You are on page 1of 2

2 – Diploma de Carreira de Enfermagem para CTFPs 2 – Diploma de Carreira de Enfermagem para CTFPs

PROPOSTA INICIAL DA CNESE PROPOSTAS INICIAIS DO MS – 9.Dez.2008 ESTRUTURA DE CARREIRA ACORDADA PROPOSTA INICIAL DA CNESE

O Regime de Trabalho é de 35h, po-


PROPOSTAS INICIAIS DO MS – 9.Dez.2008

Na 1ª Proposta: o período normal de


ESTRUTURA DE CARREIRA ACORDADA

O período normal de trabalho dos Enfermeiros é de 35h semanais.


Carreira de Com este quadro jurídico imposto pelo Governo passámos
de um Modelo de Carreira para um Modelo de Posto de
carreira
Tipo de

Carreira Especial Carreira Especial Carreira Especial

Enfermagem
dendo haver outras modalidades; trabalho era de 35 h, podendo, como Até ao ACT mantém-se em vigor (art.º 28) a legislação da Actual Carreira (DL 437/91) sobre Horários (Cap. VI, art. 54º
Trabalho. Principais diferenças legais que enquadram a

Horários de trabalho
Manutenção das actuais regras de período normal de trabalho, ser de 42h; a 56º).
O MS propôs consagrar artigos sobre A CNESE conseguiu salvaguardar a Autonomia da Profissão, designadamente a manutenção da atribuição dos Títulos pela

21
negociação da anterior Carreira de Enfermagem e a actual.
Nível habilitacional e qualificação profissional

organização, prestação e compen- tempo parcial de 24h; Pagamentos nos Significa que, entre outros aspectos, no que respeita ao pagamento de Horas de Qualidade/Extra continua a aplicar-se o
a “natureza do nível habilitacional” e Ordem dos Enfermeiros e que “os Enfermeiros têm uma actuação de complementaridade funcional relativamente aos demais
sação de trabalho termos da Lei geral (RCTFP) o que signi- DL 62/79 (Hosp. e C. Saúde). Até ao ACT mantém-se ainda em vigor (art.º 28) o art.º 57º da Actual Carreira (DL 437/91)
“qualificação de enfermagem” consubs- profissionais de saúde, mas dotada de gual nível de dignidade e autonomia de exercício profissional” .
ficava menos 200/400 euros mensais, em relativo à Psiquiatria, IDT e Oncologia.
tanciando um claro ataque a matérias
média, de Horas Complementares. Os 2 Decretos-Lei sobre Qualificação Profissional e Estrutura de Carreira
que regem a Autonomia dos Enfermeiros
(REPE, etc), designadamente: possibilida- MS Começou por propor 90 O Período Experimental é de 90 dias. Considera-se cumprido o Período Experimental sempre que o C.T.I. tiver sido imedia- (1ª Fase) tiveram o acordo global da CNESE (SEP e SERAM) e da FENSE

Experimental
de que outras entidades (empregadoras),

Período
e depois 240 dias tamente precedido de um Contrato para o Exercício Profissional Tutelado, com a mesma Instituição e por período igual ou (SE e SIPE) nas respectivas reuniões negociais de 27 e 28/Julho.
que não a Ordem dos Enfermeiros, atribu- superior aos 90 dias.
íssem Títulos (Enfermeiro e Enf. especia- Foram aprovadas em Conselho de Ministros a 30/Julho.
lista); qualificação estava quase ao nível Para frequência de Formação pode ser Para frequência de Formação pode ser autorizada licença sem perda de remuneração por um período não superior a 15 dias
dos “técnico-profissionais”; pretendiam autorizada licença sem perda de remu- úteis, a regular em ACT. Ministro da Saúde pode autorizar licença por período superior.
A alteração da legislação da Administração Públi- 4 – Foi publicado o Novo Regime/Lei-Quadro

