You are on page 1of 2

Se você fosse um ET, faria contato com a humanidade?

“ESPAÇO: A FRONTEIRA FINAL”. Esta frase abria o seriado de ficção científica mais
famoso de todos os tempos, o inesquecível JORNADA NAS ESTRELAS.
Nas décadas de 60 e 70, raras eram as pessoas que ficavam imunes às lides da
tripulação da Enterprise, ao charme do Capitão Kirk, à logica sofismática do Vulcano
Spock.
Independentemente de se crer ou não em vida fora da Terra, a audiência dessa e de
outras séries do gênero, bem como de filmes como CONTATOS IMEDIATOS DE
TERCEIRO GRAU, GUERRAS NAS ESTRELAS, deixam claro que a humanidade busca
o imaginário da vida fora da Terra.
Por que crer que somente o planeta Terra é habitado se, apenas nesta galáxia, existem
bilhões de planetas e estrelas? Porque a ciência planetária assim o diz.
Em que pese respeitarmos e admirarmos os avanços e as conquistas da ciência terrestre
que nos trouxeram as possibilidades de vivermos hoje sonhos como a chegada de naves
tripuladas à Marte, a cura do câncer, de estarmos conscientes de que precisamos viver
com sabedoria para não destruirmos a única casa que temos neste universo, a
nanotecnologia e tantas outras conquistas espetaculares, sabemos que nossa ciência mal
tocou a ponta do iceberg chamado conhecimento.
Logo, assumindo por base de toda e qualquer pesquisa a ciência que nos ilumina os
horizontes, sabemos que há bem mais. Todos os dias, novas perguntas são feitas a partir
de respostas encontradas.
A ciência prova que existe água em outras estrelas, além da Terra. Até mesmo em nossa
pequena Lua. Ainda que seja errôneo assumirmos que todas as formas de vida se
baseiam no nosso sistema DNA, encontrar água é um passo no rumo de admitir-se a
possibilidade de vida fora de nosso planeta azul.
Assumamos, portanto, que há vida fora da Terra. Talvez, a vida aqui, e creio nisso, tenha
vindo mesmo de fora. DNAs importados de outros planetas, iniciando o boom da vida num
planeta muito jovem ainda, mas já pronto para estabelecer os seres que, um dia, o
habitariam.
Na arqueologia, encontra-se uma série de interessantes desenhos cuja interpretação
induz, sim, a vermos astronautas e naves. Indução? Não se pode usar este termo para
com os desenhos na tumba de Tutankamon, onde se veem avião, submarino, etc.
Zecharia Sitchin, ainda que haja grande controvérsia sobre sua interpretação das tábuas
sumérias, escreveu livros e mais livros baseado nas histórias contadas em escrita
cuneiforme, onde os sumérios falam de deuses vindos de um planeta gigante, chamado
de Nibiru. Deuses estes que eram invasores da Terra, onde vieram procurar ouro para
salvar seu planeta do efeito estufa criado por eles e que, de quebra, em experimentos
genéticos, criaram o Homo sapiens, a partir de pesquisas genéticas com os Homo
erectus e os próprios nibiruanos.
Acreditemos nisso ou não, a verdade é que a ciência ainda não encontrou o “elo perdido”
que representa o salto evolutivo entre os erectus e os sapiens. E que salto evolutivo foi
esse! Nós, então, seríamos, geneticamente falando, uma mistura de raças: terrestre-
nibiruana. Ficção científica? Sim ou não? Creiamos ou não nessa teoria do famoso
escritor e historiador, a verdade é que a humanidade é um mosaico bem interessante.
Tanto do ponto de vista biológico quanto emocional e evolutivo.
A riqueza de diferentes culturas dentro de um mesmo país, como nosso Brasil, por
exemplo, multiplica-se infinitamente pelo planeta e temos diferentes idiomas, costumes,
sotaques, conceitos éticos.
Esta humanidade de contrastes tão grandes, onde, por exemplo, a poligamia é
considerada crime no ocidente e forma de vida no oriente médio; a mulher é sub-raça no
oriente médio e chefe de estado no ocidente; o trabalho escravo existe em tantos países e
