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OUTORGA:

Titularidade + Execução

LEI

Direito Público

Autarquia/Fundação Pública

Delegação

Só execução

c ) AI direito privado EP/ SEM

  ) Particular (concessão/permissão)

    
 ) particular (autorização)

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Como se constitui a relação do agente? Três teorias foram construídas.

     .  ) A relação estado x agente se constitui através de um


contrato de mandato. O agente atua em nom do estado porque celebra com ele
um contrato de mandato. Como o Estado vai celebrar este contrato de mandato
se ele não tem como manifestar vontade sem o agente. Se não tem como
manifestar cvontade esta teoria não foi adotada. Logo, não foi acolhida no Brasil.

     *&' ) A relação entre o estado e o agente se faz da


mesma forma que ocorre nan tutela e curatela na qual tenho a regra de que um
menpor, não podendo praticar sozinho os atos da vida civil, precisa de um
representante. Se a idéia é de representação e este pressupõe incapacidade, não
foi acolhida para o Estado o qual não é sujeito incapaz.O Estado é sujeito capaz,
logo, esta teoria não foi acolhida no Brasil.

/     *&'    0-' ) O Poder do agente decorre de previsão


legal. Logo, para saber se o agente responde ou não, se assina ou não, se pode ou
não é regulada em lei. Todo o poder do agente decorre de imputação legal, de
prvisão legal.
„uando o agente na qualidade de agente manifesta vontade, é como se o próprio
estado estivesse agindo. O agente na qualidade de, sua vontade se confunde com
a vontade do Estado. „uando o agente está no exercício da função pública e
manifesta vontade, é como se o próprio estado estivesse manifestando sua
vontade, há uma mistura de vontade.

A teoria do mandato é a que mais cai, mas não foi colhida no Brasil.

O CESPE gosta destas teorias.

ÓRGÃOS PÚBLICOS

Centro (núcleo) especializado de competência.

Pode haver órgão público tanto na administração direta quanto na indireta.Esta


regra está prevista no art.1 da lei 9784.

Características:

1) Não tem personalidade jurídica: Não pode ser sujeito de direito nem sujeito de
obrigação. Logo, quem responde pelos seus atos é a pessoa juridica a qual ele
pertence. Se o órgão é da União quem responde é a União, se o órgão é do
Município quem paga é o Município. Exs: Escola e Prefeitura são órgãos públicos.

2) Alguns autores começam a responder que órgãos públicos tem alguns direitos
mas esta idéia não pode ser adotada hoje no concurso.

Órgão público não tem personalidade juridica maspode ter CNPJ (cadastro
nacional de pessoa juridical) o qual é dado ao órgão para fiscalizar o fluxo de
recurso. Se o órgão público tem fluxo de recurso terá CNPJ para que possa ser
fiscalizada a trajetória do dinheiro.

Apesar de não ter personalidade juridica, se ele recebe recurso público, terá
CNPJ para que possa ser fiscalizado.Instrução Normativa 1005 de  (era 798,
agora é 1005, mas esta questão não foi alterada).

Órgão público que não tem personalidade juridica pode celebrar contrato?Para a
maioria NÃO. O ÓRGÃO PÚBLICO LICITA MAS „UEM CELEBRA CONTRATO É A
PESSOA JURÍDICA.

ÓRGÃO PÚBLICO NÃO PODE CELEBRAR CONTRATO O „UAL DEVE SER


CELEBRADO PELA PESSOA JURÍDICA.

O órgão público licita, faz a gestão do contrato mas quem é parte no contrato é a
pessoa juridical.
Nesta história de contrato vale a pena darmos uma olhadinha no art.37,
parágrafo 8 da CRFB, o qual foi introduzido pela EC 19. Ele fala do contrato de
gestão.

Conforme dispõe a constituição, é possível contrato de gestão entre pessoas da


administração pública (ex: União e Autarquia), entre órgãos e entre
administradores.Contudo a doutrina critica falando que entre órgãos não pode,
pois órgão não tem personalidade juridica.Diz ainda, que contrato entre
administradores (pessoas físicas) é contrato privado e não administrativo.Se
pessoas físicas que não estado celebram contrato isto não é contrato
administrativo. Logo, para a doutrina este artigo é um absurdo.

„uestão objetiva digo como está na constituição, ou seja, que contrato de gestão
entre órgãos públicos e entre administradores é possível.

