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"Para a empregabilidade, é uma condição sine qua non. A pessoa que souber outra língua tem
pontos a mais, mesmo que ainda exista a preferência pelo inglês", defende Rosana. "Desde o
surgimento do Mercosul, em 1991, a demanda pelo espanhol aumentou muito", reforça.
A diretora comercial da Seven Idiomas, Adriana Albertal, complementa dizendo que houve uma
queda na procura pelo espanhol nos últimos três anos, em função do desaquecimento do
mercado latino-americano. "Mas acredito que teremos um reaquecimento das trocas
econômicas", opina.
Maria Isabel Serra Zamora Damasceno, gerente-geral da Wizard Morumbi, concorda. "Está
sendo bastante exigido. Ainda não é obrigatório, mas daqui há um tempo poderá ser".
"Exigimos o inglês conforme a área em que o profissional irá atuar. O espanhol como terceira
língua é exigido para todos do setor de Importação e Exportação, por exemplo", explica Ester
Sato, diretora de Recursos Humanos da Schering Plough Coopers. Para Ester, as empresas
deveriam analisar o quão será necessário o conhecimento em outra língua na função que o
profissional exercerá. Dependendo do nível hierárquico, segundo a diretora da Shering, em sua
empresa, existe uma preferência por uma pós-graduação ou um MBA à fluência em um
segundo ou terceiro idioma. A um analista, por exemplo, é preferível uma pós-graduação,
enquanto para aqueles de nível gerencial existe a necessidade do terceiro idioma. "Não
considero o idioma como um parâmetro. Se o candidato tiver todos os quesitos e se gostarmos
dele, investimos, mais tarde, num curso de inglês ou espanhol", afirma.
Como exemplo, Pianucci citou o caso de um amigo que foi participar de uma entrevista numa
empresa alemã. A empresa pedia português e inglês como requisitos básicos - e nada de
alemão. "Eu me comunico com pessoas de toda parte do mundo em inglês", diz Pianucci. "Só
complica quando converso com um americano", brinca o diretor da HP, referindo-se às gírias
utilizadas pelos nativos.
A primeira constatação feita é que quanto maior o nível hierárquico, maior a probabilidade do
executivo ter fluência em inglês, conforme mostra a tabela abaixo:
Fluência na língua inglesa (fala e escreve corretamente + fala fluentemente com alguns
erros) X Nível de cargo do executivo
(%) (%)
Presidentes e diretores 57,92 59,59 49,34
Gerentes 50,65 50,77 50,22
Supervisores 39,32 37,86 42,42
Profissionais 37,65 35,28 41,50
especializados
Consultores 40,13 39,64 41,30
Outros 38,30 37,36 38,89
É bom ressaltar que 2,91% dos executivos que são consultores falam japonês - um índice
superior quando comparado com os níveis da alta cúpula.
APRENDENDO UM IDIOMA
Nos últimos anos, Rosana Attini Palmieri, diretora do Nefi, constatou uma diminuição na
demanda de jovens em busca de um curso de idiomas. "As escolas de ensino fundamental e
médio melhoraram a qualidade do ensino, formando melhor os alunos", explica. "Pessoas na
faixa dos 40 anos de idade, que estudaram em escolas públicas e não tiveram oportunidade de
aprender um outro idioma na escola, são as que mais nos procuram".
Na Wizard Morumbi, também cerca de 70% dos alunos é formada por adultos. "A grande
maioria é de executivos empregados", afirma Maria Isabel Serra Zamora Damasceno, gerente-
geral da unidade.
Roland Zottele, gerente corporativo da área de Idiomas do Senac São Paulo, explica que
existem dois tipos de perfis de alunos: aquele que busca o aperfeiçoamento de uma língua,
com idade média entre 18 e 30 anos, para ter melhores chances no mercado de trabalho; e
aquele que utiliza o idioma no trabalho, geralmente pessoas de 25 a 40 anos, que participam
com freqüência de reuniões e viagens de negócios.
