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POÇÕES

AVANÇANDAS

PARA

APRENDIZES

Quinto Ano

Por

Luis Peverell Slughorn


Travis Christopher Granger
2 ÍNDICE

— Capítulo 1;
Níveis Ordinários em Magia – Página 03

— Capítulo 2;
Poções Ingeridas – Página 04

— Capítulo 3;
Poção da Verdade – Página 07

— Capítulo 4;
Poções Passadas – Página 09

— Capítulo 5;
Poção Darartiva – Página 11

— Capítulo 6;
Conhecimentos Gerais e Antigos das Poções – Página 13

— Capítulo 7;
Poções Inaladas – Página 16

— Capítulo 8;
Poção Eftychía – Página 19

— Capítulo 9;
Poções Rituais e Alquímicas – Página 20

— Capítulo 10;
Poção Regeneradora – Tipo II – Página 22

— Finalização;
Agradecimentos – Página 23
3 — Capítulo Um —
Níveis Ordinários em Magia

No quinto ano de ensino na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts os alunos


começarão um nível de ensino mais avançado e que abrange não só assuntos
novos como assuntos passados tornando-os mais complexos. O exame prestado ao
final do ano letivo avaliará o conhecimento do aluno sobre a respectiva matéria
aprendido durante o ano e tentará obter conhecimentos sobre os aprendizados
passados do aluno.

Esses exames ao serem feitos podem acarretar na carreira futura como um bruxo
formado de acordo com as notas obtidas. Tendo em vista isso, os alunos devem se
esforçar como nunca a partir do seu quinto ano de estudo se este quer um futuro
cada vez melhor.

Em poções as aulas se ampliarão, tendo mais teoria e mais prática do que nunca
tido antes. Uma falta acarretará em uma perda muito grande de ensino ao aluno.
Trabalhos serão freqüentes, tarefas, tudo em grau maior neste ano para ter uma
avaliação completa do nível em que se encontram.

Neste ano em poções aprenderão sobre as poções ingeridas, que já foram


ensinadas, mas voltando novamente com uma complexidade maior. Aprenderão
sobre as poções inaladas e passadas e terão um breve estudo sobre poções rituais
e alquímicas teoricamente.

Como ensinado no primeiro ano, as poções devem ser feitas com muita paciência,
extrema dedicação e muita cautela. São necessidades básicas para um bom
preparador de poções. Neste ano tudo isso deve ser dobrado e exemplificado em
seu máximo. Os Níveis Ordinários em Magia são avaliações escolares tanto quanto
ministeriais, diferentemente das avaliações anteriores.
4 — Capítulo Dois —
Poções Ingeridas
Como ensinado ao decorrer dos anos – já que são as mais conhecidas – as poções
ingeridas são aquelas que são bebidas para terem seus respectivos efeitos. As
poções ingeridas são feitas em líquidos – geralmente água – em que se misturam
determinados ingredientes donde surte a finalização da poção, que poderá ser
bebida.

Cada efeito de cada poção – seja ela ingerida ou não – é determinado pela mistura
dos ingredientes e suas combinações. Existe um tempo de cinco a quinze minutos
para a poção ingerida surtir efeito, pois deve passar por certos locais em nosso
corpo até que chegue seu ponto onde aconteça o esperado. As primeiras células
nervosas que irão receber este "alimento" (pois assim é que as células entendem
que é qualquer substância que você ingere) são as do SNP - Sistema Nervoso
Periférico, formado pelas células nervosas (neurônios) periféricas, ou seja, as que
estão espalhadas por todo o corpo. Essas células realmente se alimentarão das
substâncias e é aí que começa o efeito da poção.

Ao atingir estas células as substâncias Irã formar uma espécie de mensagem que
será repassada ao SNC – Sistema Nervoso Central, formado pelo encéfalo e a
medula espinhal, chegando lá essa mensagem irá tornar-se uma ordem que
percorrerá o corpo mandando as células agirem conforme o desejado pelo fabricante
da poção.

Prepare agora a Poção do Engano, uma poção ingerida muito complexa em seu
preparo e em seu efeito, tendo que ter como sempre, muita cautela, dedicação e
paciência. A poção do engano torna desiludido aquele que a bebe. Trocando
qualquer informação para um lado contrário sem deixar transparecer engano algum
nisso, muitas vezes usando de artifícios muito bons para convencer a pessoa do
errado. Se no caso for contar uma verdade, falará como mentira, e vice-versa.

 POÇÃO DO ENGANO

– Ingredientes: – Necessidades:

1,2 L de água- Um caldeirão médio


450g de pó de heléboro- Três colheres de prata
2 ferrões de gira-gira Duas tigelas fundas de porcelana
1 ovo de farosutil- Uma tábua de madeira forte
2 ovos de fada mordente (salgueiro)
1 pedra da lua pequena Uma balança
25g de cerdas de porco-espinho Faca
40g de secreção de bandinho- Luvas
4 folhas de menta Óculos de proteção
1 flor de moly Coador
Copo graduado
Funil
3 frascos escuros
Concha
5 – Modo de preparar:

