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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Manuseio
5 Instalação
ANEXOS
A Ensaio de estanqueidade
B Tipos de proteção contra a flutuação do tanque
C Medição da ovalização do tanque
Prefácio
A ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
os associados da ABNT e demais interessados.
Esta Norma contém os anexos A, B e C, de caráter normativo.
1 Objetivo
Esta Norma estabelece princípios gerais e condições mínimas exigíveis para manuseio e instalação de tanques
atmosféricos subterrâneos horizontais em postos de serviço, fabricados conforme as NBR 13312 ou NBR 13785.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
NBR 13785:1997 - Construção de tanque atmosférico subterrâneo em aço-carbono de parede dupla metálica ou não-
metálica
NBR 13786:1997 - Seleção de equipamentos e sistemas para instalações subterrâneas de combustíveis em postos de
serviço
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 tanque subterrâneo: Tanque instalado abaixo do nível do solo.
3.2 costado: Parte que forma a estrutura cilíndrica do tanque.
3.3 tampo: Disco externo que compõe a extremidade da estrutura cilíndrica do tanque.
3.4 escavação: Serviço de abertura da cava.
3.5 cava: Depressão no terreno provocada artificialmente, com a finalidade de instalação do tanque.
3.6 solo seco: Solo onde o nível do lençol freático não alcança a parte inferior do tanque.
3.7 câmara de calçada: Moldura com tampa, localizada na pavimentação para acesso ao tanque.
3.8 câmara de acesso à boca-de-visita: Recipiente estanque instalado sobre a boca-de-visita do tanque.
3.9 câmara de contenção da descarga: Recipiente estanque usado no ponto de descarga de combustível, para conten-
ção de possíveis derrames.
3.10 berço: Apoio de sustentação para impedir o contato do costado do tanque com qualquer superfície.
3.11 bloco de concreto intertravado - BCI: Bloco de concreto, sem ferragem, com qualquer forma geométrica, para pa-
vimentação.
3.12 altura de recobrimento: Distância entre a geratriz superior do tanque e a superfície do solo. A altura de recobrimento
não inclui a espessura da pavimentação.
3.13 brita 1: Material composto por pedra ou agregados naturais cujas dimensões variam entre 4,8 mm a 12,5 mm.
3.14 manta geomecânica: Manta de fibras sintéticas, não tecida, usada para impedir migração do solo nativo e do mate-
rial granular usado no aterro da cava.
3.15 solo tipo estável: Solo coesivo de consistência rija ou dura, ou solo granular com grau de compacidade média ou
composta
3.16 tanque de fibra: Tanque atmosférico subterrâneo fabricado com resina termofixa reforçada com fibra de vidro, de
parede simples ou dupla.
4 Manuseio
O tanque deve ser apoiado sobre superfície bem nivelada e não deve ser rolado ou impactado contra o solo ou qualquer
outro objeto rígido. Para tanto, deve ser mantido no berço até a instalação na cava.
O tanque deve ser içado por suas alças, usando-se equipamento de guindar capaz de suportar uma carga mínima de
1,5 vez o peso do tanque vazio, respeitando-se a curva de carga do equipamento (ver figura 1).
Manter vedadas as aberturas do tanque, a fim de não permitir a entrada de qualquer objeto estranho no seu interior, até o
momento da instalação.
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NBR 13781:2001 3
5 Instalação
5.1 Solo
É fundamental o reconhecimento geotécnico do terreno, no local onde o tanque deve ser instalado.
5.2 Tanque
Em caso de danos no revestimento, o fabricante do tanque deve ser contatado para orientação dos procedimentos a serem
adotados.
Após a inspeção visual o tanque deve passar por um ensaio para confirmar sua estanqueidade (ver anexo A). Este ensaio
só é aplicável para tanques que ainda não foram usados.
No caso de tanque de fibra, deve ser medido o diâmetro interno do tanque, para permitir a determinação da ovalização,
conforme anexo C.
Admite-se a redução da distância mínima estabelecida quando submetida a um estudo específico para garantir a
segurança das fundações existentes ou que venham a ser construídas.
Distâncias adicionais podem ser exigidas, de modo a garantir o apoio de fundações existentes, assim como livrar o tanque
das cargas decorrentes.
A distância entre tanques deve ser 0,60 m no mínimo (ver figuras 3 e 5).
A distância entre as paredes da cava e o tanque deve ser de 0,60 m, no mínimo (ver figura 5). Para tanques de fibra de
vidro, em solos instáveis, a distância mínima deve ser ½ diâmetro.
A profundidade total da escavação é determinada pelo diâmetro do tanque, espessura do leito, altura de recobrimento e
tipo de pavimentação considerada. O fundo da cava deve ser nivelado horizontalmente.
