolo se faz necessário para extrair as vantagens da alta VLB 127.2
PCI 127.2
velocidade dos discos ULTRA ATA. 64‐bit PCI 2.1 508.6
AGP 254.3
• ATAPI: Abreviação de AT Attachment Packet AGP (x2) 508.6
Interface, uma extensão do EIDE, que habilita a interface a AGP (x4) 1 GByte/seg
AGP (x8) 2.1 Gbyte/seg
suportar drives de CD‐ROM e fitas magnéticas. PCI Express (1x) 250 Mbyte/seg
PCI Express (2x) 500 Mbyte/seg
• ATA (PATA) Advanced Technology Attachment, é um PCI Express (4x) 1 Gbyte/seg
barramento para interligar dispositivos de armazenamento, PCI Express (16x) 4 Gbyte/seg
como discos rígidos e drives de CD‐ROMs, no interior de PCI Express (32x) 8 Gbyte/seg
IDE‐ATA 1 4 MBytes/seg
computadores pessoais. A evolução do padrão fez com que IDE‐ATA 2 16 MBytes/seg
se reunissem em si várias tecnologias antecessoras, como: IDE‐ATA 3 16 MBytes/seg
IDE‐ATA 4 33 MBytes/seg
o (E)IDE ‐ (Extended) Integrated Drive IDE‐ATA 5 66 MBytes/seg
IDE‐ATA 6 100 MBytes/seg
Electronics IDE‐ATA 7 133 MBytes/seg
SERIAL ATA I(SATA) 150 ~ 300
o ATAPI ‐ Advanced Technology Attachment MBytes/seg
Packet Interface SERIAL ATA II (SATA) 150 ~ 300
MBytes/seg
o UDMA ‐ Ultra DMA SCSI 1 (8 bits) 5 MBytes/seg
Fast SCSI (SCSI‐2) (8 10 MBytes/seg
OBS: Com a introdução do Serial ATA em 2003, o padrão ATA bits)
Fast Wide SCSI (SCSI‐ 20 MBytes/seg
original foi retroativamente renomeado para Parallel ATA 2) (16 bits)
(ATA Paralelo, ou PATA). Ultra SCSI (8 bits) 20 MBytes/seg
Ultra Wide SCSI (SCSI‐ 40 MBytes/seg
Serial ATA 3) (16 bits)
Ultra2 SCSI (8 bits) 40 MBytes/seg
Serial ATA, SATA ou S‐ATA (Serial Advanced Technology Ultra Wide 2 SCSI (16 80 MBytes/seg
bits)
Attachment) é um barramento de transferência de dados Ultra3 SCSI ou 160 MBytes/seg
entre um disco rígido e a placa‐mãe. Ultra160 SCSI
Ultra320 SCSI 320 MBytes/seg
Diferentemente dos discos rígidos IDE, que transmitem os SERIAL ATTACHED 300 ~ 600
SCSI (SAS) MBytes/seg
dados através de cabos de quarenta ou oitenta fios Serial (RS‐232) 0.115 Kbits/seg
paralelos, o que resulta num cabo enorme, os discos rígidos Paralela (Standard) 115 Kbytes/seg
Paralela (ECC/EPP) 3 Mbytes/seg
SATA transferem os dados em série. Os cabos Serial ATA são USB (1.0, 1.1 ou 12 Mbits/seg e 1,5
formados por dois pares de fios (um para transmissão e padrão) Mbytes/seg
USB 2.0 (Hi‐Speed 480 Mbits/seg
USB)
Firewire (IEE1394a) 100, 200 e 400
Mbits/seg
Firewire (IEE1394b) 800, 1600 e 3200
Mbits/seg
Fibra ótica 100~400 Mbytes/seg
outro para recepção) usando transmissão diferencial, e mais três fios terra, totalizando
7 fios.
SCSI
SCSI, Small Computer System Interface (pronuncia‐se "scâzzy") permite que você
conecte uma larga gama de periféricos, tais como discos rígidos, CD‐ROMs,
impressoras e scanners. Para que um dispositivo SCSI funcione em seu computador é
necessário ter uma equipamento que realize a interface entre a máquina e o hardware
SCSI. Essa interface é chamada de “Host Adapter”. O máximo de conexões permitidas
no padrão SCSI são de 15 dispositivos.
USB
Universal Serial Bus (USB) é um tipo de conexão Plug and Play
que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de
desligar o computador.
O USB foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play e
projetado de maneira que possibilita ligar até 127 dispositivos a
uma única porta do computador.
Periférico
Aplica‐se a qualquer equipamento acessório que seja ligado à CPU (unidade central de
processamento), ou num sentido mais amplo, o computador. São exemplos de
periféricos as impressoras, o Digitalizador, leitores e ou gravadores de CDs e DVDs,
leitores de cartões e disquetes, mouse, teclado, Câmera de vídeo, entre outros.
Existem três tipos de periféricos: os periféricos de entrada (enviam informação para o
computador [teclado, mouse, digitalizador]); os periféricos de saída (transmitem
informação do computador para o utilizador [monitor, impressora, colunas de som) e
os periféricos mistos (enviam/recebem informação para/do computador [monitor
touchscreen, cd's, dvd's, modens]. Outros recursos são adicionados ao computador
através de placas próprias: é o caso da internet, com placas de rede ou modem; TV
através de uma placa de captura de vídeo, etc.
