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o 68 — 5 de Abril de 2007
académico não pode ser superior à diferença entre o ensino superior estrangeiro e o estabelecimento de
número de créditos necessário para a obtenção do grau ensino superior português, o estudante pode requerer
e 90 % do valor creditado. fundamentadamente ao órgão legal e estatutariamente
competente do estabelecimento de ensino superior a
6 — O órgão legal e estatutariamente competente do atribuição de uma classificação superior à resultante das
estabelecimento de ensino superior procede à expressão regras indicadas.
em créditos das formações de que o estudante é titular
e que não o estejam, recorrendo, se necessário, à cola- Artigo 10.o
boração do estabelecimento de ensino superior de
origem. Regulamento
7 — O procedimento de creditação deve ser realizado 1 — O órgão legal e estatutariamente competente de
em prazo compatível com a inscrição do estudante e cada estabelecimento de ensino superior aprova um
a frequência do curso no ano ou semestre lectivo para regulamento para os regimes de mudança de curso,
que aquela é requerida. transferência e reingresso.
2 — Do regulamento constam, designadamente, as
seguintes matérias:
Artigo 9.o
a) Condições habilitacionais a satisfazer, quando seja
Classificação
caso disso, para o requerimento de mudança de curso;
1 — As unidades curriculares creditadas nos termos b) Condições a satisfazer para a mudança de curso,
do artigo anterior conservam as classificações obtidas transferência ou reingresso dos estudantes cuja matrí-
nos estabelecimentos de ensino superior onde foram cula caducou por força da aplicação do regime de pres-
realizadas. crições a que se refere o n.o 2 do artigo 5.o da Lei
2 — Quando se trate de unidades curriculares rea- n.o 37/2003, de 22 de Agosto (estabelece as bases do
lizadas em estabelecimentos de ensino superior portu- financiamento do ensino superior), alterada pela Lei
gueses, a classificação das unidades curriculares credi- n.o 49/2005, de 30 de Agosto;
tadas é a classificação atribuída pelo estabelecimento c) Condições em que tem lugar o indeferimento
de ensino superior onde foram realizadas. liminar;
3 — Quando se trate de unidades curriculares rea- d) Critérios de seriação para os requerimentos de
lizadas em estabelecimentos de ensino superior estran- mudança de curso e de transferência;
geiros, a classificação das unidades curriculares cre- e) Documentos que devem instruir os requerimentos;
ditadas: f) Forma e local de divulgação das decisões sobre
os requerimentos;
a) É a classificação atribuída pelo estabelecimento g) Prazos.
de ensino superior estrangeiro, quando este adopte a
escala de classificação portuguesa; 3 — Os regulamentos são publicados no Diário da
b) É a classificação resultante da conversão propor- República, 2.a série, e divulgados através do sítio na
cional da classificação obtida para a escala de classi- Internet de cada estabelecimento de ensino superior.
ficação portuguesa, quando o estabelecimento de ensino
superior estrangeiro adopte uma escala diferente desta. Artigo 11.o
Alunos não colocados com matrícula válida
4 — No âmbito do cálculo da classificação final do no ano lectivo anterior
grau académico, que é realizada nos termos do disposto
nos artigos 12.o e 24.o do Decreto-Lei n.o 74/2006, de Os estudantes que tenham tido uma matrícula e ins-
24 de Março, a adopção de ponderações específicas para crição válidas em estabelecimento de ensino superior
as classificações das unidades curriculares creditadas no ano lectivo imediatamente anterior e cujo reque-
deve ser fundamentada. rimento seja indeferido podem, no prazo de sete dias
5 — No caso a que se refere o n.o 3 e com fundamento sobre a publicação da decisão, proceder à inscrição no
em manifestas diferenças de distribuição estatística entre curso onde haviam estado inscritos no ano lectivo
as classificações atribuídas pelo estabelecimento de anterior.