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Instrumentação
Aplicação de Símbolos e Identificação
2a edição
VZE
A
Documentação de
Instrumentação
Aplicação de Símbolos e Identificação
2a edição
4
Autor
5
Documentação de
Instrumentação
1. Ferramentas de Comunicação
2. Elementos do Simbolismo
3. Elementos da Identificação
4. Diagrama de Fluxo de Processo
5. Diagrama de Fluxo de Engenharia
6. Simbologia de Controle Multivariável
7. Simbolismo Lógico
8. Diagramas de Malha
9. Diagramas de Fiação
10. Diagrama Ladder
11. Detalhes de Instalação
12. Folhas de Especificação de Instrumentos
6
1
Ferramentas de Comunicação
8. Pessoal do almoxarifado
Introdução 9. Instaladores
10. Engenheiros e técnicos de
Este capítulo mostra as bases prática e
montagem
filosófica para o simbolismo e para os
11. Pessoal de manutenção
métodos de identificação. Nenhum
12. Engenheiros de segurança
exemplo gráfico é dado – deliberadamente.
13. Programadores de computador
O entendimento completo, por
14. Pessoal de calibração e teste
necessidade, precede a aplicação racional.
O usuário final para quem se quer
Símbolos e Identificação colocar as representações gráficas de
Na engenharia de controle de processo, conceitos deve ser claramente definido,
símbolos e identificadores são usados para que a comunicação tenha sucesso.
como representações gráficas de Conceitos, não imagens, são o assunto do
conceitos, idéias acerca de coisas processo de comunicação. Conceitos, não
(equipamentos) ou funções (ações imagens, são a base para as normas bem
executadas pelos equipamentos). Os sucedidas (bem aceitas). A simplicidade
símbolos e identificadores são usados com ajuda.
dois objetivos: É necessário saber o que se quer
1. conceituar o processo comunicar e para quem. A escolha do
2. comunicar a informação documento, o grau de detalhe, o
Além de serem ferramentas de simbolismo e a identificação padrão a ser
comunicação direta, os símbolos e usada devem ser claramente definidos.
identificadores ajudam na conceituação e
registro da informação acerca dos Simbolismo, identificação e
sistemas de instrumentos. documentação
Audiência Símbolos e identificadores podem
Estas ferramentas de comunicação são representar tanto um equipamento como
de interesse de uma grande variedade de as funções de um equipamento. O grau de
pessoas tecnicamente orientadas, tais detalhes usado para representar o
como equipamento e suas funções depende do
1. Engenheiros de processo objetivo do comunicador e das
2. Engenheiros e projetistas de necessidades da audiência pretendida.
sistemas de controle Como os símbolos e identificadores são
3. Engenheiros mecânicos, eletricistas ferramentas gráficas, sempre serão
e de tubulação encontrados em uma superfície que é
4. Pessoal de inspeção de capaz de suportar uma imagem gráfica.
equipamento Esta superfície por ser papel, madeira,
5. Compradores plástico. Atualmente, é cada vez mais
6. Vendedores freqüente a mídia eletrônica, por exemplo,
7. Fabricantes de equipamentos em monitores de vídeo. Em um sentido
amplo, todos estes meios podem ser
7
Ferramentas de Comunicação
8
2
Elementos do Simbolismo
9
Elementos do Simbolismo
FT
f(x)
Fig. 2.10. Elemento final SAMA (em desuso)
Figuras geométricas
Fig. 2.4. Transmissor eletrônico de vazão Desenhos com linhas com formatos
geométricos simples representam funções,
equipamentos e sistemas. Certas figuras
geométricas representam certos conceitos
em determinados tipos de desenhos.
Fig. 2.5. Linha de sinal eletrônico, 4 a 20 mA cc Círculos
Círculos podem ser usados para
representar um instrumento (ou função) ou
como uma bandeirola. Como símbolo de
instrumento, ele representa o conceito de
um equipamento ou função. Como
bandeirola, ele fornece informação acerca
Fig. 2.6. Válvula de controle, tipo borboleta de outro símbolo que representa um
equipamento ou função. Assim, usa-se um
circulo como bandeirola ao lado de uma
válvula de controle.
FIC
1
PI
1
Fig. 2.7. Controlador indicador de vazão, eletrônico,
dedicado, montado no painel de leitura
FV
2
10
Elementos do Simbolismo
FT FY
3 4
FI Pequenos quadrados
3 Pequenos quadrados são usados para
simbolizar funções (ou instrumentos) ou
como designadores de função (uma forma
de bandeirola). Linhas são usadas para
representar fluxo de sinal. Alguns graus de
Fig. 2.17. Instrumento em painel de leitura, auxiliar flexibilidade no nível de detalhes podem
ser escolhidos para mostrar conceitos e
por isso é uma boa idéia usar uma legenda
para definir as intenções do projetista.
11
Elementos do Simbolismo
FY Σ
5
FY Σ
5
X FIC
2
12
Elementos do Simbolismo
FE FIC
9 2
PIC
2
Fig. 2.35. Símbolo de válvula com atuador
pneumático
Fig. 2.32. Símbolo controle e display compartilhados
FIC
2
13
Elementos do Simbolismo
Losangos
Losangos são usados para representar
conexões em painéis (Fig. 2.41), purgas de
instrumentos (Fig. 2.42), funções de reset
(Fig. 2.43), símbolos genéricos de intertra-
vamento (Fig. 2.44), portas lógicas simples
em outros desenhos lógicos mais
complexos (Fig. 2.45 e 2.46).
P
Fig. 2.42. Purga
AND
FI
2
Fig. 2.45. Fig. Porta AND em diagrama de fluxo
14
Elementos do Simbolismo
Retângulos
Retângulos com outras linhas internas
representam retificadores
(tranquilizadores) de vazão (linhas
horizontais retas, Fig. 2.47), selos químicos
em diafragma (linhas onduladas, Fig. 2.48)
ou alguma função genérica (linhas Fig. 2.51. Atuador diafragma com dupla ação
substituídas por palavras, Fig. 2.49).