1. Coloque primeiramente um litro de água dentro do caldeirão.


2. Coloque para ferver em fogo médio e espere o ponto de ebulição.
3. Pese 450 g de pó de heléboro e de maneira lenta coloque-o na água.
4. Com uma colher mexa por dois minutos no sentido horário.
5. Desligue o fogo e espere meia hora.
6. Nesse período de trinta minutos pegue o ovo de farosutil e quebre-o colocando
o conteúdo dentro de uma das tigelas de porcelana. Pegue uma segunda colher e
mexa por cinco minutos o conteúdo do ovo de farosutil e coloque na poção.
7. Novamente usando a primeira colher, mexa por três minutos o liquido dentro do
caldeirão.
8. De um frasco coloque 40g da secreção de bandinho na poção.
9. Espere o resto do tempo de meia hora terminar. Coloque a poção para ferver
novamente, agora em fogo alto.
10. Pegue a pedra da lua de tamanho pequeno e coloque dentro da segunda
tigela de porcelana, junto com 200 ml de água.
11. Calcule aproximadamente 25g de cerdas de porco-espinho e as jogue na
poção.
12. Com a colher pegue um pouco de água e molhe ao redor do pilão, deixando-
o úmido apenas. Logo depois coloque as quatro folhas de menta e as esprema
bem até que se obtenha o liquido das folhas. Despeje tudo na poção e deixe que
as gotas do suco de menta caiam até o final.
13. Mexa a poção por aproximadamente três minutos.
14. Usando as luvas, pegue os dois ferrões de gira-gira e os esprema com o lado
da faca na tábua de madeira. Coloque então na poção e abaixe o fogo.
15. Tire a pedra da lua pequena da tigela e a coloque dentro da poção.
16. Deixe que descanse por meia hora em fogo alto.
17. Ao atingir meia-hora o liquido do caldeirão estará borbulhando, e é
aconselhado colocar então um óculos de proteção.
18. Por último, use a varinha para limpar a primeira tigela e quebre os dois ovos
da fada mordente e despeje o conteúdo no recipiente. Mexa por quatro minutos e
ponha-o na poção.
19. A poção deve ser mexida no sentido anti-horário por sete minutos.
20. Coloque a flor de moly boiando na poção. Deixe por vinte minutos descansar
em fogo baixo.
21. Após os vinte minutos desligue o fogo.

Após terminar a poção pegue um copo graduado como recipiente maior, uma
concha e um coador. Mergulhe a concha no liquido da poção e enchendo-a
despeje dentro do copo graduado usando o coador como intermédio, para fazer a
purificação. Repita o processo novamente até encher todo o copo graduado, que
ficará aproximadamente com 375 ml. Usando um funil poderá se passar essa
poção para pelo menos três frascos (escuros) com conteúdo de 125 mL.

– Curiosidades:

A poção tem uma cor cinzenta e seu efeito dura cerca de quatro horas no
organismo de quem a bebe.
6 Não possui gosto algum, sendo assim poderia ser misturada com algum liquido
sem que fosse reparado.

A Poção do Engano mesmo misturada com a água, não será reconhecida, pois
sua cor se camufla de acordo com o liquido em que está; até mesmo se tornando
transparente como a água.
7 — Capítulo Três —
Poção da Verdade
O Soro da Verdade, ou Veritaserum, como é comumente conhecida, é uma poção
de alta complexidade e possui um preparo muito intenso. Por necessitar de horas de
preparo. Será preciso que a terminem além do horário de aula como um trabalho
valendo dez pontos.

A Veritaserum tem um poder de induzir tão grande àquele que a ingerir a contar a
verdade que apenas três gotas bastariam para fazer o bruxo ser tomado pela força
da poção. O efeito dura cerca de vinte a vinte e cinco minutos se ingerido três gotas.
Quando há uma dose maior, o bruxo ficará consciente em média por esse tempo,
depois começará a entrar em um transe absurdo e falará coisas absurdas, pois seu
organismo vai estar descontrolado demais. No entanto isso tudo acabará em uma
hora ou um pouco mais.

– Ingredientes: – Necessidades:

1,6 L de água 1 caldeirão médio


1 pena de dedo-duro. 1 colher de ouro
1 folha de beladona Balança
1 folha de acônito lapelo Faca
1 folha de acônito licoctono Pilão
1 folha de descurainia Concha
3 folhas de aliquente 1 Frasco pequeno de cristal de 25 ml
100g de pó de chifre de bicórnio Uma toalha de seda negra
1 sanguessuga Funil

– Modo de preparo:

1. Coloque o caldeirão em fogo alto e despeje todo o 1,1 L de água dentro do


mesmo.
2. Espere quinze ou vinte minutos e baixe o fogo. Então dobre a folha de acônito
lapelo até estar bem junta.
3. Coloque a folha de acônito de lapelo dobrada no pilão e soque-a bem até estar
bem despedaçada e soltando certo liquido. Coloque a folha despedaçada no
caldeirão e deixe que escorra o liquido que dela saiu.
4. Mexa a poção por um minuto no sentido anti-horário.
5. Dobre também a folha de acônito licoctono, mas desta vez irá pegar a faca e
cortar em diversos quadradinhos muito pequenos e colocará na poção.
6. Mexa o liquido do caldeirão por dois minutos.
7. Coloque a folha de descurainia inteira, sem nenhuma alteração e use a colher
para afundá-la.
8. Deixe que a poção descanse em fogo baixo por uma hora. Depois desse tempo,
desligue o fogo e coloque uma toalha de seda negra por cima do caldeirão, deixando
que descanse por duas horas.
9. Passada duas horas, retire a toalha de seda e ligue o fogo novamente, deixando-o
baixo.
10. Dobre quatro vezes a folha de aliquente e a coloque no pilão, junto com 20g de
pó de chifre de bicórnio e soque tudo até perceber que houve uma mistura.
11. Com ajuda da colher retire a folha de aliquente misturada com o pó de chifre de
8 bicórnio e coloque dentro do caldeirão.
12. Mexa por cinco minutos no sentindo anti-horário.
13. Corte as outras duas folhas de aliquente em tiras pequenas e coloque-as uma a
uma no caldeirão.
14. Em seguida coloque as 80g do pó de chifre de bicórnio. Espere dez minutos e
mexa a poção quinze vezes no sentido horário.
15. Coloque novamente a tolha de sega negra por cima do caldeirão e desligue o
fogo. Deixe que a poção descanse por doze horas.
16. Doze horas depois, pegue uma sanguessuga recém-morta e a corte em diversos
pedaços e a coloque na poção.
17. Mexa então por seis minutos no sentido anti-horário.
18. Desligue o fogo e deixe a poção descansar no escuro (sem toalha de seda) por
quatro horas.
18. Após as quatro horas coloque a pena de dedo-duro no caldeirão e despeje 500
ml de água na poção e mexa por três minutos.
19. Ligue o fogo médio e deixe que a poção entre em ebulição (até que comece a
borbulhar).
20. Nesse tempo corte a folha de beladona em quadrados médios.
21. Enquanto a poção estiver borbulhando (use óculos de proteção) vá colocando
um a um os pedaços da folha de beladona.
22. Desligue o fogo e após parar de borbulhar mexa a poção durante um minuto no
sentido horário.
23. Use novamente a toalha de seda no caldeirão e deixe que a poção descanse por
um dia inteiro no escuro, de preferência em um local úmido.

