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Tratados
Internacionais, Lei e
Jurisprudência – por
causa das súmulas
vinculantes).
2. Mediata: Costumes,
princípios gerais de direito.
Quanto ao modo:
§ 2° Se o homicídio é cometido:
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa
de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os
efeitos penais da sentença condenatória.
Princípio da legalidade:
Art. 5º XXXIX CF - não há crime sem lei anterior que o defina, nem
pena sem prévia cominação legal;
e) Essa lei anterior, escrita e estrita precisa ser certa (de fácil
compreensão / entendimento): é daqui que deriva o princípio
da taxativa ou mandato de certeza.
IV - condenada gestante.
c) Execução da pena.
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena
sem prévia cominação legal.
Art. 2º - Ninguém pode ser punido por fato que lei posterior deixa
de considerar crime, cessando em virtude dela a execução e os
efeitos penais da sentença condenatória (abolitio criminis –
supressão da figura criminosa).
Situações:
(...)
Observações:
estrangeiro:
I - os crimes:
II - os crimes:
OBS: Quando se diz que há imunidade, não quer dizer que não
devem obediência à nossa lei; eles só escapam de suas
conseqüências jurídicas (respondem pela lei de seu país).
EC 35/2001:
ANTES DEPOIS
O STF precisava de O STF não precisa de
autorização da casa autorização para
legislativa respectiva processar o parlamentar
para processar o (a casa legislativa pode,
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Prescritível. Imprescritível.
TEORIA DO DELITO
Extraterritorialidade não é
admitida.
Competência para
processo e julgamento: só
pode ser competência da
Justiça Estadual (art. 109,
IV, CF). Exceção:
contravenção penal
praticada por quem tem
foro por prerrogativa de
função federal (ex:
deputado federal – STF)
OBS: a conexão não atrai
a contravenção penal para
o julgamento pela Justiça
Federal!
Limite de cumprimento da
pena: 5 anos.
2) Antijuridicidade.
DO FATO TÍPICO
Conduta;
Nexo de causalidade;
OBSERVAÇÕES:
• Mezger.
Conduta;
Resultado naturalístico;
Nexo de causalidade;
Adequação típica.
OBSERVAÇÕES:
• Hans Welzel.
Conduta;
Resultado naturalístico;
Nexo causal;
Adequação típica.
finalistas).
• Claus Roxin.
• Dimensão objetiva:
Conduta;
Resultado naturalístico;
Nexo de causalidade;
Adequação típica.
Dolo;
• Zaffaroni.
Relevante.
Intolerável.
b) Neoconstitucionalismo.
Continuando...
Sujeitos do crime:
sua entidade.
Existe crime sem objeto jurídico? Não. Crime sem objeto jurídico
não é crime (buscar a punição de alguém sem que haja interesse
isso não é direito penal).
FATO TÍPICO
a) Conduta;
b) Resultado;
c) Nexo causal;
d) Adequação típica.
CONDUTA
Art. 154 - Revelar alguém, sem justa causa, segredo, de que tem
ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e cuja
revelação possa produzir dano a outrem.
ESPÉCIES DE CONDUTA:
1) Dolosa/culposa;
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2) Ação/omissão.
CRIME DOLOSO:
Teorias do dolo:
Espécies de dolo:
Elementos da culpa:
a) Conduta (ação/omissão);
• Imprudência (afoiteza)
Com aditamento
(nova pena
superior à inicial).
c) Resultado naturalístico;
Descriminantes putativas
Elementos do preterdolo:
ERRO DE TIPO:
• Sobre o objeto
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• Quanto à pessoa
• Na execução
Erro na execução
Relevância da omissão
incumbe a quem:
Admite-se a tentativa.
responde penalmente
porque não evita
resultado que estava
obrigado a evitar.
RESULTADO
RELAÇÃO DE CAUSALIDADE
SIMPLES OBJETIVA
A causa depende tão somente A causa depende de nexo físico
do nexo físico. + nexo normativo.
• Criação ou incremento de
risco proibido relevante. O
que é risco proibido? É
um risco não tolerado pela
sociedade.
• Resultado com
desdobramento causal
normal da conduta.
Responsabilidade = dolo/culpa + Apenas depois de preenchidos
ilicitude + culpabilidade. os requisitos acima é que se
inicia o exame da
responsabilidade.
Responsabilidade = dolo/culpa +
ilicitude + culpabilidade.
CONCAUSAS:
Conseqüências:
Ex: “A” às 19h deu veneno para “C”. “B” às 20h deu um tiro em “C”.
“C” morreu às 21h em razão do emprego de veneno. “A” responde
por homicídio (não é para este agente que existe o estudo das
concausas). “B” responde pelo que? A concausa é absolutamente
independente preexistente portanto, “B” responde por
TENTATIVA!