Linhas
15
Elementos do Simbolismo
PT PIC
1 1 FY FIC
11 11
PT PIC
1 1
Fig. 2.61. Elo (link) mecânico
Fig. 2.54. Linha de sinal eletrônico (menos usada)
HS
PT PIC 1
1 1
HS
1
Fig. 2.56. Sinal transmitido por capilar
16
3
Elementos de Identificação
17
Elementos de Identificação
Identificação funcional
18
Elementos de Identificação
A Tab. 3.1 mostra que todas as 26 Tab. 3.3. Outras possíveis combinações
letras do alfabeto são usadas como
primeira (variáveis) e segunda (função) Tag Significado
letras) e algumas como modificadores da FO Orifício de restrição
primeira ou da segunda. FRK, Estações de controle
Muitas letras são razoavelmente HIK
específicas, tais como T (temperatura), P FX Acessórios
(pressão), A (análise). Aliás, a língua TJR Registrador com varredura
básica é o inglês e por isso L é nível LLH Lâmpada piloto
(Level) e F é vazão (flow ou fluxo). FFR Relação
Algumas letras tiveram o significado KQI Indicador de tempo operação
modificado (revisão de 1984 da norma QQI Contador Indicador
ANSI/ISA S5.1), como V que originalmente WKIC Controlador de taxa de perda de
era viscosidade e atualmente é Vibração. peso
Outras podem significar diferentes
HMS Chave momentânea manual
variáveis, dependendo do tipo da indústria,
como C para Condutividade (química) ou
Consistência (papel e celulose).
Alguns significados requerem
Numeração da malha
explicações adicionais. Por exemplo a letra
X é usada para representar uma variável Geralmente são usados dois sistemas
que não é listada, que ocorre raramente e de numeração dentro da norma ANSI/ISA
na lista de legenda deve ser esclarecido S5.1: paralelo e serial. Ambos são
seu significado e Y é usada para evento, similares fundamentalmente. A principal
estado ou presença. Como segunda letra, diferença é que no sistema de numeração
Y é usada para uma função a ser definida. paralelo uma nova seqüência numérica é
A de análise é muito genérica e inclui começada com cada variável nova medida
análise química (composição, pH, O2, N2, ou inicializada e no sistema serial há
viscosidade) e mecânica. É comum se somente uma seqüência de numeração.
colocar o tipo de análise ao lado do Muitas pessoas querem codificar os tag
símbolo, como índice. (Fig. 3.5) de identificação. A experiência mostra que
o melhor sistema é o mais simples.
Quando se quer codificar, deve-se usar
AIC pH blocos de números e não se deve inventar
um novo sistema de numeração.
19
Elementos de Identificação
VI
4
VI
VXT VYT
5
A B
Z
VZE
X A
20
Elementos de Identificação
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Elementos de Identificação
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Elementos de Identificação
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Elementos de Identificação
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Elementos de Identificação
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4
Fluxogramas de Processo
Os símbolos dos equipamentos e os
símbolos da instrumentação devem
Conhecendo o processo ambos ser simples no Diagrama de Fluxo
de Processo. Os símbolos de
Os dois principais tipos de diagramas equipamentos e da instrumentação são
de fluxo são o de Processo e o de apenas símbolos mnemônicos e ajudam
Engenharia. O Diagrama de Fluxo de visualizar e estabilizar os raciocínios.
Processo é mais padronizado nas Quando o projeto é mal feito, pobre, o
diferentes industrias do que o Diagrama simbolismo desordenado usualmente
de Fluxo de Engenharia. agride a sensibilidade estética e impede
O Diagrama de Fluxo de Processo é o o pensamento claro acerca do sistema.
trampolim para o projeto multidisciplinar
detalhado. Ele mostra
1. as operações unitárias básicas, Conteúdo do Diagrama
2. os equipamentos principais,
3. as tubulações mais importantes e O Diagrama de Fluxo de Processo é
4. o fluxo principal do processo. geralmente o primeiro desenho de
5. Dados do processo engenharia a ser desenvolvido em um
O balanço de material associado, as projeto. Ele geralmente contém uma
operações e as condições de projeto única operação unitária. A Fig. 4.1 é um
combinadas com o desenho em si dão a bom exemplo. Nele estão mostrados:
primeira vista compreensiva do processo. 1. todos os grandes equipamentos
que participam do processo
2. todas as tubulações principais
Objetivo do Diagrama 3. os fluxos de matérias primas e
produtos acabados
O Diagrama de Fluxo de Processo é 4. os fluxos de todas as utilidades
usado para ajudar a garantir a (vapor, águas, ar comprimido)
viabilidade, continuidade e integridade do Não estão indicados no Diagrama de
processo. Ele serve para ajudar a Fluxo de Processo:
desenvolver os desenhos de perfis de 1. diâmetros das tubulações
classes de pressão e temperatura, para 2. dados específicos dos
estabelecer seleção de materiais, equipamentos
flanges, vasos. 3. componentes detalhados das
O objetivo de se colocar a malhas, como sensores,
instrumentação no Diagrama de Fluxo do transmissores, condicionadores e
Processo é para documentar as acessórios.
principais variáveis controladas e É importante ler atentamente as notas
manipuladas que impactam o projeto do e as legendas associadas e considerá-las
processo. Nem todos os instrumentos posteriormente.
são, nem devem ser, mostrados em um
Diagrama de Fluxo do Processo.
26
Fluxograma de Processo
27
Fluxograma de Processo
Símbolos de Equipamentos
Os símbolos de equipamentos do
Diagrama de Fluxo de Processo devem ser
mais simples do que os símbolos do
Diagrama de Fluxo de Engenharia por dois
motivos:
1. eles interessam apenas ao processo
e não interessam aos detalhes
auxiliares como lógica de controle
ou acionadores de bomba
2. eles contêm muito menos dados
específicos que os detalhados
Diagrama de Fluxo de Engenharia.
28
Fluxograma de Processo
29
Fluxograma de Processo
Misturadores
Nos símbolos dos equipamentos mecânicos, o que importa é sua função e não o projeto,
construção ou detalhes de montagem.
Pode-se argumentar que o símbolo de motor não é necessário no agitador (A) ou no
misturador em linha (D). Também se pode argumentar que deveria haver símbolo de motor
no misturador de tambor (B) , helicoidal (C), de borracha (E) ou de rolo (F). O fator de
decisão é uma questão de conforto e não de objetividade.
Pequenos detalhes podem fazer uma grande diferença. Um tambor inclinado em um
esquema de misturador inclui a idéia de fluxo de material.
30
Fluxograma de Processo
Reatores
Os três reatores mostrados na Fig. 4.3 são realmente vasos, de modo que reatores,
vasos e caldeira podem ser agrupados, embora sejam funcionalmente diferentes.
É importante mostrar claramente os sentidos das linhas de vazão (entrada e saída).
Geralmente, a vazão é melhor estabelecida da esquerda para a direita e de cima para baixo.
Porém, gases e vapores usualmente deixam um reator do topo e entram por baixo.
