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Universidade de Évora

- CEFAG –
Curso de formação Avançada em Higiene e Segurança no Trabalho,
A ORGANIZAÇÃO DA EMERGÊNCIA

PLANO DE EMERGÊNCIA

Orientações gerais

Introdução

1. Identificação do Estabelecimento.
a) Nome:
b) Morada:
c) Telefone:
d) Freguesia:
e) Responsável pela Segurança:

2. Caracterização do espaço.
a) Tipo de Estabelecimento:
b) Função/objectivo:
c) Tipo de ocupação do Edifício:
d) Localização geográfica:
ž Localização na malha urbana da cidade
ž Artérias, espaços e edifícios contíguos
ž Distância em relação aos Bombeiros, GNR e Centro de Saúde
ž P lanta da cidade

e) Descrição das instalações:


ž Descrição dos blocos ou edifícios:
- Pisos
- Gabinetes
- Cozinhas e refeitórios
- Outros espaços
- Sanitários
- Acessibilidade a estes edifícios ou blocos (portas, portões, etc)
ž Outros espaços ou estruturas exteriores

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f) População:

Manhã
Tarde
Noite

g) Horário e limite de ocupação:


2ª a 6ª feira – das 8h00 às 18h00.

3. Acessos e locais de reunião.

a) Acessos ao estabelecimento a partir do exterior:

Descrição do acesso Tipo de utilização Localização *


Portão pequeno Exclusivamente para peões
Portão grande Peões e viaturas

b) Pontos de reunião em situação de emergência:

Ponto de reunião Localização *


Principal Campo de jogos no interior
Alternativo I Largo
Alternativo II Campo (...)

4. Identificação e localização de fontes de energia.

Tipo de equipamento Bloco / Edifício Piso Localização *


Quadro geral de electricidade Átrio principal R/C Átrio / parede
Quadro parcial de electricidade 1º Piso Parede
Quadro parcial de electricidade
Quadro parcial de electricidade
Entrada geral água Exterior No muro exterior
Depósito de gás Exterior Em instalação própria no exterior

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5. Identificação de riscos e vulnerabilidades.

a) Riscos internos:
ž Equipamentos:
- Salamandras ou lareiras
- Fontes de energia (redes de gás e electricidade)
- Esquentador, fogão ou termoacumulador
- Equipamentos eléctricos
ž Locais:
- Cozinhas e refeitórios
- Bibliotecas
- Lavandarias
- Laboratórios
- Depósitos e arrecadações

b) Riscos externos:
ž Origem natural:
- Sismos
- Inundações

ž Origem tecnológica:
- Proximidade de instalações perigosas: depósitos combustíveis, fábricas e outras infra-estruturas
- Locais de tráfego automóvel intenso

c) Vulnerabilidades:
ž Edifícios antigos adaptados
ž Mobilidade deficiente no interior do edifício
ž Estabelecimento situado em centros urbanos antigos

6. Levantamento de meios e recursos.

a) Equipamentos de 1ª intervenção:

b) Sistemas de iluminação e sinalização:


ž Existem blocos autónomos de iluminação e sinalização de emergência

c) Meios de alarme e alerta:


ž Em caso de emergência, o alarme será accionado manualmente, consistindo em toques
intermitentes de campainha;
ž O alerta para o exterior é dado através do telefone ou em alternativa utilizando um telemóvel.

7. Organização de segurança.

7.1 Estrutura Interna de Segurança.

7.2 Plano de Evacuação.

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ž Aspectos Gerais
O Plano de Evacuação é o documento que possibilita à organização desenvolver acções de preparação e
prevenção, tendo em conta o eventual envolvimento numa situação de emergência.
O principal objectivo do Plano de Evacuação será a evacuação do Edifício Escolar sem pânico, de forma a
que todos saiam rapidamente e de uma forma ordeira, seguindo itinerários definidos e para um local seguro
e pré-determinado. Para que tal seja possível, é necessário que todos conheçam perfeitamente o Plano e o
tenham treinado várias vezes, de modo a q ue numa situação de real emergência não haja lugar a
hesitações, atropelos ou a descontroles emocionais. Segundo os dados referentes a acidentes e catástrofes,
em situação de emergência, o maior número de vitimas deve-se sobretudo ao pânico que se gera e não ao
acidente propriamente dito.
Para uma correcta implementação do Plano de Evacuação, será necessário dá-lo a conhecer em pormenor
a todos os seus intervenientes directos e indirectos. Neste sentido, para que todos saibam quais os
procedimentos que devem ter no seu desenvolvimento, propõem-se a realização das seguintes reuniões e
actividades:

a) Reunião com responsáveis e chefias.


b) Reunião por sector ou departamento.
c) Apresentação do Plano, tendo em conta os seguintes aspectos práticos:
- Identificação das saídas de emergência e saídas alternativas;
- Definição dos caminhos de evacuação;
- Identificação dos locais de reunião;
- Programação da evacuação ();
d) Realização de Exercício de Evacuação, com prévio aviso e conhecimento de todos.

