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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE ADMINISTRAÇÃO
CURSO GESTÃO PÚBLICA MUNICIPAL
(Modalidade à Distância)

Disciplina: Plano Diretor e Gestão Urbana

MARIA CRISTINA BISPO FREITAS

Recuperação Semana 1 MANCHA URBANA:

1. Como você classificaria a mancha urbana da sua cidade: (a) espraiada, descontínua e
pouco densa; ou, (b) compacta, contínua e relativamente densa? Ou a mancha urbana
de sua cidade tem outras características?

De acordo com a apostila e de posteriores pesquisa, Porto Alegre possui uma mancha
urbana compacta, contínua e relativamente densa, num processo de aglomeração formada
por diversas cidades e municípios vizinhos de importância mais ou menos igual, o que se
conhece por processo de conurbação, podendo ser destacada, neste sentido, a região do
Vale dos Sinos. (WIKIPÉDIA, s.d)

2. As características da mancha urbana têm importantes implicações ambientais. Por


exemplo, cidades espraiadas “consomem” mais terra do que cidades “compactas” e
são muito dependentes do automóvel. Cidades compactas quase sempre têm
densidade de construções bem maior do que as cidades espraiadas.
3. Consulte fotos aéreas da sua cidade (Google Earth) e, com base na apostila, responda
as questões acima e reflita sobre as implicações do tema para o futuro da sua cidade e
da cidade brasileira de um modo geral.

Porto Alegre teve seu desenvolvimento marcado pela aceleração da tecnologia usada
para oferecer à população (hoje calculada em 1,4 milhão de habitantes) uma qualidade de
vida melhor do a existente em outras grandes metrópoles do País. Mas a cidade enfrenta
grandes desafios, como o de erradicar o surgimento cada vez maior da população vive em
terrenos invadidos, favelas, subdivisões e cortiços em áreas decrépitas e periféricas. Assim,
enquanto a “cidade formal” pode estar crescendo à média de 3% a 4% ao ano, a “informal”
cresce num ritmo duas vezes mais rápido.(MASCARÓ, 2001). De acordo com Kozenieski e
Medeiros (2009, p.)

A partir da década de 1990, começa a aflorar novas características em


Porto Alegre, uma delas é o deslocamento de boa parte da população
de alta renda, dos grandes centros urbanos, para as áreas rurais
próximas. Esta população busca a “tranquilidade”, a segurança e as
melhores condições de vida dos espaços rurais, fugindo dos problemas
urbanos, sem estar tão afastado deste. Também nesse espaço temos a
proliferação de pequenos e de microestabelecimentos rurais destinados
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ao lazer e não podemos deixar de registrar a permanência de


estabelecimentos onde a produção rural tem predomínio. Assim no rural
de Porto Alegre acabam surgindo novas características e novas
atividades, com uma grande diversidade de situações, interesses e
atores envolvidos.

As consequências destes deslocamentos populacionais, tanto da zona urbana para a


rural e vice-versa, além do crescimento desordenado de sub-habitação, em concordância com
Pinheiro (2010, , p. 39) são prejudicais ao meio ambiente, pois ao se efetivar a “ocupação de
áreas de fundos de vales, mangues e morros tem como problemas mais visíveis as enchentes
das partes baixas e os escorregamentos que ano a ano ceifam vidas e patrimônios”. E neste
ano de 2011 tivemos que viver o drama dos diversos desmoronamentos noticiados na mídia
em estados como o Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina entre outros.
Em Porto Alegre há um registro de muitas cheias que datam desde primeira quinzena
de maio de 1941, quando as águas invadiram o Centro e diversos bairros mais próximos do
Lago Guaíba do sul ao norte da cidade (PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE,
s.d). Atualmente, com estas construções irregulares e planejamentos urbanos técnicos que
não prestigiam os verdadeiros problemas de infraestrutura.

Referências:

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Histórico de enchentes em Porto Alegre.


Disponível em: <http://www2.portoalegre.rs.gov.br/metroclima/default.php?
reg=7&p_secao=12>. Acesso em: 28 Fev 2011

WIKIPÉDIA. Região Metropolitana de Porto Alegre. Disponível em:


<http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Metropolitana_de_Porto_Alegre>. Acesso em: 26
Fev. 2011

KOZENIESKI, Everton de Moraes; MEDEIROS, Rosa Maria Vieira.


A manutenção de espaços rurais em Porto Alegre/RS: uma análise preliminar
<http://cascavel.ufsm.br/revistageografia/index.php/revistageografia/article/viewPDFInterstitial/8
7/60>. Acesso em: 28 Fev. 2011

MASCARÓ, Juan José; MASCARÓ, Juan José. Densidades, ambiência e infra-estrutura


urbana. Arquitextos. São Paulo, 02.017, Vitruvius, out 2001. Disponível em:
<http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/02.017/842>. Acesso em: 26 Fev. 2011.

Pinheiro, Otilie Macedo. Plano diretor e gestão urbana. Florianópolis: Departamento de


Ciências da Administração/UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2010.

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