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FEDERAÇÃO DAS ENTIDADES

DE QUADRILHAS JUNINAS
DO ESTADO DA PARAÍBA
FEQUAJUNEPB

Caríssimo Sr. Carlos André – Presidente da Comissão Pró-


Fundação da LIQUAJUNE-PB

Antes de tudo, já que não o conheço pessoalmente nem tampouco você


a mim, desejo-lhe um bom dia, ao mesmo tempo em que me apresento, sou
Josinaldo Flores, dentre outros feitos decorrentes ao longo dos meus (42)
quarenta e dois anos de vida e, de (32) trinta e dois anos deles, com estrema
dedicação e exclusividade ao movimento junino paraibano. Fui marcador e
herdeiro da mais antiga Quadrilha Junina do Brasil a Pindura Saia de João
Pessoa – fundada em 1943, por vinte e dois longos anos (grupo infantil e
adulto), também sou responsável pela criação da Liga das Quadrilhas Juninas
da Cidade de Santa Rita, da Associação das Quadrilhas Juninas do Brejo
Paraibano e recentemente da Liga das Quadrilhas Juninas da Região do
Cariri/Curimatau e Seridó paraibano. Salientamos ainda, que fui um dos
fundadores da FEQUAJUNE-PB, da CONFEBRAQ – Confederação Brasileira de
Entidades Juninas e da UNEJ – União Nordestina de Entidades Juninas, esta
última com o mandato atual de Vice Presidente e um dos criadores do
NORDESTÃO de Quadrilhas Juninas da UNEJ e do Concurso Nacional de
Quadrilhas Juninas e do ARRAIÁ BRASIL da CONFEBRAQ.

Assim sendo, enfatizamos ainda, que vossa senhoria tem toda e total
liberdade como lhe assegura o Art. 5º da Nossa Constituição Federal, de
manifestar e de ter o livre exercício de Associação. Mesmo desconhecendo
qualquer passagem e história sua, a frente de qualquer o movimento junino no
Estado da Paraíba, acredito eu, que por causa da sua pouca idade (ao longo
dos seus dezenove anos apenas), por ser apenas um brincante e esteja mal
informado, devendo também está sendo mal influenciado. O que acredito
também para a Carrera de jurista ser um péssimo negócio. Porém, o que mais
me assusta nisso tudo, é ver um futuro e promissor jurista, cometer tamanho
equívoco, isso para não falar em asneira, no que diz respeito a sua Convocação
de Assembléia Geral Extraordinária para a Discutir a Dissolução sobre
Conveniência da Federação das Quadrilhas Juninas do Estado da Paraíba,
tendo em vista que a FEQUAJUNE-PB é uma entidade de direito privado,
legalmente constituída e que trabalha essencialmente com os representantes
de entidades congêneres filiados, os quais representam seus grupos juninos
em suas respectivas regiões e/ou municípios.

Ressaltamos ainda, que somente os representantes legais das entidades


devidamente filiadas e que estejam em dia com suas obrigações sociais junto à
federação, poderiam realizar a convocação estritamente para tais fins, segundo
trecho que trata desse assunto em nosso Estatuto (carta magna da entidade e
de direito inviolável), explícito abaixo para informá-lo e dar-lhe ciência do seu
exato e total desconhecimento e absoluto despreparo jurídico sobre o assunto.
FEDERAÇÃO DAS ENTIDADES
DE QUADRILHAS JUNINAS
DO ESTADO DA PARAÍBA
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Segue trecho do nosso Estatuto:

CAPÍTULO II

DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 2º - A Federação, terá como órgãos principais:

I – Assembléia Geral;
II – Diretoria Executiva;
III – Conselho Fiscal.

SEÇÃO I

DA ASSEMBLÉIA GERAL

Art. 3º - A Assembléia Geral é o órgão máximo da sociedade, e será


constituída por todos os associados quites com suas obrigações sociais,
podendo ser convocada por 1/3 dos sócios em dia com suas obrigações sociais.

CAPÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 18º - A sociedade poderá ser extinta por deliberação de 2/3 (dois
terços), dos sócios em Assembléia Geral especialmente convocada para tal fim,
cabendo ao Conselho Fiscal nomear liquidante, e caso se concretize a
liquidação, os bens da sociedade serão doados a instituições congêneres.