Mouse
Periférico de entrada utilizado com programas com interface gráfica. O mouse tem
como função movimentar o cursor (apontador) pela tela do computador. O formato
mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e
softwares que permitem personalizarmos o cursor.
O mouse funciona como um apontador sobre a tela do computador e disponibiliza
normalmente quatro tipos operações: movimento, click (clique), duplo click e drag and
drop (arrastar e largar).
Existem modelos com um, dois, três ou mais botões cuja funcionalidade depende do
ambiente de trabalho e do programa que está a ser utilizado. Claramente, o botão
esquerdo é o mais utilizado.
O rato (mouse) é normalmente ligado ao computador através de uma portas serial,
PS2 ou USB (Universal Serial Bus). Também existem conexões sem fio, as mais antigas
em infra‐vermelho, as atuais em Bluetooth.
Outros dispositivos de entrada competem com o mouse:
• Touchpads (usados basicamente em notebooks)
• Trackballs.
Unidades de Armazenamento
Disco rígido
Ou disco duro, no Brasil popularmente também HD (do inglês
Hard Disk; o termo "winchester" há muito já caiu em desuso), é a
parte do computador onde são armazenadas as informações, ou
seja, é a "memória permanente" propriamente dita (não
confundir com "memória RAM"). É caracterizado como memória
física, não‐volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o
computador é desligado. O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal
recobertos por material magnético onde os dados são gravados. É nele que
normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele iniciamos e executamos
nossos programas mais usados.
O disco rígido é também chamado de memória de massa ou ainda de memória
secundária. Nos sistemas operacionais, o disco rígido é também utilizado para expandir
a memória RAM, através da gestão de memória virtual. Existem vários tipos de discos
rígidos diferentes: IDE/ATA, Serial_ATA, SCSI.
Gravados e leitura
Os discos de um HD são recobertos por uma camada magnética extremamente fina.
Na verdade, quanto mais fina for a camada de gravação, maior será sua sensibilidade,
e conseqüentemente maior será a densidade de gravação permitida por ela.
Poderemos então armazenar mais dados num disco do mesmo tamanho, criando HD’s
de maior capacidade.
Os primeiros discos rígidos, assim como os discos usados no início da década de 80
utilizavam a mesma tecnologia de mídia magnética utilizada em disquetes, chamada
coated media, que além de permitir uma baixa densidade de gravação, não é muito
durável. Os discos atuais já utilizam mídia laminada (plated media); uma mídia mais
densa, de qualidade muito superior, que permite a enorme capacidade de
armazenamento dos discos modernos.
A cabeça de leitura e gravação de um disco rígido funciona como um eletroímã
semelhante aos que estudamos nas aulas de ciências do primário, sendo composta de
uma bobina de fios que envolvem um núcleo de ferro. A diferença é que num disco
rígido, este eletroímã é extremamente pequeno e preciso, a ponto de ser capaz de
gravar trilhas medindo menos de um centésimo de milímetro.
Quando estão sendo gravados dados no disco, a cabeça utiliza seu campo magnético
para organizar as moléculas de óxido de ferro da superfície de gravação, fazendo com
que os pólos positivos das moléculas fiquem alinhados com o pólo negativo da cabeça
e, conseqüentemente, com que os pólos negativos das moléculas fiquem alinhados
com o pólo positivo da cabeça. Usamos neste caso a velha lei “os opostos se atraem”.
Como a cabeça de leitura e gravação do HD é um eletroímã, sua polaridade pode ser
alternada constantemente. Com o disco girando continuamente, variando a polaridade
da cabeça de gravação, variamos também a direção dos pólos positivos e negativos das
moléculas da superfície magnética. De acordo com a direção dos pólos, temos um bit 1
ou 0 (sistema binário).
Para gravar as seqüências de bits 1 e 0 que formam os dados, a polaridade da cabeça
magnética é mudada alguns milhões de vezes por segundo, sempre seguindo ciclos
bem determinados. Cada bit é formado no disco por uma seqüência de várias
moléculas. Quanto maior for a densidade do disco, menos moléculas serão usadas
para armazenar cada bit e teremos um sinal magnético mais fraco. Precisamos então
de uma cabeça magnética mais precisa.
Quando é preciso ler os dados gravados, a cabeça de leitura capta o campo magnético
gerado pelas moléculas alinhadas. A variação entre os sinais magnéticos positivos e
negativos gera uma pequena corrente elétrica que caminha através dos fios da bobina.
Quando o sinal chega na placa lógica do HD, ele é interpretado como uma seqüência
de bits 1 e 0.
Vendo desta maneira, o processo de armazenamento de dados em discos magnéticos
parece ser simples, e realmente era nos primeiros discos rígidos (como o 305 RAMAC
da IBM), que eram construídos de maneira praticamente artesanal. Apesar de nos
discos modernos terem sido incorporados vários aperfeiçoamentos, o processo básico
continua sendo o mesmo.
Formatação
Para que o sistema operacional seja capaz de gravar e ler dados no disco rígido, é
preciso que antes sejam criadas estruturas que permitam gravar os dados de maneira
organizada, para que eles possam ser encontrados mais tarde. Este processo é
chamado de formatação.
Existem dois tipos de formatação, chamados de formatação física e formatação lógica.
A formatação física é feita na fábrica ao final do processo de fabricação, que consiste
em dividir o disco virgem em trilhas, setores, cilindros e isola os badblocks (blocos
danificados). Estas marcações funcionam como as faixas de uma estrada, permitindo à
cabeça de leitura saber em que parte do disco está, e onde ela deve gravar dados. A
formatação física é feita apenas uma vez, e não pode ser desfeita ou refeita através de
software.