Formação
eliminar normas centrais do REPE. neração por um período não superior a 10
Aplica-se a três áreas de actuação, Consagrava as três áreas de actuação, Consagra as três áreas de actuação — Prestação de Cuidados, Gestão (funções de Chefia e Direcção) e Assessoria de forma dias úteis, a regular em ACT. Ministro da ca (AP) concretizada por este Governo e que a seu sobre Vínculos, Carreiras e Remunerações (Lei
correspondentes à Prestação de mas de forma muito genérica e não re- muito mais regulada. Saúde pode autorizar licença por período tempo contestámos, redefiniu as regras de negociação n.º 12-A/2008)
actuação/
Áreas de

superior.
Cuidados, Gestão e Assessoria. gulamentada. Fixa que a Carreira se organiza em várias áreas de exercício: a Hospitalar; Saúde Pública; Cuidados Primários, Continuados e
Paliativos; Comunidade; Pré-Hospitalar; Enfermagem do Trabalho e outras. Alteração do Decreto de Lei nº 28/2008, de 22 de Fevereiro – ACES:
A – O novo Vínculo: Impôs a passagem de todos os Fun-
das Carreiras da AP, incluindo as Carreiras Especiais/En-
fermagem. cionário Públicos a Contrato de Trabalho em

Alteração do DL
• Artº 15, alínea b — DESIGNAÇÃO DOS COORDENADORES — “o coordenador da UCC é designado de entre enfermeiros com o
Funções Públicas (CTFP), exceptuando-se a

do ACES
A área de Prestação de Cuidados
(Gerais e Especializados), estrutura-
Carreira com 2 Categorias: Enfermeiro e
Enf. Sénior.
Carreira com 2 Categorias: Enfermeiro e Enf. Principal.
Enfermeiro: Prestar Cuidados Gerais e Especializados (os detentores do título de Enf. Especialista até irem para Enf. Principais);
titulo de enfermeiro especialista e com experiência efectiva na respectiva área”. Quadro Jurídico A realidade, hoje, é estruturalmente diferente rela- Madeira e Açores.
• Artº 25º, ponto 3, alínea b - CONSELHO TÉCNICO — “um enfermeiro com o título de enfermeiro especialista e com experiência
se e desenvolve-se numa Categoria, Enf. Sénior presta Cuidados Especiali- Enf. Principal: Prestar Cuidados Especializados; Integrar Comissões/Grupos que fazem Assessoria a tempo inteiro ou parcial efectiva nos cuidados de saúde primários, a exercer funções no ACES. tivamente às últimas alterações pontuais à Carrei-
Estrutura de carreira

de Enfermeiro, integrando os Enf.


com o Título de Enfermeiro Espe-
zados e exerce as funções de Gestão em
comissão de serviço.
(CCInfecção, Gestão do Risco, Qualidade Organizacional e de Cuidados, etc); Coordenar funcionalmente “grupo de enfermeiros
da equipa de enfermagem do serviço”, ou seja, responsáveis de turno T e N, “chefes de equipa” (Urg, BO,etc), Especialistas que Quanto à Estrutura Salarial, a Proposta inicial do MS: Matéria a negociar a partir de 26 de Agosto de negociações ra de Enfermagem que concretizámos em 1998/99 Gestão de Pessoal nas Instituições: Transfor-
cialista.As áreas de Gestão e Asses- Não havia qualquer regulação das comis- acompanham/prestam/apoiam pequenos grupos de Enf na M, Especialistas que coordenam Enf. das USF, UCSP, USP; Coorde- CNESE apresentou um Princípio Categoria de Enfermeiro: 11 Posições Contudo, a última Proposta do MS e que constituiu “ponto de partida”: e completamente diferente do já distante Abril mou os Quadros/Vagas em Mapas/Postos de Tra-
soria são exercidas em comissão de sões de serviço. nam equipas multiprofissionais (UCC, INEM, IDT). Enformador: “O valor económico do
trabalho dos enfermeiros, plasma-
Início: Nível - 12 = 1047 €; Topo: Nível -
42 = 2591 €
Categoria de Enfermeiro: 11 Posições. Início: Nível - 11 = 995 €; Topo: Nível - 48 = 2900 €
Categoria de Enfermeiro Principal: 5 Posições. Início: Nível - 48 = 2900 €; Topo: Nível - 57 = 3364
de Carreiras de 2005 quando entregámos a proposta de alteração da balho a rever anualmente (mantendo/aumentan-
serviço. Por negociação, vão ser estabelecidos Rácios para Enf. Principal.
do na componente remuneratória Categoria de Enfermeiro Principal: 4 Po- Sendo que, o Nível 11 é para acomodar “transições” na concepção do MS. O Ingresso dos Licenciados é pela Posição 2, Nível Carreira de Enfermagem. do/diminuindo Postos de Trabalho), em função
Funções de Chefia ao nível dos Serviço e de Direcção ao nível dos Departamentos/conjunto de Serviços: Conseguimos
passar do livre arbítrio/discricionariedade e da total e contínua instabilidade para a sua regulação integral (art.º 18º). da sua Carreira, para além de outros sições 15 = 1201 € Especiais/Enf. do Orçamento da Instituição; A Mudança de Nível
aspectos de proporcionalidade, Início: Nível - 44 = 2694 €; Topo: Nível - 50 Já está fixado no Projecto de Diploma acordado que, para o exercício de funções de Chefia e Direcção, a remuneração é a fixar Entre 2005 e 2009: Remuneratório, dependente exclusivamente do
Ingresso na Categoria de Enfermei- O Ingresso e a passagem a Enf. Sénior O Ingresso na Carreira e acesso a Enf. Principal é por Concurso — O Regime de Concursos é a regulamentar por Portaria designadamente com as restantes = 3003 € em diploma próprio.

