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Colheita abundante

Hernandes Dias Lopes

É tempo de buscar ao Senhor. A Bíblia diz: “Hoje, se


ouvirdes a sua voz, não endureçais o vosso coração...” (Hb
3.15). Há pessoas cujas vidas são semelhantes a campos
tomados por arbustos e ervas daninhas. Mas através das
mensagens deste Cada Dia, você terá a oportunidade
de começar o ano de 2011 podando tudo aquilo que se
enraizou em seu caminho afastando você dos braços de
Jesus. Ele tem o melhor para você.
Deus pode limpar sua vida e transformá-la num pomar.
Revolva, pela ação do Espírito Santo, o solo do seu
coração, deixando-o arável, a fim de que o Pai, que é o
agricultor (Jo 15.1), lance sementes poderosas que hão de
frutificar por toda a eternidade.
O reverendo Haveraldo Vargas Junior, pastor efetivo da
Igreja das Américas, no Rio de Janeiro, foi o instrumento
escolhido por Deus para lançar essas preciosas sementes
em seu coração. Meu desejo é que você tenha o melhor
ano de sua vida, regado a chuvas de bênçãos dos céus,
colhendo abundantes frutos.
E quando a chuva de Deus cai, vem para inundar o seu
coração, a sua casa e a vida de todos os que estão ao seu
lado. Boa semeadura para você. E que a colheita seja
farta, para glória do Senhor.
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1 Fevereiro Salmo 27

QUEM JAMAIS NOS DEIXA


“Porque, se meu pai e minha mãe me desampararem,
o Senhor me acolherá.”
Sl 27.10

Vivemos várias despedidas em nossa vida. Algumas delas


nos acompanharão na memória por muitos anos. Muitos
passaram pela nossa vida. Muitos nos deixaram. Observe que
a paisagem muda, o tempo passa, nós mudamos, mas Jesus
jamais nos deixa. Mesmo quando depositamos nosso coração
em nós, em nossas forças, em pessoas, em projetos ou sonhos.
Ainda assim, prossegue. Os seus olhos nos acompanham
desde sempre. Enquanto perto, perto ele estava. Enquanto
longe, perto ele estava. A sua presença não depende da nossa.
O Senhor jamais nos deixa. Quando tudo passa, ele jamais.
Quando todos nos deixam, ele jamais. Ele é amor. Neste
amor conhecemos quem é ele. Ele é Deus, o Deus todo pode-
roso, o Senhor dos Exércitos, o Criador, o Pai que nos acolhe
como filhos, mais que criaturas. Que nos ensina a andar e
anda conosco. Que nos conhece como somos e ainda assim
nos ama. Que nos aceita como somos e nos conforma à sua
imagem. Seguir a Jesus por amor, sem nada querer, é a maior
oportunidade das nossas vidas.

Senhor, que as perdas pelas quais eu já passei não sejam capa-


zes de amargar a minha vida para sempre. Cura-me e liberta-me
pela certeza de que tu estás sempre comigo. Em Cristo. Amém.
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Romanos 8.31-34 Quarta-feira,
2
O LADO QUE DEUS ESCOLHEU
“Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus?
É Deus quem os justifica.”
Rm 8.33

Ele poderia estar contra nós. A humanidade caída nada


pode exigir de Deus. O pecado afasta o ser humano de Deus.
A lógica seria Deus se afastar do homem em razão do pecado.
No entanto, ele escolheu estar ao nosso lado. E o caminho
foi Jesus Cristo.
Jesus se entregou por nós. Assim, cancelou nossa culpa e
apagou nossos pecados. Através dele nos achegamos a Deus.
Jesus é o caminho que nos leva ao Pai. Somos o filho que sai
de casa e deixa o pai querendo-o morto. Ainda assim o pai
nos espera. Seus braços estão abertos e ele nos aguarda.
Não há acusação contra os eleitos de Deus. Ninguém pode
nos acusar, nem nós mesmos, nem o diabo. A razão está na
justificação. Os nossos pecados foram perdoados. A dívida
foi paga. A condenação foi declarada nula. Estamos livres!
A justificação não acontece em razão de esforço humano, ini-
ciativa pessoal ou de qualquer mérito nosso. A graça de Deus
é maior, nos reveste e nos leva à presença do Criador.

Deus, agradeço porque me deste uma nova vida, apesar de nada


ter feito para merecê-la. A razão de minha salvação não está no
que fiz, mas em teu amor revelado em Cristo. Em quem oro. Amém.
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3 Fevereiro Romanos 8.35-39

A DECLARAÇÃO DE AMOR DE DEUS


“Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por
meio daquele que nos amou”.
Rm 8.37

O amor de Deus não nos deixa quando vivemos tribulação,


ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo,
ou espada. Em meio às muitas turbulências da vida somos
acolhidos e consolados pelo amor do Senhor. Ele nos embala
como pequenas crianças que somente se sentem seguras nos
braços aquecidos da mãe. Não há lugar mais seguro no mundo
do que na presença do Senhor.
Por causa do seu amor conseguimos enfrentar os percalços
e as maiores crises. Em razão do seu amor nos sentimos mais
fortes e capazes de lutar e não desistir. É o seu amor que aca-
lenta a minha alma quando só o que ouço são os meus gritos
desesperados. É o amor de Deus que me estimula e encoraja
a prosseguir numa jornada em que não vejo solução ou al-
ternativa. É o amor de Deus que me diz vai, e somente por
causa dele eu vou. O amor de Deus é plenamente confiável,
pois é incondicional. Enfim, nós apenas somos capacitados
a amar, porque ele nos amou. “Nós amamos porque ele nos
amou primeiro” (1 Jo 4.19).