A diretora comercial da Seven Idiomas, Adriana Albertal, verificou ainda que, há alguns anos,
profissionais liberais procuravam a escola pelo prazer de aprender uma nova língua, mas hoje,
50% deles vêm de empresas que subsidiam o curso - os outros 50% são profissionais que
buscam se aprimorar para o mercado. O crescimento pela procura vem das pessoas de
classes econômicas B e C, que investem na carreira. "Antes, o aprendizado em idiomas era
algo mais elitizado. Hoje, barateamos os cursos para torná-lo viável a qualquer pessoa".
O uso intenso do idioma almejado é essencial para a sua fluência. Dominar sua língua, ou
qualquer outra, de acordo com Zottele, também facilita o processo de aprendizagem. "Por
intuição você já sabe sua melhor forma de aprender". Mais importante do que um bom
português é você saber qual a melhor forma de você aprender. "A estrutura gramatical pode
ajudar as pessoas mais estruturalistas", exemplifica. "Para outros, funciona melhor a
comunicação oral, depois complementada pela gramatical".
Muitas pessoas têm um certo "bloquio" para aprender um novo idioma. Tanto profissionais
quanto estudantes fazem a mesma reclamação:
"As pessoas precisam entender se esta necessidade é externa, por exigência de terceiros, ou
interna, para ela mesma", explica a psicóloga Adriana Gomes, especialista em orientação de
carreira. "Não há razão de aprender se a necessidade for externa, mesmo que a pessoa saiba
que o aprendizado possa ajudá-la", afirma. Adriana abre uma questão um tanto instigante: o
mundo só exige, e as pessoas fazem sem se questionar. Pressionadas pelas exigências do
dia-a-dia, as frustrações vão se acumulando. As pessoas sentem que não conseguem
corresponder a estas exigências e, cada vez mais, se sentem incompetentes. "As pessoas
precisam parar e se questionar se elas realmente querem aprender", afirma Adriana Gomes.
As escolas, tendo conhecimento deste bloqueio, estão bem preparadas. De acordo com
Adriana Albertal, o adulto se sente "sem chão" por ser muito racional. "Isso acontecer quando
você aprende uma segunda língua, especialmente o inglês, que tem um código diferente",
acrescenta. "Lidar com estas emoções é a principal dificuldade dos alunos. Sem barreira
emocional, qualquer um consegue aprender", afirma.
Os docentes deixam claro que a língua é uma ferramenta de comunicação, e que é possível se
comunicar sem ter domínio total da mesma. Zottele explica que depois de saber como vai
utilizar o idioma, é preciso que o profissional crie mini metas, por serem mais facilmente
alcançadas e estimulantes. "A integração do grupo e atividades estimulantes – como
caminhadas na mata –, que proporcionam ao aluno o prazer de aprender, são duas
ferramentas utilizadas para a quebra do bloqueio, por exemplo", explica a diretora da Seven
Idiomas.
http://www.sinprorp.org.br/clipping/2003/445.htm
A IMPORTÂNCIA DO IDIOMA NA CARREIRA
Ana Paula Ruiz
Falar um idioma fluentemente já não é mais um diferencial profissional, mas sim um pré-requisito
para quem busca uma vaga no mercado de trabalho ou pensa em crescer profissionalmente. Seja
Inglês, Espanhol, Francês ou qualquer outro idioma, hoje em dia é impossível se dar bem falando
apenas Português.
A pesquisa "O perfil dos líderes empresariais", realizada pelo Grupo Catho, em fevereiro de 1999,
mostra que a maioria dos profissionais que ocupam altos cargos em grandes empresas tem
fluência em pelo menos um idioma, geralmente o Inglês. Dos 625 executivos de alto nível
entrevistados, 32,35% (entre presidentes, vice-presidentes, diretores e gerentes) falam e
escrevem em Inglês corretamente; 38,56% fala fluentemente com alguns erros; 20,59% fala com
um pouco de dificuldade; 4,84% tem somente conhecimento técnico de para leitura e apenas
3,63% não fala Inglês.
A maioria dos presidentes fala fluentemente com alguns erros, assim como os diretores. Os vice-
presidentes, em sua maioria, falam e escrevem fluentemente e a maioria dos gerentes fala Inglês
com uma certa dificuldade.
