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DE PRÁTICAS DOCENTES
Competências docentes no século XXI
e em outros também...
EVANGÉLICA
CENTRO UNIVERSITÁRIO
ISSN
1 9 8 1 - 8 9 5 5
Anápolis 2008
EVANGÉLICA
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FICHA CATALOGRÁFICA
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ANAIS - XVI Seminário de Atualização de Práticas Docentes
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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE ANÁPOLIS
SUMÁRIO
6 - D i r e i t o – O e s t u d o d e c a s o n o e n s i n o d e 29
Direito....................................................
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1 e 2 de agosto de 2008
JUSTIFICATIVA
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procedimentos de produção do saber nessa área específica. Outra
competência é a política. Ou seja, cada professor deve ter a sensibilidade para
compreender a sociedade em que vive e atua, saber da classe social dos seus
alunos e ter a compreensão necessária para vivenciar a responsabilidade
social da docência, qual seja a formação de novos profissionais sensíveis aos
problemas sociais e à desigualdade que vivemos em nosso país.
A docência exige também a competência comunicativa, que se refere à
capacidade de saber dialogar, usando o tom certo, as melhores palavras a fim
de ser compreendido pelos alunos e poder fazer uma verdadeira interlocução
com eles.
A competência ética é também fundamental para uma completa e
satisfatória vivência da profissão docente. É ter a utopia de saber que é
possível construir uma sociedade melhor para todos e que está nas mãos de
cada um de nós dar a contribuição para isso. Ser ético não quer dizer ser
bonzinho, mas saber fazer bem e responsavelmente o seu ofício de mestre.
É com base nesses princípios que realizaremos o XVI Seminário de
Atualização de Práticas Docentes com o título “Competências docentes no
século XXI e em outros também...”, nos dias 1 e 2 de agosto de 2008, dando
início ao planejamento acadêmico de 2008/2.
OBJETIVOS
FORMATO
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instituição. Cada curso oferecerá uma oficina com temática que atende as
necessidades de seus professores.
Toda programação, inclusive as oficinas, são abertas aos professores que
compõem o complexo da Associação Educativa Evangélica, ou seja, do
Colégio Álvaro de Melo, do Colégio Couto Magalhães, da UniEVANGÉLICA, da
Faculdade Raízes, da Evangélica-Goianésia.
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PROGRAMAÇÃO:
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RESUMOS DAS OFICINAS
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diálogo, pois a Universidade é, efetivamente, o lugar do diálogo entre as
Ciências.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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Conteúdo:
1. O que é uma apresentação?
2. Noções básicas do Power Point
3. Iniciando o Power Point
4. Trabalhando o Fundo da Apresentação
5. Criando apresentações e slides
6. Colocando texto nos slides
7. Colocando arquivos gráficos nos slides
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CURSOS DE FARMÁCIA, MEDICINA, ODONTOLOGIA E FISIOTERAPIA
Coordenadores do Debate:
Profª. Dra. Dulcinéia Maria Barbosa Campos
Diretora do Curso de Farmácia da UniEVANGÉLICA
Profa. Ms. Odiones de Fátima Borba
Professor do Curso de Fisioterapia da UniEVANGÉLICA
Prof. Ms. Fábio Fernandes Rodrigues
2. O winplot é um software gratuito, desenvolvido por Richard Parris em 1985, que permite a construção de
gráficos a partir de funções elementares. Disponível para download em
http://math.exeter.edu/rparris/winplot.html.
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consegue aperfeiçoar o tempo e abordar um número maior de conceitos em
uma carga horária teórica restrita por meio dessa metodologia e o curso de
Fisioterapia em seus estágios experimenta também o resultado das
discussões promovidas pelo PBL.
Promover a discussão da metodologia, por meio de relato de
experiências, demonstrações de resultados com relatos de participantes e
discussão estruturada na forma de debate é o objetivo desta oficina, que terá
uma palestra explicativa da metodologia, relato da experiência vivenciada no
curso de Medicina da UniEVANGÉLICA, Odontologia e Fisioterapia e um
debate coordenado pelos cursos de Farmácia e Enfermagem.
Esta iniciativa deve fortalecer o conhecimento e as práticas pedagógicas
dos cursos que já estão envolvidos nesta metodologia inovadora e estimular
novas práticas a professores que desejam levar os alunos às reflexões mais
críticas dos conceitos científicos.
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O curso de Matemática utiliza o ambiente virtual desde o primeiro
semestre de 2007. Inicialmente com apoio ao presencial, na disciplina de
Informática Aplicada à Matemática, e nos semestres seguintes foram
oferecidas disciplinas semi-presenciais. Enquanto isto, o curso de Sistemas da
Informação oferece apoio ao presencial desde o segundo semestre do ano de
2007.