Porém, para que este disco possa ser reconhecido e utilizado pelo sistema operacional,
é necessária uma nova formatação, chamada de formatação lógica. Ao contrário da
formatação física, a formatação lógica não altera a estrutura física do disco rígido, e
pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso, através do comando FORMAT do
DOS por exemplo. O processo de formatação é quase automático, basta executar o
programa formatador que é fornecido junto com o sistema operacional.
Quando um disco é formatado, ele simplesmente é organizado à maneira do sistema
operacional, preparado para receber dados. A esta organização damos o nome de
“sistema de arquivos”. Um sistema de arquivos é um conjunto de estruturas lógicas e
de rotinas que permitem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido.
Diferentes sistemas operacionais usam diferentes sistemas de arquivos.
O computador, no decorrer de sua utilização tem seu desempenho geral afetado, em
decorrência da instalação e remoção de diversos softwares, inclusive alguns que não
removem todos os arquivos e informações do seu computador, ocasionando lentidão
na sua execução.
O software básico (sistema operacional) pode apresentar falhas de funcionamento
(travamentos), instabilidade no uso, espera no carregamento de programas e
softwares diversos, ou casos extremos de corrompimento do sistema operacional
(falhas na execução do próprio) em decorrência de uso ilegal ou ataques de vírus de
computador.
Uma formatação lógica apaga todos os dados do disco rígido, inclusive o sistema
operacional. Deve‐se fazer isso com conhecimento técnico, para salvar/guardar dados
e informações (os backups de arquivos).
O processo de formatação é longo, e as informações contidas no disco rígido serão
totalmente apagadas (embora não definitivamente, ainda é possível recuperar alguns
dados com softwares especiais). Ações preventivas de manutenção de computador
podem evitar que seja necessário formatar o computador.
Setor de boot
Quando o micro é ligado, o POST (Power‐on Self Test), um pequeno programa gravado
em um chip de memória ROM na placa‐mãe, que tem a função de “dar a partida no
micro”, tentará inicializar o sistema operacional. Independentemente de qual sistema
de arquivos você esteja usando, o primeiro setor do disco rígido será reservado para
armazenar informações sobre a localização do sistema operacional, que permitem ao
BIOS “achá‐lo” e iniciar seu carregamento.
No setor de boot é registrado onde o sistema operacional está instalado, com qual
sistema de arquivos o disco foi formatado e quais arquivos devem ser lidos para
inicializar o micro. Um setor é a menor divisão física do disco, e possui 99% das vezes
512 Bytes (nos CD‐ROMs e derivados é de 2048 Bytes). Um cluster (também chamado
de agrupamento) é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e pode ser
formado por vários setores. Um arquivo com um número de bytes maior que o
tamanho do cluster, ao ser gravado no disco, é distribuído em vários clusters. Porém
um cluster não pode pertencer a mais de um arquivo.
Um único setor de 512 Bytes pode parecer pouco, mas é suficiente para armazenar o
registro de boot devido ao seu pequeno tamanho. O setor de boot também é
conhecido como “trilha MBR”, “trilha 0”, etc.
Partição
Na Trilha 0, geralmente está gravado o (MBR) (Master Boot Particionar um disco significa dividi‐lo
em várias partes lógicas. Este é um
Record), que significa “Registro de Inicialização Mestre”, um procedimento necessário para que o
estilo de formatação, onde são encontradas informações disco se torne funcional, sendo
tipo: como está dividido o disco (no sentido lógico), a ID de obrigatório a criação de no mínimo
cada tabela de partição do disco, qual que dará o boot etc. uma partição. Quando o disco é
O MBR é lido pelo BIOS, que interpreta a informação e em particionado, automaticamente gera‐
se uma tabela de partições, onde fica
seguida ocorre o chamado “bootstrap” (leitura das gravado o endereço e a característica
informações de como funciona o sistema de arquivos e da partição gerada, as partições
carregamento do Sistema Operacional). possuem características individuais
para cada tipo de sistema
O MBR e a ID da tabela de partição ocupam apenas um operacional. No sistema operacional
setor de uma trilha, o restante dos setores desta trilha não Windows e MS‐DOS são chamadas de
são ocupados, permanecendo vazios, servindo como área FAT, enquanto que no Windows NT e
de proteção do MBR. É nesta mesma área que alguns vírus XP a partição pode ser do tipo NTFS e
(Vírus de Boot) se alojam. no Linux esta é denominada EXT2,
existem vários outros tipos de
Disquetes, Zip‐disks e CD‐ROMs não possuem MBR, no partição usadas por outros sistemas
entanto possuem tabela de partição, no caso do CD‐ROMs e operacionais. Depois de gerar a
partição torna‐se necessário formatá‐
seus descendentes (DVD‐ROM, HDDVD‐ROM, BD‐ROM...)
la, este procedimento é feito através
possuem tabela própria, podendo ser CDFS (Compact Disc de um comando específico do
File System) ou UDF (Universal Disc Format) ou, para maior sistema operacional que será
compatibilidade, os dois; já os cartões de Memória Flash e utilizado no disco, no caso do MS‐
Pen‐Drives possuem tabela de partição e podem ter até DOS usamos o comando "Format"
para dar forma à partição,
mesmo MBR, dependendo de como formatados.
possibilitando a instalação do sistema
Setor de BOOT e MBR operacional em questão. A
formatação é que define
O MBR situa‐se no primeiro setor da primeira trilha do magneticamente a quantidade de
primeiro prato do HD (setor um, trilha zero, face zero, prato trilhas e setores do disco, lembrando
zero). que em cada setor cabem apenas 512
bytes de informação.