No caso de vaso com jaqueta de aquecimento, o vapor normalmente entra na jaqueta por
cima e o condensado deixa a jaqueta por baixo. A situação pode ser contrária quando se
usa líquido para fazer a transferência de calor.
31
Fluxograma de Processo
Separação de materiais
32
Fluxograma de Processo
(C) Cristalizador de
batelada agitado
(B) Classificador
33
Fluxograma de Processo
(A) Ciclone
34
Fluxograma de Processo
35
Fluxograma de Processo
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Fluxograma de Processo
37
Fluxograma de Processo
38
Fluxograma de Processo
39
Fluxograma de Processo
(D) Triturador
Redução de material
Os desenhos da Fig. 4.23 mostra que algum elemento do equipamento deve servir como
uma essência mnemônica da figura. Nas Fig. 4.13 (A), (b) e (c), é o elemento atuante: rolo,
dentes, cone. Nas Fig. 4.13 (D) e (E), é a forma externa. Aqui as relações entre
comprimento e diâmetro são características de moinhos e trituradores.
40
Fluxograma de Processo
Armazenamento de material
41
Fluxograma de Processo
Trocador de calor
A Fig. 4.16 mostra vários tipos de trocadores de calor. Há uma grande diferença entre
eles. (A, B, C e D).
O aquecedor (A) e resfriador (B) são convenientemente diferenciados pelo desenho da
linha de utilidade, subindo para um aquecedor e descendo para um resfriador. Estes dois
trocadores são diferenciados dos trocadores de calor processo-processo (C) pela não
continuidade das linhas de utilidade, que são mostradas simplesmente como setas.
Todas as quatro linhas dos trocadores de calor processo/processo (Fig. 4.16C) são
ligados a outro equipamento. A escolha entre os dois símbolos em (C) é simplesmente uma
conveniência de desenho para simplificar as interligações.
O símbolo para o refervedor (reboiler) do vaso (Fig. 4.16D) sugere que as duas formas e
funciona como o resfriador com ventilador fino (fin fan). O ventilador não está dentro do
equipamento do processo, porém ele é colocado dentro do símbolo para economizar
espaço.
42
Fluxograma de Processo
Transferência de gases
Comparando o compressor centrífugo (Fig. 4.15A) com a turbina (Fig. 4.15B), tem-se os
mesmos elementos, porém o formato da figura esta invertido. Aliás, sentidos de formatos e
de setas de direção podem ser arranjados para designar diferentes funções. Na Fig. 4.15 A
tem se compressão; na Fig. 4.15B, expansão. Nos dois casos, a forma segue a função.
Um símbolo de soprador ou ventilador (Fig. 4.15E) é similar ao de uma bomba. O
contexto serve para diferenciar as duas funções.
43
Fluxograma de Processo
Bomba reciprocante
Transferência de líquidos
A Fig. 4.17 mostra três símbolos básicos de bombas. As linhas de sucção e descarga
devem ser claramente marcadas pelas setas direcionais. Elas devem ser orientadas por
conveniência do arranjo geral do desenho.
Pode ser argumentado que apenas o símbolo geral é necessário para um Diagrama de
Fluxo de Processo. Porém, quando os símbolos são usados para representar esquemas de
controle há um grande benefício desenhar as diferenças, desde que os métodos de controle
também devem ser diferentes para cada caso.
O acionador não é mostrado em um Diagrama de Fluxo de Processo, mas deve ser
mostrado em um diagrama de sistema de controle, se for pertinente entender os fluxos de
sinais.
44
Fluxograma de Processo
(C) Elevador
Transferência de sólidos
45
5
Diagrama de Fluxo de Engenharia
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Diagrama de Fluxo de Engenharia
A Análise
B Queimador/Combustão Alarme de *
C Escolha do usuário *A
D Escolha do usuário Alarme de alta de*
*AH
E Tensão
Alarme de baixa de *
F Vazão *AL
FF Relação de vazões Controle de* (cego)
FQ Totalização vazão *C
G Escolha do usuário Válvula de controle de *
*CV
H Manual (Hand)
I Corrente Elemento sensor de*
*E
J Potência Visor de * ou indicador local de *
K Tempo *G
L Nível Indicador de*
M Escolha do usuário *I
N Escolha do usuário Controlador indicador de *
O Escolha do usuário *IC
P Pressão, vácuo Multiplexação ou varredura
PD Pressão diferencial *J
Q Quantidade Orifício ou restrição de *
*O
R Radiação Ponto de teste de *
S Velocidade/Freqüência *P
T Temperatura Totalização ou integral de *
*Q
TD Diferença temperatura
U Multivariável Registrador de *
*R
V Vibração/Análise mecânica Chave de *
W Peso/Força *S
WD Diferença de peso Válvula de segurança de *
X Não classificada *SV
Y Evento, estado, presença Transmissor de *
*T
Z Posição, dimensão
ZD Desvio Válvula de *
*V
Poço de *
*W
47
Diagrama de Fluxo de Engenharia
48
Diagrama de Fluxo de Engenharia
Válvula retenção
Válvula auto
regulada ou
reguladora
Válvula plug
S Válvula de
Válvula solenóide
R com três vias com retenção e
reset bloqueio
Válvula de
blowdown
Atuada por
diafragma com (*)
pressão balanceada Válvula diafragma
(*)
Válvula ângulo
Válvula com atuador
a diafragma e (*)
posicionador Válvula três vias
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Diagrama de Fluxo de Engenharia
C = selo químico
P = amortecedor de FE Tubo venturi ou bocal
pulsação medidor de vazão
C S = sifão
Turbina medidora de
FE vazão ou elemento
Plug propelente
Placa de orifício em
Mangueira FE porta placa
Filtro, tipo Y
FE Tubo pitot ou
Annubar
LSV Purgador de vapor
Espetáculo cego
T
instalado com anel
em linha (passagem
LSV livre)
Dreno contínuo Espetáculo cego
T instalado com disco
em linha (bloqueado)
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Diagrama de Fluxo de Engenharia
Bombas
Trocador de calor
Fig. 6.3 mostra um trocador de calor
típico. O número do equipamento e o titulo
são sublinhados no cabeçalho do
documento.
Se houver isolação, ela é mostrada.
A designação das classes de pressão e
temperatura é opcional.
O tipo correto do trocador é descrito,
mostrando o número de seções e o arranjo
das vazões. Todas as linhas de vent
devem ser mostradas.