Quando a pergunta é sobre o conhecimento de outros idiomas, a maioria tem como terceira língua
(depois do Português e do Inglês) o Espanhol (42,39%) e depois o Francês (12,32%). Alguns
deles (29,35%) não têm conhecimento em outro idioma além do Português e do Inglês. A
pesquisa mostrou também que, entre os cargos citados, os vice-presidentes são os que mais se
preocupam em aprender um terceiro idioma.
Outra pesquisa realizada pelo Grupo Catho em agosto de 1997 justifica a afirmação acima. A
pesquisa "A contratação, a demissão e a carreira dos executivos brasileiros", realizada com 1356
executivos, mostra que a diferença de remuneração entre os profissionais que falam Inglês chega
a mais de US$ 2,000.00 por ano em relação aos profissionais que não conhecem o idioma.
A diferença salarial anual entre um presidente que fala e outro que não fala Inglês fluentemente é
US$ 2,489.74; diretor US$ 1,557.46; gerente US$ 809.71; supervisor US$ 512.82 e profissional
especializado, US$ 1,185.09.
A coordenadora do Departamento de Inglês da Associação Alumni, Marie Ryan, trabalha com o
ensino de Inglês desde 1977 e afirma que, do jeito que o mundo está caminhando para a
globalização, o profissional deve ter, no mínimo, conhecimentos de Inglês para garantir seu lugar
no mercado de trabalho. "O Inglês é um idioma conhecido em qualquer lugar do mundo. Até na
China e no Japão se fala Inglês. Daí a importância de todas as pessoas, inclusive os jovens,
conhecerem bem o idioma", afirma Marie.
Para quem usa a Internet, os conhecimentos em Inglês também são fundamentais, e a tendência
é que as pessoas se dêem cada vez mais conta disso e corram em busca deste aprendizado. "Nos
últimos cinco anos a busca pelos cursos de Inglês aqui na Alumni cresceu muito, e o que as
pessoas mais procuram são cursos que ensinem Inglês o mais rápido possível. Tenho procura por
cursos intensivos todos os dias", diz Marie Ryan.
O público que mais pense em aprender Inglês é formado por jovens executivos ou recém-
formados, de 20 a 30 anos, empresas e crianças a partir dos cinco anos de idade. "Todos querem
falar, esquecendo, muitas vezes, que entender e escrever é importante também", se surpreende a
coordenadora.
E é possível aprender Inglês rapidamente? "O tempo de aprendizado depende muito da dedicação
de cada aluno e da sua capacidade de aprendizagem", esclarece. "O mais difícil é colocar as
palavras na ordem correta e usar o s nos verbos em terceira pessoa", finaliza. Marie garante que o
segredo de aprender Inglês está no número de horas do curso. "O mínimo para um bom
aprendizado são 500 horas (cerca de um ano e meio), para o nível básico, que possibilita um bom
desempenho nos negócios, uma boa base para quem pretende estudar fora do Brasil e noções
para falar o idioma já fluentemente". O ideal é que o estudo do idioma continue depois com mais
um ano de nível intermediário e um ano e meio de Inglês avançado. "O tempo varia muito de uma
escola para outra, mas o importante é continuar treinando mesmo depois de finalizado o curso
para não enferrujar seus conhecimentos", esclarece Marie Ryan, coordenadora do Departamento
de Inglês da Associação Alumni. "Quem não tem noção nenhuma de Inglês leva cerca de quatro
anos para falar fluentemente".
"Para testar se seus conhecimentos estão enferrujados, nada melhor do que os famosos falsos
cognatos", ensina Marie. Por exemplo, imagine você numa roda de amigos.