Terminada as 24 horas se apodere de um funil, de uma concha e de um frasco que


tenha 25 ml. Mergulhe a concha na poção e retire apenas liquido (cuidando para não
pegar nenhum pedacinho de uma das folhas ou da sanguessuga). Com cuidado
despeje no funil para que entre no frasco de cristal. Use apenas uma dose de 25 ml
por poção.

O uso da poção Veritaserum é livre apenas para funcionários do ministério,


principalmente aurores. Dificilmente um diretor, professor ou qualquer trabalhador
que não esteja envolvido diretamente com o ministério tem o direito de usar a poção.
No entanto professores de poções são livres apenas para ensinar, e alunos apenas
para aprender, sendo que se um aluno a usasse de algum modo, teria que arcar
com uma multa de até 1080 galeões.
9 — Capítulo Quatro —
Poções Passadas

São chamadas de Poções passadas toda, e qualquer, poção que seja utilizada na
pele. A poção pode apresentar forma pastosa ou líquida.

Como funciona?

As poções passadas estão entre as menos eficientes quando se diz respeito a um


tratamento interno ou neural, sendo mais utilizadas para ferimentos, doenças e
outras casualidades que envolvam – naturalmente – a pele humana, tendo assim
sua eficiência em torno de 65%.

Ao ser passada sobre a ferida ou simplesmente na


pele, a poção terá de enfrentar várias barreiras até
chegar à região onde ocorrerá o seu efeito: a
derme. Para exemplificar melhor, veja o desenho
ao lado:

A primeira camada da pele conhecida como


Epiderme é uma camada de células mortas e
muito justapostas, o que dificulta a penetração das
substâncias. O primeiro desafio da poção é
atravessar a camada mais justaposta conhecida
como Stratum corneum, ou simplesmente, córnea
epidérmica. A eficiência da poção é dada neste
primeiro estágio, as poções bem feitas chegam a
atravessar a córnea e chegar ao centro da
epiderme com quase 80% de sua massa total.

O segundo desafio é percorrer as lacunas entre uma célula e outra, rumo à derme.
Muitos perguntariam o que há de complicado nisso? A resposta é bem simples, e
parece até um pouco estranha, mas sua pele anda. Como assim? O corpo é
programado para ejetar qualquer corpo estranho como princípio de defesa e quando
as células epiteliais (da pele) morrem ao chegar na córnea, elas são expelidas e
junto com elas a poção passada. Mas e a poção que já chegou à outra camada da
epiderme? Mais de 50% da poção que conseguiu passar e chegar até lá, é levada
para cima, dado o movimento de substituição que a pele faz, para repor a camada
de células mortas que foi evacuada.

Assim, somente 20 a 35% da massa total da poção chega a atingir o 3° nível da


epiderme. E devido à luta com os anticorpos ali presentes, 15% da poção chegam à
derme e à corrente sanguínea com sucesso.

 POÇÃO REGENERADORA – TIPO II

Esta poção tem o poder de restituir uma cicatriz (não causada por magia) ou o local
atingido por uma queimadura, seja ela de 1º, 2º ou 3º grau.
10 – Ingredientes: 400g de jurnira

700 ml de água – Necessidades:


1 folha de acônito lapelo
1 pedra da lua Um caldeirão médio
1 folha de bubotúbera Um caldeirão pequeno
1 botão de prata Balança
1 folha de descurainia Colher
2 folhas da sanguinária Luvas
100g de cerdas de porco-espinho

– Modo de preparar:

1. Primeiramente pegue o caldeirão menor e coloque 300 ml de água.


2. Coloque a folha de acônito lapelo dentro deste caldeirão menor e ligue o fogo.
3. Coloque a pedra da lua dentro do caldeirão pequeno assim que o liquido nele
começar a ebulição.
4. Desligue o fogo deste caldeirão e deixe-o de lado.
5. Ligue o fogo do caldeirão médio e coloque 400 ml de água no recipiente.
6. Pese e despeje 200g de jurnira (uma pasta rosada que parece plástico) na poção
e mexa por cinco minutos.
7. Coloque a folha de bubotúbera na poção. Assim que começar a borbulhar jogue
as 100g de cerdas de porco-espinho no liquido meio-pastoso que se formou na
poção e mexa por três minutos e abaixe o fogo.
8. Coloque a folha de descurainia junto com as duas de sanguinária na poção.
9. Pegue o caldeirão menor e despeje o liquido que há dentro dele (sem a folha de
acônito e nem a pedra da lua) dentro do caldeirão médio.
10. Pese e despeje outras 200g de jurnira na poção. Mexa por quatro minutos.
11. Coloque o botão de prata sobre a poção e o afunde.
12. Espere dez minutos e mexa quatorze vezes no sentido horário.
13. Desligue o fogo e espere a pasta esfriar.

