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1. FINALIDADE
Apresentar os procedimentos adotados para obtenção das trações e flechas dos cabos condutores
utilizados no Sistema de Distribuição da Celesc.
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO
3. ASPECTOS LEGAIS
4. CONCEITOS BÁSICOS
Não há.
5. PROCEDIMENTOS GERAIS
5.2.1. Um determinado condutor tracionado entre 2 suportes, adquire um valor de flechas no meio
do vão, o qual pode ser com precisão aceitável, representado pela equação:
P x (l)²
f = -------- (1)
8xT
Onde:
8 x (f)²
L = l + -------- (2)
3xl
O vento soprando lateralmente sobre os condutores e sobre os suportes exerce uma pressão
sobre os mesmos. As forças resultantes geram solicitações tanto nos condutores como nos
suportes, o que faz, conseqüentemente, com que os projetos levem em consideração estas
forças.
A pressão do vento sobre superfícies circulares, segundo norma brasileira, é dada pela
equação:
Onde:
Onde:
Fv = Pv x d (4)
uma variação de tração, sendo que tal variação obedece a lei de Hooke.
ExSx(P)²x(l)² ExSx(P)²x(1)²
(T2)3 + (T2)² x [---------------- + ExSxCtx(t2 - t1) - T1] = --------------------(6)
24x(T1)² 24
Onde:
ExSx(P1)2x(l)2 ExSx(P2)2x(1)2
(T2)3 + (T2)2 [------------------ + Ex SxCtx(t2 - t1) - T1] =---------------7
24 x (T1)2 24
Comparando com o anterior, verifica-se que elas diferem apenas nos valores dos pesos dos
condutores , onde um deles é o peso resultante, o qual leva em consideração a carga de vento.
5.4.2. Para os demais cabos da série padronizada, a partir dos valores calculados para o cabo básico,
o programa calcula as trações horizontais de montagem.
5.4.3. Internamente, conforme o tipo de rede, o programa seleciona as condições iniciais, estados 1 e
2, calculando as trações para ambos, escolhendo o pior caso.
5.4.4. Como resultado o programa apresenta as flechas do cabo básico, e as trações horizontais de
montagem dos demais cabos da série.
Junto a estas são apresentadas as trações máximas, que são as trações de montagem a 15?C
com vento máximo.
5.4.5. Os elementos de entrada para o programa são os dados dos condutores e o tipo de rede:
As variáveis, CABO, COND e REDE são alfanuméricas, estando disponíveis para elas 20
Leve Média
Valor de KRD 1 2 3
5.4.6. A entrada dos dados deve ser feita através do terminal de vídeo IBM, estando inseridas no
programa todas as instruções, inclusive as de formato.
Nos itens anteriores foram considerados os condutores fixados em seus suportes, de maneira
rígida, não sofrendo estes qualquer deformação.
No entanto, os condutores de uma rede, são estendidos para posterior tensionamento e
amarração, sendo necessário que os mesmos sejam suspensos provisoriamente por meio de
dispositivos que apresentem um mínimo de resistência ao atrito (roldanas).
Considerando este fato, uma seção de tensionamento de uma rede, composta por n vãos em
série, pode ser considerada como um todo, para fins de cálculo das trações e flechas, desde que
as expressões reflitam esta condição.
Para que isso ocorra, as flechas dos cabos devem ser calculadas em função da tração de um vão
equivalente, o qual recebe o nome de vão regulador e que será constante para todos os vãos da
seção.
A equação usada para calcular o vão regulador pode ser a apresentada abaixo, que apesar de
aproximada, em redes de distribuição apresenta boa precisão:
Onde:
Calculado o vão regulador, pesquisa-se nas tabelas de trações e flechas, os valores adquiridos
por este para as diversas temperaturas. Pode-se calcular as flechas correspondentes aos demais
vãos pela equação (1).
P x (l)2
f = ----------
8xT
Onde:
P x (l1)2 P x (l2)2
---------- = ----------
8 x (f1) 8 x (f2)
Portanto:
Através desta equação pode-se calcular o valor das flechas para todos os vãos, bastando para
isso saber a flecha de um deles.
5.6.1. Pré-Tensionamento
Esta técnica consiste em manter os cabos sob tração igual ou levemente superior à tração
admitida como máxima admissível, para aquela situação, por um período de
aproximadamente duas horas, o que é suficiente para provocar a deformação permanente
máxima.
Neste caso o projetista deve usar o módulo de elasticidade final no cálculo das trações e
flechas.