O teu amor, ó Deus, está concretamente revelado em Jesus


Cristo. Não há amor maior que este.
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Gênesis 3 Sexta-feira, 4
A MULHER QUE ME DESTE
“Então, disse o homem: A mulher que me deste por esposa, ela
me deu da árvore, e eu comi.”
Gn 3.12

Infelizmente, a frase nos lábios de Adão parece ser ouvida


somente em parte pelas mulheres. Parece um pouco com as
pedras preciosas achadas em meio a sujeiras, necessitando de
um trabalho pesado e longo de garimpagem.
O homem percebia que a mulher havia sido um presente
para ele. Mesmo que ele não tivesse a consciência da necessi-
dade, Deus deu a ele uma maravilhosa bênção. De uma forma
especial, o Pai Eterno ensinava ao homem que assim como ela
foi feita para ele, deveria ele cuidar dela como se o contrário
também fosse verdade. O homem aprende com Deus a forma
de lidar com as mulheres. No casamento realizado no paraíso
e oficiado por Deus, recebeu o homem uma esposa. Ambos
andaram com Deus. Ambos ouviram a doce voz do Senhor.
Ambos testemunharam a obra da criação. Ambos fizeram esco-
lhas erradas. Ambos sofreram com a consequência do pecado.
Ambos aprenderam a viver fora do Jardim. Ambos choraram a
morte de um filho. Ambos viveram longamente. Sempre juntos,
lado a lado, construindo o que chamamos de nosso mundo.

Pai, obrigado pelas mulheres que tu criaste. A doçura delas


torna a vida menos tensa e mais saborosa. A sua inteligência faz
o homem ver o que não tinha visto. Em nome de Jesus.
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5 Fevereiro 1 Coríntios 3

A FIDELIDADE NOS LEVARÁ LONGE


“Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus,
edifício de Deus sois vós.”
1 Co 3.9

Em pelo menos onze ocasiões o apóstolo Paulo se referiu a


pessoas que com ele estavam no ministério chamando-as de co-
operadoras. Eram homens e mulheres que operavam com Paulo
na proclamação da mensagem de Jesus Cristo. Ao reconhecer
a importância deles e em alguns casos nominá-los percebe-se
que a obra de Deus não é realizada isoladamente.
Uma das bênçãos de cooperar é não trabalhar sozinho.
Cada um faz uma parte e todos constroem o todo. Assim não
pesa demais para ninguém. Insisto no conceito que chamo de
confortabilidade. Acredito que na Igreja uma pessoa não deva
fazer nada além do que de fato possa. Quem vai além pode
encontrar o esgotamento, o que resulta em irritação instantânea,
briga sem sentido e perda da produtividade. Ao nos dotar de
dons, talentos e nos permitir desenvolver competências, Deus
nos mostra o caminho da cooperação. Cada um pode fazer o
que sabe e aprender o que desconhece, oferecendo parte do
seu tempo ao lado de outros irmãos e irmãs.

As mudanças acontecem em razão de mais gente aderir a uma


visão. No sonho de um, o impacto é menor. Com a cooperação
de muitos, a situação ganha níveis superlativos.
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2 Tessalonicenses 3 Domingo, 6
A QUALIDADE DA CONSTÂNCIA
“Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de
Deus e à constância de Cristo.”
2 Ts 3.5

Há uma qualidade a ser buscada diariamente por nós: a cons


tância. Está ligada à estabilidade, continuidade, perseverança,
persistência e a outros conceitos sinônimos. A constância tem
sido garimpada no mercado de trabalho. Não existem, em
grande número, profissionais que mantenham seu desempenho
com regularidade. Há o fenômeno dos que revelam iniciativas,
contudo, sem conduzir seus projetos até o final. Falta a esses o
que chamaria de “começo, meio e fim”. Projetos que iniciados
não chegam a uma conclusão resultam em frustração para os
envolvidos. Por isso é sempre melhor começar alguns projetos
e chegar até a conclusão do que iniciar vários e a nenhum, ou
poucos, consumar. A constância é a ferramenta ideal que não
nos deixa parar durante a caminhada, a não ser que seja para
retomar o fôlego e voltar à estrada.
Paulo sempre evidenciou conhecer a alma humana. Sabia o
apóstolo que a constância se não estiver presente na vida do cris-
tão deixa este de crescer e amadurecer espiritualmente tornando-
se imaturo e despreparado para enfrentar os desafios da vida.

Amado Pai, rogo que me ajudes a enfrentar os desafios que me


são impostos sem jamais perder a alegria. Sei que tu estás pre-
sente comigo. Por isso, não temerei. Em nome de Jesus. Amém.
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7 Fevereiro 2 Timóteo 2

A QUALIDADE DA PONDERAÇÃO
“Pondera o que acabo de dizer, porque o Senhor te dará
compreensão em todas as coisas.”
2 Tm 2.7

Ponderar é considerar, atentar. A ponderação parece ser um


excelente remédio contra a precipitação. Uma pesquisa since-
ra revelará que alguns de nossos mais sérios equívocos foram
conquistados por não existir a ponderação. Erramos ao nos
movermos pela aparência, pelos impulsos momentâneos, pelos
desejos e por um falso conceito de que aquela seria a única ou
a melhor oportunidade.  
Ao consideramos a ponderação abre-se a porta para uma
ação divina que nos permitirá compreender o que parece ser
impossível e o que está além de nosso alcance. Ao assegurarmos
um tempo de ponderação diante de Deus seremos guiados a
decisões sábias. O Senhor nos dará o entendimento, ou seja, nos
fará entender o que ainda estava embaçado e os pontos serão
clareados. Assim ele nos convida a ponderar. Este exame, esta
consideração e atenção nos chamam a um diálogo sincero com
Deus. Antes de decidirmos algo importante ou respondermos
a um questionamento relevante é precioso conversarmos com
o Senhor e ponderarmos com ele.

