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Mas o limite não é uma realidade inoperante, estática... mas dinâmica, porque
é no limite que o ser humano se realiza. No ser humano, o limite é a raiz da sua
abertura aos outros, à Criação, à Transcendên-
cia. Isto se deve ao fato de que, no ser humano, o limite é perpassado pela
vitalidade do espírito.
O limite do ser humano tem uma marca do espírito, pelo qual transcende o
próprio limite.
O limite, de fato, desafia o ser humano a transcender o próprio mundo; é um chamado à realização do
próprio ser. Neste sentido, o limite não o empobrece, mas revela a sua verdadeira riqueza; o limite é a
raiz de uma imensa abertura.
Na “consciência do limite” o ser humano encontra motivos para se abrir aos outros e ao Outro.
Ele é impulsionado a ir para além de si mesmo, num movimento horizontal de encontro com os outros e
num movimento vertical em direção ao Infinito.