5.2.4 Escavação
A escavação para tanques subterrâneos deve ser realizada sempre com o cuidado de não afetar possíveis fundações
existentes.
O ângulo de inclinação das paredes da cava é determinado pelas condições e tipo do solo, profundidade da cava e segu-
rança dos operários (ver figura 4).
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4 NBR 13781:2001
Devem ser considerados os seguintes fatores na determinação do tamanho, formato e profundidade da cava:
a) estabilidade do solo;
a) localização;
b) chuva;
c) freático elevado;
d) solo instável;
f) solo contaminado;
g) presença de rocha;
h) antigas fundações;
j) eletrodutos;
Em solos instáveis (areia, turfa, etc.), deve ser previsto escoramento durante os trabalhos para permitir a entrada de
pessoas no interior da cava.
A área de serviço deve ser sinalizada e isolada para a proteção do público e do pessoal da obra.
O tanque deve ser colocado suavemente na cava, nivelado horizontalmente, com o eixo da flange da boca-de-visita na
vertical.
A fim de garantir um ótimo assentamento, é importante que o quadrante inferior do tanque esteja inteiramente apoiado
sobre o leito da cava (ver figura 5).
Figura 5 - Assentamento do quadrante inferior do tanque e distância mínima frontal entre tanques
5.2.8 Aterro
A cava deve ser aterrada com material granular conforme a tabela 1.
Os enchimentos de areia ou pedrisco devem ser compactados ou adensados conforme o caso, em camadas de 300 mm,
para obter massa específica aparente no mínimo igual a 90% da máxima obtida conforme a NBR 7182, usando cilindro
pequeno e soquete grande com energia modificada. Os enchimentos feitos com brita ou seixo rolado não precisam ser
compactados.
Cuidados especiais devem ser tomados na colocação e compactação das duas primeiras camadas de aterro, para
assegurar apoio pleno ao fundo do tanque.
Para essas camadas o material de aterro deve ser inserido e socado por baixo do costado e dos tampos.
NOTA - As principais falhas que afetam a integridade da estrutura e do revestimento do tanque são:
5.2.9 Lastro
Após o assentamento do quadrante inferior do tanque, conforme figura 5, este deve ser lastreado com água até
1/3 aproximado do seu volume.
Quando a altura do aterro atingir a metade do diâmetro, o tanque deve ser completamente lastreado.
5.2.10 Compactação
A compactação do leito da cava e do aterro devem ser feitas em camadas de no máximo 0,30 m devendo ser compactada
uma de cada vez (ver figura 6).
No caso de compactação mecânica devem ser tomadas precauções para não danificar o tanque ou tubulações (ver fi-
gura 7).
Seixo rolado e brita 1 são materiais autocompactantes; entretanto, para evitar áreas vazias no aterro, o material deve ser
forçado no quadrante inferior dos tanques.
Em áreas sujeitas a tráfego, o piso acima do tanque deve ser pavimentado, no mínimo ao limite da extensão da cava.
Em áreas onde não houver possibilidade de tráfego, é permitido não pavimentar o piso acima do tanque.
A altura máxima de recobrimento do aterro não deve ultrapassar 1,5 m (ver figura 9).
O freático deve ser rebaixado no caso em que esteja próximo ao fundo da cava.
a) bombeamento direto: no caso de solos pouco permeáveis (argilosos) (ver figura 10);
b) bombeamento por ponteiras filtrantes: no caso de solos muito permeáveis (areia e silte), onde o nível do freático
alcança a superfície do terreno (ver figura 11 );
c) bombeamento durante o aterro: pode ser necessário o aumento da cava em alguns centímetros no comprimento ou
na largura, para a construção de um pequeno poço de onde a água deve ser bombeada. Este poço só pode ser
aterrado após o recobrimento do tanque (ver figura 12).
Na instalação deve ser garantida a distância mínima de 80 mm entre o piso acabado e a tampa da câmara de acesso.
A câmara deve ser instalada conforme recomendações do fabricante (ver figura 13).
Dispositivo a ser instalado no tubo de carga do tanque para proteção contra transbordamento, conforme NBR 13786.
Sistema a ser instalado nos tanques de parede dupla, conforme instruções do fabricante do tanque/sistema.
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/ANEXO A
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NBR 13781:2001 11
Anexo A (normativo)
Ensaio de estanqueidade
A.1 Ensaio de estanqueidade para tanques conforme NBR 13312 e NBR 13785 (aço e jaquetado)
A.1.1 Tanque de parede simples
Nas conexões do tanque devem ser instalados bujões, aplicando-se material vedante nas roscas, de maneira a garantir a
estanqueidade.