Entendendo o papel da comunicação no processo de construção do
conhecimento, percebemos que no ensino dos conteúdos da área das
ciências exatas o diálogo associado ao uso de programas de simulação é um
grande desafio em função de ser necessário o uso de ferramentas que tenham
os símbolos matemáticos.
Diante disto, a utilização de softwares como o winplot, foram associados
aos recursos de comunicação e interação do TelEduc, explorando a discussão
das idéias mediante a linguagem escrita. O objetivo das estratégias didáticas
era a construção dos conceitos matemáticos e a contextualização dos
mesmos para desenvolvermos uma aprendizagem significativa.
De maneira geral, o momento vivido nos aponta diferentes perspectivas
tecnológicas que podem contribuir com a ação pedagógica do professor:
bate-papo, fórum de discussão, vídeos, blog's, vídeo-conferência, sistemas de
co-edição de textos/gráficos/ planilhas, compartilhamento de tela para co-
edição de objetos bidimensionais e 3-D, compartilhamento de tela para co-
anotações/co-apresentações e objetos de aprendizagem de domínio
público.
Sendo assim, ao incorporar estas tecnologias na sala de aula, surge um
campo fértil para a reflexão de possibilidades e limites que poderão contribuir
para a construção de uma prática pedagógica frente a estas perspectivas de
incorporação do uso das TIC's em projetos educacionais presenciais e/ou on-
line. A ênfase é a valorização da atuação docente com atitudes criativas e
investigativas de práticas mediadas por tecnologias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
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CURSO DE ADMINISTRAÇÃO
INTRODUÇÃO
As formas como se repassam o conhecimento trazem uma reflexão
natural para o novo perfil da relação professor-aluno/cliente. Essas formas
exigem alterações e adaptações a cada turma conforme as expectativas,
necessidades, características e horário de aulas delas. Basicamente, é preciso
conhecer o grupo de trabalho, estabelecer uma base comum entre as partes,
planejar a disciplina adequando teoria e prática por meio de técnicas que
permitam a absorção do conteúdo, de maneira dinâmica e saudável.
OBJETIVO
Pretende-se compartilhar experiências sobre a metodologia aplicada
no curso de Administração como processo motivacional e prático da
ensinagem estabelecendo uma coerência entre discurso e ação. Assim,
também se estabelecem segurança e uma abertura ao espírito crítico do
aluno face ao conteúdo programático preconizado no competente plano de
curso.
É proposta harmonizar práticas metodológicas com os mais
“engessados” planos de cursos previstos na matriz curricular, permitindo
flexibilizar a capacidade didática com clareza e objetividade na transmissão
de informações.
METODOLOGIA
Serão abordados os seguintes pontos: novos conceitos de ensinagem;
técnicas e dinâmicas direcionadas aos aspectos multidisciplinares do curso;
promover a compreensão como fator perseverante na reconstrução da
informação; incentivo à participação, dinamismo, coordenação, interesse,
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REFERENCIAL TEÓRICO
Saber pressupõe, ao longo do processo de ensinagem, responder a
quatro questões básicas: “O quê”, que significa transmissão de conteúdo;
“Como”, que sugere estratégias; “Por quê”, sobre a justificativa do conteúdo,
e, “para quê”, relacionada a atitudes ou fatos.
Baseados nestes pressupostos, Saturnino de La Torre alega que a
formação do individuo não está necessariamente ligada à instrução dos
conteúdos culturais, mas, em preparar a pessoa para a mudança nas quatro
dimensões básicas do ser humano: conhecimentos, sentimentos e atitudes,
habilidades e vontade de executar as tarefas que lhe são confiadas.
A fim de acompanhar a modernidade deve-se estabelecer um modelo
didático que facilite essas mudanças. Há que se pensar numa construção feita
a partir da experiência e da investigação dentro de uma visão andragógica, e
porque não dizer heutagógica também, no caso, do curso de
Administração.
Para Gil (2006, p.267) o professor exerce grande poder no exercício de
suas funções, em outras palavras, eles detêm notável poder sobre a vida dos
estudantes. Nessa visão, é cabível que o docente assuma real
responsabilidade ética sobre os fins do processo de ensinagem, os quais
objetivam auxiliar o aluno no alcance dos “Objetivos educacionais”.
Depreende-se desse discurso que é fundamental entender o grau cognitivo
de cada indivíduo ou grupo dentro da sala de aula, para assim, definir as
estratégias adequadas de ensinagem.
Barros (2004, p.19) refere “... ainda que didaticamente possamos
identificar passos seqüenciais para entender a arte de pensar, a reunião
dessas etapas se faz de modo articulado e intuitivo”. Nesse sentido é que as
experiências vivenciadas em sala de aula dos cursos de Administração têm
enriquecido a didática, de uma maneira geral. Nerici (1981) já preconizava a
prática do ensino como sendo uma articulação do “apreender – assimilar
mentalmente, entender, compreender, agarrar”, com o “aprender – tomar
conhecimento, reter na memória mediante estudo, receber informação”, e,
com o “fazer aulas”.