O MBR é constituído pelo Bootstrap e pela Tabela de
Partição. O Bootstrap é o responsável por analisar a Tabela de Partição em busca da
partição ativa. Em seguida ele carrega na memória o Setor de Boot da partição. Esta é
a função do Bootstrap.
A Tabela de Partição contém informações sobre as partições existentes no disco.
Informações como o tamanho da partição; em qual trilha/setor/cilindro ela começa e
termina; o sistema de arquivos da partição; se é a partição ativa... ao todo são dez
campos. Quatro campos para cada partição possível (por isso só se pode ter 4
partições primárias, e por isso também que se criou a partição estendida), e dez
campos para identificar cada partição existente.
Quando acaba o POST, a instrução INT 19 do BIOS lê o MBR e o carrega na memória, e
é executado o Bootstrap. O Bootstrap vasculha a Tabela de Partição em busca da
partição ativa, e em seguida carrega na memória o Setor de Boot dela.
A função do Setor de Boot é a de carregar na memória os arquivos de inicialização do
SO.
O Setor de Boot fica situado no primeiro setor da partição ativa.
Informado na Considerado pelo
Capacidade do disco rígido Compra Sistema
10 GB 9,31 GB
A capacidade de um disco rígido atualmente disponível no
15 GB 13,97 GB
mercado para uso doméstico/comercial varia de 10 a 400
GB, mas um HD para empresas pode variar até 1 TB. HD´s 20 GB 18,63 GB
antigos possuíam 5 MB (aproximadamente 4 disquetes de 30 GB 27,94 GB
3 1/2 HD), sendo aumentada para 30 MB, em seguida para 40 GB 37,25 GB
500 MB (20 anos atrás), e 10 anos mais tarde, HD’s de 1 a 80 GB 74,53 GB
3 GB. Em seguida lançou‐se um HD de 10 GB e 120 GB 111,76 GB
posteriormente um de 15 GB. Posteriormente, foi lançado
160 GB 149,01 GB
no mercado um de 20 GB, até os atuais HDs de 60GB a
200 GB 186,26 GB
1TB. As empresas usam maiores ainda: variam de 40 GB
até 1 TB, mas a Seagate informou que em 2010 irá lançar 300 GB 279,40 GB
um HD de 200 TB (sendo 50 TB por polegada quadrada, 500 GB 465,66 GB
contra 70 GB dos atuais HDs). No entanto, as indústrias 1 TB 931,32 GB
consideram 1 GB = 1000 * 1000 * 1000 bytes, pois no Todos os valores acima são aproximações
Sistema Internacional de Unidades (SI), que trabalha com
potências de dez, o prefixo giga quer dizer * 10003 ou * 109, enquanto os sistemas
operacionais consideram 1 GB = 1024 * 1024 * 1024 bytes, já que os computadores
trabalham com potências de dois e 1024 é a potência de dois mais próxima de mil. Isto
causa certa disparidade entre o tamanho informado na compra do HD e o tamanho
considerado pelo Sistema Operacional, conforme mostrado na
tabela abaixo. Além disso outro fator que pode deixa a capacidade
do disco menor do que o anunciado, é a formatação de baixo nível
(formatação física) que o disco sai de fábrica.
Disquete
Disco removível de armazenamento fixo de dados. Floppy‐disk (em
inglês) significando disco flexível.
Pode ter o tamanho de 3,5 polegadas com capacidade de
armazenamento que variam de 720
Legenda:
KB (DD=Double Density) até 2,88 1. Trava de proteção contra escrita.
MB (ED=Extra Density). 2. Base central.
3. Cobertura móvel.
4. Chassi (corpo) plástico.
O mais comum atualmente é 1,44 5. Disco de papel.
MB (HD=High Density) 6. Disco magnético.
7. Setor do disco.
CD
CD, Compact Disc ou Disco Compacto. Disco de acrílico, sobre o qual é impressa uma
longa espiral (22 188 voltas, totalizando 5,6 Km de extensão). As informações são
gravadas em furos nessa espiral, o que cria dois tipos de irregularidades físicas (bits):
pontos brilhantes e pontos escuros. A leitura destas informações é feita varrendo a
superfície com um laser, que utiliza luz no comprimento infravermelho. Essa luz é
refletida pela superfície do disco e captada por um detector. Esse detector envia ao
controlador do aparelho a seqüência de pontos claros e escuros, que são convertidos
em "1's ou 0's", os bits (dados binários).
A capacidade popular de um CD é 700MB ou 80 minutos. Para proteger a superfície do
CD de sujeira, é colocada sobre ela um disco de plástico especial.
DVD
Digital Video Disc ou Disco Digital de Vídeo tem uma maior capacidade de
armazenamento que o CD, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões
melhorados de compressão de dados.
Tipos de DVD
DVDs graváveis permitem somente uma gravação, não sendo possível excluir nada
depois, acrescentar dados é possível se o disco não for finalizado (Disk At Once),
enquanto que os DVDs regraváveis permitem apagar e regravar dados.