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Diagrama de Fluxo de Engenharia
52
Diagrama de Fluxo de Engenharia
53
Diagrama de Fluxo de Engenharia
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Diagrama de Fluxo de Engenharia
55
6
56
Simbolismo do Controle Multivariável
57
Simbolismo do Controle Multivariável
distúrbios saídas
A Fig. 6.6 mostra um sistema de
controle de alimentação de água de
PROCESSO controlada caldeira a três elementos padrão. O
exemplo é dado para enfatizar a
importância de ter conceitos claros. A
manipulada porção de feedforward é destacada.
Mesmo que esta porção esteja no lado da
Medições descarga da caldeira, é ainda feedforward,
Controlador
feedforward Ponto de ajuste desde que este conceito trata dos
distúrbios do processo onde eles ocorrem.
O objetivo desta malha feedforward é
Fig. 6.4. Conceito de feedforward calcular a vazão de alimentação de água
necessária para satisfazer a demanda, a
carga (também um distúrbio). O objetivo da
A Fig. 6.5 mostra um exemplo de um malha de controle de nível é ajustar o
esquema preditivo antecipatório para cálculo, de modo que o nível permaneça
controlar a temperatura da descarga, T2, próximo do ótimo para a eficiência e da
no lado do processo de um trocador de segurança da caldeira. A malha de controle
calor aquecido por vapor. A porção de nível é uma falha de feedback
preditiva antecipatória da malha é rodeada cascateando a malha de controle de vazão
por linhas tracejadas, para clareza. Esta da água de alimentação. O objetivo da
porção calcula a vazão necessária de malha de controle de vazão de água de
vapor, Ws, dada uma vazão de processo alimentação é melhorar a eficiência da
medida, Wp, temperatura de processo para resposta para o ponto de ajuste calculado
o trocador, T1 e a temperatura desejada do e estabelecido. Ela é também feedback.
processo, T2, fornecida pelo controle O estado operacional normal é
manual HC. A malha de controle de vazão automático. Porém, para entradas anormal,
é uma malha preditiva antecipatória pode se entrar com uma entrada fixa
padrão. Ela é uma malha cascateada cuja manualmente, sob certas circunstancias.
função é melhorar a eficiência do sistema. Os parâmetros operacionais são o ponto
de ajuste e, algumas vezes, entradas
manuais (sistema em falha).
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Simbolismo do Controle Multivariável
Elemento final
de controle
Controlador
secundário
PROCESSO
ponto de
ajuste Medição da variável
secundária
ponto de
Fig. 6.6. Esquema de desacoplamento ajuste
59
Simbolismo do Controle Multivariável
SP TC TT
Controle de Relação de Vazões
TE
Produto
r = ky e
Controlador
K Σ
m
Condensado y c=x
Fig. 6.8. Controle convencional de temperatura Processo
60
Simbolismo do Controle Multivariável
Σ FC
FC
FT1
FC
FT1
FC
FT1
61
Simbolismo do Controle Multivariável
Balanço de Cargas TC
20 - 60 kPa 60-100 kPa
O objetivo do controle com balanço de Tanque
carga é permitir a regulação da saída de TV-B
comum (somada) de várias malhas. A Fig. reação
6.13 é típica.
Os estados operacionais são qualquer Vapor aquecedor
combinação dos estados normais de
operação das malhas individuais. Qualquer
malha pode estar em manual e a malha Água refrigerante
externa ainda tenta manter a vazão total TV-A
em seu ponto de ajuste. Os parâmetros Fig. 6.14. Esquema do controle de faixa dividida
operacionais são os de todos os
controladores, incluindo o controlador mais
externo que balanceia a carga. (Isto não
Temperatura Saída do Posição da Posição da
quer dizer que todas as combinações são % span controlador válvula de válvula de
úteis.) % span água vapor
62
Simbolismo do Controle Multivariável
63
Simbolismo do Controle Multivariável
realimentação externa
ao modo integral
PIC
LC
>
Tanqu
< TV
TIC ∆ A
FC
TV
B
Fig. 6.19. Controle auto seletor, com nível e
vazão. Fig. 6.20. Controle chaveado, com estrutura variável.
64
7
65
Simbolismo do Controle Lógico
66
Simbolismo do Controle Lógico
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Simbolismo do Controle Lógico
A
Circuitos equivalentes
B
Exemplo do uso OR em controle de A B
processo é ligar uma lâmpada através de
qualquer uma de duas chaves ou ambas.
A B
A A
B
B
Fig. 7.4. Circuitos para OR exclusivo
A
V
B Porta NOT
A porta NOT ou inversora produz uma
Fig. 7.2. Circuitos para OR saída oposta da entrada. Esta porta é
usada para inverter ou complementar uma
função lógica. O inversor, diferente das
Porta OR Exclusivo outras portas lógicas que possuem duas
ou mais entradas e uma saída, só possui
O OR exclusivo é uma porta com duas uma entrada e uma saída. A saída é o
entradas, cuja saída é 1 se e somente se inverso ou oposto da entrada.
os sinais de entrada forem diferentes.
Quando as entradas forem iguais, a saída A equação do NOT ou inversor é A = L
é zero.
Símbolos
A Equação do OR exclusivo é A ⊕ B = L
ou AB + AB = L
68
Simbolismo do Controle Lógico
Símbolos A
MIL NEMA ANSI
A Fig. 7.9. Símbolos da porta NAND
MIL NEMA ANSI
Tabela Verdade
Fig. 7.7. Símbolos da porta AND
A B AND NAND
Tabela Verdade 0 0 0 1
0 1 0 1
A B C 1 0 0 1
0 0 0 1 1 1 0
0 1 0
1 0 0 Circuito equivalente
1 1 1 O circuito equivalente da porta NAND
com chaves é mostrado abaixo.
Circuito equivalente
O circuito equivalente da porta AND A
com chaves é mostrado abaixo.
B
A
A B
A
B
L
L
V
A B L
B
69
Simbolismo do Controle Lógico
Porta NOR
Exemplos lógicos
NOR é a porta oposta a OR. Quando
todas as entradas são 0, a saída é 1.
A equação do NOR é Circuito retentivo
Um dos circuitos lógicos mais comuns é
A +B = L o circuito retentivo (hold) para motores
elétricos (Fig. 7.13). A figura mostra a
ou
divisão do diagrama em três áreas: painel
A ×B = L
(display), lógica e campo (outras áreas
Símbolo: também poderiam ser adicionadas, como
área do painel cego). O botão PARTIDA
(HMS 500) envia um sinal para a porta OR,
OR que passa qualquer sinal recebido. O sinal
vai para uma porta AND, que produz uma
MIL NEMA ANSI saída somente quando todas as entradas
Fig. 7.11. Símbolos da porta NOR estão presentes. Como a botoeira
PARADA (HMS 501) não está sendo
apertada, a porta NOT inverte o sinal zero
Tabela Verdade para um sinal positivo, satisfazendo a porta
AND e uma saída é produzida. A saída de
AND vai para o motor e volta para a
A B OR NOR entrada da porta OR para manter a lógica,
0 0 0 1
0 1 1 0 mesmo quando o botão PARTIDA deixa de
1 0 1 0 ser pressionado. Quando o botão PARADA
1 1 1 0 é apertado, a porta NOT inverte o sinal
positivo, de modo que a porta AND não
seja mais atendida e o circuito retentivo é
Circuito equivalente desligado.