Retomando o assunto, informamos que jamais você ou a sua Assembléia,


poderiam realizar as desfiliações junto a federação, já que no caso dos grupos
juninos onde não existem entidades legalmente constituídas, estas filiações
são provisórias e com determinado prazo de validade. Outrossim, informamos
que com relação aos que são filiados através das suas entidades teriam que
pedir suas desfiliações junto as suas associações de origem e as mesmas
encaminharem o pedido de desfiliação à federação. Esse sim, condiz com o
procedimento padrão e legal utilizado nesses casos, também assegurado a
FEQUAJUNE-PB, pelo Art. 5º da Constituição Federal através do Princípio da
Legalidade abaixo relacionado o qual irá dar subsídios para auxiliar-lhe em
seus estudos e não deixá-lo cometer tamanho equívoco jurídico:
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1.2.Princípio da legalidade

Disciplina a nossa Constituição, em seu art. 5º, II, que "ninguém será obrigado
a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei."

Trata-se, in casu, de norma-princípio voltada exclusivamente para o particular,


recebendo a denominação de princípio da autonomia da vontade. Ao particular,
como visto, é possível fazer ou deixar de fazer tudo aquilo que a lei não vedar.
Se não há lei proibitiva, portanto, permite-se qualquer forma de atuação,
positiva ou negativa, sob pena de, aquele que interferir, responder, no mínimo,
por constrangimento ilegal.

Continuando, ressalvo que em uma República Federativa como é a do


Brasil, a Constituição é à base de todo o arcabouço legislativo e, por que não
dizer, princípio lógico formador de nossa teia ou sistema jurídico. Assumindo
esta República a característica de Estado Democrático e de Direito, sua
Constituição passa a ter papel relevantíssimo para a formação político-
administrativa do país, uma vez que servirá a Carta Maior como instrumento
de arrimo para todos os atos que venham a ser praticados, seja determinando
previamente o modus operandi do administrador da coisa pública, ou mesmo
explicitando como aquele não deve agir (non facere), em um verdadeiro
sistema de freios e contrapesos denominado no sistema norte-americano como
(check and balances).

Gostaria também de enfatizar um fator relevante à sua equivocada


CONVOCATÓRIA, é que a única entidade constituída de direito e que está lhe
apoiando e, não poderia deixar de ser diferente, a ASQUAJU-CG (Associação
das Quadrilhas Juninas de Campina Grande), que anda com sérios problemas
internos, especialmente com seus Associados locais, que por sinal, vale a pena
relembrar aos nobres companheiros da Rainha da Borborema e àqueles poucos
com amnésia temporária, que a mesma também foi criada por minha pessoa,
para ser a representante do Agreste paraibano.

Pois bem, exatamente esta entidade causou vários distúrbios


catastróficos no ano de 2009 e principalmente no ano de 2010 ao movimento
junino estadual como um todo. Impossibilitando até, da FEQUAJUNE-PB,
receber uma emenda constitucional federal garantida por um Senador e um
Deputado Federal e uma subvenção do Governo Estadual no ano passado,
além de nos impossibilitar de fechar convênios estruturais e financeiros para a
realização das etapas eliminatórias regionais do FEQUAJ (festival estadual de
quadrilhas juninas da Paraíba).
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Ressalvo ainda, que às quadrilhas juninas de campina grande, nada tem


à ver com os sérios problemas ocasionados a federação pela diretoria da
entidade representativa de classe (São Grandes Grupos Juninos que bem
representam o nosso folguedo junino, seja lá, onde forem se apresentar).

Por fim, comunicamos que a ASQUAJU-CG, deixou seu registro caducar


junto aos quadros associativos da federação desde o ano de 2007, ocorridos
por sucessivos conflitos internos e brigas partidárias entre os seus dirigentes,
deixando-os de se recadastrar naquele ano e nos outros que se seguiram
posteriormente, e desde então, nós que fazemos a FEQUAJUNE-PB em
conjunto com alguns quadrilheiros locais evidenciamos inúmeros esforços para
tentar resolver esse dilema que acabou no que sucedeu-se, o total rompimento
da ASQUAJU-CG dos quadros associativos da FEQUAJUNE-PB.

Porém por imenso respeito aos grupos juninos de Campina Grande a


federação manteve isoladamente e, com o apoio estrutural da Secretaria de
Cultura e de Infra Estrutura da Prefeitura de Campina Grande, a realização da
Etapa Eliminatória do FEQUAJ na Região do Agreste, nos anos de 2008 e 2009,
não ocorrendo em 2010 pelo agravamento do relacionamento institucional e
inúmeros desencontros e de acordos previamente fechados e não cumpridos.

