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cara que um espaço possa ser seguro, é preciso que as suas áreas estejam

protegidas, por equipamentos electrónicos e monitorizados por uma equipa


de segurança capaz de detectar precocemente situações de risco e reagir
com as medidas adequadas à interrupção de uma ocorrência de facto.

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m face da multiplicidade de infra -estruturas técnicas presentes num
edifício ou grupo de edifícios, a aplicação de serviços centralizados, conduz -
nos à racionalização, optimização e rentabilização dos meios técnic o e
humanos, contribuindo para a prestação de serviços rápidos e eficazes, ao
mais baixo preço, usufruindo do efeito ³economia de escala´.

Ora, a experiência diz que, nem sempre o menor investimento representa a
melhor e mais económica solução a médio/lo ngo prazo. Ou seja, não se
justifica instalar sistemas cuja exploração venha a precisar de meios
técnicos ou humanos que não se encontram previstos ou que coloquem em
causa a viabilidade e/ou a qualidade dos equipamentos / prestação de
serviços aos utilizadores dos espaços, anunciados na promoção imobiliária.

Se o dimensionamento e implementação de soluções tecnologicamente
evoluídas for feito correctamente, permitirá reduzir o número de efectivos
dedicados à segurança e proporcionará um elevado nível fun cional e
operacional, aumentando a eficácia na prevenção, detecção e reacção a
situações que ocorram no quotidiano do espaço protegido.

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Genericamente, a definição de uma política de segurança para um
empreendimento imobiliário, procura identificar um conjunto de medidas de
acção e reacção na prestação dos serviços de vigilância local e remota,
sustentadas num diagnóstico das necessidades de cobertura vídeo e das
necessidades de controlar os principais acessos aos edifícios de cada uma
das instalações a proteger, controlando a presença de pessoas nas diversas
zonas de trabalho, especialmente fora do horário normal de trabalho.

Para se poderem saber quais os ³meios´ adequados a aplicar, é preciso ter
bem claros quais os ³fins´ a que se destinam e para isso é fundamental que
seja definida uma política de segurança adequada ao nível de risco
identificado para a empresa.

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Política de segurança é, ou deve ser, a estratégia de protecção de pessoas e
bens considerada necessária e suficiente para manter controlado o nível de
risco identificado para a empresa em geral e para cada uma das suas
instalações em particular.

Uma vez que os riscos de ocorrência podem ser reduzidos, mas nunca
eliminados, num projecto integrado de segurança devem estar previstas as
medidas de reacção para interromper uma eventual acção criminosa,
contando para o efeito, com a eficácia das medidas de detecção e dissuasão
instaladas.

Do ponto de vista operacional, o principal objectivo para se ter um sistema
integrado de segurança é conseguir, por um lado: a detecção imediata
(meios técnicos) de qualquer situação de risco que ponha em causa a
normal actividade da empresa e, por outro: implementar uma ca pacidade
efectiva de intervir (meios humanos) e eliminar esse risco, afectando o
menos possível, a actividade hoteleira.

Para apoio à decisão, os investidores imobiliários precisam de ter na sua
posse, os dados necessários e suficientes para avaliar a su a exposição ao
risco, e por conseguinte, aferir qual a solução integrada que melhor se
adequa ao seu projecto imobiliário.

Os investidores devem entender por ³risco´, a incerteza de uma perda
financeira directa ou indirectamente relacionada com a área da segurança.
Pelo que o empreendimento imobiliário deve ser submetido a uma análise
de risco, que permitirá fundamentar e justificar o retorno do investimento,
das medidas integradas de segurança, preconizadas para cada situação de
risco potencial identificada na análise.

ficácia versus o custo da segurança é portanto o factor chave para o
adequado desenvolvimento e definição de uma solução integrada de
segurança electrónica, à medida das necessidades e da vontade das áreas
operacionais do projecto imobil iário.