Estrutura/ Grelha Salarial


ro por concurso. são por Concurso.O Concurso é a regula- Até à aprovação da Portaria mantém-se em vigor (n.º 4, art.º 13º) a legislação da Actual Carreira (DL 437/91) sobre Carreiras Especiais, deve considerar, Ou seja, para além de outras apreciações Os enfermeiros a exercer funções nas Unidades de Saúde Familiar são agrupados de forma autónoma, para efeitos remunera-
1 – Mudou o estatuto jurídico das Instituições numero de Menções da Avaliação de Desempe-
Exercício de funções de Especialista mentar por Portaria. Até à existência da Concursos (Cap. IV, art.º 18º a 42º). Os Júris (Avaliação de Enfermeiros) continuam a integrar exclusivamente Enfermeiros. pelo menos, o plexo salarial da Nova feitas à data, inícios e topos abaixo da Car- tórios, em tabela própria. SAs para EPEs e emergem as PPPs, embora to- nho ou Pontos, está dependente de decisão do
após obtenção do respectivo título. Portaria, os Concursos dos Enfermeiros Condições de acesso a Enf. Principal — Deter o título de Enf. Especialista e Mínimo de 5 anos de exercício profissional Carreira Técnica Superior, tendo por reira Técnica Superior da Adm. Pública. das integrantes do SNS Conselho de Administração (CA) e da existência
Requisitos e processo de recrutamento

Regulação do exercício de funções passavam a reger-se pela Lei geral (outros Exercício de Funções de Chefia nos Serviços e de Direcção nos Departamentos ou grupo de Serviços (reguladas no art.º 18º) base e por referência o quadro sa- Para o exercício de funções de Chefia e A admissão dos enfermeiros passou a ser por Con- de verba orçamentada; A Instituição pode recrutar
da área de Gestão e Assessoria: que não Enfermeiros integravam Júris de Requisitos — Ser Enf. Principal ou, caso venham a existir, estar em Categoria Subsistente e cumulativamente, deterem com- larial da Anterior Carreira Técnica Direcção, a remuneração é a fixar em di-
trato Individual de Trabalho (CIT), que, com a cres- para qualquer Categoria ou Função e o venci-
Exercício de funções

