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Amabis e Martho
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ATIVIDADE DE LABORATÓRIO CD -ROM APOIO DIDÁTICO
Amabis e Martho
Destampe uma das placas preparadas com meio solidificado e peça a um estudante para simular uma
tosse, de modo a expelir gotículas de saliva sobre a superfície de ágar. Cubra a placa imediatamente. Prepare
um controle, executando o mesmo procedimento com outra placa, exceto o de tossir sobre o ágar. Identifique
as placas com etiquetas. Depois de dois ou três dias, peça aos estudantes que comparem as duas placas.
Aquela sobre a qual o estudante tossiu deve apresentar diversas colônias de bactéria, de formas arredondadas
e aspectos e cores variados. O aspecto e a cor das colônias variam entre as diferentes espécies de bactéria.
Peça a um estudante que passe, no lado externo do nariz, um cotonete limpo, em seguida deslizando-o
suavemente sobre a superfície do ágar, tomando cuidado para não rompê-la. Feche a placa, identifique-a e
conserve-a à temperatura ambiente ou em uma estufa até o crescimento das bactérias.
Introduza uma mosca viva em uma das placas, fechando-a em seguida. Permita que a mosca ande sobre
o ágar por alguns minutos e, em seguida, abra a placa e retire a mosca. Feche a placa, identifique-a e con-
serve-a à temperatura ambiente ou na estufa até o crescimento das bactérias. Peça aos estudantes que comparem
as colônias de bactéria que surgiram, nesses dois casos.
Crescimento de bactérias do “chulé”
O mau cheiro eventualmente causado pelo suor dos pés, popularmente chamado “chulé”, é produzido
por bactérias que vivem nas reentrâncias úmidas da pele. Essas bactérias podem ser cultivadas em uma placa
de Petri contendo um meio de cultura que simule as condições de seu hábitat natural. Esse meio pode ser
facilmente preparado com gelatina e açúcar. A gelatina é constituída por colágeno, uma proteína presente em
animais, utilizada como fonte de aminoácidos para o desenvolvimento dessas bactérias.
Coloque 80 g de gelatina incolor (em folha ou em pó) e 1 colher de sopa rasa de açúcar em um copo (cerca
de 200 ml) de água. Ferva a mistura até a dissolução completa da gelatina e distribua-a, ainda quente, em
placas de Petri esterilizadas, fechando-as em seguida. Peça a um estudante que usa tênis para passar, entre os
dedos dos pés, um cotonete limpo, em seguida deslizando-o suavemente sobre a camada de gelatina solidificada,
tomando cuidado para não rompê-la. Feche a placa de Petri e conserve-a por alguns dias, até que ocorra o crescimento
das bactérias. Abrindo um pouco a placa, o odor característico do “chulé” denunciará o sucesso do cultivo.