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Experiências em sala de aula permitem afirmar que o aluno/cliente
demanda atenção especial quanto à absorção do conhecimento. Não se
pode, pura e simplesmente, transmitir o conteúdo sem que se tenha a certeza
do conhecimento repassado e assimilado; se torna imprescindível
desenvolver métodos e técnicas personalizadas de modo que o conteúdo
programático flua satisfatoriamente ao aluno, e mais, que se tenha à
convicção da aplicabilidade do aprendizado no mercado.
Pensando de forma personalizada cada turma exige do professor mais
criatividade, interatividade, interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e
estratégias que envolvam conteúdos factuais, procedimentais, atitudinais e
conceituais. A ação do professor então, se torna uma lógica dialética, onde
ocorre a construção do saber em forma de parceria. Considerando que se
exige do aluno criatividade, ela também deve ser recíproca, de modo que o
professor saia do seu lugar comum e assuma uma posição muito mais ativa e
criativa no processo de ensinagem. A andragogia se traduz nisso.
Paulo Freire (1989) refere que a ousadia é ferramenta estratégica do
professor, e que este último, acaba por se tornar o maior responsável pelo
saber do aluno. Dia a dia se constrói o saber, pautando nas estratégias e
técnicas essa montagem do aprendizado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coordenadora do
Curso de Pedagogia da Unidade Universitária de Ciências Sócio-Econômicas e Humanas de Anápolis, da
Universidade Estadual de Goiás (UEG) e professora do curso de Pedagogia do Instituto Superior de
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CURSO DE DIREITO
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contexto geral, torna-se importante e até um quesito de cidadania o
conhecimento de técnicas de primeiros socorros.
Ainda dentro dessa visão, treinamento e o aprendizado de ações básicas
do socorro também se tornam importantes para o professor universitário
tendo em vista a grande concentração de alunos nos campos universitários,
em faixas etárias que variam de 18 a 60 anos de idade.
No contexto da aplicação de socorro pré-hospitalar é conveniente, para
quem não tem vivência antes de enumerar as ações, evitar aquilo que pode
agravar as lesões que são classificadas como o que não fazer:
Ø Não dar nada para a vítima ingerir;
Ø Não tecer comentários à cerca da situação da vítima ou da gravidade
do acidente;
Ø Não transportá-la de forma inadequada.
Porém a aplicação prática das ações de socorro pré-hospitalar por sua
vez compreende as primeiras ações tomadas frente a um acidentado ou
portador de mal súbito, visando manter sua vida e evitar o agravamento de
suas lesões.
O socorrista deve ao se deparar com um acidente, sempre procurar pedir
ajuda, de preferência solicitar um socorro especializado.
Assim que o socorrista assumir a situação deverá afastar os curiosos,
observar bem o local do acidente, se protegendo e protegendo também a
vítima.
Caso a vítima esteja inconsciente executar as manobras conhecidas
como salva- vidas, observando a seguinte seqüência:
A – Proteja a coluna cervical e desobstrua as vias aéreas;
B – Verifique se a vitima respira e caso contrário ventile utilizando o
processo de respiração boca-a-boca;
C – Verifique se existe pulsação e controle as grandes hemorragias, em
caso de ausência de pulso executem a manobra de
ressucitação cardio-respiratória;
D – Faça uma rápida avaliação do nível de consciência;
E – Proceda à exposição completa.
Aguarde transporte especializado, caso não seja possível, transporte a
vitima imobilizada, de preferência sobre uma maca rígida.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Manual do PHTLS - Edição traduzida
Manual de Socorro de Emergências – Editora Atheneu – 2ª Edição – Célio
Ribeiro Júnior e outros.
A criação da OEA, em 1948, faz parte de uma luta antiga pela unidade das
Américas, embora diversas propostas sejam colocadas, refletindo as
divergências no continente. Desde o século XVIII que se fala em integração
das Américas. Será que essas instituições contribuíram realmente para
melhor integrar o continente americano, principalmente a parte latina, ou
essa mesma região continua tão dependente como na época do mundo
colonial? Qual a proposta de integração? Integrar o quê?
Podemos dizer que o pioneiro no pan-americanismo foi Francisco
Miranda, que em 1790 apresentou ao governo inglês um plano para libertar a
América da tutela espanhola. É um desejo de unidade que nasce como uma
resistência à presença européia na América Espanhola. Depois foi a vez do
peruano Don Pablo de Olavide que, em 1795, fundou a sociedade secreta
"Junta das cidades e Províncias da América Meridional", objetivando formar
uma resistência contra a metrópole espanhola. Mas foi em 1826, no
Congresso do Panamá, que Bolívar vai defender a tese mais consistente de
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A S S O C I A Ç Ã O E D U C AT I VA E VA N G É L I C A
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