Alguém desabafa com você que está muito triste porque sua mãe teve um relapse de
determinada doença. E você pensa se uma doença lá pode ser relapsa... Nada disso, seu amigo só
quis dizer que estava muito chateado com a recaída da doença de sua mãe. Para tentar disfarçar,
você puxa papo com um amigo sentado ao seu lado e comenta a beleza da irmã dele, também
presente no mesmo grupo. Seu amigo responde: "Ela ainda é uma spring chicken!". O que? Um
frango de primavera? Uma primavera de frango? Claro que não. Ele quis dizer que ela é ainda
uma garotinha. Sem graça, você muda de lugar e resolve arriscar uma conversa com um rapaz
novo na turma. "E aí, onde você trabalha?", você puxa o assunto, mas engasga quando ele
responde que faz clerical work. "Ah, legal, estudei um pouco de teologia na escola, senhor
padre!". Pausa para risos. Ele não é padre, só quis dizer que faz serviços de escritório. Quase
desistindo da noite e voltando para casa, você ouve um amigo comentando que seu filho acabara
de enrolled at USP, e complementa em voz alta que acha uma vergonha um jovem enrolar
durante uma faculdade pública. Desista. O filho do seu aluno acaba de se matricular na USP.
"Pense nisso da próxima vez que adiar a matrícula de seu curso de Inglês", avisa Marie Ryan.
O espanhol é a quarta língua mais falada no mundo, perdendo apenas do Inglês, Mandarim e
Hindu, e é falada por 400 milhões de pessoas, 40 milhões só nos Estados Unidos. Nos últimos dois
anos, o crescimento da procura do ensino do idioma cresceu mais de 30%, e apenas no estado de
São Paulo já existem 54 centros de língua ensinando o idioma. Muitas universidades já incluíram a
disciplina em seus exames de seleção e agora a obrigatoriedade do ensino de Espanhol nas
escolas brasileiras de segundo grau já é quase uma realidade.
Já foi aprovado pelo Senado e aguarda votação da Câmara o projeto de lei que obriga o ensino da
língua espanhola no segundo grau dos colégios brasileiros visando o Mercosul e o mundo cada vez
mais globalizado.
Maria Eulália Alzueta, proprietária do Instituto de Espanhol Hispania, lembra que depois do Chinês,
o Espanhol é o segundo idioma do ranking de línguas com o maior número de falantes em todo o
mundo. "Nos últimos anos tem crescido a procura pelo aprendizado do idioma, um pouco por
causa do tão falado Mercosul e também pela tramitação da lei da obrigatoriedade do Espanhol nas
escolas a partir de 2002", explica Maria Eulália. "O único problema é que, se essa lei for aprovada,
precisaremos de 200.000 professores ensinando o idioma no Brasil", complementa.
Hoje o Espanhol é fundamental para muitos profissionais, principalmente aqueles que trabalham
com negociações entre o Brasil e países latino-americanos. "Com o ensino de Espanhol nas
escolas, teremos as próximas gerações bem mais preparadas para o novo mercado que se
anuncia", diz Eulália.
A maior dificuldade do aprendizado do Espanhol são os falsos cognatos (lembra a historinha que
contamos logo acima sobre os falsos cognatos do Inglês?), segundo a proprietária do Instituto de
Espanhol Hispania. "Tem muita gente que acha que falar Espanhol é fácil e sai por aí falando
Portunhol, que não é nem Português e nem Espanhol", finaliza.
Maria Eulália destaca os principais problemas de falso cognato da língua espanhola:
ESPANHOL PORTUGUÊS
agasajar homenagear
alias apelido
apellido sobrenome
atestado cheio
berro agrião
borracha bêbada
brega disputa
cartera bolsa
cola rabo
chato plano
desenvolver desembrulhar
embarazada grávida
escoba vassoura
exquisito delicioso
halagar elogiar
lapicera caneta
mala má
polvo pó
pelo cabelo
Depois do Inglês, o Espanhol e logo em seguida o Francês. Se fôssemos enumerar os idiomas que
as empresas buscam em currículos na hora de contratar novos profissionais, o Francês, com
certeza, apareceria logo depois do Espanhol.
A diretora do Núcleo de Ensino de Inglês, Espanhol e Francês (Nefi), Rosana Palmieri, afirma que
ter conhecimento de outros idiomas além do Português é fundamental no mundo em que vivemos,
e um bom profissional deve ter pelo menos mais dois idiomas fluentes. "O Francês está empatado
com o Alemão em número de pessoas falantes em todo o mundo, mas aparece logo depois do
Espanhol nas solicitações de empresas", afirma Rosana.
Na década de 80, o Francês era a língua padrão, o idioma que todo mundo queria aprender depois
do Português. Era tão importante quanto o Inglês é hoje. "Tenho alunos, por exemplo, que ainda
hoje que não gostam do Inglês e preferem aprender a falar Francês", afirma Rosana.