O circuito equivalente da porta NOR Note-se que são usadas muitas
com relé é mostrado abaixo. palavras para descrever um sistema
simples que pode ser facilmente
representado por poucos símbolos
A conhecidos. Note, também, que todos os
símbolos lógicos estão representados na
figura. Está mostrada a lógica do processo,
B não a proteção do equipamento. Assim, o
relé de sobrecarga, relé termal e outros
dispositivos de intertravamento não estão
A B L mostrados, embora pudessem ser também
representados. Deve-se notar ainda que
parece que o motor recebe sua potência
da lógica. Isto obviamente não ocorre, mas
Fig. 7.12. Circuito equivalente a NOR a representação é simples e não diminui o
entendimento do circuito.
70
Simbolismo do Controle Lógico
Funções de campo
PAINEL
HM HMS
S 501 O exemplo da Fig. 7.14 é mais
complexo. É mostrado como o circuito
retentivo básico pode ser expandido
quando entradas de campo e saídas
paralelas devem ser consideradas.
NOT
OR Descrição do processo
LÓGICA
71
Simbolismo do Controle Lógico
PAINEL
108 503 504 220 505 506 402
NOT NOT
OR OR
LÓGICA
A A
CAMPO
<1 psig S
ZSL
PSL
220
108
PSV
109
YV
322
72
Simbolismo do Controle Lógico
Descrição lógica
Assim que a descrição narrativa tenha
Reator Químico de Batelada sido escrita, a próxima etapa é fazer
diretamente o esquema lógico. O que se
Processo segue não é necessário para o projeto. É
1. Um reator tanque agitado e uma descrição dirigida para quem não está
jaquetado deve ter X m3 de ingrediente acostumado com diagramas lógicos.
A adicionado. Depois ele deve ser A descrição está na Fig. 7.16.
cheio até um volume definido por LSH Enchimento
2 com o ingrediente B. Um circuito de contato retentivo padrão
2. Assim que o volume medido é é usado quando uma chave
estabelecido, o agitador é inicializado e PARADA/RESET dá permissão a todas as
começa a seqüência de aquecimento. portas AND (HMS 2A, HMS 2B).
3. A seqüência de aquecimento deve Para permitir o sistema funcionar como
seguir o perfil de temperatura da Fig. um todo, a chave RESET deve ser
7.9. apertada.
4. A seqüência envolve duas rampas Apertando a botoeira PARADA,
ascendentes de temperatura com desligam-se todas as portas AND e faz o
diferentes inclinações, dois períodos sistema ir para sua condição de falha
constantes e uma rampa descendente. segura.
5. No fim da rampa descendente, o Uma restrição deve ser adicionada à
agitador é desligado e o tanque é seqüência de enchimento: nível muito alto
drenado. deve parar o enchimento. Isto é
Interface do operador conseguido através de um sinal do LSHH
A interface do operador é 3, que aciona outro circuito retentivo que
principalmente constituída de botoeiras, deve ser resetado por HMS 6, depois que
chaves seletoras, lâmpadas piloto e a condição de nível alto tenha sido
buzinas. O operador pode controlar corrigida. Uma saída deste circuito
manualmente cada etapa com algumas retentivo fecha ou evita a abertura das
restrições e pode também inicializar uma válvulas de enchimento, quando elas
seqüência completamente automática. estiverem no modo automático ou manual.
A saída pode também acionar uma buzina
Lógica e acender uma lâmpada piloto. A buzina
Descrição pode ser silenciada pelo botão
1 Verificar se tanque está vazio CONHECIMENTO
Verificar se saída do reator-tanque está (ACKNOWLEDGEMENT), HMS 7, através
fechada de seu circuito retentivo mas a lâmpada
Verificar que a válvula de B está fechada permanece acesa, até que a botoeira
Encher reator-tanque com X m3 de A RESET, HMS 6, tenha sido apertada.
2 Verificar se a saída do reator-tanque está As válvulas de enchimento YV 1A e YV
fechada 1B podem ser abertas manualmente,
Verificar se a válvula de A está fechada colocando-se a chave seletora HS 3,
Adicionar B até o nível de LSH 2 MANUAL-DESLIGADA-AUTOMÁTICA na
3 Ligar agitador posição MANUAL. A única restrição é que
Ir para o procedimento de rampa de LSHH 3 não pode estar atuada. Estas
temperatura chaves seletoras estão normalmente na
4 Seguir o perfil de temperatura estabelecido posição AUTO, bem como a chave
5 Depois de terminar o ciclo de temperatura, seletora do agitador, HS8.
desligar o agitador No modo automático, o operador
Esvaziar o reator-tanque, garantindo que precisa apenas apertar a botoeira
válvulas de enchimento estejam fechadas PARTIDA, HMS 5. As condições a serem
Circular água fria através da jaqueta durante seguidas para este comando estão
a fase de esvaziamento estabelecidas pelas entradas da porta AND
abaixo de HMS 5:
73
Simbolismo do Controle Lógico
74
Simbolismo do Controle Lógico
75
Simbolismo do Controle Lógico
76
Simbolismo do Controle Lógico
77
Simbolismo do Controle Lógico
78
Simbolismo do Controle Lógico
01 Passo inicial
Elo dirigido
a
Transição 02
b Passos subsequente
03
01 Esperar
HMS
101
02 Partir bomba
HMS
102
03 Parar bomba
79
Simbolismo do Controle Lógico
c Condição c
d Condição d
80
Simbolismo do Controle Lógico
Ação B
24 SC
se d
Ação equivalente
ocorre somente
d quando d estiver
presente
Ação B
24 SC
se d
81
Simbolismo do Controle Lógico
01
HMS
101
Partida
02 S Ligar motor
01
Partida
• Condições
• Outras
02 SC Ligar bomba óleo
lubrificante
03 SC Partir motor
82
Simbolismo do Controle Lógico
01
02 03 04
83
Simbolismo do Controle Lógico
07
08
10
09
84
Simbolismo do Controle Lógico
85
Simbolismo do Controle Lógico
86
Simbolismo do Controle Lógico
omitidas, especialmente se HS é
substituída por HMS (chave manual
momentânea ou botoeira). Se não, então
as palavras Partida da Esteira (uma sobre
a outra) economizam espaço horizontal e,
junto com HMS, contem toda a informação
necessária sem redundância.