Cabo CA: 2; 1/0; 2/0; 3/0; 4/0; 266,8; 336,4; 397,5 MCM
Cabo CAA: 4; 2; 1/0; 2/0; 3/0; 4/0; 266,8; 336,4; 397,5 MCM
6. DISPOSIÇÕES FINAIS
USERID: DPER1
PASSWORD: MMMMN
Com os dados já gravados, pode-se obter a listagem dos mesmos antes de submeter ao cálculo
das trações e flechas, da seguinte forma:
Teclar PA2 até aparecer a tela TFX FORTRAN A1, e então teclar PF3 para sair da tela. Ao
aparecer a tela Ready..., teclar o nome da impressora, se necessário, e teclar SPDU para
verificar as tabelas calculadas. O comando PRINT imprime as tabelas.
7. ANEXOS
7.2. Tabelas de Trações e Flechas dos Cabos Padronizados para Rede Urbana
7.3. Tabelas de Trações e Flechas dos Cabos Padronizados para Rede Rural Leve
Flechas e trações de montagem dos cabos de alumínio com alma de aço - CAA
Flechas e trações de montagem do cabo de aço MR 4,8 mm, 3 fios de 2,25 mm - CAZ
Flechas e trações de montagem do cabo de aço MR 4,8 mm (3/16" HS), 7 fios de 1,57 mm - AZ
Flechas e trações de montagem do cabo de aço revestido de alumínio, 3 fios de 2,59 mm - CAW
7.4. Tabelas de Trações e Flechas dos Cabos Padronizados para Rede Rural Média
Flechas e trações de montagem dos condutores de alumínio com alma de aço - CAA
Flechas e trações de montagem do cabo de aço MR 4,8 mm, 3 fios de 2,25 mm - CAZ
Flechas e trações de montagem do cabo de aço MR 4,8 mm (3/16" HS), 7 fios de 1,57 mm -
CAZ
Flechas e trações de montagem do cabo de aço revestido de alumínio, 3 fios de 2,59 mm - CAW
Nota:
O conjunto das tabelas acima mencionadas pode ser obtido junto ao DPSD/DVNE ou extraídas
via terminal IBM conforme indicações anteriores.
7.1.2. As condições de cálculo apresentadas querem dizer que a 20ºC, sem vento, a tração de
montagem pode ser no máximo 162 daN. Com esta condição, também deve ser satisfeita a
condição a 15ºC, com vento de 80 km/h, onde a tração de montagem deve ser no máximo 324
daN.
Partindo da hipótese do estado 1, pode-se calcular através das equações (1), (6) e (7), as flechas
e as trações nos outros estados, inclusive o estado básico 2, a fim de verificar se é mantido o
valor da tração máxima.
7.1.3. Caso 1
P x (l)2
f = --------
8xT
Onde:
T = 162 daN
l = 200 m
P = 0,085 daN/m
Portanto:
0,085 x (200)2
f = -------------- = 2,62 m (*)
8 x 162
(*) - Este valor pode ser confirmado na tabela de flechas do cabo CAA 4 AWG.
Para se calcular a tração de montagem deste cabo, a uma temperatura de 0ºC, sem vento,
aplica-se a equação (6).
7900x24,66x(0,085)2x(200)2
(T2)3 + (T2)2 [---------------------------------- + 7900 x 24,66 x 19,2 x (10)-6 x (0 - 20) - 162] =
24x(162)2
Resolvendo a equação pelo método das tentativas, temos T2 = 204 daN, desprezando as casas
decimais.
Para calcular o valor da tração máxima a 15ºC, com vento máximo, usa-se a equação (7).
Portanto:
Nota:
Para calcular o valor da flecha do cabo, em qualquer uma das situações, usa-se a equação (1).
7.1.4. Caso 2
Considerando o vão como sendo 400 m, observar-se-á uma alteração nos cálculos.
Como mencionado anteriormente, o estado básico 1 fixa a 20?C, a tração de montagem em 162
daN.
Partindo dessa hipótese inicial para calcular a tração máxima, a 15?C, com vento máximo, usa-
se a equação (7):
24 x (162)2
= ----------------------------------------
24
Portanto:
24 x (324)2
Nota:
Portanto:
Nota:
Este valor calculado manualmente difere um pouco do valor apresentado na tabela anexa, cabo
CAA 4 AWG, rede rural leve, tendo em vista que o computador faz o arredondamento apenas
dos valores finais, enquanto que aqui todos os valores são arredondados em cada etapa.
7.2. Tabelas de Trações e Flechas dos Cabos Padronizados para Rede Urbana
7.3. Tabelas de Trações e Flechas dos Cabos padronizados para rede Rural Leve
7.4. Tabela de Trações e Flechas dos Cabos Padronizados para Rede Rural Média