Ex: “A” deu uma facada em “B”, que morreu porque era hemofílico
(morreu em razão de hemorragia anormal). “B” não produziu
plaquetas suficientemente para estancar o sangue. Estamos diante
de concausa relativamente independente preexistente.
Até agora, estávamos no art. 13, “caput” (que trabalha com a idéia
de “causalidade simples”).
TIPICIDADE
AULA: 29/10
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Culpabilidade
Revisão do que já foi visto:
Fatos -> humanos -> da natureza
Direito penal é seletivo: se preocupa apenas com fatos humanos.
Porém há fatos humanos desejados e indesejados. Interessa ao
Direito Penal apenas os indesejados. O Direito Penal é norteado
pelo Princípio da Intervenção Mínima. O DP é fragmentário,
subsidiário. Para interessar ao DP é necessário fato humano
indesejado, que constitui uma conduta produtora de um resultado
que se ajusta perfeitamente ao tipo penal fato típico.
Fato típico é o 1º substrato do crime
Ilicitude é o 2º substrato do crime.
Culpabilidade
Seria a culpabilidade o 3º substrato do crime?
1ª corrente (bipartida) – adotada pelo Código Penal: a
culpabilidade não integra o crime. Objetivamente, para a existência
do crime, é prescindível. O crime existe por si mesmo com os
requisitos: fato típico e ilicitude. Mas, o crime só será ligado ao
agente se este for culpável.
Conclusão: a culpabilidade é pressuposto de aplicação da pena,
mero juízo de censura.
2ª corrente (tripartida): a culpabilidade integra o crime, sendo seu
3º substrato. É um juízo de censura extraído da análise como o
sujeito ativo se situou e se posicionou, pelo seu conhecimento e
querer, diante do episódio com o qual se envolveu.
Teorias da culpabilidade
1ª – Teoria 2ª – Teoria 3ª Teoria 4ª Teoria
Psicológica Psicológica Normativa Limitada da
Normativa da Pura Culpabilidade
Culpabilidade (Extremada)
Tem base Tem base Tem base Tem base
causalista neokantista finalista finalista
- - Culpabilidade - - Culpabilidade
Culpabilidade – sem Culpabilidade: é constituída
- espécies: a) espécies. - de:
dolo; b) culpa; - Culpabilidade imputabilidade -
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Dolo normativo
Adotado pelos Neokantistas, adeptos da teoria psicológica
normativa da culpabilidade, o dolo normativo integra a culpabilidade
como seu elemento, tendo como requisitos: a) consciência (ver se o
agente sabe o que faz); b) vontade; c) atual consciência da ilicitude
(elemento normativo – é ver se o agente sabe que o que faz
contraria o ordenamento jurídico). Essa consciência do agente
quanto à ilicitude é a valoração na esfera do profano, e não técnica.
Dolo natural
Adotado pelos finalistas, adeptos da teoria normativa pura da
culpabilidade, migra para o fato típico tendo como requisitos apenas
elementos naturais, quais sejam: consciência e vontade.
A consciência da ilicitude deixa de pertencer ao dolo para integrar a
própria culpabilidade, porém não mais como atual e sim como
potencial.
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OBSERVAÇAO
A semi-imputabilidade não exclui o dolo, portanto, compatível com
as circunstancias subjetivas do artigo 26 em seu caput.
OBSERVAÇAO
Emoção – estado súbito e passageiro – causa atenuante;
Paixão – sentimento crônico e duradouro) – se equipara a doença a
depender do grau.
EMBRIAGUEZ
ORIGEM GRAU
Acidental – proveniente de caso Pode ser completa (isenta de
fortuito (o agente desconhece o pena – art. 28, parágrafo 1 –
caráter inebriante da substancia critério biopsicológico) ou
que ingere) ou força maior (o incompleta
agente é obrigado a ingerir a
substancia);
Não – acidental – pode ser Pode ser completa ou
voluntaria (o agente quer se incompleta – ambas não
embriagar) ou culposa (o agente excluem a imputabilidade – art.
não quer, mas contribui pra isso. 28, II.
Ex: exagerou na dose).
Patológica – doentia. Pode ser completa ou
incompleta – art. 26, caput ou
parágrafo 2 a depender do grau)
Preordenada – bebe para Pode ser completa ou
cometer o crime incompleta – agravante de pena
– art. 61, II, letra ‘L’.
CUIDADO
O uso irresponsável dessa teoria pode gerar responsabilidade
penal objetiva.
EMBRIAGUEZ AO VOLANTE
ATO ANTECEDENTE LIVRE ATO TRANSITÓRIO
NA VONTADE REVESTIDO DE
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INCONSCIÊNCIA
Momento: ingestão da bebida; Momento: o atropelamento;
Situação: O agente bebia, Situação: completamente
prevê o resultado e tem embriagado, você atropela e
vontade de agir(dolo direto) (d mata.
ATENÇAO
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