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ABSTRACT
O study is based on literature revision, on the accomplishment of the exercise pulled for
backwards. Objective of this study was to revise the behavior of the involved joints in the execution
of the movement and possible injuries for repetitive executions, e which exercise requests more the
musculatures in the execution enters the pulled one for backwards and the pulled one for the front.
The presented topics had been: biomechanics and anatomical considerations, predominance of
injuries for extreme use, determinative and resultant factors. The negative consequences of this
exercise overlap its benefits, thus concluding that if the musculature of the joints before the
accomplishment of the pulled one for backwards must work, or the substitution of the exercise for
pulled for front.
RESUMEN
El estudio se basa en la revisión de la literatura, en la realización del ejercicio tiró para al revés. El
objetivo de este estudio era revisar el comportamiento de los empalmes implicados en la ejecución
del movimiento y de lesiones posibles para las ejecuciones repetidoras, e que ejercitan las
peticiones más los musculaturas en la ejecución introducen tirado para al revés y tirada para el
frente. Los actuales asuntos habían sido: consideraciones biomecánica y anatómico, predominio
de lesiones para el uso extremo, factores determinativos y resultantes. Las consecuencias
negativas de este ejercicio traslapan sus ventajas, así concluyendo eso si el musculatura de los
empalmes antes de que la realización de tirada para al revés deba trabajar, o la substitución del
ejercicio para tirado para el frente.
RESUMO
O estudo é baseado em revisão de literatura sobre a realização do exercício puxada por trás, sua
utilização e validade em comparação ao exercício da puxada pela frente no que diz respeito à
segurança. Por intermédio desta revisão, ficam evidentes as grandes controvérsias a respeito do
assunto. Foram estudados os comportamentos das articulações envolvidas na execução do
movimento, possíveis lesões por execuções repetitivas e qual exercício solicita mais as
musculaturas na execução entre a puxada por trás e a puxada pela frente. Os tópicos
apresentados foram: considerações biomecânicas e anatômicas, predomínio de lesões por uso
excessivo, fatores determinantes e resultantes. Partindo da premissa que os movimentos naturais
são de maior segurança para o aparato locomotor e amparado pelas afirmações de autores
conceituados, observa-se que não é natural tracionar uma resistência por trás da cabeça. Todavia,
tracionar uma resistência à frente do corpo é mais natural e, por conseguinte, seguro, não
sobrecarregando estruturas anatômicas como a cavidade glenóide, que inversamente ao
acetábulo é muito superficial, ficando mais suscetível à lesões (CARPENTER, 2005; MAIOR,
2004; SIGNORILE et al., 2002). As conseqüências negativas desse exercício sobrepõem seus
benefícios, assim concluindo que se deve trabalhar a musculatura e as articulações antes da
realização da puxada por trás ou a substituição do exercício pela puxada pela frente.
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1. INTRODUÇÃO
Existem vários exercícios que são realizados dentro das academias que podem estar sendo
precursores de grande risco de lesões, um desses exercícios supostamente prejudicial, é a
puxada por trás, que atualmente é um dos exercícios questionados (MELONI, 2004).
O National Strength and Condicionation Research apresentou opiniões de seus membros
em relação a melhor maneira de execução do exercício puxada por trás. Concluiu-se que 150
profissionais apresentavam maior favorecimento à execução do exercício por trás, mas a grande
maioria (903 membros) optou pela execução da puxada pela frente (SIGNORILE; et al., 2002).
Em estudo realizado por Carpenter et al. (2002) com análise descritiva (questionário) para
avaliar a aplicabilidade destes exercícios em academias do Rio de Janeiro, ficou constatada a
desistência deste tipo de exercício (puxada por trás) na maioria das academias citadas (80%),
relatando a existência de risco de lesão durante sua execução.
É grande o número de professores que conscientizam os alunos da não-realização da
puxada por trás na polia alta. Mas, há professores que passam esse exercício para os alunos.
Sendo assim o maior prejudicado é o aluno que está a mercê desse exercício. (CARPENTER,
2005)
O exercício de puxada por trás sofreu um tipo de rejeição em meados dos anos noventa,
quando surgiram alguns trabalhos (CRATE, 1997; FEES; et al., 1998) comparando-o a puxada
pela frente e analisando as vantagens desta puxada no que diz respeito à segurança de execução
sem comprometimento da articulação do ombro (CARPENTER, 2005).
Estas lesões são geralmente no ombro, que nos oferece uma vasta variedade de
movimentos. Ao contrário do quadril, onde o fêmur se encaixa perfeitamente numa cavidade
profunda oferecendo estabilidade, a articulação do ombro trabalha numa cavidade (glenóide)
bastante rasa e sua estabilização se dá mediante a uma ação de ligamentos e pelos músculos do
manguito rotador (BOMPA, 2000).
2.1 Biomecânica
Do ponto de vista funcional, atividades cotidianas não requerem a prática de puxar uma
resistência por trás da cabeça. Mas pessoas devem freqüentemente puxar uma resistência para
baixo em frente do corpo. Por isso, programas de musculação devem incluir exercícios que imitem
o movimento de puxar pela frente e não se basear em exercícios os quais envolvam movimentos
de puxada por trás da cabeça (MAIOR, 2004).