Prevalece na doutrina e na jurisprudência o entendimento segundo o qual órgão


público, apesar de não ter responsabilidade juridical, pode ir à juízo mas desde
que preenchidos dois requisitos:

1)Enquanto sujeito ativo

2) Em busca de prerrogativas funcionais

Duodécimo é parcela do orçamento para bancar despezas da Câmara. É


repassado pelo prefeito à câmara. Se o prefeito não repassa a câmara não tem
como exercer sua função a qual ficará coprometida. Neste caso, a câmara pode ir
ao judiciário requerendo o repasse do duodecimo.

Repasse do duopdécimo é prerrogativa functional, logo, pode ser pleiteado pela


Cãmara em juízo.

Classificação

Veremos somente as mais importantes.

I) „uanto à posição estatal

a) Órgão independente: Goza de independência, ou seja, não sofre qualquer


relação de subordinação. Sofre controle, mas subordinação não. Exs: Oresidência
da república, a Governadoria, a Prefeitura, \cobngressoa Nacional, Assembléias
Legislativas, Cânara muicipal.

Órgão Autônomo: Goza de auto=nomia. Estão subordinados aos órgãos


independentes, logo, tem ampla liberdade, ampla decisão ǥ

Órgão Superior: Tem poder de decisão, mas não goza de autonomia, de


independência e está subordinado aos dois anteriores. Exs: Gabinetes,
procuradorias administrativas, procuradorias judiciais.
0-' 1 ) Não tem poder de decisão, sendo mero órgão de execução.
Este não manda em nada. Exs: Departamento de cópias e reprodução,
almoxarifado, zeladoria, etc.

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1) Simples: Não tem ramificação, não tem desdobramento, não tem outros
órgãos agregados à sua estrutura. Ex: Gabinete.

2) Composto: Tem ramificação, tem desdobramento, tem outros órgãos


agregados à sua estrutura. Exs: Delegacias de ensino e as escolas ligadas a ela,
Hospitais e postos de saúde.

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1) Singular (unipessoal): Tomada de decisão é feita por um único agente.

2) Colegiado: Vários agente. Tomada de decisão é coletiva. Exs: Tribunais, Casas


legislativas.

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Motorista da autarquia dirigindo carro da autarquia atropelou uma pessoa.A


vítima quer uma indenização. Cobra-se da autarquia pois esta

1) Possuem personalidade juridica própria

a) Vai ser sujeito de direitos e obrigações.

b) Responde por seus atos.

Se tem personalidade juridica consequentemente responde pelos seus atos e


para isso terá patrimônio e receita próprios independentemente da origem (não
importa de onde veio).

c) Patrimônios e receitas próprios

Para administrar tudo isso precisa de autonomia.

d) Autonomia técnica, administrative e financeira.

Entes da indireta não tem autonomia política


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Lei específica é lei ordinária.

Sendo lei específica, cada pessoa jurídica terá sua própria lei.

LO específica CRIA autarquia e AUTORIZA a criação da EP/SEM/FUND

„uando a lei cria a autarquia nasce, não preciso de mais nada. Contudo, quando a
lei autoriza a criação, para que a pessoa exista, sera necessário registro dos atos
constitutivos do órgão competente (cartório Ȃ se tiver natureza civil ou Junta
commercial Ȃ se tiver natureza empresarial).

Seja criando ou autorizando preciso de lei para criar pessoa da indireta.

Se a lei cria autarquia o administrador não pode extinguir esta pessoa juridica. O
que a lei faz o administrador não derruba. Se a lei cria, ela extingue, se autoriza a
criação, terá que autorizar sua extinção.

Lei Complementar define as finalidades da Fundação Pública. Lei Complementar


NÃO cria a fundação, lei ordinária é que autoriza a criação da fundação e a lei
complementar define as finalidades da fundação.

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Para entendermos esta história estudaremos as fundações.

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Patrimônio personalizado destacado por um fundador para uma finalidade
específica.

Fundação Privada: Constituída pelo parti cular. Exs: Xuxa meneguel, Airton Senna

Fundação Pública: Constituída pelo Poder Público

Logo, a primeira característica é olhar para o fundador.Se quem constituiu foi o


particular, a fundação é privada.Se quem constituiu foi o poder público, a
fundação é pública.

Fundação privada está for a do direito administrative, sendo regida pelo direito
civil.

O que interessa para o direito administrativo é a fundação pública (constituída


pelo poder público).