Função saída
Quando houver uma escolha entre
palavras e símbolos, escolher símbolos ou
uma combinação de símbolos com um
breve estado da saída. Há um impacto
muito maior no reconhecimento de
paradigmas quando se escolhe esta
alternativa
A primeira letra (H) deve ser usada
somente se há uma ligação direta com
uma chave manual. Se não, é
recomendável tratar a lógica como um
sistema e usar Y para evento ou K para
tempo, dependendo se a lógica é orientada
para evento ou para tempo. Nestes casos,
todas as saídas devem ter o mesmo
número de malha e sufixos diferentes.
87
Simbolismo do Controle Lógico
88
Simbolismo do Controle Lógico
HS
Número do instrumento ou do equipamento de
1
Partir esteira
inicialização, se conhecido
A LSH Nível
5 Partir
B A alto T-3
D A bomb
C ZSH HV-3 a P-5
4 aberta
89
Simbolismo do Controle Lógico
Moinho 1 em serviço
≥1 Operar
Moinho 2 em serviço
>2 Alimentador
Moinho 3 em serviço
90
Simbolismo do Controle Lógico
Alternativa de lógica
HV HV HV
7 7 7
Caso 1 Caso 2
1 1 0 0
1 0 0 0
0 1 0 0
1 0 1 1
Uma lógica 1 implica a existência de uma entrada ou saída e uma lógica 0 é a ausência
de um sinal.
Função NOT
A função NOT mostra a equivalência entre uma porta AND com portas NOT em suas
entradas e uma porta OR com um único NOT em sua saída.
91
Simbolismo do Controle Lógico
Entradas Saídas
A B C D
1 1 * *
1 0 1 0
0 1 0 1
0 0 ** **
1 1 0 1
1 0 1 0
0 1 0 1
0 0 ** **
* Indefinido
** Determinado pelo último sinal de entrada
92
Simbolismo do Controle Lógico
93
Simbolismo do Controle Lógico
Conclusão
94
8
Diagramas de Malha
95
informação em um documento e não o
faz em outro.
Conteúdo do Diagrama de Malha
96
Diagramas de Malha
Símbolo de terminal
genérico Terminais de Instrumentos Fontes de alimentação
ES, 115 V, 60 Hz
H
Identificação para TR
N
conjunto de terminação
XXX ou caixa de junção 1 105 G
2
1 1
3 FIC
2
2
4
100 AS, 120 kPa
3
TT S
5 120
4
5 Identificação da
conexão
• Usar designações ISA
HS, 300 kPa
para instrumentos
• Usar designações dos WT S
fabricantes para terminais 103
Alimentação
Linhas de sinal
ES Alimentação elétrica
Nestes diagramas de malha, todas
AS Alimentação pneumática
as linhas são sólidas, exceto as
HS Alimentação hidráulica
linhas dos blocos de configuração
S Conexão de suprimento
que seguem a convenção da ANSI-
I Entrada Onde necessário,
ISA SP 5.1.
O Saída por clareza
97
Diagramas de Malha
Lay out de um diagrama de malha típico. Formato horizontal, tamanho A4 (ou carta). A
placa de caldeira é limitada a uma tira estreita em baixo. Os descritores de local são
limitados a tira estreita em cima. O diagrama é quebrado em seções: campo, rack, atrás do
painel e painel frontal. As interfaces não são arbitrárias. O diagrama de fluxo está mostrado
no canto direito, em baixo. Os elementos primário e finais não são mostrados no diagrama
de malha, pois está mostrado no diagrama de fluxo.
O diagrama é enxuto e simples. Ele mostra o essencial para pesquisa de defeito e nada
mais. Ele para onde a informação é obvia (equipamentos de campo) ou onde se requer mais
informação.
98
Diagramas de Malha
99
Diagramas de Malha
Fig. 8.4. Diagrama de malha de instrumento, alarme de baixa pressão do sistema de óleo
lubrificante da turbina
100
Diagramas de Malha
O diagrama foi escolhido da vida real para ilustrar as dificuldades relacionadas com o
código de cores. É fácil para o usuário arbitrar que preto é negativo e branco é positivo (ou
vice versa). Porém, na vida real, o fornecedor do painel definiu azul para negativo e
vermelho para positivo.
Outra dificuldade está na definição da polaridade. O diagrama identifica o terminal 12
como positivo e o 13 como negativo. Deve-se lembrar sempre que a alimentação é uma
fonte e que todos os instrumentos são cargas. O primeiro instrumento ligado à fonte deve ter
os terminais ligados a terminais de mesma polaridade da fonte. Na malha as polaridades
são alternadas.
101
Diagramas de Malha
Fig. 8.6. Diagrama de malha de instrumento, típico para malha de controle distribuído
O diagrama mostra como tratar o caso em que a fiação real difere do mostrado no
diagrama de fluxo de engenharia, mostrado no bloco de configuração. O controlador
montado no armário deve ter um tag número de identificação. Se ele estiver envolvido
somente com duas malhas, ele pode ter os dois tag números.
É tentador parar o diagrama de malha nas entradas para o controlador montado no
armário , desde que isto é o bastante para a pesquisa de defeitos. Porém, o resto do
desenho da malha é necessário por questão de completude.
O controlador montado no armário é mostrado como um bloco. De fato a tira terminal
deveria ter dois balões de instrumentos adjacentes, FC 99 e TC 201, por exemplo e o
barramento de dados deveria juntá-los.