DVDs Graváveis
• DVD‐R: somente permite uma gravação e pode ser lido pela maioria de leitores de
DVDs;
• DVD+R: somente permite uma gravação, pode ser lido pela maioria de leitores de
DVDs e é lido mais rapidamente para backup;
• DVD+R DL (dual‐layer): semelhante ao DVD+R, mas que permite a gravação em dupla
camada, aumentando a sua capacidade de armazenamento.
Diferença entre DVD+R e DVD‐R
DVD+R e DVD‐R possuem a mesma função e a mesma capacidade. Na prática, a
diferença da mídia DVD‐R para a DVD+R é o desempenho: discos DVD+R são lidos mais
rapidamente do que discos DVD‐R. Esta diferença só é sentida se você usar o disco
DVD para gravar arquivos de dados, isto é, usar como uma mídia de backup. Já que
para assistir filmes, o desempenho é o mesmo[2]. DVD+R só pode ser lido e gravado em
gravadores DVD+R, e DVD‐R só em gravadores DVD‐R. Existem no mercado gravadores
que conseguem gravar os dois tipos de mídia, chamados gravadores DVD±R.
DVDs Regraváveis
• DVD‐RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes;
• DVD+RW: é uma evolução do DVD‐RW. Também permite gravar e apagar cerca
de mil vezes, mas possui importantes aperfeiçoamentos, em especial uma
compatibilidade muito maior com os DVD Players, a possibilidade de editar o conteúdo
do DVD sem ter de apagar todo o conteúdo que já estava gravado e um sistema de
controle de erros de gravação. Todos os formatos de DVD com o símbolo + (mais) são
apoiados pela Dell, Hewlett‐Packard, Mitsubishi/Verbatim, Philips, Ricoh, Sony,
Thomson e Yamaha, através da DVD+RW Alliance.
• DVD+RW DL: possui duas camadas de gravação, o que dobra a sua capacidade
de armazenamento.
• DVD‐RAM: permite gravar e apagar mais de cem mil vezes. A gravação e a
leitura são feitos em uma série de círculos concêntricos, um formato que se aproxima
mais do que ocorre nos discos rígidos (em todos os demais tipos de DVD, e também de
CD, a gravação é feita em uma única linha contínua, uma espiral que parte do centro e
termina na borda externa). Daí decorre o nome "gravação aleatória" (nos demais
DVDs, ela seria contínua). Permite editar o conteúdo do DVD sem ter de apagar todo o
conteúdo que já estava gravado. Oferece a possibilidade de gravação e leitura
simultâneas (time shift) sem o risco de apagar a gravação. Compatível com poucos
leitores de DVD. Possui uma única camada de gravação. Capacidade: versão 1.0 ‐ de
2,58 GB (um lado) a 5,16 GB (dois lados), e versão 2.0 ‐ de 4,7 GB (um lado) e 9,4 GB
(dois lados). Formato apoiado pela Hitachi, LG, Maxell, Matsushita (Panasonic),
Samsung, Toshiba e JVC, através do RAM Promotion Group (RAMPRG). Em 2007, o
custo do DVD‐RAM é de aproximadamente quatro vezes o preço do DVD+RW, seu
concorrente.
Diferença entre DVD+RW e DVD‐RW
A diferença, além do que já foi dito, é que o DVD+RW suporta gravação aleatória (o
que significa que é possível adicionar e remover arquivos sem a necessidade de apagar
todo o disco para recomeçar), sendo mais parecido com um disco rígido removível,
enquanto que o DVD‐RW não (se for necessário mudar alguma coisa, será preciso
limpar todo o disco e recomeçar). A desvantagem do DVD+RW é o seu custo maior.
Capacidade do DVD
Uma camada (Single Layer) Duas camadas (Dual/Double Layer)
USB Flashdisk
Memória USB Flash Drive, também designado como Pen Drive, é um dispositivo de
armazenamento constituído por uma memória flash e permite a sua conexão a uma
porta USB de um computador. A velocidade de transferência de dados pode variar
dependendo do tipo de entrada:
Eles oferecem vantagens potenciais com relação a outros dispositivos de
armazenamento portáteis, particularmente o disquete. São mais compactos, rápidos,
têm maior capacidade de armazenamento, são mais resistentes devido à ausência de
peças móveis. Adicionalmente, tornou‐se comum computadores sem drives de
disquete. Portas USB por outro lado, estão disponíveis em praticamente todos os
computadores pessoais e notebooks.
Placa de vídeo
Placa de vídeo ou placa gráfica é um componente de um computador que envia sinais
deste para o monitor, de forma que possam ser apresentadas imagens ao utilizador.
Normalmente possui memória própria, com capacidade medida em bytes.
Nos computadores de baixo custo, as placas de vídeo estão incorporadas na placa‐mãe
(on‐board), não possuem memória dedicada, e por isso utilizam a memória RAM do
sistema, normalmente denomina‐se memória compartilhada. Como a memória RAM
de sistema é geralmente mais lenta do que as utilizadas pelos fabricantes de placas de
vídeo, e ainda dividem o barramento com o processador e outros periféricos para
acedê‐la, este método torna o sistema mais lento.
Também existem duas tecnologias voltadas aos jogadores: SLI e CrossFire. Essa
tecnologia permite juntar 2 placas de vídeo para trabalharem em paralelo, duplicando
o poder de processamento gráfico e melhorando seu desempenho. SLI é o nome
adotado pela nVidia, enquanto CrossFire é utilizado pela ATI. Apesar da melhoria em
desempenho, ainda é uma tecnologia cara, que exige além das duas placas, uma placa‐
mãe que aceite esse tipo de arranjo.