„uando o Poder Público foi criar a fundação ele terá duas alternativas: Para a
maioria ele poderá constituir fundação pública e dar a ela regime público ou dar
a ela regime privada.
Logo, Segundo a maioria (inclusive STF) a fundação pública pode ser de direito
público (regime de direito público) ou de direito privado (regime de direito
privado).

Fundação Pública de Direito Público

A fundação pública de direito público é uma espécie de autarquia.É chamada pela


doutrina de autarquia de autarquia fundacional.

Assim como a agencia reguladora é espécie do genro autarquia, a fundação


pública de direito público também é espécie de autarquia. Logo, sendo espécie de
autarquia, a lei cria.

Se é espécie de autarquia, tudo o que for dito para autarquia servirá para ela.

Fundação Pública de Direito Privado

A Fundação Pública de Direito Privado, também chamada de fundação


governamental possui regime híbrido igual ao da Ep e da SEM. Seu regime não é
totalmente privado, mas misto.

Sendo irmã da EP e SEM, a lei autoriza a criação desta pessoa juridica.

Para esta fundação vale o que vamos estudar para EP e SEM.

„ual fundação o art.37 se refere? Fundação Pública de Direito Privado


(governamental), por isso a LC tem que listar as possíveis finalidades.

Celso defende que toda fundação pública deve ter o regime público.

Vamos à Terceira característica da administração indireta.

3) Finalidade Específica

As pessoas jurídicas da administração indireta tem finalidade específica.

„uando a lei cria a autarquia e autoriza a criação, esta lei também vai definir a
finalidade da indireta. Cada pessoa da indireta terá sua finalidade específica que
estará definida na lei de criação.

Se a lei define a finalidade, o administrador está vinclado a esta finalidade


específica (PRINCÍPIO DA ESPECIALIDADE).

Princípio da Especialidade: O administrador está vinculado à finalidade definida


pela LEI. Vincula o administrador á finalidade específica definida pela lei.
Esta finalidade não pode ser alterada pelo administrador, mas poderá ser
alterada por uma nova lei.

4) Não tem fins lucrativos

Pode ter lucro mas não pode ter fim lucrativo.

Autarquia: Serviço Público

Fundação: Serviço Público

EP/SEM: Serviço público/atividade econômica

Art. 173 da CRFB: O Estado não intervirá na atividade econômica, salvo através
da EP e SEM como imperativo de segurança nacional e relevante interesse
coletivo.

Entre administração direta e indireta NÃO existe autarquia. Entre elas há


descentralização, logo, não há hierarquia, mas contrle.

5) Controle

Não há hierarquia, não há relação de subordinação, mas elas estão sujeitas à


controle.

Exemplos de controle da direta naindireta:

Legislativo:

a) Tribunal de Contas

Até 2005 TC não contrlava SEM, somente a partir de 2005 o TC passou a


controlar todas as pessoas da indireta inclusive SEM.

TC controla todas as pessoas da administração indireta.

b) CPI

Executivo

a) Controla a indireta através da supervisão ministerial (feita pelos ministérios


de acordo com a finalidade) que representa controle de finalidade (controle
finalístico).

Supervisão mninisterial pode representar nomeação dos dirigentes da


Administração Indireta.

A direta não manda na indireta mas escolhe quem manda.


Direta nomeia o dirigente da indireta e exonera de forma livre.
Excepcionalmente esta nomeação não sera livre, dependendo da prévia
aprovação do Senado Federal: BANCO CENTRAL e AGÊNCIAS REGULADORAS.

Art. 52 DA CRFB.

A 2A 
Conceito: DEVO PEGAR AS CINCO CARACTEÍSITCAS E ALÉM DISSO LEMBRAR:
Autarquia é pessoa jurídica de direito público que pr esta serviço público, mas
não é um serviço público qualquer, sendo atividades próprias do Estado.

Regime Jurídico: O regime é público, logo, é quase igual ao da administração


direta.

1) Pratica ato administrativo: Os atos da autarquia é adnministrativo

Celebra contrato administrativo: Tem que licitar (lei 8666/93) e possui cláusulas
exorbitantes.

c) Procedimento Financeiro

Está sujeiuta à Contabilidade pública, logo, está sujeita à LC 4320/64 (lei de


contabilidade pública) e à LC 101/00 (lei de responsabilidade fiscal) que n~]ao
são leis de leitura obrigatória, salvo para quem quer concurso para tribunal de
contas, BACEN ou Procuradoria, mas vale a pena passar os olhos.

Fim!

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