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empregados, não simplesmente pelo fato de que desejam sua felicidade, mas sim, pelo
que isto representa em termos de resultados financeiros para a empresa.
Durante muitos anos a mesma pergunta tem sido feita - o que MOTIVA OS HOMENS
A TRABALHAREM COM MAIOR PRODUTIVIDADE?
Contra estas duas escolas apareceram várias correntes visando um entrelaçamento das
duas anteriores. Não se deveria preocupar unicamente com a estrutura ou somente com
as relações humanas. Procurou-se equilibrar a dinâmica humana com a estrutura formal
da organização.
A motivação do indivíduo pode ser estimulada através de metas, pois à medida que ele
tem uma meta a ser cumprida, realizará tal tarefa da melhor forma possível.
A teoria do estabelecimento das metas afirma que as pessoas têm metas conscientes que
as energizam e que dirigem seus pensamentos e comportamentos para uma finalidade.
É claro que diferentes teóricos têm diferentes concepções sobre motivação. Não
obstante, há acordo geral em que um motivo é um fator interno que dá inicio, dirige e
integra o comportamento de uma pessoa. Não é diretamente observado mais inferido
do seu comportamento ou, simplesmente, parte-se do principio de que existe, a fim de
explicar-se o seu comportamento. A motivação distingue-se de outros fatores que
também influem no comportamento tais como a experiência passada da pessoa, suas
capacidades físicas e a situação-ambiente em que encontra, se bem que esses fatores
possam influenciar a motivação.
Uma das muitas coisas interessantes que Maslow descobriu quando pesquisava o
comportamento de macacos, logo no início de sua carreira, é que algumas necessidades
têm mais prioridade que outras. Por exemplo, se você sente fome e sede, a tendência é
tentar resolver a sede primeiro. Afinal, você pode ficar sem comida por semanas, mas
apenas sobreviverá por alguns dias se não beber água. Por isso, a sede é uma
necessidade "mais forte" que a fome. Do mesmo modo, se você está com muita sede e
alguém impede você de respirar, o que é mais importante?
Maslow aproveitou essa idéia e criou sua famosa Hierarquia de Necessidades. Ele
definiu cinco níveis de necessidades:
1. as necessidades fisiológicas (onde se localizam as necessidades de ar, água,
comida e sexo que mencionamos);
2. as necessidades de segurança e estabilidade;
3. necessidades de amor e pertencimento;
4. as necessidades de estima;
5. a necessidade de auto-realização.
As necessidades básicas
Maslow acreditava, e a pesquisa confirma, que uma falta de, por exemplo, vitamina C,
provocará um desejo por coisas específicas que forneceram vitamina C no passado – por
exemplo, suco de laranja.
Olhando pelo lado negativo, você vai passar a se preocupar não mais com sua fome e
sua sede, mas com seus medos e ansiedades. Esse grupo de necessidades se manifesta
no desejo de ter um lar seguro, um emprego, um plano de saúde, um plano de
aposentadoria, e assim por diante.
Essas coisas podem acontecer também além do nível individual, no nível social.
Quando uma sociedade se desorganiza, as pessoas começam a desejar um líder forte que
conserte as coisas. Se o país entrar em guerra e bombas começarem a cair, a principal
preocupação das pessoas passará a ser a segurança. Se os alimentos pararem de chegar
aos mercados, as necessidades se tornarão ainda mais básicas, chegando ao nível
fisiológico.
Maslow sugeria que se perguntasse às pessoas sobre sua "filosofia do futuro" – ou seja,
como seria a vida ideal ou o mundo ideal para elas. Pelas respostas, pode-se obter
informações importantes sobre quais necessidades elas tinham ou não suprido.
Auto-realização
É por isso que o último nível é um pouco diferente. Maslow usou uma variedade de
termos para se referir a este nível. Ele o chamou de B-Needs (Being Needs, ou
Necessidades de Ser), ou ainda "motivação para o crescimento", ou ainda "auto-
realização". As pessoas que atingem esse nível foram chamadas por Maslow de "auto-
realizadoras".
O ser humano tem dois conjuntos diferentes de desejos, diz HERZBERG. Partindo
desta afirmação aparentemente simples, foram tiradas duas conseqüências: uma visão
mais profunda da natureza da motivação na situação de trabalho e uma nova estratégia
de grande valor para obtenção e incremento de produtividade dos empregados.
Na realidade, muitas tarefas hoje em dia ainda têm esta característica. Mas sempre que
uma tarefa propicia oportunidade de satisfação e desenvolvimento, uma poderosa forma
de motivação está presente.
HERZBERG diz que não há conflito entre aproximação à Motivação pelos fatores do
ambiente, e à aproximação que enfoca o trabalho em si. Ele acha ambos importantes.