Uma análise de risco de segurança passa por várias acções concretas,
permitindo adequar os meios à medida dos fins pretendidos, que são:

1. Identificar os activos a proteger (informação, operações, pessoas ou
instalações);

2. Identificar as ameaças;

3. Identificar vulnerabilidades;

4. Avaliar os riscos e determinar prioridades;

5. Implementar medidas.

A vantagem deste processo de abordagem é o de permitir aos investidores
tomarem decisões fundamentadas, baseadas num compromisso de nível de
serviço que, por sua vez, está sustentado na relação custo / eficácia,
assumida também pelo prestador de serviços de vigilância humana.

Ou seja, para que a solução integrada de segurança electrónica possa
corresponder efectivamente às necessidades do projecto imobiliário, é
preciso que:

- Os procedimentos operacionais sejam considerados logo na fase de
projecto. Caso contrário, o interface homem-máquina não será efectivo.

- As medidas de segurança electrónica sejam pensadas e implementadas
para complementar os procedimentos da vigilância humana.

- steja prevista na operativa local de segurança, a revisão permanente da
consistência das medidas aplicadas, por forma a garantir o correcto reajuste
à realidade do projecto imobiliário, quer se trate d e um empreendimento
turístico ou de um condomínio.

Linhas de orientação da política de segurança para um empreendimento
turístico ou de um condomínio

Mesmo que a probabilidade de acontecer um incidente de risco possa ser
aparentemente baixa, o problema é se não existem meios aplicados que
permitam reagir eficazmente a uma ocorrência e se não for possível evitar
que volte a acontecer.

Os danos colaterais que um pequeno incidente de risco pode provocar numa
estrutura hoteleira, representa sempre custos muito superiores aos do
próprio incidente, quer externos (pela exposição mediática a que está
exposta), quer internos (pelo clima de desconfiança e desconforto que
provoca nos seus funcionários e colaboradores).

A dimensão das instalações, colaboradores e diversidade dos prestadores de
serviço, implicam que existam procedimentos internos definidos para a
circulação de pessoas e mercadorias, áreas definidas por núcleos de
trabalho e respectivos horários de funcionamento.

CFTV (Circuito Fechado de TV), po r forma a tornar possível definir na
política de segurança, um nível de serviço para a reacção a cenários de
risco, por parte da empresa prestadora dos serviços de vigilância humana e
permitir o apuramento de responsabilidades por parte dos órgãos de
Direcção directa e indirectamente implicados na ocorrência.

Independentemente de existirem os responsáveis pelas diversas
instalações, é importante existir na organização a ³figura´ do responsável
de segurança do grupo hoteleiro, que deve assumir as linhas de orientação
definidas na política de segurança e assegurar a implementação das
medidas de gestão e controlo que permitam assegurar os níveis de
segurança adequados a cada uma das instalações.

O grau de exigência dos níveis de serviço a prestar pela empre sa de
segurança contratada deve depender precisamente da avaliação dos níveis
de risco de cada instalação e os meios electrónicos ajustados ao
cumprimento das obrigações contratadas.

Soluções técnicas de segurança como ferramentas de gestão

Para os sistemas electrónicos de segurança poderem funcionar como
³ferramentas´ de gestão, devem saber -se primeiro quais são os locais de
maior risco, em seguida, quais as barreiras que mais podem retardar o
acesso a esses espaços.

Desenvolver uma solução de segura nça somente em torno da vigilância
humana é muito dispendioso e ineficaz, quer em termos de prevenção, quer
em termos de capacidade de resposta.

O ideal é conseguir-se um equilíbrio entre tecnologia, soluções mecânicas e
níveis de serviço profissionais de vigilância humana.

Além de se reduzirem custos, as soluções técnicas integradas implicam
maior capacidade e qualidade na prestação dos serviços.

Como ponto de partida do dimensionamento das soluções técnicas a
implementar, dois princípios fundamentais devem ser tidos em conta: a
integração e a rentabilização, sem os quais não é possível cumprirem -se os
objectivos de segurança, conforto e economia r equeridos.