Na opinião de Rosana Palmieri, as pessoas já perceberam a importância de aprender um idioma,
mas o poder aquisitivo da população ainda é baixo e investir num curso de idioma não é tão
barato. "Na minha opinião, as pessoas deveriam aprender idioma na escola. O povo da Suíça, por
exemplo, aprende quatro idiomas na escola; é uma questão cultural", cita Rosana.
Ter conhecimentos de Francês é importante para executivos que têm contatos internacionais. "A
maioria dos meus alunos são executivos. Tem também aquelas pessoas que são apaixonadas pela
cultura francesa, algumas com necessidade profissional e outras, na faixa dos 25 anos, que têm
consciência da importância profissional da língua. Cerca de 60% dos meus alunos são homens",
completa a diretora do Nefi.
Não é fácil aprender Francês, requer dedicação e consciência de sua importância. "O mais difícil é
que, às vezes, temos que parar as aulas para ensinar Português, pois muitas regras gramaticais
são iguais. Na minha opinião, é muito mais difícil aprender Inglês, já que o Francês é uma língua
latina", afirma Rosana.
Para a diretora e professora do Nefi, Rosana Palmieri, o segredo de aprender Francês é não ter
uma turma muito grande em sala de aula, não ter a pretensão de falar perfeitamente como um
nativo, usar a Internet como instrumento de auxílio no aprendizado e ter, no mínimo, 400 horas
de aula para o nível básico. "Com essa carga horária, o aluno está preparado para uma viagem de
negócios".
Fonte: Jornal Carreira & Sucesso - 62ª Edição
http://www.catho.com.br/jcs/inputer_view.phtml?id=1243
Profissionais que dominam o inglês e o espanhol chegam a receber 21,7% a mais do que os
colegas que conseguem apenas se comunicar em português
Investir no aprendizado de outros idiomas o quanto antes é a melhor opção para quem pretende se
destacar no mercado de trabalho. A formação em línguas estrangeiras representa um diferencial não só na
hora de se conseguir uma vaga de emprego, mas quando o assunto é dinheiro. Prova de que as empresas
brasileiras valorizam essa fluência está na 31ª edição da Pesquisa Salarial e de Benefícios da Catho
Online, realizada de 1º a 27 de fevereiro deste ano. O estudo revelou que falar inglês e espanhol tem
impacto direto no bolso e pode elevar em até 21,78% os salários de profissionais que ocupam cargos de
confiança - diretor, gerente, coordenador, supervisor e chefe.
O levantamento foi feito com cerca de 175 mil pessoas de mais de 21 mil empresas em 3.550 cidades de
todo o país. Entre coordenadores, supervisores e chefes, a remuneração média varia entre R$ 4.343,98
(só português) e R$ 5.290,03 (inglês e espanhol), uma diferença de 21,78%. Os dados mostram que o
aumento varia de acordo com os idiomas. Quem fala só português ganha menos do que quem fala
também espanhol, que, por sua vez, recebe menos do que quem domina só o inglês e do que aqueles
com fluência nas duas línguas estrangeiras.
No nível gerencial, a valorização é de 19,24% para os fluentes em inglês e espanhol. Os salários médios
passam de R$ 7.498,66 a R$ 8.941,14.O nível hierárquico de diretoria tem a menor diferença salarial para
profissionais que dominam as duas línguas: 18,23%, partindo de R$ 14.176,71 e atingindo o patamar de
R$ 16.761,55. Na avaliação de Marco Soraggi, diretor da Pesquisa Salarial da Catho Online, as
informações traduzem uma realidade no mercado de trabalho. "A globalização torna necessário, cada vez
mais, o domínio de outras línguas. Saber falar inglês e espanhol é vantagem competitiva e se traduz,
também, em maior ganho financeiro", resume.