Ajuda-me, Senhor Deus, e responde-me, a fim de que encontre


fundamentos para decisões e atitudes que preciso tomar.
Estabelece em meu coração a tua paz. Em Cristo. Amém.
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Tiago 1 Terça-feira, 8
A VERDADE DEVE SER VIVENCIADA
“Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente
ouvintes, enganando-vos a vós mesmos.”
Tg 1.22

Receio que religiosos entendam bem os conceitos cristãos,


mas não os pratiquem. Esta percepção parece deixar apre-
ensivo o coração de Tiago, ao escrever: Ouvir passivamente
pode resultar num temporário período de alegria e aparente
paz, contudo não gerará o efeito espiritual que se espera. Um
ouvinte poderá saber muito a respeito do que ouviu, entretanto
ao não vivenciar perderá a essência do conhecimento.
Os ensinos das Sagradas Escrituras são para conhecimento
e vivência. Conhecer e viver devem ser aliados neste processo.
Não há como dissociar fé e obras. Os dois andam juntos e se
completam. Se faltar o conhecimento e a vivência, o cristianis-
mo ensinado por Jesus não será entendido e nem cumprirá o
seu propósito. Por isso Cristo diz em João 14.21: “Aquele que
tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama;
e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o
amarei e me manifestarei a ele”. Saber e viver sem hipocrisia
é o caminho do amor.

Deus de infinita misericórdia, desejo ter uma mente cheia do


brilho de tua refulgente luz, que emana de tua Palavra, mas
também um coração coberto pelo teu amor. Em Cristo. Amém.
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9 Fevereiro João 10

A VIDA NASCE NELE. ELE É A VIDA


“[...] eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância.”
Jo 10.10

Religiosos tendem a fixar mais atenção em coisas do que


em pessoas. As instituições ganham destaque em detrimento
dos relacionamentos. Manter a rotina é parte obrigatória de
seus atos. No cristianismo existem muitos religiosos. O cris-
tianismo também é uma religião. Contudo, não por intenção
de seu líder. Cristo apresentou nova forma de viver. Seus
ensinos todos podem entender. Ele fala do dia-a-dia e mostra
como agir. Ele é bem mais que um promotor de ideias. É a
encarnação da sua palavra e, não à toa, é chamado de verbo.
Ele não apresentou conceitos para você viver, ele os viveu, e
porque os viveu, nós podemos viver.
Cristo é tudo para todo tempo. Quem nele se encontra
não procura mais. O mundo não precisa mais de religião.
Já existem muitas. E nenhuma delas preenche o vazio da alma
humana. O mundo tem sede de Deus. O Senhor, quando nos
fez, pôs a eternidade em nosso coração. Nascemos para a vida
eterna. Nascemos em busca do Eterno.

Pai, Jesus veio ao mundo para mudar a história de homens,


resgatar vítimas da intolerância e curar enfermos. Agora digo sim
ao convite à vida que ele faz. Nele eu peço. Amém.
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Filipenses 4 Quinta-feira, 10 Fevereiro
ALÉM DO DESERTO
“Não andeis ansiosos..... em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de
Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica....”
Fp 4.6

Não posso explicar o caminho da paz de Deus dentro de


nós. Não tenho meios de decifrar o seu modo de ação. Não
me habilito a apontar a trajetória que percorre até me pro-
porcionar uma das mais extraordinárias sensações que um ser
humano pode desfrutar.
Em Filipenses 4.7, Paulo escreveu: “E a paz de Deus, que
excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a
vossa mente em Cristo Jesus”. Ao abordar a paz de Deus,
há uma definição com ares de indefinição. Para ele a paz de
Deus excede todo o entendimento. Está acima de qualquer
compreensão. Foge da normalidade das nossas conclusões.
Extrapola a capacidade humana de deduzir.
O caminho da paz de Deus está nas conversas que podemos
ter com ele através das nossas orações. O Senhor que ouvir
as nossas histórias. Ele quer saber como estamos, se tristes ou
alegres. Fale com ele sobre todas as situações. Ele tem o poder
de mesmo em meio ao tumulto maior nos fazer sentir algo
que do ponto de vista humano é impossível.

Em momentos sofridos, tensos, quando somos abatidos emo-


cionalmente, quando a ansiedade nos assalta e perdemos o
rumo, a tua paz, Senhor, pode devolver o equilíbrio. Por Cristo.
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11 Fevereiro Tiago 2

AS MARCAS DA AMIZADE VERDADEIRA


“Ora, Abraão creu em Deus, e isso lhe foi imputado para justiça; e
foi chamado amigo de Deus”
Tg 2.23

Elementos essenciais para formação de uma amizade verda-


deira não são poucos. Ser amigo é mais que colega. Nenhuma
amizade nasce pronta, a identificação pode ser imediata, mas
amizade precisa ser construída.
Em Tiago 2.23, há uma magnífica declaração a respeito da
relação entre Deus e Abraão: “Ora, Abraão creu em Deus,
e isso lhe foi imputado para justiça; e: Foi chamado amigo
de Deus”. Afirmações similares estão presentes ainda em II
Crônicas 20.7: “Porventura, ó nosso Deus, não lançaste fora
os moradores desta terra de diante do teu povo de Israel e não
a deste para sempre à posteridade de Abraão, teu amigo?”
e Isaías 41.8: “Mas tu, ó Israel, servo meu, tu, Jacó, a quem
elegi, descendente de Abraão, meu amigo”. Impressiona a
existência de uma amizade entre Deus e um homem peca-
dor, com diversas marcas que o impediriam de ser amigo de
Deus. Ao lermos a história de Abraão podemos confiar que é
possível experimentar um relacionamento e amizade sinceros
com Deus.