Monitor de vídeo
Um monitor de vídeo, ou simplesmente monitor, é um dispositivo de saída do
computador que serve de interface visual para o usuário, na medida em que permite a
visualização dos dados e sua interação com eles. Os monitores são classificados de
acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da imagem.
Atualmente, essas tecnologias são duas: CRT e LCD. À superfície do monitor sobre a
qual se projeta a imagem chamamos tela, ecrã ou écran.
Tecnologias
CRT (Cathodic Ray Tube ou Tubo de raios catódicos) é o monitor "tradicional", em que
a tela é repetidamente atingida por um feixe de elétrons, que atuam no material
fosforescente que a reveste, assim formando as imagens.
Este tipo de monitor tem como principais vantagens:
1. Sua longa vida útil;
2. Baixo custo de fabricação;
3. Grande banda dinâmica de cores e contrastes; e
4. Grande versatilidade (uma vez que pode funcionar em diversas resoluções, sem
que ocorram grandes distorções na imagem).
As maiores desvantagens deste tipo de monitor são:
1. Suas dimensões (um monitor CRT de 20 polegadas pode ter até 50cm de
profundidade e pesar mais de 20kg);
2. O consumo elevado de energia;
3. Seu efeito de cintilação (flicker); e
4. A possibilidade de emitir radiação que está fora do espectro luminoso (raios x),
danosa à saúde no caso de longos períodos de exposição. Este último problema é mais
freqüentemente constatado em monitores e televisores antigos e desregulados, já que
atualmente a composição do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão
dessas radiações.
LCD
LCD (Liquid Cristal Display, em inglês, sigla de tela de cristal líquido) é um tipo mais
moderno de monitor. Nele, a tela é composta por cristais que são polarizados para
gerar as cores.
Tem como vantagens:
1. O baixo consumo de energia;
2. As dimensões reduzidas;
3. A não‐emissão de radiações nocivas;
4. A capacidade de formar uma imagem praticamente perfeita, estável, sem
cintilação, que cansa menos a visão ‐ desde que esteja operando na resolução nativa; e
5. O fato de que o preto que ele cria emite um pouco de luz, o que confere à
imagem um aspecto acinzentado ou azulado, mais agradável aos olhos em termos
estéticos e também de brilho.
As maiores desvantagens são:
1. O maior custo de fabricação (o que, porém, tenderá a impactar cada vez menos
no custo final do produto, à medida que o mesmo se for popularizando);
2. O fato de que, ao trabalhar em uma resolução diferente daquela para a qual foi
projetado, o monitor LCD utiliza vários artifícios de composição de imagem que
acabam degradando a qualidade final da mesma; e
3. Um fato não‐divulgado pelos fabricantes: se o cristal líquido da tela do monitor
for danificado e ficar exposto ao ar, pode emitir alguns compostos tóxicos, tais como o
óxido de zinco e o sulfeto de zinco. Este será um problema quando alguns dos
monitores fabricados hoje em dia chegarem ao fim de sua vida útil (estimada em 20
anos).
Pixel
(Aglutinação de Picture e Element, ou seja, elemento de imagem, sendo Pix a
abreviatura em inglês para Picture) é o menor elemento num dispositivo de exibição
(como por exemplo, um monitor), ao qual é possível atribuir‐se uma cor. De uma
forma mais simples, um pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital, sendo
que o conjunto de milhares de pixels forma a imagem inteira.
Num monitor colorido cada Pixel é composto por um conjunto de 3 pontos: verde,
vermelho e azul. Cada um destes pontos é capaz de exibir 256 tonalidades diferentes
(o equivalente a 8 bits) e combinando tonalidades dos três pontos é possível exibir em
torno de 16 milhões de cores diferentes. Em resolução de 640 x 480 temos 307 mil
pixels, a 800 x 600 temos 480 mil, a 1024 x 768 temos 786 mil e assim por diante.
Resumindo: O Pixel é a menor unidade de uma Imagem, e quanto maior for o número
de pixeis, melhor a resolução que a imagem terá.
Megapixel
Megapixel é o termo utilizado nas câmeras digitais para dizer o quanto uma imagem
poderá ser ampliada. O mínimo recomendável para se revelar uma fotografia digital no
formato 10x15 cm é de 1.3 Megapixels. Hoje em dia, câmeras digitais avançadas têm a
resolução de até 12 Megapixels. Os Celulares com câmera digital tem cerca de 0.3 a
5.0 Megapixels de resolução.
Uma resolução de 1,3 Megapixels significa que existem aproximadamente 1.300.000
pixels na imagem, ou seja, uma imagem de 1280 pixels de largura por 1024 pixels de
altura.
Dot Pitch
Dot pitch = menor distancia entre dois pontos de mesma cor (aplicável a cinescópios
que utilizam a tecnologia "shadow mask" (pontos de fósforo).
Impressora
Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado
a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de
saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação.
Herdando a tecnologia das máquinas de escrever, as Bitmap
impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos
tempos. Também com o evoluir da computação gráfica, as Significa mapa de bits em inglês. São
imagens que contém a descrição de
impressoras foram‐se especializando a cada uma das cada pixel, em oposição aos gráficos
vertentes. Assim, encontram‐se impressoras otimizadas para vetoriais.
desenho vetorial e para mapa de bits (Bitmap), e outras
otimizadas para texto. Um bitmap pode ser preto‐e‐branco
ou colorido. Há um padrão chamado
Características RGB, do inglês Red, Green, Blue, que
As impressoras são tipicamente classificadas quanto à escala utiliza três números inteiros para
representar cada uma das cores
cromática (em cores ou em preto‐e‐branco), páginas por primárias, vermelho, verde e azul.
minuto (medida de velocidade) e tipo.