A.1.1.2 O tanque deve ser pressurizado com ar a uma pressão entre 20,7 kPa e 34,5 kPa (3 e 5) psi. O manômetro utiliza-
do deve possuir o fim de escala de 103 kPa (15 psi), devendo possuir uma válvula de segurança (ver figura A.1), regulada
para pressão de abertura de 41 kPa (6 psi).
A.1.1.3 Quando a pressão interna for alcançada, desconectar o suprimento de ar para o tanque.
A.1.1.4 Preparar uma solução composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de
1 : 1 : 4,5 de cada componente, em volume. A solução não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a mini-
mizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos.
A.1.1.5 A seguir, espalhar a solução sobre o tanque, com maior cuidado para as conexões e boca-de-visita. Vazamentos
são identificados pela formação de bolhas no local (ver figura A.2 ).
A.1.1.6 Caso sejam observadas bolhas de ar nas conexões e/ou boca-de-visita, verificar se estas estão devidamente mon-
tadas e apertadas; não sendo possível eliminar os vazamentos ou se encontradas bolhas de ar nas juntas, cordões de
solda ou costado, o fabricante deve ser imediatamente avisado e o tanque não deve ser instalado.
A.1.1.8 Este ensaio só deve ser realizado se as seguintes precauções de segurança forem rigorosamente obedecidas:
a) em hipótese alguma a pressão interna deve ultrapassar 35 kPa (5 psi), pois há o risco de lesões em pessoas
envolvidas, ou danos à estrutura do tanque;
b) para que a leitura no manômetro seja a mais precisa possível, é essencial que este possua fim de escala de
103 kPa (15 psi);
c) durante a pressurização do tanque, pessoas não devem ficar posicionadas próximas ao tanque.
A.1.2 Tanque de parede dupla
A.1.2.1 A estanqueidade do tanque de parede dupla é assegurada observando a leitura do vacuômetro, que deve estar
indicando pressão diferente de zero; caso contrário, deve ser seguido o procedimento do fabricante do tanque.
A.1.2.2 Caso o vacuômetro indique pressão diferente de zero, realizar os ensaios das conexões e boca-de-visita, conforme
procedimentos previstos para o tanque de parede simples. Vazamentos são identificados pela formação de bolhas no local.
A.1.2.3 Caso sejam observadas bolhas de ar nas conexões e/ou boca-de-visita, verificar se estas estão devidamente
montadas e apertadas; não sendo possível eliminar os vazamentos, o fabricante deve ser imediatamente avisado e o tan-
que não deve ser instalado.
A.1.2.4 Quando se finalizar a inspeção, o tanque deve ser despressurizado.
A.1.2.5 Este ensaio só deve ser realizado se as seguintes precauções de segurança forem rigorosamente obedecidas:
a) em hipótese alguma a pressão interna deve ultrapassar 35 kPa (5 psi), pois há o risco de lesões em pessoas en-
volvidas, ou danos à estrutura do tanque;
b) para que a leitura no manômetro seja a mais precisa possível, é essencial que este possua fim de escala de
103 kPa (15 psi);
c) durante a pressurização do tanque pessoas não devem ficar posicionadas próximo ao tanque.
A.2 Ensaio de estanqueidade para tanques conforme NBR 13212 (fibra de vidro)
Deve-se instalar bujões em todas as conexões do tanque, aplicando-se material vedante nas roscas, de maneira a garantir
a estanqueidade.
A.2.1 Tanque de parede simples
A.2.1.1 Método de ensaio:
a) preparar uma solução formadora de bolhas a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a
minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos; esta solução
deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção 1 : 1 : 4,5 de cada compo-
nente, em volume;
b) pressurizar o tanque e seus compartimentos, com uma pressão de 34 kPa; o manômetro utilizado deve possuir o fim
de escala de 103 kPa (15 psi), devendo possuir uma válvula de segurança (ver figura A.1) regulada para pressão de
abertura de 41 kPa (6 psi); em seguida, o tanque e os compartimentos devem ser cobertos com a solução acima para
detectar possíveis vazamentos no tanque e conexões; manter a pressão o tempo suficiente para que toda a superfície
seja examinada.
Se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos devem ser reparados
e o ensaio repetido.
A 2.2 Tanque de parede dupla
A.2.2.1 Tanque de parede dupla com vácuo ou pressão no espaço intersticial
O vacuômetro ou manômetro dos tanques de parede dupla deve indicar no interstício a existência da pressão negativa ou
positiva especificada em 6.2.2.3 da NBR 13212:1997. Se tal pressão não estiver indicada, deve-se contatar o fabricante do
tanque.