Negócios
Soraggi destaca que as empresas têm feito mais negócios com clientes ou fornecedores de outros países
e que eles raramente estarão disponíveis para negociar em português. "A linguagem padrão para
relacionamentos internacionais é o inglês. E muitas vezes, principalmente, para negócios na América
Latina, saber espanhol também é muito útil. Profissionais que falar bem e negociar nessas línguas,
naturalmente, alcançam melhores resultados." Ele lembra que, quanto mais cedo o início da
aprendizagem, melhor. Porém afirma que isso não invalida que adultos comecem a se dedicar também.
É o caso de Sandra Regina Pereira, 35 anos, gerente do sistema integrado de gestão do Laboratório
Sabin. A paraibana conta que resolveu aprimorar o inglês quando estava perto de concluir o curso de
administração de empresas, e precisou estudar artigos na língua estrangeira. Pouco depois de se formar,
conseguiu uma licença do trabalho para se dedicar a um curso de três meses na Inglaterra, onde morou
em casa de família, o que ajudou a melhorar a escuta e a conversação. Na volta, decidiu mudar-se para
Brasília. "O fato de ter esse curso me ajudou muito na recolocação profissional. A importância do inglês é
muita, deixa você preparado para qualquer coisa", observa. Além de trabalhar no laboratório, Sandra dá
aulas em graduação e pós-graduação, o que exige dela o domínio de outro idioma para conhecer e
entender o que está sendo produzido do mundo.
www.educacionista.org.br/jornal/index.php?...
Parece que não nos damos conta do grau de importância quando mencionamos o idioma no currículo :
inglês fluente, espanhol fluente. Ocorre que não mencionar o nível de conhecimento desses outros
idiomas pode se tornar um erro grave, ou até mesmo em sérios transtornos.
Os cursos feitos no exterior são extremamente importantes. Os trainees que fizeram intercâmbio e
trabalharam entregando pizza, limpando piscinas, ou qualquer atividade do tipo ganham ainda mais
crédito. Por isso não tenha vergonha de dizer como foi sua vida lá fora.
Lembre-se: não vale a pena enganar. Você pode ser surpreendido com um teste cara a cara e se dar mal.
Aliás, se descobrirem qualquer falcatrua no seu currículo você será dispensado na hora.
O critério é o seguinte: ou você sabe falar fluentemente um outro idioma, ou não sabe. É melhor você
falar que seu espanhol é apenas básico, ao invés de dizer que sabe se virar muito bem. Ou você tem um
inglês avançado, ou seja, conversa, lê e escreve normalmente, ou tem inglês de turista. Portanto, cuidado
ao colocar no currículo que seu inglês é fluente. Nunca deixe de explicar esse grau de fluência, sim
porque muitas empresas exigem apenas que o candidato tenha um inglês intermediário, principalmente
para leitura de e-mails, relatórios, etc...
Importante mesmo é ser objetivo, sincero consigo mesmo e não enganar. Reflita, atualmente você sabe
que não vai longe sem inglês e espanhol e no futuro até sem mandarim (da China), então procure investir
em um bom curso, mas não esqueça que precisa gostar de aprender o idioma, porque obrigatoriamente
estará envolvido com a cultura do país de origem.
http://www.administradores.com.br/informe-se/artigos/a-importancia-dos-
idiomas/21176/
23/9/2003.
E esta realidade é ainda mais visível nos níveis universitários. A capacidade para falar,
escrever e entender outros idiomas é essencial para poder atingir a formação acadêmica
completa que dá uma titulação universitária.
A oferta de cursos, que pode ser conferida em seus conteúdos e programas na página
web do CSLM (www.uca.é/extension/cslm.htm ), compreende cursos de inglês básico
e avançado, de francês, alemão e também de língua marroquina em níveis básicos.
De igual forma, o CSLM oferece suas iniciativas à formação dos estudantes estrangeiros
na UCA que vêm completar seus estudos através do Programa SOCRATES. Para estes
estudantes há programados ateliês específicos de espanhol nos níveis básico e avançado.
E para este particular os cursos que se oferecem no CSLM possuem uns conteúdos de
formação adaptados em suas propostas didáticas a estes fins. Quem vai a estes cursos
poderão obter a suficiente formação teórica e prática como para poder desembrulhar-se
sem excessivas dificuldades de entendimento e adaptação nos países que os acolhem.
www.universia.es/html_trad/.../gebge.html