A protecção das instalações passa pelo controlo e regulação do fluxo de
pessoas e veículos e deve abranger desde os portões e vedações, às zonas
de acesso restrito.

É preciso estabelecer padrões de segurança integrada (serviços
especializados suportados na operacionalidade de equipamentos
electrónicos de segurança) que, a longo prazo, permitam manter um nível
eficaz de segurança, não só de detecção precoce como também, de
interrupção de qualquer ocorrência que ponha em risco as pessoas e/ou a s
instalações protegidas.

Os níveis de serviço têm de ser previamente acordados com a empresa
prestadora de serviços de vigilância humana (incluindo o perfil, formação e
capacidades físicas dos vigilantes) e devem ser implementadas medidas de
controlo interno para assegurar o seu correcto cumprimento por cada
operacional ao serviço (incluindo um manual de posto, para cada vigilante
que preste serviço).

Os níveis de prioridade e as rotinas de reacção e reporte das ocorrências
devem estar previamente defi nidas e acordadas com a empresa prestadora
dos serviços de vigilância humana e tal operativa só deve ser implementada
se estiver operacional um sistema integrado de segurança pensado e
programado à medida desses mesmos serviços.

Só assim se consegue minimizar o risco de falha humana e fazer o contrato
de prestação de serviços de vigilância humana depender de um nível de
serviço pré-acordado com a empresa de segurança, seja ela qual for.

Depois do alarme disparar é preciso que o vigilante operador possa recorrer
aos sistemas electrónicos de segurança para identificar a ameaça, aferir o
grau de risco, acompanhar a evolução da ocorrência (³seguir´ remotamente
os malfeitores) e reportar às autoridades e/ou colegas da equipa de
intervenção, pormenores que pod em fazer toda a diferença na eficácia da
interrupção do acontecimento.

Só assim é possível dar, por exemplo, prioridade em tempo útil, a um
alarme de roubo em relação a um alarme técnico de avaria na escada
rolante (por exemplo) e saber de imediato a que m reportar, seguindo o
procedimento correcto.

 
 

Os sistemas electrónicos de segurança permitirão definir níveis de serviço
(internos e externos), dissuadindo contra tentativas de roubo e de abusos
de confiança e funcionando como ferrame ntas de gestão e controlo de
qualidade desses mesmos serviços.

Não será de desprezar o impacto positivo da implementação de uma política
de segurança interna na imagem da empresa transmitida a clientes,
fornecedores, colaboradores e visitas.

A implementação faseada das diversas medidas com a preocupação de
envolver previamente todos os departamentos implicados directa e
indirectamente nas mudanças de procedimentos, transmitirá mais confiança
e responsabilidade às chefias e mais organização e controlo a todos os
funcionários e colaboradores.

A acompanhar as mudanças, deverão ser definidos indicadores para avaliar
o aumento dos níveis de segurança e do aumento do índice de satisfação
dos colaboradores, fornecedores e até clientes (esses indicadores devem
fazer parte do plano de Qualidade).


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Para apoio à decisão, os investidores precisam de ter na sua posse, os
dados necessários e suficientes para avaliar a sua exposição ao risco, e por
conseguinte, aferir qual a solução integrada que melho r se adequa ao seu
caso concreto.

Genericamente, a realização de uma acção de consultoria na área de
segurança procura identificar um conjunto de medidas de ajustamento da
actual solução de segurança (security), sustentadas num diagnóstico da
situação actual e que faça a integração da vigilância humana com a
vigilância electrónica, fazendo referência aos procedimentos que permitam
fazer face aos cenários de ocorrência mais comuns.

Os sistemas electrónicos de segurança permitirão definir níveis de serviç o
(internos e externos), dissuadindo contra tentativas de roubo e de abusos
de confiança e funcionando como ferramentas de gestão e controlo de
qualidade desses mesmos serviços.

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