Professional Documents
Culture Documents
Instrução
PASCHALIS SOLLEMNITATIS
sobre a preparação e celebração das festas
pascais
Introdução
1. O Rito da solenidade pascal e de toda a Semana Santa,
renovado pela primeira vez por Pio XII, em 1951 e 1955, em geral
foi acolhido favoravelmente por todas as Igrejas de rito romano.1
O Concílio Vaticano II, principalmente na Constituição
sobre a sagrada Liturgia, pôs em evidência muitas vezes, segundo
a tradição, a centralidade do mistério pascal de Cristo, recordando
como dele deriva a força de todos os sacramentos e dos
sacramentais.2
2. Assim como a semana tem o seu início e o seu ponto
culminante na celebração do domingo, marcado pela característica
pascal, assim também o ápice de todo o ano litúrgico resplandece
na celebração do sagrado tríduo pascal da paixão e ressurreição do
Senhor,3 preparada na Quaresma e estendida com júbilo por todo
o ciclo dos cinqüenta dias sucessivos.
1
Cf. Sagrada Congregação dos Ritos, Decreto Dominicae
Resurrectionis (DR), 6.2.1951, AAS 43 (1951) 128-137; Sagrada Congregação
dos Ritos, Decreto Maxima redemptionis nostrae mysteria (MRN), 16.11.1955,
AAS 47 (1955) 838-847.
2
Cf. Concílio Vaticano II, Const. Sacrosanctum Concilium (SC), n. 5-
6.61.
3
Cf. Normas universais do ano litúrgico e calendário romano geral
(NALC), n. 18.
2 Paschalis Sollemnitatis
4
Cf. Concílio Vaticano II, Decreto Christus Dominus (CD), n. 15.
5
Cf. MRN, AAS 47 (1955) 838-847.
Paschalis Sollemnitatis 3
I. O TEMPO DA QUARESMA
6
Cerimonial dos Bispos (CB), n. 249.
7
Cf. Rito da iniciação cristã dos adultos (RICA), n. 8; Código de
Direito Canônico (CDC), cân. 856.
8
Missal Romano (MR), Vigília Pascal, n. 46.
4 Paschalis Sollemnitatis
14
Cf. Instrução Geral do Missal Romano (IGMR), n. 42; cf. Rito da
Penitência (RP), n. 36-37.
15
Paulo VI, Const. Apostólica Paenitemini, II, 1, AAS 58 (1966) 183.
16
CB, n. 251.
17
Cf. CB, n. 251; SC, n. 109.
18
Cf. CB, n. 251.
6 Paschalis Sollemnitatis
19
Cf. CB, n. 260.
20
Cf. CB, n. 252.
21
Cf. NALC, n. 28.
Paschalis Sollemnitatis 7
22
Cf. CB, n. 253.
23
MR, Quarta-feira de Cinzas.
24
Cf. Paulo VI, Const. Apostólica Paenitemini, II, 2; CDC, cân. 1251.
25
Cf. MR, I Domingo da Quaresma, «coleta» e «sobre as oferendas».
26
Cf. CB, n. 261.
27
Cf. CB, n. 408-410.
28
Cf. MR, Introdução ao Lecionário da Missa (ILM), 1981, n. 97.
8 Paschalis Sollemnitatis
a) Domingo de Ramos
28. A Semana Santa tem início no Domingo de Ramos da
paixão do Senhor, que une num todo o triunfo real de Cristo e o
anúncio da paixão. Na celebração e na catequese deste dia sejam
postos em evidência estes dois aspectos do mistério pascal.32
29
Cf. CB, n. 252.
30
MR, rubrica do sábado da IV semana da Quaresma.
31
NALC, n. 16a.
32
Cf. CB, n. 263.
Paschalis Sollemnitatis 9
33
Cf. MR, Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, n. 9.
34
Cf. CB, n. 270.
35
Cf. MR, Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, n. 16.
10 Paschalis Sollemnitatis
b) Missa do Crisma
35. A Missa do Crisma na qual o bispo, concelebrando
com o seu presbitério, consagra o santo Crisma e benze os outros
óleos, é uma manifestação da comunhão dos presbíteros com o
próprio bispo, no único e mesmo sacerdócio e ministério de
Cristo.38 Chamem-se os presbíteros das diversas partes da diocese
para participarem nesta missa, concelebrando com o bispo, como
testemunhas e cooperadores seus na consagração do Crisma, visto
36
Cf. MR, Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, n. 19.
37
Cf. MR, Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor, n. 22; CB, n. 74.
38
Concílio Vaticano II, Decreto Presbiterorum Ordinis (PO), n. 7.
Paschalis Sollemnitatis 11
39
CB, n. 275.
40
Cf. CB, n. 276.
41
Cf. RP, Apêndice II, n. 1-7.
12 Paschalis Sollemnitatis
42
Cf. MRN, AAS 47 (1955) 858; Santo Agostinho, Epistola 55,24: PL
35,215.
43
Cf. Mc 2,19-20; Tertuliano, De ieiunio adversus psychicos, 2 e 13:
Corpus christianorum II, p. 1271.