ž Desenvolvimento do Plano de Evacuação


No caso de haver uma situação de emergência na organização, o responsável pela segurança ou o seu
substituto deve mandar proceder à evacuação de todos os elementos que se encontrem no seio das
instalações.
Devendo, para o efeito, adoptar os seguintes procedimentos:
a) Ao soar o alarme (toques intermitentes), todos devem começar imediatamente a executar a sua
parte do Plano.
b) A coordenação da evacuação de cada sala é feita pelo respectivo responsável/chefia com a ajuda
de um elemento previamente escolhido.
c) No interior de cada sala, compete ao elemento mais próximo da porta de evacuação abrir
automaticamente a mesma quando soar o sinal de alarme. Todos os elementos se deverão dirigir
para os locais de concentração determinados.
d) Sempre que na sala exista a lgum elemento com dificuldades motoras, caberá ao responsável a
tarefa de o auxiliarem no processo de evacuação.
e) A saída da sala processar-se-á segundo o percurso assinalado no interior de cada sala (em
impresso próprio colocado na porta) e seguindo as placas de sinalização até à porta de saída
respectiva.
f) Todas as movimentações de pessoas dentro e fora do edifício deverão ser executadas em passo
rápido mas sem correr e evitando empurrar os colegas.
g) Ao sair do edifício dever-se-á ter sempre bem presente que o importante é evacuar as pessoas e
não os bens, pelo que ninguém se deverá preocupar com livros, papéis, roupas, etc.
h) Todos os elementos deverão permanecer no ponto de reunião até novas indicações.

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7.3 Plano de Intervenção.

a) O responsável ou funcionário que detectar o acidente avisa de imediato o responsável pela


segurança.
b) O responsável, após avaliar e confirmar a situação, acciona o sinal de alarme e de alerta.
c) A equipa de intervenção procede aos cortes de energia e utiliza os extintores, sem contudo colocar
em risco a sua integridade física.
d) O responsável pela segurança deve apelar à calma de TODOS, combatendo o pânico.
e) A concentração de todos os elementos é feita no ponto de reunião e aí deverão permanecer e
cumprir todas as instruções.
f) O responsável pela segurança dirige-se para a porta de entrada dos bombeiros, indicando-lhes o
local do sinistro e outras informações necessárias – se ficaram pessoas retidas, se há vitimas, etc.
g) O responsável pela segurança acompanha as operações de socorro e disponibiliza a informação
aos elementos de chefia ou, se assim determinado, à comunicação social.

8. Instruções de segurança.

a) Instruções Gerais.

∧ Antes da ocorrência:
- Todo o pessoal tem o dever de informar de imediato o responsável pela segurança de qualquer
facto que possa por em causa a segurança das pessoas, nomeadamente a existência de extintores
fora do local próprio, objectos colocados em locais que dificultem a evacuação e mau
funcionamento da instalação eléctrica.
- Se houver uma situação de emergência, toca-se o alarme convencionado– toques intermitentes de
campainha.

∧ Se detectar uma ocorrência:


- Mantenha-se calmo, não grite nem corra.
- Comunique rapidamente a localização do acidente ao responsável pela segurança, para que este
decida sobre a evacuação parcial ou total das instalações.
- Utilize os meios de 1ª intervenção, sem colocar em risco a sua própria segurança.
- Se não conseguir dominar o sinistro, abandone imediatamente o local:
- Se for um incêndio feche as portas e janelas sem as trancar
- Se for uma fuga de gás abra as portas e janelas
- Dirija-se para a saída seguindo a sinalização de segurança.
- Caso o local se encontre com fumo, baixe-se para não respirar os fumos.
- Se o fogo atingir a sua roupa, entenda-se no chão e rode sobre si próprio.

∧ Se ouvir o sinal de alarme:


- Dirija-se calmamente para a saída seguindo a sinalização de segurança.
- Antes de abandonar as salas deve-se verificar se não ficou nenhum aluno nas instalações.
- Os professores devem levar consigo o livro de ponto para, no ponto de reunião, conferir a presença
de todos os alunos.
- Siga as instruções e não volte atrás sem autorização.

b) Instruções Especiais.

Os responsáveis pelas diversas intervenções devem proceder segundo as seguintes instruções:

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∧ Responsável pela Segurança:


- Deve avaliar a situação de emergência, nomeadamente:
· Decidir se é necessário efectuar o alarme e o alerta;
· Decidir se é necessário efectuar os cortes de energia (gás e electricidade);
· Decidir se é necessário efectuar a evacuação do edifício;
- Faz a coordenação geral do pessoal, de acordo com o Plano de Emergência.

