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GREVE
A Negociação coletiva, ao cumprir seus objetivos gerais e específicos, alcança uma situação de
pacificação no meio econômico-profissional em que atua.
Histórico:
Praça de Paris – Reunião dos Trabalhadores.
Os Empregadores - Contratação de mão-de-obra.
Rio Sena – Enchentes – gravetos - GREVE (originário de Graveto)
NO BRASIL:
4.2. Caracterização
- Movimento coletivo
- Paralisação temporária das atividades contratuais
* Total ou parcial
* Movimentos em que não há paralisação
- Instrumento de pressão
- Objetivos sócio/econômicos-profissionais
• greve ilícita
(Ex. sem assembléia; sem comunicação)
• greve abusiva
(Ex. piquetes violentos, greve após acordo)
• greve no serviço militar- Proibição
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• Greve em serviços essenciais
* Atender necessidades inadiáveis
* Manutenção de bens
• Greve no serviço público - Não Regulamentada
Conceitos:
Histórico:
A Palavra Greve, significava simplesmente um tipo de arbusto existente nas margens do rio Sena,
em Paris.
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Em francês, grève. Num terreno próximo a uma dessas margens, formou-se uma praça, que veio
a ser designada como Place de Grève.
A praça tornou-se um local onde se juntavam trabalhadores sem emprego em busca de alguma
ocupação.
Daí surgiu expressões como “ir à greve” (aller en grève), “estar em greve” (être en grève) e outros
correlatos, para designar o trabalhador que, sem trabalho, lá ficava de braços cruzados sem ter o
que fazer.
Remonta a época medieval, e a praça tem uma longa e até tenebrosa história. Basta dizer que
entre o século XV e finais do século XVIII serviu de palco para as execuções capitais, que na
época eram públicas.
Em 1806, mudou o nome para Place de l´Hôtel de Ville, porque ali se edificou o que ainda hoje é
um dos mais belos prédios de Paris, a prefeitura da cidade.
Mas a palavra grève não desapareceu, continuou sendo utilizada com um novo sentido, ainda
que guardando algo do significado anterior: a atitude de estar de braços cruzados.
Por causa das condições de trabalho, vez por outra os trabalhadores cruzavam os braços
exigindo melhorias.
Naquele tempo, cruzar os braços não era nenhum piquenique. A brutalidade dos patrões e da
polícia não se fazia de rogada.
Numa época em que o Estado não fazia nenhuma questão de desmentir a acusação marxista de
ser o “comitê executivo da burguesia”, a repressão se fazia de forma escancarada. Prisões,
demissões, espancamentos, “listas negras”, deportações etc.
Basta lembrar que só em 1884 uma lei francesa autorizou os trabalhadores a constituírem
sindicatos. Antes disso, qualquer tentativa de organização da classe era considerada um atentado
à “liberdade do trabalho”, e, portanto duramente reprimida.