Pai amado, a tua palavra diz que a intimidade do Senhor é para


os que o temem. Por isso, coloco-me diante do trono da graça
e reconheço que o teu nome é sobre todo o nome. Em Jesus.
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Provérbios 16 Sábado, 12
PALAVRAS REVELAM O CONTEÚDO
“Palavras agradáveis são como favo de mel: doces para
a alma e medicina para o corpo.”
Pv 16.24

Em I João 4.20 lemos: “Se alguém disser: Amo a Deus, e


odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu
irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê”.
A reflexão de João é pertinente. Ele combate os que diziam amar
a Deus, porém tinham ódio no coração. João perece dizer: o
que é isso? Você acha mesmo que ama a Deus? A atitude de
odiar não combina com o amor a Deus. Esta é a conclusão dele
ao dizer “ame também a seu irmão”. A Bíblia trata o amor ao
próximo como ordem, não opção.
Outra ordem clara que a Palavra ensina é não falar mal de
alguém. Como está em Tiago 4.11 e 12: “Irmãos, não faleis
mal uns dos outros. Aquele que fala mal do irmão ou julga a
seu irmão fala mal da lei e julga a lei; ora, se julgas a lei, não és
observador da lei, mas juiz. Um só é Legislador e Juiz, aquele
que pode salvar e fazer perecer; tu, porém, quem és, que jul-
gas o próximo?” Não é sensato falar mal dos outros. A Bíblia
condena com muita clareza.

Aprenda a falar palavras agradáveis para todos. Aprenda a en-


corajar e reanimar os corações. Aprenda a amar a Deus e a seu
irmão. Aprenda a controlar a língua e jamais fale mal de alguém.
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13 Fevereiro Salmo 13.1-6

ATÉ QUANDO, SENHOR?


“Até quando, Senhor? Esquecer-te-ás de mim para sempre?
Até quando ocultarás de mim o rosto? ”
Sl 13.1

Por que algumas coisas são tão difíceis para nós? Por que nem
tudo acontece conforme planejamos? Por que alguns sonhos tão
sonhados são frustrados? Por que algumas alegrias nunca che-
gam? Por que esperar tanto tempo se nem temos tanta certeza
que estas coisas virão? Por que Deus nem sempre responde a
pergunta que eu fiz? Por que não posso mudar tudo? Por que
preciso me contentar com o que acontece? Por quê?
Existem períodos em nossa vida que parece Deus ter se esque-
cido de nós. Parece ter escondido seu rosto, ter virado as costas,
ter cruzado a rua, ter se esquivado. Ser esquecido é pior que ser
abandonado, ser deixado para trás ou perdido. Ser esquecido é
ser visto, porém não percebido. É sofrer a indiferença.
Há remédios para as dores do corpo, mas raramente para as
dores do coração. O brutal silêncio de uma dor no coração gera
profundas dores por todo o corpo. Corações machucados por
traições doem sem remédio. Assim como corações feridos por
amizades perdidas e corações magoados com o silêncio.

Senhor, tenho sofrido derrotas impostas por pessoas que tripu-


diam de mim. Meu coração está enfermo e minha mente repleta
de dúvidas. Ajuda-me, ó Deus, e me salva. Em nome de Jesus.
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Mateus 23 Segunda-feira, 14 Fevereiro
DIANTE DE DEUS
“Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e
quem a si mesmo se humilhar será exaltado.”
Mt 23.12

Se com sinceridade buscarmos nos conhecer, saberemos


quem somos. Seremos confrontados com as nossas fraque-
zas, perceberemos as nossas ambiguidades. O nosso senso
de justiça poderá gerar uma falsa ideia de que somos justos.
Sob a ótica viciada e marcada pelo pecado não há chance de
ver quem somos. Somos impedidos de julgar o próximo porque
não temos equilíbrio para estabelecer a justiça.
O caminho está em nos aproximarmos de Deus. Está escrito
em Isaías 6.5: “Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido!
Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um
povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor
dos Exércitos!” O homem Isaías se vê como Isaías. Percebe
sua humanidade caída e o pecado no qual está mergulhado.
A sua descoberta brota de um relacionamento com Deus.
Mais perto do Senhor descobriu quem ele era de verdade,
sem máscaras ou disfarces. Diante de Deus sinto-me pequeno,
mas isso não me diminui; me aumenta, pois descubro quem
sou de verdade e não vivo me iludindo.

Senhor, preciso de ti. Sempre precisei, mas nem sempre soube.