A poção deve ser retirada com uma colher e coloca num frasco maior, transparente.
Não se pode retirar nenhum excesso do caldeirão, apenas a pasta.

– Curiosidades:

A pasta desta poção tem cor bege clara e demora cerca de três horas para fazer
efeito.

A poção deve ser passada de 15 em 15 horas durante três dias para surtir total
efeito. Caso não aconteça, continue o processo.

Jurnira é uma substância retirada dos olhos dos gigantes que ajuda a fazer as
células se reproduzirem rapidamente. Ajuda no processo de cicatrização e também é
boa para tratamento de overdose. A jurnira é rosada e um pouco pastosa, embora
possa ser segurada sem escorrer, como se fosse uma bolha de água revestida de
plástico.
11 — Capítulo Cinco —
Poção Darartiva
A poção Darartiva tem os mesmos princípios da Poção Regeneradora, no entanto
tem uma complexidade maior e não é usada em fins de cicatrização ou recuperação
de tecido, e sim para forçar as células da respectiva parte a complementarem partes
maiores que não seriam obtidas com a Poção Regeneradora. Como por exemplo, a
perda de um dedo, com o uso da poção Darartiva, isto iria se recuperar lentamente.
Em casos profundos o uso deverá ser freqüente (dia após dia) durante o tempo
necessário para reformar a respectiva parte, porém quanto maior a parte a ser
recuperada, menor a porcentagem de perfeição (não recuperara perfeitamente a
parte do tecido perdida, exemplo: um braço).

– Ingredientes: – Necessidades:

1,7 L de água Um caldeirão grande


240g de bezoar Um caldeirão médio
40cm² de pele de erumpente Faca
300g de menta Balança
¼ de um coração de crocodilo Colher
recentemente adquirido Pilão
20 olhos secos de besouros Coador
10g de pó de heléboro Concha
700g de jurnira (uma substancia Copo graduado
encontrada nos olhos de gigantes) Frasco grande
1 folha de ligústica Funil

– Modo de preparo:

1. No caldeirão grande colocar um litro de água. Pese antes de colocar, 700g de


jurnira, e os coloque no caldeirão. Mexa por cinco minutos. Acenda em fogo baixo.
2. No caldeirão médio coloque 700 ml de água e acenda o fogo alto.
3. Coloca-se 20 olhos secos de besouros no caldeirão médio.
4. Depois corte um quarto do coração de crocodilo (deve estar fresco) e coloque-o
num pilão para que extraia bem o sangue e o derrame no liquido do caldeirão, junto
com o músculo. Mexa a poção por três minutos.
5. De forma bem contada coloque 10g de pó de heléboro no caldeirão menor e mexa
cinco vezes no sentido horário.
6. Corte uma pele de erumpente em 40cm² e depois separe em vários quadradinhos.
Coloque-os no caldeirão menor e deixe-o descansar por 5 minutos. Após esse
tempo mexa a poção por 2 minutos no sentido horário.
7. Coloque dentro do caldeirão maior um bezoar de 240g.
8. Voltando ao caldeirão médio. Coloque uma folha de ligústica no liquido da poção e
mexa quatro vezes no sentido anti-horário.
9. Por fim da utilização dos ingredientes, pese 300g de menta e coloque dentro do
caldeirão médio. Mexa 7 vezes e deixe-o descansar por 5 minutos.
10. Após os cinco minutos, mexa a poção 10 vezes.
11. Abaixe o fogo e retire com uma concha uma porção de liquido do caldeirão
médio e leve até um copo graduado e utilize um coador para extrair as impurezas.
12. Repita o processo até encher 400 mL de liquido no copo graduado (sem outros
12 resíduos encontrados no caldeirão médio).
13. Despeje todo o liquido do copo graduado dentro do caldeirão grande. Retire o
bezoar.
14. Mexa o caldeirão grande por sete minutos até a pasta ficar branca e um pouco
aguada (lembrando, por exemplo, um creme de leite).
15. Coloque o bezoar bem murcho e úmido no pilão e o esprema até ficar totalmente
amassado. Logo o corte em pedaços muito pequenos e despeje na poção.
16. Com a colher mexa por 3 minutos a pasta e desligue o fogo.

Com uma colher limpa retire toda pasta branca do caldeirão grande e encha um
copo graduado ou até onde der para encher, caso não o complete. Use um funil num
frasco grande e despeje toda a poção dentro do mesmo. Coloque a Darartiva no
escuro úmido e deixe-a lá por um dia inteiro, conservando-a. Após isso poderá se
usá-la.

– Curiosidades:

A poção Darartiva é conhecida também como Poção Regeneradora Tipo III (embora
não se atribua oficialmente a esta linha de poções).

Seu segundo nome pode ser Poção Dorecura.

Ela serve para recuperar cabelos perdidos.

Ela tem sua associação com a Poção da Seça, pois ambas são usadas geralmente
juntas em algum acidente. Dá-se a Poção da Seça para parar a dor (como uma
anestesia) e a poção Darartiva para evitar danos e recuperar a parte ferida.

A Poção Darartiva é a única poção passada que funciona mesmo com ação mágica
sobre o individuo.

Se o bruxo perder um braço o braço não será recuperado por inteiro, no entanto irá
regenerar uma parte e cicatrizará para não parecer tão feio, e facilitando o uso de
um membro de metal ou madeira.

Deve-se usar dependendo do grau de perda do membro/tecido diariamente, ao


amanhecer ou ao anoitecer. Caso seja passada até uma hora após o acontecimento
a cura é mais rápida.

Assim que o individuo cicatriza, é sinal que a poção não é mais necessária, mesmo
que não haja recuperação total.
13 — Capítulo Seis —
Conhecimentos Gerais e Antigos das Poções
Este capítulo tem como intuito relembrar assuntos antigos aprendidos em Poções.
Portanto esta parte consiste apenas em teoria.