Caso a pressão descrita acima esteja correta, prosseguir com o ensaio a seguir:
Métodos a serem usados no ensaio:
a) preparar uma solução formadora de bolhas, a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a
minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos; esta solução
deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de 1 : 1 : 4,5 de cada compo-
nente, em volume;
b) pressurizar o tanque e seus compartimentos, com uma pressão de 34 kPa, e em seguida, as conexões e bocas-de-
visita; estes devem ser cobertos com a solução formadora de bolhas, descrita anteriormente, para detectar possíveis
vazamentos; manter a pressurização o tempo suficiente para que toda a superfície seja examinada;
c) se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos devem ser re-
parados e o ensaio repetido.
Cópia não autorizada
NBR 13781:2001 13
a) preparar uma solução formadora de bolhas, a qual não deve conter quantidade excessiva de bolhas, de forma a
minimizar a dificuldade de interpretação e distinção entre as bolhas causadas por eventuais vazamentos; esta solução
deve ser composta de líquido detergente ou sabão líquido, glicerina e água na proporção de 1 : 1 : 4,5 de cada
componente, em volume;
b) pressurizar o tanque e seus compartimentos, com uma pressão de 34 kPa, e em seguida, as conexões e bocas-de-
visita; estes devem ser cobertos com a solução formadora de bolhas, descrita anteriormente, para detectar possíveis
vazamentos; manter a pressurização o tempo suficiente para que toda a superfície seja examinada. Deve-se também
monitorar a presença de bolhas de ar no reservatório de líquido do interstício;
c) se durante o ensaio for detectado algum vazamento, o tanque deve ser despressurizado, os defeitos devem ser
reparados e o ensaio repetido.
Caso sejam observadas bolhas de ar nas conexões, verificar se estas estão devidamente montadas e apertadas.
Encontradas bolhas de ar nas juntas, cordões de solda ou costado, o fabricante deve ser imediatamente avisado e o
tanque não deve ser instalado.
Quando a inspeção finalizar, o tanque deve ser despressurizado.
Este ensaio só deve ser realizado se as seguintes precauções de segurança forem rigorosamente obedecidas:
a) em hipótese alguma a pressão interna deve ultrapassar 35 kPa (5 psi), pois há o risco de lesões em pessoas
envolvidas, ou danos à estrutura do tanque;
b) para que a leitura no manômetro seja a mais precisa possível, é essencial que este possua fim de escala de
103 kPa (15 psi);
c) durante a pressurização do tanque pessoas não devem ficar posicionadas próximas ao tanque.
NOTA - Este ensaio deve ser realizado antes de o tanque ser instalado.
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/ANEXO B
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14 NBR 13781:2001
Anexo B (normativo)
Tipos de proteção contra flutuação do tanque
Quando o tanque for instalado em locais onde o freático puder ultrapassar a geratriz inferior do tanque, ou em locais
sujeitos a inundações ou alagados, devem ser empregados métodos que possam garantir que o tanque não venha a
deslocar-se em razão do empuxo, durante e após a sua instalação.
As seguintes premissas devem ser consideradas neste tipo de instalação:
- os métodos de proteção devem basear-se nos cálculos do empuxo do tanque para a pior condição, ou seja, com o
freático atingindo o nível da pavimentação (caso em que a força de empuxo irá atuar também sobre os materiais de
aterro e de pavimentação). Esta consideração deve ser feita ainda que a profundidade do freático não seja de
conhecimento prévio;
- o peso do material de aterro, bem como o da pavimentação sobre o tanque, são os fatores mais significativos para a
contraposição ao empuxo exercido sobre o tanque;
- outros fatores de contraposição são o peso do tanque vazio, o peso dos acessórios e o atrito do tanque contra o
material de aterro.
Os seguintes métodos de proteção contra flutuação poderão ser utilizados, de acordo com as considerações acima:
Com a utilização de pavimentação de concreto armado com espessura mínima do concreto de 0,15 m, Fck mínimo
= 15 Mpa, para pavimentação ou mesmo com a finalidade específica de contrapor-se ao empuxo (ver figura B.1), o
Hc mínimo deve ser maior que 1,0 m.
O tirante de aço e as ferragens devem ser protegidos contra corrosão. O tirante e ferragens não devem danificar o revesti-
mento do tanque (ver figura B.2).
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NBR 13781:2001 15
Para facilitar o serviço de ancoragem, o tanque deve ser mantido cheio de água até o final da operação de instalação.
Neste caso a altura mínima de recobrimento (Hc) deve ser conforme 5.2.12 e tabela 2.
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/ANEXO C
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16 NBR 13781:2001
Anexo C (normativo)
Medição da ovalização do tanque
Para assegurar que o aterro foi compactado de maneira adequada, a ovalização do tanque não deve exceder 2% quando
determinada pela expressão.
Di − Df
Ov = × 100
Df
onde:
Ov é a ovalização, em porcentagem;
Se a ovalização do tanque exceder 2% de Di, o aterro deve ser removido e refeito com compactação suficiente para
manter a ovalização abaixo de 2%.
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