Pensei poder viver sem ti, porém descobri, em tempo, que meu
pecado era maior que as minhas boas intenções. Em Jesus.
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15 Fevereiro João 3

JESUS E O RELIGIOSO
“Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de
novo, não pode ver o reino de Deus.”
Jo 3.3

Nem sempre conseguimos entender as coisas. Algumas


nos escapam e isso é absolutamente normal, mesmo para os
mais atentos. A seara sobre a qual Jesus tratava era uma e
Nicodemos, o tal religioso, andou por outra completamente
diferente. O Mestre falava sobre questões espirituais e o reli-
gioso das materiais.
No encontro com Jesus, Nicodemos apesar de não ter enten-
dido a afirmação de Cristo, exerce uma das maiores bênçãos
de Deus para o ser humano: a oportunidade de perguntar,
e assim ter a dúvida esclarecida. Ele disse: “Como pode um
homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, voltar ao ventre
materno e nascer pela segunda vez? Bela pergunta! Ele não
entendeu e perguntou. Esta foi uma atitude muito inteligente.
Em sua questão está algo que ele considera incoerente: voltar
ao ventre materno depois de já ter nascido. Jesus, por sua vez,
tratava de um nascimento diferente. Aquele que todos podem
experimentar à medida que o recebem como salvador de sua
vida. E você, já nasceu de novo?

Deus Altíssimo, sou pequeno e ainda tenho muitas dúvida. Mas


estou disposto a aprender o que tu queres que eu saiba, sobretu-
do no que concerne à salvação da minha vida. Em nome de Jesus.
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Mateus 14. 22-33 Quarta-feira, 16 Fevereiro
PEDRO TAMBÉM ANDOU SOBRE O MAR
“E ele disse: Vem! E Pedro, descendo do barco, andou por
sobre as águas e foi ter com Jesus.”
Mt 14.29

Na maioria das vezes em que ouvi sobre o episódio em que


Jesus andou sobre o mar, observei que a ênfase normalmente
se dá em que Pedro teve medo e afundou. É verdade. Só que,
antes de afundar, ele andou. Não creio que seja uma visão
negativista. O objetivo é abordar o perigo de se perder o foco
e a ação salvadora de Cristo. Contudo, observe que antes de
afundar ele andou.
Andou por sobre o mar. Nenhum outro discípulo andou.
Somente ele. E por que somente ele? Ao ouvir a palavra de
Cristo, Pedro foi. Não sei quanto tempo demorou entre o
“vem” de Jesus e o primeiro passo de Pedro. Sei é que ele foi.
Quantos metros teria andado? Sei lá! Não meço o milagre pelo
tempo ou distância.
Deixar o território da dúvida não é fácil. Acreditar e confiar
em Deus, sem nenhuma dúvida, não é para qualquer um.
Há muita gente que segue Jesus, entretanto não tem a coragem
de atender ao “vem”. O maior milagre de Jesus não foi andar
sobre o mar, mas permitir que Pedro também andasse.

Pai, assim como Cristo tirou Pedro do território da dúvida, ajuda-


me a deixar de lado a confiança em mim mesmo e a depositá-la
totalmente em Jesus, meu Salvador. Nele eu oro. Amém.
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17 Fevereiro João 1

JESUS CRISTO, O DA BÍBLIA


“[...] a graça e a verdade vieram por meio
de Jesus Cristo.”
Jo 1.17

Temo que muitos não conheçam o Jesus Cristo da Bíblia.


Temo que não tenham a menor ideia de quem ele seja. Temo
que queiram distância dele mesmo sem conhecê-lo pessoal-
mente. Temo que não saibam de seu amor incondicional, que
não julga, não ofende e nem agride. Temo que jamais tenham
sentido um pouco desse amor.
Temo que alguns não conheçam o olhar de Jesus Cristo, o
da Bíblia. Que não tenham conhecimento que seu olhar seja
cheio de misericórdia e não de acusação.  Temo que jamais
tenham ouvido  sobre como ele lidou com a mulher acusada
de adultério. Enquanto os religiosos queriam vê-la morta, ele
fez com que todos se reconhecessem pecadores. Aquela mulher
viu em Jesus quem a libertou da morte. E de fato ele o fez.
Da morte terrena e da eterna.
Temo que alguns não saibam da simplicidade de Jesus, que
mesmo sendo filho de Deus foi capaz de deixar toda a sua
glória para estar conosco. Ele vestiu as nossas roupas, andou
pelas nossas ruas sem ostentação e vaidade.

Santo Deus, Jesus Cristo não é propriedade de nenhuma igreja


ou instituição. Ele é livre e libertador. É o Deus conosco, o Senhor
todo poderoso. Por isso, meus lábios te louvam. Em Cristo.
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Lucas 10.38-43 Sexta-feira, 18
JUNTOS PARA SEMPRE!
“Tinha ela uma irmã, chamada Maria, e esta quedava-se assentada aos
pés do Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos.”
Lc 10.39

O amor de Jesus nos aproxima e nos faz querer estar mais perto
e desfrutar de mais tempo juntos. Ao nos lembrarmos do período
em que Cristo esteve morto, imagino que uma das piores dores
era a da saudade de um tempo maravilhoso em que o Mestre e
seus discípulos viveram bem próximos uns dos outros.
A família de Lázaro usufruiu da presença de Jesus. Houve,
porém, uma distinção entre a maneira como as irmãs Marta
e Maria aproveitaram o privilégio. Enquanto Marta agitava-se
de um lado para o outro, Maria estava assentada aos pés do
Senhor a ouvir-lhe os ensinamentos. Observe o que disse Marta:
“Senhor, não te importas de que minha irmã tivesse deixado
que eu fique a servir sozinha?”
Em nada questiono a abordagem. O que me fascina é a liber-
dade de acesso que Jesus permitia. Ela não apenas estava perto,
como podia falar e perguntar. Pode ser que até esta etapa ela
ainda não compreendesse o valor desta hora. Hoje, ao termos
o mesmo alcance, podemos aproveitar o tempo na presença
do Senhor.