os direitos humanos são discutidos com veemência em tribunas por homens que não
deixam de comprar, por exemplo, produtos feitos na China, numa clara contradição de
interesses.
Esta humanidade que é capaz de demonstrar grande solidariedade a vítimas de
catástrofes naturais, mas que apoia guerras como a invasão do Iraque. Apoia porque se
omite frente ao poder dos invasores.
Esta humanidade que dá ibope para programas que vendem a miséria das relações entre
os humanos, como os reality shows, mas que ignora, por exemplo, concertos.
Esta humanidade que vê imperar a força sobre o direito e que se revolta, mas nada faz
porque está demasiadamente voltada para a própria sobrevivência.
Esta humanidade que alimenta preconceitos, rivalidades. Esta humanidade que é
conduzida por hábeis mentes, ainda que saiba, que sinta interiormente que a verdade é
diferente do que é vendido como verdade.
Pois bem, esta fascinante humanidade que se emociona com uma manada de elefantes
salvando um de seus bebes (como o vídeo divulgado no final do ano passado), mas que
nada faz ao ver um cachorro ser atropelado, questiona se existe vida inteligente em
outros planetas.
Francamente, considero um desperdício de energia e tempo se apenas a Terra for
habitada por seres inteligentes.
Se existe vida inteligente fora da Terra, aonde estão eles?! : entonação dos que se creem
filhos únicos da criação.
Se existe vida inteligente fora da Terra, aonde estão eles? : entonação dos que se creem
filhos de uma família universal.
A resposta, contudo, não tem qualquer entonação. Milhares de relatos existem, da idade
média até os dias de hoje de forma clara, falando de naves voadoras com formas
diferentes das conhecidas. Na idade média, sequer se sabia da possibilidade de voar.
Afinal, nem todos tinham acesso á genialidade de Leonardo da Vinci. Ainda assim, estes
relatos e provas documentais são contestados, desacreditados, ridicularizados.
Falar sobre UFOS ou OVNIS demanda boa dose de força interior e outra dose ainda
maior de não se dar ouvidos aos que buscam desacreditar. Não é fácil. E ainda temos que
lidar com alguns que querem ganhar fama e fortuna com o assunto e que mentem e criam
mais incredulidade, ao inventarem estórias e mais estórias. E outros, ainda pior, que
mentem e criam denuncias de fraudes a partir de verdadeiros relatos e documentos.
Se você visse um UFO, o que faria? Sairia correndo? Chamaria outras pessoas?
Fotografaria? Diria a si mesmo que é um avião ou um satélite?
Imagine este quadro, bem mais fácil de ocorrer: você está na sala da sua casa e vê um
inseto diferente. O que faz? Observa para tentar descobrir o que é? Cutuca com jeito para
ver a reação? Mata porque pode ser venenoso?
E se o inseto fosse um extraterrestre? O que você faria? Observaria para descobrir o que
é? Cutucaria com jeito para ver a reação? Mataria porque ele pode matar você?
Ah, sim! Sairia correndo?
E se você fosse um extraterrestre observando a humanidade. Vendo injustiças sociais,
violências, fome, crimes contra a natureza, contra os animais, pessoas caídas nas ruas,
pessoas abandonadas, crianças abortadas, assassinatos, mentiras veiculadas
amplamente pelos meios de comunicação com intensões de manipular as pessoas,
fortunas gastas em armas de guerra e doenças comendo crianças na África.
Se você fosse um extraterrestre e visse a reação do homem com o inseto desconhecido,
tentaria entrar em contato com esse homem?
Talvez, essa seja a resposta para, ainda, não termos contato em massa com seres de
outros planetas. Ou, talvez, isso tudo seja apenas ficção científica e estejamos
completamente sós neste imenso universo.
A resposta está, sim, lá fora, mas, principalmente, dentro de cada um de nós.

You might also like