Segundo Carpenter (2005), apenas na posição da cabeça e do tronco foram encontradas
diferenças significativas
Para entendermos o ombro, temos que conhecê-lo. O complexo do ombro consiste de três
ossos interligados: úmero, clavícula e escápula. Para que se mantenham em comunicação e
permitam os movimentos observados são necessárias quatro articulações: escapulotorácica (ET),
esternoclavicular (EC), acromioclavicular (AC) e glenumeral (GU) (NORKIN e LEVANGIE, 2001).
Este artigo estará dando ênfase à articulação glenumeral, que talvez seja a mais
problemática em função de suas possibilidades de movimentos e da influência que ela possui
sobre as outras, além de ser uma das mais importantes no dia-dia (CARPENTER, 2005).
Essa articulação é do tipo sinovial e esferóide, com três graus de liberdade. Possui cápsula
e vários ligamentos e bolsas associadas (NORKIN E LEVANGIE, 2001). A cavidade glenóide
serve como superfície articular proximal nessa articulação (NORKIN E LEVANGIE, 2001). É nessa
cavidade rasa que se articula a cabeça do úmero (MIRANDA, 2004). Sabendo que sua superfície
é bastante rasa, tendo contato com apenas um terço do diâmetro da cabeça do úmero, ela possui
uma superfície cartilaginosa que abrange o restante e evitando deslocamento superior a 1,5 mm,
tornando essa articulação eminentemente de rotação, não permitindo grandes translações e
tornando assim uma articulação perfeita (NORKIN e LEVANGIE, 2001). Porém, devido a essa
pouca contenção óssea, a estabilidade será assegurada pelos ligamentos, cápsula e músculo
(NORNDIN e FRANKEL, 2001).
Um dos músculos que estabiliza essa articulação é o manguito rotador. O manguito rotador,
na verdade é uma união dos tendões dos músculos supraespinhoso, infraespinhoso, subescapular
e redondo maior. Sua origem está na cápsula fibrosa inferior da articulação glenumeral e sua
inserção nos tubérculos maior e menor do úmero (BOMPA, 2000; SOBOTTA, 1997; MIRANDA,
2004).
A maneira de sentar para uma puxada determina a postura assumida por todo o corpo.
Flexionar o tronco e o pescoço durante a puxada deve ser evitado, por aumentar a rotação
externa do ombro. Com o aumento dessa rotação externa, ocorre a maior probabilidade da
permanência da flexão do tronco, quando as pernas são mantidas próximas aos braços. (MAIOR,
2004).
A rotação externa do ombro é mais evidenciada na puxada por trás. Nesse exercício a
rotação externa é maior, porém não ultrapassa os valores fisiológicos, que muito tentam comparar
com os praticantes de beisebol, cuja rotação é superior a 120º (CARPENTER, 2005).
Vejam os dados:
Rotação Externa do Ombro
Puxada p/trás Rad. P/frente Rad.
80 1,40 80 1,40
78 1,36 73 1,,27
73 1,27 70 1,22
70 1,22 64 1,12
52 0,91 31 0,54
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Observando a amplitude do movimento, a articulação glenoumeral e o cotovelo movem-se
através de maiores distâncias na pegada fechada pela frente do que na pegada aberta por trás.
Existe um ganho de 50º de amplitude de movimento da articulação do ombro e 15º no cotovelo,
quando a puxada por trás é substituída pela puxada pela frente (DE GRAAFF e KENT, 1995;
LIPPER, 1994).
Em academias existem professores que acham que o cotovelo não deve ir para trás durante
a puxada por trás por achar arriscado (CARPENTER, 2005). Sendo que, no exercício como
voador, os cotovelos são projetados para trás, a tendência é os ombros rodarem internamente. E
segundo Carpenter (2005), isso é um benefício. Por isso os cotovelos alinhados com a barra
representam um grande risco a lesão.
Uma puxada por trás aumenta a possibilidade de lesão para os processos espinhosos, da
região cervical baixa. Portanto é mais seguro utilizar a puxada pela frente, porque neste exercício
a barra não entra em contato com a coluna cervical (MAIOR, 2004).
Já no movimento realizado pela frente e comportando de forma prática e funcional, a
execução do exercício pela frente, além de apresentar maior segurança funcional, destaca-se pelo
maior recrutamento de unidades motoras, conseqüentemente maior produção de força muscular
(SIGNORILE et al., 2002).
Signorile, et al. (2002), ao analisar as diferenças da ativação eletromiográfica de cinco
músculos que envolvem a articulação do ombro, dentre eles o deltóide posterior, latíssimo do
dorso, peitoral (feixe esternocostal), tríceps cabeça longa e redondo maior, fez comparações entre
quatro tipos de exercícios na roldana alta, puxada pela frente aberta, puxada por trás, puxada pela
frente com grip supinado e puxada pela frente com grip paralelo. Os resultados constatam que o
latíssimo do dorso e o tríceps são mais ativados no exercício de puxada pela frente aberta, tanto
na fase descendente quanto ascendente. A puxada por trás ficou em segundo lugar na
musculatura peitoral maior e deltóide posterior. Sendo assim, todos exercícios foram melhores que
a puxada por trás.
5- CONCLUSÕES