Entretanto, a perspectiva “ambiental” que ele chama de HIGIENE é necessariamente
limitada em sua capacidade de influenciar o comportamento dos empregados enquanto
que a aproximação pela análise das tarefas, onde ele encontra o verdadeiro sentido da
palavra MOTIVAÇÃO, parece ser capaz de produzir efeitos mais amplos e duradouros.
HERZBERG aplica a palavra HIGIENE para englobar coisas tais como: condições
físicas de trabalho, políticas de supervisão, o clima das relações gerência-trabalhadores,
salários e os vários benefícios marginais.
HERZBERG escolheu a expressão HIGIENE para se referir a estes fatores porque eles
são essencialmente preventivos e destinam-se a remover fontes de insatisfação do meio-
ambiente, do mesmo modo que o saneamento elimina ameaças potenciais à saúde do
meio físico. Suas pesquisas demonstram que quando tais fatores são deficientes é muito
provável que os empregados se tornem insatisfeitos e passem a manifestar esta
insatisfação por meios que prejudicam a organização, por exemplo, através de
reivindicações trabalhistas, decréscimo de produtividade e greves.
Mas quando as deficiências são corrigidas, a produtividade volta ao nível normal, sendo
pouco provável que ultrapasse este nível.
Assim como fazer uma refeição não impede um homem de tornar a ter fome, um
aumento salarial não impedirá que ele venha a se insatisfazer no futuro com este novo
nível salarial. HIGIENE, na opinião de HERZBERG, é uma tarefa necessária mas sem
recompensa para as gerências.
Ele escolheu o termo MOTIVAÇÃO porque esses fatores são os que produzem um
efeito duradouro em resultantes de satisfação e de aumento de produtividade em níveis
de excelência, ou seja acima dos níveis normais. E isto confirmado numa grande
variedade de tarefas e situações organizacionais. É importante assinalar que
HERZBERG emprega o termo “motivação” num sentido restrito. Ele o aplica apenas
aos tipos de sensações que produzem satisfação contínua e não usa o termo em seu
sentido mais geral que inclui influência que tem efeitos de pouca duração.
A análise de HERZBERG enfoca a natureza das tarefas. Na maioria dos casos as tarefas
não foram sequer “projetadas”, ou então, foram originalmente definidas com a
preocupação apenas que atendessem a conceitos de eficiência e economia. Na medida
em que este tipo de aproximação tendeu a retirar os componentes de desafio e
oportunidade para criatividade do conteúdo das tarefas, estas passaram a apresentar um
efeito de “desmotivação”. Isto é, apatia e o mero esforço são os resultados naturais de
tarefas que não são capazes de oferecer ao trabalhador nada além de um salário e um
lugar decente para trabalhar. Estes fatores de HIGIENE poderão evitar que ele se
queixe, mas não farão com que ele queira trabalhar mais ou com maior eficiência.
Investimentos em HIGIENE atingem rapidamente o ponto de diminuição de retorno e
não representam - portanto - uma sólida estratégia de motivação.
Segundo ARGYRIS, a apatia e falta de esforço dos trabalhadores não tem como causa a
preguiça. Ao contrário, são freqüentemente as saudáveis reações de pessoas normais à
um ambiente insalubre criado pelas mais usuais políticas de gerência. Ele afirma que a
maioria dos adultos tem motivação para ser responsável, auto-confiante e independente.
Estas motivações são adquiridas durante a infância, no sistema educacional, na família,
pelos meios de comunicação tais como livros, TV, rádio.
Mas a empresa típica confina a maioria de seus empregados em tarefas onde pouca
oportunidade existe para a manifestação de responsabilidade, autoconfiança, ou
independência. Por outro lado, grande parte das tarefas são definidas de modo a exigir o
mínimo das capacitações do indivíduo, e de tal forma, que coloca a responsabilidade
pelas decisões mais importantes não em suas mãos, e sim nas do supervisor.
Tais tarefas colocam o empregado num papel de criança e frustram motivações normais
de agir como adulto.
ARGYRIS diz que a reação muito comum de se desinteressar pelo trabalho , encarando-
o com indiferença e mesmo com um certo grau de conformismo - é uma manobra
defensiva que permite ao indivíduo manter seu respeito próprio.
Assim, para o empregado típico da grande organização, o trabalho tende a ser um “mal
necessário”, ao invés de uma fonte de satisfação pessoal. Por isto, ARGYRIS acredita
que para muitos trabalhadores a importância psicológica do salário está se
transformando: eles não o encaram mais como o principal meio de elevar o seu padrão
de vida. Em substituição, ele passa a ter as características de uma “multa: uma
penalidade que eles podem cobrar de seus empregadores para se ressarcirem da
insatisfação de trabalhar.
http://www.pedrassoli.psc.br/psicologia/maslow.aspx
http://www.maringamanagement.com.br/include/getdoc.php?id=110&article=32&mode
=pdf
www.fadepe.com.br/restrito/conteudo/pos_2_eng_seg_trabalho_lideranca_
teorias_motivacionais.doc