Bidirect print
Bidirect print consiste na impressão bidirecional. Quando o
cabeçote da impressora vai para a direita ele imprime e
quando retorna para esquerda também é feita a impressão. Exemplo ampliado de um bitmap em
comparação a um gráfico vetorial.
Este expediente tecnológico torna as impressoras mais
rápidas.
Tipos de impressora
Impressora de impacto
As impressoras de impacto baseiam‐se no princípio da decalcação. Ao colidir uma
agulha ou roda de caracteres contra um fita de tinta dá‐se a produção da impressão.
As impressoras margarida e impressoras matriciais são exemplos de impressoras de
impacto.
Impressora matricial
Uma impressora matricial ou impressora de
agulhas é um tipo de impressora de impacto,
cuja cabeça é composta por uma ou mais
linhas verticais de agulhas, que ao colidirem
com uma fita impregnada com tinta (semelhante a papel químico), imprimem um
ponto por agulha. A definição (qualidade) da impressão depende, basicamente, do
número de agulhas na cabeça de impressão, da proximidade entre essas agulhas e da
precisão do avanço do motor de acionamento da cabeça de impressão. As impressoras
mais freqüentemente encontradas têm 9, 18 ou 24 agulhas.
Principais Aplicações:
• Impressão de documentos fiscais, devido à possibilidade de imprimir usando
papel carbono;
• Sistemas onde é necessário manter um custo baixo;
• Grandes volumes de impressão
• Alguns modelos suportam papel de formulário contínuo.
Impressora margarida
As impressoras margarida para texto de grande qualidade, preteridas em função das
impressoras matriciais que são mais abrangentes (texto e gráficos), embora não
consigam tanta qualidade. Este tipo de mecanismo era muito utilizado nas máquinas
de escrever tradicionais, onde uma esfera com vários caracteres (a margarida) girava
ate posicionar o caractere pretendido em frente de um pequeno martelo. O martelo,
ao atingir o caractere que se encontrava a sua frente, fazia‐o embater na fita
impregnada em tinta e em seguida no papel. O número de caracteres impressos
resumia‐se ao número de caracteres existentes na margarida.
Impressora de jato de tinta
As impressoras a jato de tinta utilizam sistemas dotados de uma cabeça de impressão
ou cabeçote com centenas de orifícios que despejam milhares de gotículas de tinta por
segundo, comandados por um programa que determina quantas gotas e onde deverão
ser lançadas as gotículas e a mistura de tintas.
Cores
A mistura é importante na formação das cores pois os cartuchos coloridos que tem
usualmente 3 cores (ciano, amarelo e magenta) e o preto apenas uma sendo todas as
outras cores formadas por misturas destas. Impressoras com qualidade fotográfica
possuir 6 cores, sendo 2 complementares: ciano claro, e magenta claro, para conseguir
maior fidelidade nas gradações de cores. A fidelidade vai depender da tecnologia
empregada e da qualidade da tinta.
Impressora a laser
Produzem resultados de grande qualidade para quem quer desenho gráfico ou texto.
Esta impressora utiliza o raio laser para a impressão. Envia a informação para um
tambor, através de raios laser
O modo de funcionamento é muito semelhante ao das fotocopiadoras. As impressoras
a laser podem imprimir em cores ou preto e branco.
O funcionamento das impressoras a laser baseia‐se na criação de um tambor
fotossensível, que por meio de um feixe de raio laser cria uma imagem eletrostática de
uma página completa, que será impressa. Em seguida, é aplicada no tambor, citado
acima, um pó ultrafino chamado TONER, que adere apenas às zonas sensibilizadas.
Quando o tambor passa sobre a folha de papel, o pó é transferido para sua superfície,
formando as letras e imagens da página, que passa por um aquecedor chamado de
FUSOR, o qual queima o Toner fixando‐o na página.
Impressora térmica
(ou impressora térmica direta) Embora sejam mais rápidas, mais econômicas e mais
silenciosas do que outros modelos de impressoras, as impressoras térmicas
praticamente só são utilizadas hoje em dia em aparelhos de fax e máquinas que
imprimem extratos bancários. O grande problema com este método de impressão é
que o papel térmico utilizado desbota com o tempo, não podendo ser utilizado como
material permanente.
Produz a impressão aquecendo seletivamente o papel termocrômico ou papel térmico,
como é mais conhecido, quando a cabeça de impressão térmica passa sobre o papel. O
revestimento torna‐se escuro nos locais onde é aquecido, produzindo uma imagem.
Impressoras de transferência térmica bicolores são capazes de imprimir em preto e
numa cor adicional, aplicando calor em duas temperaturas diferentes.
Impressora de transferência térmica
(impressoras TT) Utiliza cera derretida para imprimir sobre papel (ou algum outro
material).
A cera, sob a forma de uma placa contínua, fica presa num rolo plástico. Ao ser
aquecida, ela é borrifada sobre o papel (ou outro substrato) por um mecanismo
semelhante ao das impressoras de jato de tinta, uma cor em cada passada (podem ser
três ou quatro cores, dependendo da sofisticação do equipamento). O resultado é uma
impressão bem mais nítida do que a de uma impressora de jato de tinta, embora
inferior ao apresentado ao de uma sublimação de cor ou de tinta sólida.
