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Introdução
Canaletas
As Canaletas podem são utilizadas para interceptar as águas que precipitam sobre
os taludes de corte e as plataformas. Em projetos de drenagem de pilhas as utiliza-
se canaletas Berma e Crista.
Dimensionamento Hidráulico
Q = 0,287 CiA
Onde:
Q = vazão de cheia com período de retorno (m3/s);
C = coeficiente médio de escoamento superficial (adimensional);
C= 0,2 - solo natural;
C = 0,5 - pilha;
C = 0,4 - 0,95 área perturbada.
C = 0,075 - Florestas Densas
C = 0,135 - Campos Naturais pouco Cultivados
C = 0,210 - Gramas ou pastos ralos
C = 0,300 - Solos quase nus
C = 0,600 - Escoamento em lâmina sobre pavimentos ou em sarjetas e
calhas rasas
i = intensidade de precipitação para uma chuva com duração igual ao tempo de
concentração (mm/h);
A - área de contribuição, (km2);
G.B. Williams
0,61 ⋅ L
tC = ,
A 0,11 ⋅ S 0, 2
A = área de drenagem da bacia (km²).
Descidas de água
As descidas d'água têm como objetivo conduzir as águas captadas por outros
dispositivos de drenagem, pelos taludes.
Dimensionamento Hidráulico
Para o dimensionamento de escada deve primeiramente determinar o tipo de
regime de fluxo que ocorre na escada. O escoamento sobre rampas com degrau –
escadas dividi-se em três tipos de regime: nappe flow, transition flow e skimming
flow.
Com o aumento da vazão de escoamento no regime nappe flow e para uma dada
geometria de degrau, o regime de escoamento pode passar a ter uma posição
intermediária entre os dois tipos de regime de escoamento sobre o degrau.
O regime nappe flow pode ser de três tipos: 1) com desenvolvimento completo de
ressalto hidráulico (sub-regime NA1); 2) com desenvolvimento parcial de ressalto
hidráulico (sub-regime NA2); 3) sem ressalto hidráulico ocorrendo geralmente
quando o canal possui o degrau inclinado (sub-regime NA3). O regime NA1 é o que
dissipa maior energia dessa forma será estudado com maiores detalhes.
db = 0,715 d c
5
onde,
dp é altura de água no degrau atrás da queda do jato;
d1 é a altura supercrítica antes do ressalto;
d2 é a altura subcrítica após o ressalto;
Ld é a distância do degrau à posição de d1;
di é a espessura do jato;
Ө é o ângulo do jato com a horizontal;
Lr é o comprimento do ressalto.
0, 275 −0,55
0,54 d c +
3,43 d c
∆H h
2 h
=1−
H max 3 Hdam
+
2 dc
16
Para desenvolver um fluxo aerado, o escoamento precisa atingir certa distância até
que o processo alcance equilíbrio uniforme. Se o canal não for suficientemente
grande, impedindo a ocorrência de fluxo aerado, a energia de dissipação da escada
será reduzida.
q
F=
gsen α ( h cos α )
3
17
LI
= 9,719( senα ) 0,0796 F 0,713
h cos α 18
dI 0,4034
= F 0,592
h cos α ( senα ) 0,04
19
Verifica-se, pela equação 18, que o ponto de ligação move para a jusante com o
aumento da vazão.
Onde
Ce é a concentração média de ar.
Recomendação de dimensionamento
A energia residual da escada é igual a:
q2
H res = d cos α +
2 gd 2 22
Onde a profundidade do fluxo no trecho sem entrada de ar d é dada por:
d 3 fe
=
dc 8senα 23
Onde fe é o fator de resistência de Darcy-Weisbach e é estimado por:
fe 0,514 − Ce
= 0,51 + tanh 0,628
f C e ( 1 − C )
e
25
Onde f é estimado por:
1 k
= 1,14 − 4,605 ln s
f DH
26
Onde
k s = h cos α ;
DH é o diâmetro hidráulico equivalente dados pela equação:
AM dw
DH = 4 RH = 4 = 4
PM 2d + w 27
onde
AW é a área molhada para o fluxo não aerado
PW é o perímetro molhado para o fluxo não aerado.
Transition flow
O regime de escoamento situa-se entre o nappe flow e o skimming flow. Nesse tipo
de regime os degraus podem funcionar afogado ou livre dependo do nível de água a
jusante é segundo Chanson, 2001 deve ser evitado.
Canal periférico
Os canais periféricos têm como objetivo interceptar as águas que escoam pelo
terreno a montante, impedindo-as de atingir o pé do talude de aterro. Além disso,
têm a finalidade de receber as águas oriundas das descidas de água e das
canaletas, conduzindo-as com segurança ao dispositivo de transposição de
talvegues.
Dimensionamento hidráulico
O dimensionamento hidráulico dos canais periféricos são os mesmos das canaletas.
Dissipadores de Energia
CAIXAS DE PASSAGEM
OBJETIVO E CARACTERÍSTICAS
As caixas de passagem têm como objetivos principais:
– Coletar as águas provenientes das descidas d'água;
– Possibilitar a junção dos dispositivos de drenagem (canais periféricos, descidas de
águas e canaletas).
ELEMENTOS DE PROJETO
As caixas de passagem localizam-se:
– Nos lugares para os quais concorra mais de dois canais periféricos;
– No início e fim das decidas de águas.
DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
Pode-se determinar a área transversal útil das caixas de passagem pela fórmula
dos orifícios:
Q
A = 0,226 ×
C H
Onde:
A = Área útil da caixa, em m 2 ;
Q = Vazão a captar, em m 3 / s ;
H = Altura do fluxo, em m;
C = Coeficiente de vazão, a ser tomado igual a 0,60.
A profundidade das caixas será determinada pelas cotas de instalação dos condutos
que delas partem ou chegam.
Literatura consultada
Chanson, H. (2001). The Hydraulic of Stepped chutes and splliways. A.A. Balkema,
Lisse, The Netherlands.
Fazer
Caixa de passagem
Bueiro
Rip rap Formulário para cálculo
Sump
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