Requisitos — Deter o título de Enf. Concursos de Enfermeiros). Para acesso a petências demonstradas no exercício de funções de coordenação e gestão de equipas, e mínimo de 10 anos de exercício Superior.” No início/decurso do ploma próprio.
Especialista; 10 anos de exercício Enf.º Sénior: Na 1ª versão bastava ter o tí- profissional, e formação em gestão e administração de serviços de saúde. processo negocial apresentou cente empresarialização tende a ser o regime de mento é passível de negociação com o CA.
profissional; deter competências tulo de Enf. Especialista; depois título e 15 Selecção: De entre os que reúnem os requisitos, são PROPOSTOS PELA DIRECÇÃO DE ENFERMAGEM e nomeados pelo C. Adm. uma proposta de Grelha Salarial, futuro. O Governo entende que aos CIT’s se aplica o
em Gestão. anos de especialista, etc. Na designação A CNESE esteve em desacordo com a não integração de um “procedimento concursal” , o qual consta da Acta de Acordo. que é conhecida. Código do Trabalho do Sector Privado, com menos Carreiras e Remunerações que balizam e condi-
Selecção — Por Concurso; júri de dos Enfermeiros para a Gestão de Serviços Exercício de Funções — Em Comissão de Serviço por 3 anos renovável; No prazo de 30 dias após início de funções devem Para o exercício de funções de Che-
Enfermeiros; Existência de Sistema e/ou Departamentos e Assessoria, previs- submeter a aprovação um Programa de Acção para a organização a Chefiar ou Dirigir; A renovação da Comissão de Serviço está fia e Direcção, fazia parte da sua
direitos e que a Regulamentação das condições de cionam as Carreiras Especiais: i) Os Diplomas de
de Classificação e direito a recurso. ta na organização interna das instituições dependente da apresentação, até 60 dias antes do termo, de um Relatório/Programa de Acção futuro e apreciação do nível de proposta inicial, mais 40% e 50% trabalho (Carreira, Remunerações, Horários, etc) é Carreira, mesmo as Especiais/Enfermagem, passam
Exercício de funções — Comissão imperava a TOTAL DISCRICIONARIEDADE e cumprimento dos objectivos; A Comissão de Serviço cessa a todo o tempo, por iniciativa da entidade empregadora (Lei 12-A) da primeira posição. por Instrumento de Regulamentação do Trabalho a ser generalistas e a maior parte das matérias (an-
de Serviço de 3/4 anos, renovável e ARBITRARIEDADE do C. Administração. ou do Enfermeiro, com aviso prévio de 60 dias. De acordo com os módulos de Mediante a aplicação directa do SIADAP, Matéria a negociar no Diploma da Avaliação de Desempenho – IRC/Acordo Colectivo de Trabalho – ACT. teriormente integradas nas Carreiras) passam para
fixar condições de não renovação. tempo de serviço definidos e Ava- o desenvolvimento salarial far-se-ia, em
ACTs; Acabou com Escalões/Indíces, que passaram
O conteúdo funcional (Enfermeiro, O conteúdo funcional para a Categoria de Ver art. 9º e 10º do Projecto de Diploma em www.sep.org liação de Desempenho satisfatória. regra, de 5/5 Menções (anos) e quotas Matérias a serem negociadas a partir de 26 de Agosto
2 – Foi publicado o Regime de Contrato de Trabalho a Posições/Níveis Remuneratórios. Fixou uma Tabe-

Desenvolvimento
Enf. Especialista, Enf. Gestor, Enf. Enfermeiro era apenas de “executante”, O conteúdo funcional da Categoria de Enfermeiro está fixado no art. 9º, n.º 1, sendo que o das al. j) a p) é prosseguido, Mudança de 2 Posições mediante para Menções de Mérito. Com a Alteração Estatutária da OE mais justa é esta exigência
a obtenção do Título deEnfermeiro Rejeitou, referindo ser um automatismo. em Funções Públicas (Lei n.º 59/2008) la Remuneratória Única (TRU) com 115 Posições,