1. A PRIMEIRA POÇÃO

A Poção do Sono Simples, como ficou conhecida a Morpheus Liquor, foi a primeira
poção completa a qual se tem notícia. E por muito tempo foi a única existente até
então. Pois, devido a inúmeros fracassos profissionais, os fabricantes de poções
estavam desistindo de estudar novas formas de se preparar e novas poções, e mais
preocupados com a situação do mundo da época.

Trecho retirado do Livro Um de Poções – Introdução à Arte das Poções.

2. FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS ESSENCIAIS

Para o preparo de uma poção, são necessárias várias ferramentas, cada uma com
sua devida tarefa para que tudo que seja pedido ao preparo da poção, possa ser
feito com sucesso. As ferramentas são: Balança de latão, Caldeirão, Coador, Colher,
Concha, Conta-Gotas, Copo Graduado, Faca, Frasco, Funil, Pilão e Recipiente.

Balança: A balança é usada para pesar ingredientes de forma precisa, para que o
erro na quantidade não atinja uma margem acima da pedida assim não causando a
alteração da poção.
Caldeirão: Ferramenta que não pode faltar! É nele onde a química dos ingredientes
acontece para que a poção seja feita.
Coador: Usado para separar sólido de liquido, ou então separar as impurezas.
Colher: Usado para manipular ingredientes ou mexer a poção.
Concha: Usada para retirar amostras da poção (geralmente colocando-as em
francos).
Conta-Gotas: Serve para ter a precisão na quantidade de um liquido qual o uso
deve ser em pequena quantidade, para não causarem alterações na poção.
Copo Graduado: Também usado com muita precisão para medir quantidades
maiores de líquidos, e também homogeneizar substâncias.
Faca: Este serve para separar os ingredientes em partes menores para que a
reação ocorra mais rapidamente ou então para ter a quantidade ideal pedida. Esta
também serve, quando usada a sua costa, para liberar líquidos do ingrediente.
Frasco: Usado para a coleta das poções, para análises, armazenamento ou uso da
mesma.
Funil: Ajuda na colocação da poção no frasco, para que este não seja derramado
(desperdiçado).
Pilão: Serve para reduzir o ingrediente a pó, o amassando, assim reduzindo sua
matéria e facilitando a dissolução do mesmo.
Recipiente: É um pote usado para misturar os ingredientes antes de colocá-los na
poção. Tendo assim seu tratamento adequado.

O material também influencia no efeito da poção, pois quanto menos reativo, melhor.
Pra não contaminar os ingredientes reagindo com eles. O ouro é melhor que latão,
pois o ouro reage menos que o latão.
14 Existem as devidas proteções no preparo de uma poção, o uso de luvas para o
trabalho com plantas, as quais podem ser prejudiciais à pele, conseqüentemente
para a saúde, ou então para demais ingredientes, aos quais apela a vaidade.
Máscaras para plantas e substâncias que não devem ser inaladas por causarem
diferentes reações no sistema nervoso, ou até mesmo envenenamentos. Óculos de
proteção por conta de ácidos, para que não caiam nos olhos, ou no trabalho com
substâncias voláteis, ou ainda outras coisas que possam ter contato com os olhos.

Trecho retirado do Livro Um de Poções – Introdução à Arte das Poções.

3. CLASSIFICAÇÃO DAS POÇÕES

Ingeridas: As poções ingeridas, como seu nome já diz, são as poções que são
preparadas para serem bebidas, e fazerem efeitos em nosso corpo como uma
droga, alterando o metabolismo.

Inaladas: São todas as poções ministradas por via nasal, atingindo com maior
rapidez o sistema nervoso. As poções inaladas podem causar doenças com o
tempo. Esta forma de poção também é considerada uma droga.

Passadas: Toda poção que tem seu uso em contato com a pele ou objetos (casos
raríssimos). Ao entrar em contato com a pele reage quimicamente, sendo seus
efeitos irreversíveis na maioria dos casos. As poções passadas podem ser pastosas
ou líquidas, ambas ministradas como pomadas.

Ritualísticas: Poção onde a preparação acontece em meio a simbologias dos


ingredientes em torno de palavras e de magia, para que o efeito proposto aconteça,
a poção ritual é comparada a alquímica, porém as duas são coisas diferentes.

Alquímicas: Toda poção que seu preparo seja a modo ritual ou apenas químico: o
último serve para produzir coisas, criá-las; enquanto o primeiro envolve além do
ritual, a alquimia, no modo de criar algo. A alquimia é tal como a base de ritual:
repleta de arte simbólica, onde se utiliza de objetos ou simplesmente círculos que
representam determinado efeito. Posteriormente se prepara o caldeirão para
assimilar o que se quer dessa forma (mostrar o que querem) e o caldeirão assim a
reproduz, um exemplo: homúnculo.

Trecho retirado do Livro Um de Poções – Introdução à Arte das Poções.

4. CLASSES MINISTERIAIS DAS POÇÕES

I – Inofensive (inofensiva)
Poção Simples; e pode ser produzida em lotes.

E – Elementary (elementar)
Poção Básica; não pode ser produzida sem conhecimento de um responsável.

H – High Precision (alta precisão)


Poção Intermediária; não pode ser produzida sem acompanhamento de professor ou
oficial ministerial.
K – Just for Knowledge (apenas para conhecimento)
15 Poção Avançada; não pode ser produzida para uso por menores, APENAS a critério
de conhecimento.

R – Restrict (restrita)
Poção Restrita; não pode ser produzida sem conhecimento do Ministério da Magia.

D – Dangerous and Forbidden (perigosas e proibidas)


Poção Proibida; apenas por uso ministerial em casos extremos.