Inclusive, vale salientar que nos comprometemos até em dar metade do


período do meu mandato de quatro anos ao vice presidente, que naquele
momento seria um representante da ASQUAJU-CG. Assim, também se daria a
consecutiva normatização da entidade campinense junto aos quadros
associativos da FEQUAJUNE-PB. O que não ocorreu por inúmeros e sérios
eventos e atritos internos decorrentes na ASQUAJU-CG, prejudicando ainda
mais nossa comunicação. Dificultado o reingresso da entidade aos quadros
associativos de acordo com trechos do nosso estatuto abaixo:

CAPÍTULO III

DOS SÓCIOS

Art. 9º - O Quadro social será constituído pelos sócios fundadores,


contribuintes e beneméritos, e posteriormente pelas Associações, Ligas, Uniões
e Quadrilhas Juninas do Estado da Paraíba e, que requisite seu nome no
quadro associativo da FEQUAJUNE-PB.

Parágrafo único – No caso de representação na Diretoria Executiva e no


Conselho Fiscal da Federação por associações, ligas e uniões de quadrilhas
junina do Estado da Paraíba, a quantidade máxima de representantes é de no
máximo 03 (três) membros, obedecendo o critério de ser dirigente pessoa
jurídica de entidades junina.
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II – Contribuintes – Os que requerem e tenham sua inscrição deferida,


pela Diretoria Executiva e contribuam mensalmente com uma quota estipulada
em 1% ao mês no valor do Salário Mínimo Nacional em vigor na data de sua
inscrição.

§ 1º - Somente poderão votar os sócios da categoria Contribuintes. E


que estejam quites com suas obrigações sociais, e tenham sido admitidos
como tais há mais de 01 (um) ano.

Portanto nobre companheiro de atividade junina, sugiro a vossa


senhoria, refazer sua estratégia de formalização da sua novíssima entidade
cultural, como lhe assegura a Lei, porém, peço-lhe encarecidamente não entre
nesse mérito de tentar nos atingir pois como você mesmo citou no Art. 5º da
Constituição Brasileira, a lei é pra todos assegurado os princípios da Igualdade,
da indistinção e especialmente da segurança ao Direito Privado Legalmente
Constituídos, especialmente nos seus incisos abaixo descritos:

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

V - é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da


indenização por dano material, moral ou à imagem;

IX - é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de


comunicação, independentemente de censura ou licença;

X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das


pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral
decorrente de sua violação;

XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas


as qualificações profissionais que a lei estabelecer;

XV - é livre a locomoção no território nacional em tempo de paz, podendo


qualquer pessoa, nos termos da lei, nele entrar, permanecer ou dele sair com
seus bens;

XVI - todos podem reunir-se pacificamente, sem armas, em locais abertos


ao público, independentemente de autorização, desde que não frustrem outra
reunião anteriormente convocada para o mesmo local, sendo apenas exigido
prévio aviso à autoridade competente;
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XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de


caráter paramilitar;

XVIII - a criação de associações e, na forma da lei, a de cooperativas


independem de autorização, sendo vedada a interferência estatal em seu
funcionamento;

XIX - as associações só poderão ser compulsoriamente dissolvidas ou ter


suas atividades suspensas por decisão judicial, exigindo-se, no primeiro caso,
o trânsito em julgado;

XX - ninguém poderá ser compelido a associar-se ou a permanecer


associado;

XXI - as entidades associativas, quando expressamente autorizadas, têm


legitimidade para representar seus filiados judicial ou extrajudicialmente;

XXII - é garantido o direito de propriedade;

Sugiro ao nobre companheiro e jovem quadrilheiro e estudante da


Disciplina de Direito, futuro jurista paraibano, que antes de entrar numa causa
contra alguém ou algo, escute ambas as partes e daí tire suas conclusões,
traçando suas metas e estratégias de ações consolidadas no princípio básico da
jurisprudência (ninguém é culpado até que se prove o contrário). Gostaria de
poder conversar pessoalmente contigo e poder te mostrar em documentos o
contrário de algumas injúrias, calúnias e difamações a mim referendadas por
alguns poucos grupos e quadrilheiros que tiveram planos e anseios pessoais
frustrados por ações da minha pessoa a frente da entidade.

Porém mais uma vez, retruco que o meu trabalho a frente da


FEQUAJUNE-PB, é a de ser igual e indistinto em ações e atitudes para com
todos os grupos afiliados através da suas respectivas entidades municipais
e/ou regionais. Realizando um trabalho neutro e imparcial a frente dos
Concursos e Festivais, sem favorecimentos e/ou arrumadinhos. Para mim
pouco importa quem vai ser o campeão de concurso A ou B, o que vale para
mim e, espero que para todos, é que o resultado saia da vontade e do gosto
dos avaliadores da banca em questão, que até o presente momento, tem se
mostrado íntegros, neutros e de hombridade e honradez.

Att. Josinaldo Flores

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