44
Cf. CB, n. 295; SC, n. 110.
45
Cf. CB, n. 296; Instrução geral da liturgia das horas (IGLH), n.
210.
Paschalis Sollemnitatis 13
46
Cf. Sagrada Congregação dos Ritos, Instrução Eucharisticum
mysterium (EM), 25.5.1967, n. 26, AAS 59 (1967) 558. NB: Convém que nos
mosteiros femininos a celebração do tríduo pascal se realize, na mesma igreja do
mosteiro, com a maior solenidade possível.
47
Cf. Sagrada Congregação dos Ritos, Ordinationes et declarationes
circa Ordinem hebdomadae sanctae instauratum, 1.2.1957, n. 21: AAS 49
(1957) 91-95.
Paschalis Sollemnitatis 15
48
Concílio Vaticano II, Decreto Optatam Totius (OT), n. 8.
49
Cf. Sagrada Congregação para a Educação Católica, Instrução sobre
a formação litúrgica nos seminários, 17.05.1979, n. 15 e 33.
50
Cf. CB, n. 297.
51
Cf. MR, Missa vespertina da Ceia do Senhor.
[* Contudo, não há nem formulário para a Missa e nem leituras!]
16 Paschalis Sollemnitatis
52
Cf. MR, Missa vespertina da Ceia do Senhor.
53
Cf. MR, Missa vespertina da Ceia do Senhor, n. 1.
54
Cf. SC, n. 55; EM, n. 31.
55
MRN, AAS 47 (1955) 845.
56
Cf. MR, Missa vespertina da Ceia do Senhor, n. 3.
57
Cf. CB, n. 300.
Paschalis Sollemnitatis 17
V. A SEXTA-FEIRA SANTA
70
Cf. MR, Sexta-feira Santa, n. 12.
71
Cf. IGMR, n. 46.
72
Cf. MR, Sexta-feira Santa, n. 19.
73
Cf. Mq 6,3-4.
Paschalis Sollemnitatis 21
77
MR, Sábado Santo.
78
MRN, AAS 47 (1955) 843.
79
Ex 12,42
80
Santo Agostinho, Sermão 219: PL 38,1088.
81
CB, n. 332
82
CB, n. 332; MR, Vigília Pascal, n. 3.
Paschalis Sollemnitatis 23
83
EM, n. 28.
84
MR, Vigília Pascal, n. 19, Proclamação da Páscoa.
85
Cf. SC, n. 6; Rm 6,3-6; Ef 2,5-6; Cl 2,12-13; 2Tm 2,11-12.
86
Santo Agostinho, Sermo Guelferbytan., 5,4; PLS 2.552.
87
Cf. MR, Vigília Pascal, n. 2.
24 Paschalis Sollemnitatis
88
Cf. MR, Vigília Pascal, n. 10-12.
89
Cf. MR, Vigília Pascal, n. 17.
Paschalis Sollemnitatis 25
90
Lc 24,27; cf. Lc 24,44-45.
91
Cf. MR, Vigília Pascal, n. 21.
92
Cf. MR, Vigília Pascal, n. 23.
26 Paschalis Sollemnitatis
B) O dia da Páscoa
97. A missa do Dia da Páscoa deve ser celebrada com
grande solenidade. Em lugar do ato penitencial, é muito
conveniente fazer a aspersão com a água benzida durante a
celebração da vigília. Durante a aspersão, pode-se cantar a
antífona Vi a água ou outro cântico de caráter batismal. Com essa
mesma água convém encher os recipientes (vasos, pias) que se
encontram à entrada da igreja.
102
Cf. SC, n. 56.
Paschalis Sollemnitatis 29
103
Cf. IGLH, n. 213.
104
Cf. MR, Domingo de Pentecostes, rubrica final; RBC, Iniciação
Cristã, normas gerais, n. 25.
105
NALC, n. 22.
106
Cf. NALC, n. 5 e 23.
107
Cf. NALC, n. 58.
30 Paschalis Sollemnitatis
112
Cf. SC, n. 13; Congregação para o Culto Divino, Orientações e
propostas para a celebração do Ano Mariano, 3.4.1987, n. 3.51-56.
113
Cf. NALC, n. 23.
114
As primeiras vésperas da solenidade podem unir-se com a missa,
segundo o modo previsto nos Princípios e Normas para a Liturgia das Horas, n.
96. Para conhecer mais profundamente o mistério deste dia, podem ser lidas mais
leituras da Sagrada Escritura, dentre as propostas pelo Lecionário, como
facultativas para esta missa. Neste caso, o leitor lê no ambão a primeira leitura;
depois o salmista ou cantor diz o salmo, com a resposta do povo. Em seguida
todos se levantam e o sacerdote diz Oremos. Depois de um breve espaço de
tempo em silêncio, diz a oração adaptada à leitura. [Veja: Missal Romano,
Apêndice: Missa na Vigília de Pentecostes]
115
São Leão Magno, VI Sermão da Quaresma, 1-2: PL 54,285.
116
Cf. MR, Sábado depois do VII Domingo da Páscoa, «coleta».
32 Paschalis Sollemnitatis