∧ Alarme e alerta
- Deve accionar o sinal de alarme convencionado: toques repetidos da campainha.
- Deve accionar o alerta: telefona aos Bombeiros, informando O QUÊ, ONDE, e QUANDO em relação ao
sinistro.

∧ Corte de Energia
- Ao ouvir o sinal de alarme, desliga:
· Quadro geral de electricidade da entrada;
· Botijas ou depósito de gás.

∧ 1ª Intervenção

- Se ocorrer um incêndio deve:


· Usar o extintor mais próximo;
· Efectuar a evacuação de todos os alunos, professores e func ionários do local;
· Caso não consiga dominar a situação, fechar portas e janelas e sair rapidamente;
· Cortar a corrente eléctrica no quadro geral;
· Alertar imediatamente o Responsável pela Segurança sobre o acidente.

- Se ocorrer uma fuga de gás deve:


· Efectuar a evacuação de todos os funcionários do local;
· Abrir as portas e janelas para haver circulação de ar;
· Alertar imediatamente o Responsável pela Segurança sobre o acidente.

- Se ocorrer um sismo deve:


· Adoptar os procedimentos constantes em Anexo próprio;

- Se ocorrer uma ameaça de bomba deve:


· Adoptar os procedimentos em Anexo próprio;

∧ Evacuação
· Coordenar a saída dos diferentes espaços, para que se faça com calma e ordem;
· Auxiliar os elementos com dificuldades motoras;
· Encaminhar as pessoas para os pontos d e reunião estabelecidos;
· No ponto de reunião, verificar a presença de todos;
· Se eventualmente faltar algum elemento, deve comunicar de imediato esse facto ao responsável
pela segurança.

∧ Informação e Vigilância / Concentração e Controle


ž Dirige-se ao local de acesso das viaturas de socorro e indica aos Bombeiros o percurso para a
zona sinistrada ou outras informações sobre eventuais feridos;
ž Até à chegada da policia, regula a circulação de viaturas nas imediações
ž Reúne a toda população no ponto de reunião estabelecido e procede à sua conferência;

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ž Recolhe informações sobre eventuais anomalias registadas e, caso se verifiquem desaparecidos,


avisa de imediato os Bombeiros;
ž Emite as informações que forem solicitadas

9. Relacionamento com comunidade e meios de comunicação social.

a) Compete ao Responsável pela segurança informar os familiares ou amigos sobre qualquer situação de
emergência, assim como eventuais vítimas resultantes das ocorrências.
b) O único porta-voz autorizado a prestar declarações aos meios de comunicação é o Responsável pela
segurança.

10. Cooperação com autoridades.

A organização, por intermédio do Responsável pela Segurança, deverá manter um elevado nível de
comunicação e cooperação com as autoridades locais.

11. Exercícios e treinos.

O Responsável pela Segurança deverá promover o treino do Plano de Emergência, realizando pelo menos 1
exercício anual, tendo como tema os cenários de risco previsíveis (incêndio, fuga gás, ameaça bomba,
sismo, etc.)
Este exercício deverá ser antecipadamente comunic ado às autoridades e, se possível, obtida a respectiva
colaboração.

12. Revisão e actualização do plano.

O Plano de Emergência deverá ser revisto pelo menos uma vez por ano, com o objectivo de ser actualizado
e melhorado em função de alterações ocorridas (p essoal, equipamento, obras no edifício, etc) e da própria
aprendizagem resultante dos exercícios realizados.

13. Autoridades.

ENTIDADE CONTACTO
Bombeiros Voluntários
GNR
Centro de Saúde/Hospital
Serviço Municipal de Protecção Civil
Número Nacional de Intoxicações 808 250 143
Número Emergência Nacional 112

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14. Anexos.

Anexo A Estrutura Interna de Segurança – Organigrama


Anexo B Planta de Localização Geográfica da Escola
Anexo C Planta de Enquadramento da Escola
Anexo D 1 Edifício A – Planta de Emergência – Rés-de-chão
Anexo D 2 Edifício A – Planta de Emergência – 1º Piso
Anexo E Identificação e localização de equipamento de 1ª intervenção
Anexo F Instruções Particulares – Cozinha
Anexo G Instruções Particulares – Laboratório
Anexo H Instruções Especiais – Ameaça de Bomba
Anexo I Contactos Telefónicos
Anexo J O que Fazer em caso de Acidentes com Electricidade
Anexo L O que fazer em caso de Sismo
Anexo M Como utilizar o extintor
Anexo N Lista de distribuição do plano

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