Trecho retirado do Livro Quatro de Poções – Poções Diversas para Aprendizes III.

5. EFEITOS DAS POÇÕES

Cada poção possui um diferente efeito de acordo com suas combinações e seu
modo de preparo. Uma poção ingerida só vai causar efeito se for bebida, pois não foi
preparada para obter algo sendo inalada ou passada. O mesmo se aplica às poções
ritualísticas, alquímicas, passadas e inaladas. Pois são feitas com o intuito certo.

As combinações de ingredientes fazem com que a poção tome um rumo todo direto
se bem preparada. Um ingrediente pode ter diversas atribuições para o organismo,
no entanto com a junção de outros ingredientes, ela seguirá o rumo previsto em
combinação a estas substâncias.

Nas poções rituais os ingredientes têm toda uma finalidade simbólica sobre o efeito
que tomará. E também são necessárias palavras e magia para isso. Nas poções
alquímicas, que envolvem também um ritual, só que mais avançado e com objetivos
diferentes, os ingredientes são geralmente a causa de uma transformação para a
criação ou a transmutação de algo. A poção ritual tem uma magia toda abrangida
que faz com que a vitima seja alcançada pela praga independentemente de onde ela
esteja. Demora geralmente algumas horas até que a conexão do ritual seja feita com
a vitima dele.

Poções inaladas podem causar efeitos interiores como exteriores, e servem para
serem mais ágeis, pois demoram cerca de poucos minutos (em média cinco) para
fazerem efeito. As poções passadas são as que mais demoram, por causa de todo o
processo até chegar ao organismo e partir para começar o efeito. Se a poção
passada for aplicada no tecido exposto (num machucado ou queimadura ainda não
cicatrizado, por exemplo) demora cerca de 2 horas. No entanto se for aplicado direto
na epiderme (a primeira camada de pele) leva cerca de 5 horas. Estas são poções
para efeitos exteriores apenas.

As poções ingeridas levam em torno de 15 a 20 minutos até começarem a surtir


efeito. Pois primeiro chegam a nosso sistema digestivo para então acontecer todo o
processo até o nosso sistema nervoso que receberá o intuito da poção e mandará o
corpo reagir conforme.
Em casos de poções passadas, ingeridas, inaladas e em alguns casos alquímicas,
pode acontecer a reação do metal com o liquido do caldeirão. Latão geralmente
reage mais que outros metais, podendo às vezes modificar o gosto ou efeito
esperado da poção. Em alguns casos isso não é necessário, entrementes, quando
preciso é bom trocar as ferramentas por de ouro (colher, caldeirão, faca etc.).
16
— Capítulo Sete —
Poções Inaladas

As poções inaladas são todas as poções de alto grau de volatilidade feitas no intuito
de serem usadas por via nasal.

Como funciona?

O princípio de funcionamento destas poções é bem simples. Devido a seu alto grau
de volatilidade, as substâncias em contato com o ar ou a umidade, se desprendem
da forma líquida para a forma vaporosa ou gasosa, dependendo da quantidade de
água utilizada no preparo.

Ao ser inalado o gás, formado pelo desprendimento, irá direto para seus pulmões e
será absorvido pelo sistema respiratório através dos brônquios.

Os anticorpos dos brônquios, também responsáveis por barrar a entrada de corpos


estranhos durante a respiração, serão enganados por um dos ingredientes da poção
e assim as outras substâncias da poção cairão na corrente sanguínea.

Ao cair na corrente sanguínea a substâncias começarão seu trabalho, seguindo para


as regiões do corpo em que deverão atingir.

Porque as poções inaladas são mais eficientes que as outras?

Porque não tem de enfrentar muitos anticorpos durante seu acesso a corrente
sanguínea, nem as enzimas digestivas, com as quais as poções ingeridas têm que
“lutar”.
17
 POÇÃO DA DEFORMA
A poção da Deforma é usada para criar furúnculos na pele ou para curá-los com
mais rapidez. Geralmente é uma poção para pregar peças, pois quando em sua
forma causadora de furúnculos eles aparecem logo e desaparecem algumas horas
depois, não se tornando difícil retirá-los, no entanto danificará a pele quando isso
acontecer. E quando usado para curá-los, isto acontecerá muito rapidamente e sem
deixar vestígios nenhum.

Será ensinada a poção comum (que cria furúnculos), no entanto logo abaixo será
explicado como criar a Poção da Deforma que cura os mesmos. E no caso de ser
inalada a poção de má causas, e depois de alguns horas os furúnculos sumirem e as
danificações impregnarem na pele pode-se usar a poção Regeneradora – Tipo II ou
inalar a poção da Deforma com o intuito de cura.

– Ingredientes: Pó de essência de alguma fruta para dar


um determinado cheiro e cor ao liquido
600 ml de água
2 folhas de acônito lapelo – Necessidades:
70g de pus de bubotúbera
13 espinhos de ouriço Caldeirão médio
25 ml de formol Colher
1 folha de losna Frasco grande e escuro
40g de menta Funil
Concha

– Modo de preparo:

1. Despeje no caldeirão os 600 ml de água e ligue em fogo baixo.


2. Coloque dentro então 25 ml de formol (ou 15 gotas).
3. Mexa a poção 7 vezes.
4. Retire duas folhas de um acônito lapelo e coloque-os no caldeirão.
5. Deixe a poção descansar por 5 minutos.
6. Jogue 13 espinhos de ouriço no liquido do caldeirão e mexa a poção por 1 minuto.
7. Coloque uma folha de losna na poção e 40g de menta.
8. Despeje 70g de pus de bubotúbera e mexa por 4 minutos no sentido horário.
9. Por fim desligue o fogo e deixe a poção descansar por uma hora inteira.
10. Passada uma hora coloque um pó de essência de alguma fruta
(preferencialmente ácida) para dar um determinado cheiro e cor ao liquido.
11. Mexa a poção por 2 minutos.