Senhor, ao conhecer o teu único filho, descobri que jamais seria


completo e plenamente feliz longe dele. Ninguém substitui a com-
panhia de Jesus Cristo, meu melhor amigo. Nele eu agradeço.
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19 Fevereiro Lucas 18.18-23

A VIDA ETERNA
“Ouvindo-o Jesus, disse-lhe: Uma coisa ainda te falta: vende tudo o que tens,
dá-o aos pobres e terás um tesouro nos céus; depois, vem e segue-me.”
Lc 18.22

Numa conversa franca e objetiva sobre a vida eterna, Jesus


ouviu: “Bom Mestre, que farei para herdar a vida eterna?”
O questionamento parece ser adequado ao revelar uma pes-
soa que apresenta motivação saudável de viver a eternidade.
Conheço muita gente que tem esta pretensão. Aspira a vida
eterna, porém sem saber o caminho para chegar lá. O homem
que pergunta é rico e religioso.
O Mestre revela capacidade de entender o coração, de per-
ceber intenções. Jesus não abandona, nem hesita em ajudar.
Ele aponta a direção, estende a mão e convida aquele homem
para conhecer e trilhar o caminho que o levaria à vida eterna
abandonando suas posses. Cristo não fez apologia à pobreza,
mas ensinou que o mais rico é o que conhece a Deus e o segue.
Por esta trilha vão ricos e pobres e nada os difere. A relação com
Deus a nada se compara. Deixar não lhe daria o direito à vida
eterna. Mas demonstraria que ele havia se tornado um discípulo
do Mestre Jesus Cristo.

Deus, os valores daquele homem não diferem dos meus. Con-


fesso que minha atenção está bem mais dedicada ao que passa
e não ao que permanece. Perdoa-me, pois. Em nome de Jesus.
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João 8.1-11 Domingo,
20 Fevereiro

NASCIA UMA NOVA MULHER


“[...] aquele que dentre vós estiver sem pecado seja
o primeiro que lhe atire a pedra.”
Jo 8.7

Jesus é provado por um grupo de religiosos. Eles têm um


objetivo definido: ver Jesus ferir a Lei e ser por ela mesma
condenado. Usam para isso uma mulher pega em flagrante
adultério. Os religiosos não estavam atentos à mulher e nem
ao homem que com ela já não mais estava. Eles a usam como
uma isca para “pescar” Jesus.
A resposta do Mestre revela um conceito desconhecido
para religiosos bitolados, que agem como lhes interessa, que
divinizam a lei e que ainda não conheceram o Senhor Jesus.
Ela não foi morta em praça pública. Os acusadores foram
deixando o lugar como se eles tivessem sido apedrejados.
Cristo os confrontou com uma verdade inquestionável: todos
somos pecadores. Não podemos julgar o outro e tampouco
condená-lo. Somos pecadores e precisamos desesperadamente
do perdão de Jesus. Jesus reconheceu o seu pecado, mas iden-
tificou que havia nela um sincero arrependimento. Ele não
a condenou. Ele não a expôs publicamente. Ele a perdoou.
Nascia uma nova mulher.

Senhor, reconheço que somente Cristo pode apagar as conse-


quências do pecado em minha vida. Por meio dele posso experi-
mentar esperança semelhante à da mulher adúltera. Por Jesus.
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21 Fevereiro Genesis 8

NO PRIMEIRO DIA DO PRIMEIRO MÊS


“Sucedeu que, no primeiro dia do primeiro mês, do ano seiscentos e
um, as águas se secaram de sobre a terra [...]”
Gn 8.13

O Senhor chamou Noé para o maior desafio de toda a


sua vida. Antes do dilúvio Deus falou com ele. E Noé ouviu.
As chuvas seriam derramadas, sem que houvesse qualquer
comprovação de sua vinda. Houve a ordem de Deus e Noé
cumpriu à risca em todos os seus detalhes.
Chegou o ano novo e águas baixaram. Era mais um sinal da
vontade de Deus. Agora era preciso remover a cobertura da
arca e ver o cumprimento da promessa. Era o tempo de deixar
o lugar onde se sentia seguro e perceber o mover do Senhor.
Ele olhou e viu que o solo estava enxuto. As águas deixaram
de cair sobre a terra e os seus olhos puderam contemplar os
feitos do Senhor. O Pai deu a Noé a experiência de contemplar
o seu poder e a sua glória. Aquela visão asseguraria a Noé a
certeza de que Deus esteve e sempre estaria ao seu lado.
Noé deixa a arca e levanta um altar ao Senhor. Ele presta
um culto a Deus, que se agrada de sua atitude. Nesta hora
é estabelecida uma aliança com Noé, herdada por toda a
humanidade.