O uso das impressoras TT na indústria inclui:
• rótulos de código de barras, visto que os rótulos impressos por impressoras
térmicas não têm durabilidade, ou para fazer etiquetas de roupas (tamanhos
de camisas etc.);
• impressão de rótulos plásticos para embalagens de produtos químicos, visto
que os tipos de plástico baratos derretem nas impressoras laser.
Impressora eletrossensível
Usa um papel especial coberto por um revestimento de alumínio sobre um fundo
preto, o qual é impresso utilizando‐se uma corrente elétrica aplicada no papel através
de dois arames que se movem sobre uma correia móvel em alta velocidade. É uma
tecnologia simples e barata capaz de produzir resultados razoáveis (pelo menos no que
tange a impressão de listagens de programas). Numa época em que as impressoras
convencionais podiam custar centenas de dólares, o preço abaixo de US$ 100 daquele
tipo de impressora constituía‐se num importante diferencial para os compradores. O
grande problema é que elas imprimem apenas em papel especial metalizado, difícil de
obter no auge da popularidade destas impressoras e fora do mercado há muitos anos.
Plotter
(ou lutter) é uma impressora
destinada a imprimir desenhos em
grandes dimensões, com elevada
qualidade e rigor, como por exemplo,
plantas arquitetônicas, mapas
cartográficos, projetos de engenharia
e grafismo.
Primeiramente destinada à impressão
de desenhos vetoriais, atualmente encontram‐se em avançado estado de evolução,
permitindo impressão de imagens em grande formato com qualidade fotográfica,
chegando a 2400 dpis de resolução.
Conhecidas como plotters de impressão, dão saída como as impressoras desktop
convencionais, utilizando programas específicos que aceitam arquivos convencionais
de imagem como TIF, JPG, DWG, EPS e outros. Essas impressoras podem usar diversos
suportes como papel comum, fotográfico, Película, Vegetal, auto‐adesivos, lonas e
tecidos especiais.
Outra variação é a plotter de recorte, na qual
uma lâmina recorta adesivos de acordo com o
que foi desenhado previamente no
computador, através de um programa vetorial.
O material assim produzido é utilizado, por
exemplo, na personalização de frotas de
veículos e ambientes comerciais, como
fachadas, vitrines, confecção de banners,
luminosos, placas, faixas, entre outros.
As plotters são especializadas em desenho
vetorial e muito comuns em estúdios de
arquitetura e CAD/CAM.
Outros tipos de impressora
Impressoras dye‐sublimation
Usadas em empresas como agências de serviço — onde a qualidade profissional dos
documentos, panfletos e apresentações é mais importante que o custo dos
consumíveis — as impressoras dye‐sublimation (ou dye‐sub) são os cavalos de batalha
da impressão CMYK de qualidade. Os conceitos por trás das impressoras dye‐
sublimation são similares aos das impressoras de cera térmica, exceto pelo uso de
filme dye plástico difusivo ao invés de cera colorida. A cabeça de impressão aquece o
filme colorido e vaporiza a imagem em papel especialmente coberto.
A dye‐sub é bastante conhecida no mundo do design e publicações, assim como no
campo da pesquisa científica, onde é necessário ter precisão e detalhes. Tais detalhes
e qualidade de impressão têm um preço, já que as impressoras dye‐sub também são
conhecidas por seus altos custos por página.
Impressoras de tinta sólida
Usadas principalmente nos setores de embalagens e design industrial, as impressoras
de tinta sólida são famosas por imprimir numa variedade de tipos de papel. Como o
nome indica, usam espetos de tinta endurecidos, que são derretidos e espirrados
através de pequenos bocais na cabeça de impressão. O papel é então enviado através
de um rolamento fusor, que por sua vez força a tinta sobre o papel.
Ideal para provas e protótipos de novos designs de embalagens de produtos. Sendo
assim, a maioria das empresas de serviços não tem necessidade deste tipo de
impressora.
Digitalizador
Digitalizador (ou scanner, scâner, escâner) é responsável por digitalizar imagens, fotos
e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz
varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de
reflexos. É dividido em duas categorias:
• digitalizador de mão ‐ parecido com um mouse bem grande, no qual se deve
passar por cima do desenho ou texto a ser transferido para o computador. Este tipo
não é mais apropriado para trabalhos profissionais devido à facilidade para o
aparecimento de ruídos na transferência.
• digitalizador de mesa ‐ parecido com uma fotocopiadora, no qual se deve
colocar o papel e abaixar a tampa para que o desenho ou texto seja então transferido
para o computador. Eles fazem a leitura a partir dispositivos de carga dupla.
O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais. Ele faz a leitura
a partir de fotomultiplicadores. Sua maior limitação reside no fato de não poderem
receber originais não flexíveis e somente digitalizarem imagens e traços horizontais e
verticais. Ele tem a capacidade de identificar um maior número de variações tonais nas
áreas de máxima e de mínima.
Devido aos avanços recentes na área da fotografia digital, já começam a ser usadas
câmeras digitais para capturar imagens e texto de livros.
Placa de som
Dispositivo de hardware que envia e recebe sinais sonoros entre equipamentos de som
e um computador executando um processo de conversão AD (Analogico‐Digital) e DA
(Digital Analógico) respectivamente. É necessário para que este emita qualquer tipo de
áudio com um mínimo de qualidade e também para gravação e edição.