102
9
Diagramas de Fiação
103
Diagramas de Malha
Mostrar o valor da
Fusível corrente de atuação
Mostrar o valor da
Fusível de encaixe corrente de atuação
Mostrar o valor de
Desligador de circuito ajuste e tamanho
Combinação de
Conector separável starters e disjuntores
em painéis de controle
de motores
400/5 • Polaridade
Transformador de 400/5 é relação de
corrente espiras
Transformador de
potencial
Delta
Transformador de
potência WYE
Terra
100
100
Chave de desligar não 100 = Ampère
fusível 3 P = trifásica
3P
104
Diagramas de Malha
PARTIDA
Contato momentâneo (não
Botoeira de partida retentivo)
PARTIDA
Combinação de Botoeiras Funções independentes,
de partida e parada (não mecanicamente
ligadas)
PARADA
PARADA
PARADA
MANTIDA
Estação de botoeira Especificar funções com
(Partida Momentânea e palavras
Parada Mantida)
mecanicamente ligada
PARTIDA
MOMENTANEA
A – ambar
Lâmpada piloto ou de G – verde (green)
indicação W – branca (white)
B – azul (blue)
R – vermelha (red)
Y – amarela (yellow)
105
Diagramas de Malha
Normalmente fechado se
Contato normalmente fechado refere à posição na prateleira
(NF)
+ 12 V cc
Bateria Mostra tensão e polaridade
-
106
Diagramas de Malha
NA ou NF se referem à
Chave de vazão, FS posição da chave na
prateleira
Buzina ou sirene
107
Diagramas de Malha
Equipamento
Ver desenho de
planta para conduite
Detalhe No:
Válvula solenóide ou equipamento selado de fábrica, Classe 1, Grupos B, C e D, Divisão
1.
108
Diagramas de Malha
109
Diagramas de Malha
110
Diagramas de Malha
O diagrama é um esquema de interligação elétrico típico, usado como uma chave para
entender os equipamentos complexos. Ele mostra que as válvulas de controle e os
transmissores montados no campo são ligados a caixas de junção separadas. O roteamento
dos cabos é mostrado. Deve haver uma identificação suficiente para permitir ao usuário ter
uma visão geral e ver também os detalhes.
111
Diagramas de Malha
112
Diagramas de Malha
113
10
Diagrama Ladder
114
Diagrama Ladder
L1 L2
Seqüência direta
SW1
1. No início, todas as chaves estão
CR5
abertas, as bobinas estão
saída desligadas
2. Fechando SW1 ou SW2 ou ambas,
R
LS1 CR7 é energizada.
PL1 3. Na linha 3, o contato NA CR7-1
Fig. 5.2. Duas chaves em paralelo (manual SW1 fecha, habilitando a linha 3 e CR8
e automática de nível LS1) controlam a saída do relé ainda está desligada
CR5e uma lâmpada piloto PL1 vermelha (R). 4. Fechando a chave manual SW3, CR8
é energizada e a lâmpada piloto
verde (G) é acesa
L1 L2 5. Abrindo as duas chaves SW1 e SW2,
tudo é desligado
SW1
6. Em operação, desligando SW3, CR8
1 CR7 saída 1 é desligado, PL1 é desligada mas
CR7 contínua ligada.
SW2
Seqüência alternativa possível
2
SW3 1. Inicialmente, ligando SW3, nada é
CR8 saída 2 energizado (contato CR7-1 está
3
aberto pois CR7 não está
CR7-1 energizada).
2. Abrindo SW3, quando tudo estiver
4 G ligado, desliga somente CR8 e
PL1.
Exemplo 2
Fig. 5.3. Diagrama ladder com duas funções As seguintes modificações podem ser
feitas ao diagrama da Fig.5. 3:
1. SW4 deve estar ligada para CR7 ficar
Exemplo 1 ligada
2. CR7 deve estar desligada para CR8
O diagrama ladder da Fig.5.1, está
estar ligada
associado a um sistema com uma chave
3. CR9 é ligada por CR7, CR8 e SW3.
que liga-desliga um relé de saída, CR5. A
O diagrama estendido é mostrado na
Fig. 5.2 mostra um sistema de controle
Fig 5. Há uma linha pontilhada entre os
com linhas paralelas na entrada e na
dois contatos SW3, indicando uma única
saída. Qualquer uma das duas chaves liga-
chave comum com dois contatos (Se SW3
desliga a saída e a lâmpada piloto. O
estivesse na esquerda, somente um
diagrama da figura possui duas linhas
contato seria necessário para energizar as
funcionais ativas.
linhas 3, 4 e 5).
O diagrama ladder da Fig. 5.3 tem a
Uma linha adicional de operação
seguinte seqüência de operação:
poderia ser acrescentada ao diagrama
ladder, como a linha 6 mostrada na figura
5. A seqüência adicionada seria a
seguinte:
CR7 ou CR8 ou ambas, mais LS12 e CR9
ligam a saída do relé CR10.
115
Diagrama Ladder
L1 L2
SW1 CR7-1 SW3
1 CR7 CR8 G
SW2
2
116
Diagrama Ladder
Solução
Quando a pressão atinge valor alto
perigoso, a chave PS atua, fechando o PS S1
circuito e 1
1. soando a buzina
2. acendendo lâmpada R
Quando operador toma conhecimento 2 R
do alarme e aperta a chave ACKN, a
bobina S se energiza, trocando seus ACK
contatos S1 e S2 3
1. S1 abre, desligando a buzina S 1 ,4
2. S2 fecha, mantendo S energizada
A bobina S só é desligada quando a 4
chave PS abrir, ou seja, quando a pressão S2
alta cair e ficar em valor seguro.
117
Diagrama Ladder
3 M2 4
Solução
Apertando a botoeira PARTIDA M1-2
1. M1 parte e fecha M1-1 e M1-2
2. M1-1 sela a partida de M1, mantendo 4 M3
M1 ligado depois que a botoeira M2-1
PARTIDA for solta
3. M1-2 liga M2, fechando M2-1
4. M2-1 liga M3
Qualquer sobrecarga em M1, M2 ou M3
desliga todos os três motores, pois OL1,
OL2 e OL3 são contatos NF e estão em
série
118
Diagrama Ladder
119
Diagrama Ladder
Descrição
1. O motor tem três faixas de velocidades. PARAD 1a VELOCIDADE OL1
2. O motor acelera automaticamente para
1 M1 2
a velocidade selecionada.
3. Uma botoeira pode parar o motor em 2 M1-1
qualquer velocidade 3 T1-1
4. O motor possui proteção de sobrecarga
5. Três botoeiras separadas selecionam 4 C1-1
1a, 2a e 3a velocidade. 2a VELOCIDADE
6. Há um atraso de 3 segundos para 5 T1 3, 6,
passar de uma velocidade para outra 8
6 T1-2
Solução 7 C1-2
a
Apertando a botoeira 1 VELOCIDADE T1-3
8 S1 11
1. M1 parte e M1-1 sela a partida de
M1,.mantendo-o na primeira 3a VELOCIDADE
velocidade depois que a chave 4, 7
9 C1
PARTIDA é solta. 10,
2. Quando a chave 2a VELOCIDADE 10 C1-3 11
for apertada, 11 12
T2
• T1 fica energizado (Atraso
S1-1 C1-4
para Ligar)
• T1 –1 faz motor girar na 1a 12 S2
velocidade
• T1 –2 mantém T1 selado T2-1
3. Depois de 3 segundos, T1 –3 fecha,
ligando S1. S1 faz motor operar na 2a
velocidade
4. Quando a botoeira 3a VELOCIDADE
for apertada,
• C1 fica energizado
• C1 –1 faz motor girar na 1a
velocidade
• C1 –2 faz motor girar na 2a
velocidade
• C1 –3 faz motor girar na 3a
velocidade
• C1 –4 faz operar T2 (falta S1 –1
fechar)
Depois de 3 segundos, T3 fecha e
energiza S1 (motor fica na 2a velocidade).