Deus, louvado sejas porque as tuas promessas não falham. As-


sim como o Senhor renovou as esperanças de Noé, ajuda-me
a confiar em teus planos no decorrer deste ano. Por Jesus.
Assine o Cada Dia: www.lojalpc.org.br Fevereiro
Salmo 19 Terça-feira, 22
O CONHECIMENTO DE DEUS
“Os céus proclamam a glória de Deus, e o firmamento
anuncia as obras das suas mãos.”
Sl 19.1

O consenso da opinião da igreja primitiva, durante a Idade


Média, e no tempo da Reforma, foi que Deus, em seu ser mais
recôndito, é incompreensível. Os estudiosos perguntavam: o
que é Deus? Qual a natureza da sua constituição interna?
O que é que faz que ele seja o que é? Para responder a essas
perguntas teríamos de ser capazes de compreender Deus e
oferecer uma explicação do seu ser divino, e isto é impossí-
vel. O finito não pode compreender o infinito. A pergunta
de Zofar, amigo de Jó, colabora nesta questão: “Porventura
desvendarás os arcanos de Deus ou penetrarás até à perfeição
do Todo poderoso? (Jó 11.7).
O homem só pode conhecer a Deus na medida em que
ele se faz conhecido. Deus transmite conhecimento ao ser
humano, e só pode tornar-se objeto de estudo do homem pela
revelação. Sem a revelação o homem jamais teria condições
de conhecer a Deus, mesmo assim é o Senhor quem descerra
os olhos da fé.  A revelação é um ato de autocomunicação, da
parte do Deus vivente.

Soberano Deus, apesar de tua grandeza, podemos conhecê-lo


mais de perto e amá-lo em Cristo. O Senhor se acomoda ao pe-
queno espaço do meu coração. Obrigado. Em nome de Jesus.
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23 Fevereiro Gálatas 2

EVANGELHO QUE TRANSFORMA


“Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver
que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus....”
Gl 2.20

A naturalidade com que o evangelho de Jesus age em nós


é impressionante. O evangelho de Jesus muda o nosso jeito
de ver a vida. Se antes no centro da vida estava o nosso “eu”,
agora ele deixa de reinar e dá espaço para o Senhor. Antes
de Cristo, Paulo tinha como meta o que achava ser o certo.
As suas intenções eram as melhores. Contudo, ao encontrar
o Mestre, ele passa a ter como alvo o que Jesus disse.
Esta mudança se refletiu na forma como ele via a morte.
A ideia de eternidade estava tão impregnada em Paulo que
ele já não via a morte como antes. Ele chegou a afirmar:
“Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro” –
(Fl 1.21). Está claro que o apóstolo não aspira à morte, não a
vê como fuga e não a teme. Sabe o homem de Deus que, ao
fechar os seus olhos aqui na terra, eles serão abertos na pre-
sença do Deus Altíssimo para sempre. O eterno Deus permitiu
que Paulo desenvolvesse uma percepção sobre a eternidade, o
que o ajudou a viver plenamente enquanto pôde.

Senhor, agradeço-te pela ação do teu Evangelho, pois embora


seja suave e leve, ao mesmo tempo, provoca um terremoto com
mudanças em todas as áreas de minha vida. Por Jesus.
Assine o Cada Dia: www.lojalpc.org.br Fevereiro
Provérbios 12 Quinta-feira, 24
A DOR DA VERDADE QUE CURA
“O que diz a verdade manifesta a justiça,
mas a testemunha falsa, a fraude.”
Pv 12.17

A dor da verdade dói menos porque pelo menos se tem a


verdade. Dói saber, porém, saber atenua a dor. A verdade
nunca tem hora para chegar. Quando chega, chega e muda.
Confessar a verdade quando já se contou a mentira não é
fácil. Esconder o erro e acreditar na mentira é a alternativa de
muitos. Entretanto, este é o laço que prende e angustia aqueles
que fazem esta escolha. Tornam-se cativos de suas próprias
palavras, migram do real para a fantasia, perdem a noção do
certo e do errado, mergulham num território perigoso.
A mentira vicia. Quem dela se alimenta a ela se devota.
A verdade é libertadora. Dizer a verdade, em amor, com do-
çura, é o caminho pelo qual devemos sempre andar. Preferível
será jamais começar a mentira. Se iniciada, não aumentá-la é
fundamental. Em ambos, determinante é que se deixe a men-
tira e fale a verdade. É preciso ter coragem para confessar que
houve mentira, porém permanecer nela é viver mergulhado
numa perigosa areia movediça.

Deus de toda verdade, a tua palavra diz que o diabo é o


pai da mentira. Preciso romper com a vida de mentiras
que tenho levado. Pai, socorre-me. Em nome de Jesus.
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25 Fevereiro 1 Pedro 2. 21-24

O SOFRIMENTO QUE JÁ FOI SOFRIDO


“Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu
em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos.”
1 Pe 2.21

Pedro sabia para o que havia sido chamado: seguir o exemplo


e os passos de Cristo. Esta palavra o levava de volta ao mar
da Galileia, cerca de 30 anos antes, quando aquele homem
se aproximou, caminhou junto ao mar, chegou mais perto,
com semblante sereno e olhar incomparável. O olhar de Jesus
era capaz de desvendar os segredos da alma, de quebrantar
o coração mais altivo, de abrandar o enfurecido, de curar as
doenças da alma. A sua voz era doce, mas forte: ”vinde após
mim, e eu vos farei pescadores de homens.” Esta é a essência
do discipulado, seguir os passos do Mestre, andar por onde ele
anda, fazer o que ele faz, ensinar o que ele fala.
Pedro ensina que o sofrimento já foi sofrido. É o paradoxo do
Evangelho: o Senhor sofrer no lugar do servo. Veja se consegue
imaginar um escravo condenado ao tronco sendo substituído
pelo seu senhor, que recebe os açoites e humilhações em seu
lugar! Enquanto o senhor recebe os açoites, olhamos para as
suas marcas que deveriam ser nossas.