O preparo então estará concluído. Coloque a poção com a ajuda de uma concha e
de um funil num frasco médio escuro (pois não pode receber luz com maior
intensidade). Use o feitiço Stowasser Mónimos, colocando a varinha na boca do
frasco. Isso fará com que o liquido da poção abaixe sua temperatura até ficar
realmente muito gelada. Isso fará com que toda vez que a pessoa abra o frasco ele
solte uma fumaça gelada da cor da essência usada para colorir e enganar o cheiro
da poção. O feitiço dura seis meses, portanto deve ser refeito após esse período.
Coloque a poção gelada sobre o travesseiro de alguém, ou na roupa, e o cheiro irá
exalar e a pessoa o inalará. Lembrando que após deixar o frasco a poção só poderá
18 ser inalada em até 2 horas, pois depois disso ela perderá a utilidade.

Para obter uma Poção da Deforma – Tipo II você precisará de dois caldeirões, um
médio para o preparo normal e um pequeno. No caldeirão pequeno você utilizará
metade da água pedida na receita (deixando 300 ml no caldeirão médio e 300 no
pequeno). Coloque as 70g de pus de bubotúbera no caldeirão médio e utilize como
ingrediente a mais uma pedra da lua pequena, qual você deverá raspar com uma
faca até produzir uma boa quantidade de pó. Ligue o fogo do caldeirão pequeno e
mexa por 3 minutos. Desligue o fogo e comece a preparar a poção no segundo
caldeirão, o médio. Faça todos os processos iguais, e após colocar as 40g de menta,
despeje todo o liquido do caldeirão pequeno no segundo e mexa a poção por 4
minutos e siga as outras instruções da mesma forma.

Lembrete: A poção da Deforma, tanto em seu Tipo I ou II não deve ser bebida, pois
poderá causar efeitos colaterais gravíssimos e talvez chegando até a morte.
19 — Capítulo Oito —
Poção Eftychía
A Poção Eftychía pode ser chamada também como Poção da Felicidade. É uma
poção inalada que causa um tipo de felicidade momentânea. É usada geralmente
para animar ou acalmar a pessoa de algum estresse, deixando-a sem sanidade,
boba. A poção causa efeito após 1 minuto de inalada. Seu efeito dura de 20 a 30
minutos e pode ser inalada constantemente. Deve-se tomar cuidado para não causar
vicio.

– Ingredientes: – Necessidades:

700 ml de água 1 caldeirão médio


150 ml de álcool Luvas
2 folhas de arruda Pilão
1 folha de betônica Colher
3 flores de cocleária recém-arrancadas Concha
100g de sementes de romã Funil
4 ferrões de gira-gira Frasco escuro
14 fios de água-viva
7 olhos secos de besouro

– Modo de preparo:

1. Usando um caldeirão médio, ligue em fogo médio e coloque 700 ml de água.


2. Jogue 7 olhos secos de besouros na água e mexa por 2 minutos.
3. Despeje 150 ml de álcool liquido na poção. Mexa por um minuto.
4. Coloque duas folhas de arruda dentro do caldeirão juntamente com uma folha de
betônica. Mexa quatro vezes no sentido horário.
5. Pegue três folhas de cocleária recém-arrancadas e as amasse num pilão,
deixando que sua úmida seja extraída e coloque-as na poção. Mexa por 2 minutos.
6. Usando aproximadamente três romãs, retire todas suas sementes e as coloque no
liquido do caldeirão. Mexa por 3 minutos.
7. Com cuidado (conselho: use luvas) coloque 4 ferrões de gira-gira na poção.
8. Em seguida (preferencialmente ainda usando luvas) coloque um por um, 14 fios
de água-viva no caldeirão.
9. Mexa por 9 minutos no sentido horário.
10. Desligue o fogo.

Com uma concha pegue o liquido da poção e coloque-o dentro de um frasco grande
e escuro com a ajuda de um funil. A Poção Eftychía exala um cheiro ao ser aberta, e
conservada, seu cheiro se torna ainda melhor. Não se deve deixar aberta por muito
tempo. A quantidade aconselhada de uso de inalações por um frasco grande é de 10
vezes. Após essa quantidade o estoque deve ser refeito. Um frasco médio pode ser
usado até 7 vezes e um frasco pequeno até 4.

– Curiosidades:

A poção tem uma cor rosada e geralmente é usada para se divertir. Após passar o
efeito a pessoa se encontrara um pouco zonza, voltando totalmente ao normal após
uma hora.
2 — Capítulo Nove —
Poções Rituais e Alquímicas
Este capítulo irá frisar rapidamente sobre as poções ritualísticas e alquímicas.

1. POÇÕES RITUAIS

Um ritual é toda uma combinação de palavras, gestos e formalidades com um


determinado intuito que são feitas por algum tipo de valor simbólico. Todo ritual tem
uma finalidade especifica, como por exemplo, os ritos católicos dos trouxas, que
envolve todo um roteiro pré-determinado para cultuarem a Deus.

Podemos fazer laços entre pessoas, destruir famílias, causar a morte a alguém ou
até mesmo ter controle emocional e físico da pessoa. As poções rituais são
chamadas assim, pois tem toda uma preparação prescrita, envolvendo ingredientes,
gestos, palavras simbólicas, representando algo, e envolvendo magia, para alcançar
este objetivo.

Os humanos utilizam rituais há milênios, em forma de sacrifício, adoração, ou em


uma maneira formada para cultuar um deus. Um funeral é um ato ritualístico, assim
como a coroação de um rei.