S1 –1 fecha operando T2. Depois de 3
segundos T2 fecha e opera S2 , que coloca
o motor na 3a velocidade.
Quando houver sobrecarga, OL1, abre,
desligando M1.
120
Diagrama Ladder
121
Diagrama Ladder
122
Diagrama Ladder
Diagrama Ladder
PARTIDA
PARADA
OL1
2, 3
1 CR 5, 7
CR1-1
2
CR-2 LSL-1
TR-1
3 A
LSH-1
4 B
6
TR 3,5 , 7
CR-4
LSL-3
TR-3
7 C
LSL
8 LSLL 3
LSH
9 3, , 5
LSH
123
Diagrama Ladder
124
11
Detalhes de Instalação
125
Detalhes de Instalação
126
Detalhes de Instalação
Este desenho é suficientemente específico para cobrir detalhes que não podem faltar,
como as distancias acima do tubo para evitar sujeira e qualquer entrada possível de
condensado. Ele também permite a escolha do caminho e distâncias entre instrumentos
colocados lado a lado.
127
Detalhes de Instalação
Fig. 10.3. Desenho isométrico para proteção e suporte de tubo de tomada de impulso.
128
Detalhes de Instalação
129
Detalhes de Instalação
Fig. 10.12
130
Detalhes de Instalação
131
Detalhes de Instalação
132
Detalhes de Instalação
133
Detalhes de Instalação
Embora haja vários desenhos em um único diagrama, o engenheiro escolhe o tipo a ser
usado em determinada aplicação Não é o instalador que decide qual detalhe usar.
Geralmente, o Índice de Instrumento define o detalhe a ser usado em cada aplicação
específica.
134
Detalhes de Instalação
Fig. 10.21. Desenho ortográfico mostrando instrumentos de nível (visor e controlador) em um separador
135
Detalhes de Instalação
136
Detalhes de Instalação
Fig. 10.24. Detalhe de instalação de transmissor de pressão diferencial usado em tanque fechado
137
12
Painéis de Controle
138
Painéis de Controle
que podiam ser acessadas com um giro de concentre a atenção apenas em variáveis
cadeira. críticas.
Os painéis gráficos foram desenvolvidos Acesso para manutenção é outro lado
para colocar os instrumentos dentro de da mesma moeda. Painéis locais são ainda
uma configuração gráfica do processo; por sujeitos à mesma restrição de espaço
exemplo, uma botoeira seria colocada como sempre, embora os painéis locais
dentro de um símbolo para o equipamento estejam se tornando mais compactos, por
atuado. Os painéis gráficos foram logo causa da pouca exigência de espaço dos
substituídos pelos painéis semi-gráficos, circuitos de multiplexação. Ainda, deve-se
que agrupavam os instrumentos em um fazer esforços para garantir que o
arranjo espacial lógico abaixo da equipamento escolhido e instalado seja
representação gráfica do processo. Aqui é acessível ao pessoal de manutenção.
outro caso em que as palavras podem ser As normas geralmente especificam os
mal entendidas pelo não especialista, pois parâmetros gerais de segurança, tais como
muito mais informação pode ser o mínimo espaço para acesso. Elas dizem
apresentada em um painel semigráfico do pouco acerca do projeto para permitir a
que em um totalmente gráfico. rápida localização do equipamento correto
Antes do aparecimento dos sistemas de e seus terminais.
display compartilhado, grandes plantas Salas de controle centralizadas
tinham grandes painéis semigráficos, com permitem maior separação entre estes
algumas centenas de metros. Estes controles necessários para o operador e
consoles requeriam muitos operadores, aqueles que não são essenciais para o
pois era fisicamente impossível uma única acesso do operador. Os instrumentos atrás
pessoa ver e alcançar tudo em painel tão do painel são freqüentemente removidos
grande, de modo rápido. do painel principal e colocados em painéis
Com a tecnologia de display cegos, distantes da interface do operador.
compartilhado, tornou-se possível chavear
Interface Homem-Máquina
os displays gráficos e fazer as funções
fixas do teclado corresponder ao display Os aspectos da engenharia humana da
mostrado. Uma pessoa podia então interface entre o processo e o operador se
compreender e controlar várias funções. tornam cada vez mais importantes. Em
Telas sensíveis ao toque (touch screen) se termos de projeto de painel, engenharia
tornaram comuns, substituindo teclados. humana significa estudar as capacidades
O display compartilhado acabou com a físicas e psicológicas dos operadores
discussão acerca da prevalência do painel médios e projetar e construir equipamento
gráfico ou semigráfico. Porém criou o que permita a estes operadores funcionar
problema da sobrecarga do operador. tão eficientemente quanto possível.
Comprimir o tamanho de um painel para a O operador médio pode ser homem ou
largura de uma tela de monitor é bom, mulher, alto ou baixo, gordo ou magro ou
quando a planta está funcionando até ter alguma deficiência física. Ele ou ela
normalmente, mas o que acontece quando pode ser surdo ou daltônico ou qualquer
várias unidades de processo entram em combinação das características acima. Isto
alarme simultaneamente? Obviamente, não importa. O problema permanece:
deve haver um compromisso econômico como o projetista cria uma interface
entre redundância (em termos de acesso a eficiente?
mais de um console), perigo potencial com Primeiro, se estuda os assuntos, o
o equipamento, concentração de dados e operador e a interface. Lipták recomenda
fadiga do operador. que a fonte de dados seja mantida na
Apareceram técnicas especiais, como o mente (estudantes, soldados, físicos). A
anuncio de first out de alarme, que permite cadeira deve ter ajuste de altura de
ao operador ver qual foi o primeiro alarme assento, rodinhas para se mover
que foi acionado, em uma cadeia de facilmente.
vários. A supressão do alarme secundário
foi outra técnica usada, quando múltiplos
eventos requerem que o operador
139
12
Folhas de Especificação
140
Folhas de Especificação
141