Deus misericordioso, a entrega voluntária de teu Filho à morte


seguida de sua ressurreição nos ensina que após a cruz há a
coroa da glória reservada àqueles que te amam. Por Cristo.
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João 20 Sábado,
26 Fevereiro

PAZ SEJA CONVOSCO


“Ao cair da tarde daquele dia...trancadas as portas da casa onde estavam os
discípulos..... veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!”
Jo 20.19

A agitação dos últimos anos e especialmente dos últimos dias


deu lugar a uma calmaria insuportável. As imagens registradas
no coração traziam sonoridades de tristeza e profunda amar-
gura. Os detalhes da prisão do Mestre foram tão cruelmente
reais e públicos que isto havia abalado a esperança daqueles
homens. Eles se lembravam da promessa de ressurreição,
mas diante da carnificina expressa na morte, a fé perdera
fundamentos, humanos é verdade. Eles não apresentavam
mais a confiança que no passado fez com que se lançassem
na proclamação do evangelho.
Jesus teria todos os motivos para repreendê-los, porém ele
se revela a eles uma vez mais. O Mestre quer fortalecer a fé
daqueles homens para continuarem a sua missão. O Senhor
vai ao encontro deles e os saúda com o que mais faltava
àquele lugar: Paz seja convosco! A vida de Jesus era tudo o
que aqueles homens precisavam. Voltou a alegria, a paz, a
esperança, a fé, a coragem e tantas outras bênçãos oriundas
da presença de Jesus.

Querido Pai, há algumas situações me incomodando. Dá-me sen-


tir a tua presença que traz paz onde há confusão e que transfor-
ma o choro do medo em alegria da confiança. Em Jesus. Amém.
Domingo, Assine o Cada Dia: www.lojalpc.org.br
27 Fevereiro Marcos 1

A ENORME DIFERENÇA
“Todos se perguntavam.... Que vem a ser isto? Uma nova doutrina!
Com autoridade ele ordena aos espíritos imundos, e eles lhe obedecem!”
Mc 1.27

Ao ouvirem o Mestre Jesus, as pessoas já percebiam que


havia nele algo mais. As suas palavras revelavam o que havia
dentro dele. Ele não cumpria um protocolo, ele falava com o
coração. Sabe-se bem a enorme diferença que há.
Ao falar, Jesus se aproximava das pessoas. Era uma atitude
física e também espiritual. Era seu hábito tocar as pessoas e
fazer com que se sentissem valiosas para ele. Os seus toques não
eram para apontar defeitos ou condenar as pessoas. Sabe-se
bem a enorme diferença que há.
A prática do que pregava era uma novidade para muitos.
O comum era um discurso dissociado da ação. A questão era
pesar o outro com regras severas enquanto eu mesmo não as
cumpria. Sabe-se bem a enorme diferença que há.
Para Jesus não havia caso perdido. Os que estavam sendo
possuídos por espíritos imundos eram libertados e transforma-
dos pelo poder de Deus. No ministério de Cristo a liberdade
não custava nada e não levava a outra prisão. Sabe-se bem a
enorme diferença que há.

Louvado sejas, ó Deus, pois em Cristo Jesus há plenitude de


salvação e libertação. Só nele eu encontro a paz capaz de fazer
meu coração sossegar. Por ele eu agradeço. Amém.
Assine o Cada Dia: www.lojalpc.org.br Fevereiro
Marcos 5 Segunda-feira, 28
VAI PARA TUA CASA
“Vai para tua casa, para os teus. Anuncia-lhes tudo o que o Senhor
te fez e como teve compaixão de ti.”
Mc 5.19

Ao sentir o amor de Deus por sua vida ele resolve seguir a


Jesus. Sabia o que era sofrer a marginalização, o que era ser
abandonado. Sabia o que era andar e a nenhum lugar che-
gar, o que era sentir-se sozinho. Sabia que Jesus o alcançou.
Sabia que havia sido liberto e a liberdade deu a ele ânimo
novo. Sabia o que era olhar para o futuro e ter novamente
esperança. O Gadareno descrito no evangelho de Marcos é
um homem sofrido, que vivia nos sepulcros, abandonado. Mas
Cristo olhou para ele e o transformou.
O que ninguém fez, Jesus fez. E fez também o que ninguém
mais podia fazer. Por isso, o liberto quer seguir o libertador.
A sua vontade não recebeu aprovação de Jesus.  O Mestre
sabia que a obra iniciada naquele homem seria compartilhada
através dele mesmo aos de sua casa, aos amigos, aos vizinhos
e todos os seus. Se para muitos ele era um caso perdido, a
sua volta para casa revela que para Jesus não existem ações
impossíveis. A compaixão venceu o abandono.

Senhor, eu reconheço que Jesus chegará a minha casa através


de minha vida. Quero, portanto, chegar cada vez mais longe, sem
jamais deixar os de minha casa. Em nome de Cristo Jesus. Amém.
Cada DIa, Volume 31, nº 2, Fevereiro de 2011. Copyright © LPC
Comunicações - R. Ambrógio Bisogni, 607 - Jd. Santa Cândida - 13087-547 -
Campinas, SP - Brasil. E-mail: cadadia@lpc.org.br. Permitida a reprodução em
qualquer meio ou formato desde que citada a fonte. Textos da Bíblia usados
nesta versão: ARA.

Texto: Haveraldo Vargas Junior


Revisão: Giuliano Letieri Coccaro
Milton Alves
Editor: Hernandes Dias Lopes
Capa: Lysias Gomes
Foto (capa): © Subbotina | Dreamstime.com

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