Os rituais abrangendo poções começaram a ser feitos há vários séculos, por bruxos
das trevas, tendo uma pequena participação até na vida dos trouxas que praticam
estes atos ritualísticos para prejudicar alguém. Um ritual, portanto é considerado seja
qual sua finalidade um tipo de magia negra, pois visa alcançar um individuo de
longe, que está indefeso ao efeito da causa do ritual. A magia de um ritual é muito
grande e envolvente, sendo assim não tem distância ou proteção equivalente.

2. POÇÕES ALQUIMICAS

As poções alquímicas são consideradas também poções rituais, no entanto não são
obrigatoriamente proibidas, dependendo de seu intuito. A alquimia constitui em
conseguir por meio de um ritual mágico e uma poção algo concreto, uma terceira
coisa, e não uma simbologia como as poções ritualísticas. A alquimia abrange em
conseguir criar ou transformar coisas.

A alquimia tem como base três princípios a serem seguidos – sendo que nos dias
atuais todos já foram alcançados –, e estes são: o elixir da longa vida, a
transmutação de um metal inferior em ouro e a conquista da vida artificial
(homúnculo). Os dois primeiros princípios a serem conquistados podem ser
alcançados pela Pedra Filosofal, cujo preparo demora muito tempo. O primeiro
principio a serem conquistado por a transmutação de metal em ouro, mas isso foi
resultado de muito trabalho pelos alquimistas. Logo então apenas com Nicholas
Flamel e ajuda de Alvo Dumbledore, foi concluída a Pedra Filosofal, donde então
conseguiram juntar os dois princípios após séculos de alquimistas tentando. O
terceiro objetivo, foi conquistado há pouco tempo, embora tenha sido pesquisado por
duas famílias durante séculos.

Esta arte é muito difícil de ser compreendida e estudada, embora quem o faça, em
décadas consegue estar totalmente ciente dela. A alquimia não se prende apenas
em atos e em simbologias, ela necessita mais que isso, ela precisa do sacrifício da
3 matéria morta – com valor – ou da matéria viva. A alquimia se prende em desenhos,
em poções que representam mais que um intuito, e sim um objeto próprio,
verdadeiro e mais que conhecido, é visível. A alquimia cria e transforma a matéria,
ela possui porta com o que já se foi, podendo ser entregue um sacrifício para se
abrir esta porta. No entanto este é um assunto de muita complexidade para alunos
do quinto ano.

Os homúnculos são a vida artificial criada por inteira magia, e tidos através de
sacrifícios humanos para resgatar uma alma e entregar-lha um novo corpo.
Entrementes o corpo não será o mesmo e nem como o qual a alma possuiu antes,
sendo assim para dar-lhe o conhecimento, memórias do antigo corpo ou de pessoas
que conviveram com ele devem ser postas no caldeirão durante o ritual alquímico. A
criação de vida artificial é restritamente proibida em casos comuns. Ditos por casos
comuns são quaisquer morte ocorrida.
4 — Capítulo Dez —
Poção Regeneradora – Tipo I
A Poção Regeneradora – Tipo I é uma poção ingerida que ao contrário do seu Tipo
II, ela não regenera exteriormente e sim interiormente. Ela regenera músculos e
órgãos internos, como fígado, intestino, estômago e pulmões. Seu efeito completo
depende do grau. Se for um grau estável apenas uma dose poderá resolver. Um
grau mediano duas doses e um grau de maior intensidade são necessárias três ou
quatro doses dependendo. Cada dose deve ser tomada em um intervalo de dois dias
depois da outra.

– Ingredientes: 1 folha de sanguinária

2 litros de água – Necessidades:


½ fígado de dragão
300 ml de jurnira Caldeirão médio
Pele de ararambóia picada Colher
60g de secreção da Besoura-da- Faca
Melancolia Garrafão médio
100g de pó de chifre de bicórnio Funil
Bile de tatu Concha
50g de pus de bubotúbera Luvas
Ditamno Lenço de seda negro

– Modo de preparo:

1. Coloque o caldeirão médio em fogo alto e despeje 2 litros de água.


2. Pegue um ditamno e o coloque na poção, e mexa por 3 minutos.
3. Coloque uma folha de sanguinária junto com a pele de ararambóia picada. Deixa
que descanse por 5 minutos.
4. Despeje 300 ml de jurnira na poção e mexa por 7 minutos no sentido anti-horário.
5. Lentamente coloque 60g de secreção da besoura-da-melancolia enquanto mexe o
liquido do caldeirão com a outra mão.
6. Corte ½ fígado de dragão em vários pedaços pequenos e os coloque um por um
no caldeirão. Deixe que descanse por 10 minutos.
7. Com uma colher coloque 100g de pó de chifre de bicórnio dentro de um bile de
tatu e ponha na poção. Mexa por 4 minutos no sentido horário e deixe que descanse
por 20 minutos.
8. Por fim coloque 50g de pus de bubotúbera no liquido do caldeirão e mexa por 2
minutos no sentido anti-horário. Deixe que descanse por um dia inteiro e ai a poção
estará realmente pronta para ser bebida.

Para proteger o caldeirão de insetos etc. durante o descanso de um dia inteiro, use
um grande lenço de seda negro por cima. Após o um dia passar, encha um garrafão
médio com o liquido da poção, usando de uma concha e um funil para isso.
5
— Finalização —
Chegamos aqui no fim desta quinta edição de apostilas de Luis Slughorn e Travis
Granger. Esta edição visou alcançar um nível de ensino sobre poções mais
avançados e que preparasse você para exames futuros e também os próximos dois
anos de ensino que concluirão sua passagem por Hogwarts e lhe farão um bruxo
formado. Desejamos a você uma boa sorte nos NOM’s e na sua carreira futura.

LUIS PEVERELL SLUGHORN


TRAVIS CHRISTOPHER GRANGER

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