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Da Agência Brasil
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Apesar de reconhecer que nos últimos 15 anos houve uma melhoria nas condições de
habitação no Brasil, a pesquisaRetrato das Desigualdades de Gênero e Raça,
divulgada nesta terça-feira pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada),
aponta que ainda é perceptível a diferença entre negros e brancos, especialmente no
que diz respeito aos domicílios localizados em assentamentos subnormais, ou seja,
favelas e assemelhados.
No que diz respeito a acesso de serviços básicos, os dados da pesquisa mostram que
98% dos domicílios urbanos já contam com coleta de lixo, um crescimento da cobertura
que já era considerada alta em 1993, com 85%.
Não chega a ser observada uma diferença significativa entre as residências chefiadas
por homens ou mulheres. Já entre as famílias chefiadas por negros e brancos, a
diferença é de três pontos percentuais (96,7% e 99%, respectivamente). No entanto, o
aumento da cobertura do serviço de coleta foi mais intenso entre as famílias negras (21
pontos percentuais) e também as que estão em situação de pobreza (25 pontos).