Salarial
Supervisor) é, com as necessárias sem autonomia. exclusivamente, pelos Enfermeiros que detenham o título de Enf. Especialista (ver n.º 2).
adaptações, o inscrito no “regime” Na Categoria de Enf. Sénior, o MS limita- O conteúdo funcional da Categoria de Enfermeiro Principal é o que está fixado nas al. j) a p) do n.º 1 do art.º 9º (n.º 2) e nas Especialista, atribuído pela Ordem Pretendeu remeter esta possibilidade Regula inúmeras matérias, várias das quais esta- onde se devem enquadrar os vencimentos de to-
do Dec. Lei nº 437/91, de 8 de No- va-se a acrescentar o exercício das funções al. a) a d) do n.º 1 do art.º 10º (ver n.º 2). dos Enfermeiros.Todos os enfer- como uma consequência da Avaliação do
vam anteriormente em Carreiras ou Leis próprias, dos os trabalhadores da AP/Enfermeiros; Fixou o
vembro (Carreira de Enfermagem), correspondentes ao título de Enf. Especia- As funções dos Enfermeiros que exercem “Chefia e Direcção” estão fixadas nas al. e) a r) do n.º 1 do art.º 10º (ver n.º 2), sendo meiros têm o direito de ascender ao Desempenho.
topo da Carreira. Quase nenhum Enfermeiro, dos actuais e designadamente Horários /Adaptabilidade/Traba- número mínimo de Posições Remuneratórias, por Cate-
no Decreto-Lei nº 161/96, de 4 de lista e “possibilitava” a coordenação da de destacar que lhes compete “apoiar o Enfermeiro Director” na prossecução de várias das suas funções, designadamente na

SEP / Dep. Nac.Informação / 2009 / Agosto


Setembro (REPE - Regulamento do prestação de cuidados e dos respectivos elaboração de Mapas de Pessoal de Enfermagem (que são anuais). futuros, chegavam ao topo. lho Extraordinário e Remunerações, Férias e Faltas, goria, consoante as Carreiras são Uni ou Pluricategoriais;
Funções

Exercício Profissional dos Enfermei- recursos materiais numa unidade. Manutenção das Categorias e Na 1.ª Proposta o MS não apresentou Já está fixado no Projecto de Diploma acordado que: Lei da Greve e Organização Sindical, SHST. Fixou regras para a construção de grelhas salariais: o úl-
ros) e noutros instrumentos legais Em ambos os casos, eram conteúdos fun- Funções.Acréscimo remuneratório Grelha Salarial e em desconformidade i) Enfermeiros, Graduados e Especialistas transitam para a Categoria de Enfermeiro. timo Nível da 1.ª Categoria não pode ser superior ao
cionais muito genéricos e limitativos, sem imediato decorrente da licenciatu- com a regra geral de transição da Lei 12- ii) Enfermeiros Chefes e Supervisores transitam para a Categoria de Enf. Principal, desde que a sua remuneração não seja
3 – Foi revisto/publicado o SIADAP/Avaliação 1.º Nível da 2.ª Categoria e os “saltos” entre Níveis
enquadrar a amplitude funcional decor- ra.Contagem de Tempo de Serviço A), propôs que: Enfermeiros e Graduados inferior à Posição 1.
rente das qualificações e competências prestado “fora da Carreira”.Soluções transitassem para a Cat. de Enfermeiro; iii) Os enfermeiros a exercer funções nas Unidades de Saúde Familiar são agrupados de forma autónoma, para efeitos remu- de Desempenho (Lei n.º 66-B/2007) têm que ser decrescentemente crescentes; Fixou
que detemos. que inviabilizem inversão de Posi- Especialistas, Chefes e Supervisores tran- neratórios, em tabela própria. Tenta impor que todos os Sistemas de Avaliação, regras de Transição para as novas Carreiras (incluin-
Não previa qualquer conteúdo funcional ções remuneratórias.Os Enfermeiros sitassem para a Categoria de Enf. Sénior. Matérias a serem negociadas a partir de 26 de Agosto. mesmos os Específicos/Enfermagem, sejam re- do Carreiras Especiais/Enfermagem): a transição já
Transições

para a área da Gestão. não detentores da licenciatura de- Já com Grelha Salarial e aplicando a regra
vistos e integrem vários princípios do SIADAP: não se faz por Área Funcional mas em função da
vem manter a actual expectativa de de transição da 12-A (que quer cumprir):
A concepção e o modelo de Ava- Na 1ª Proposta a Adaptação do SIADAP Até à entrada em vigor daquele Decreto-Lei, mantém-se em vigor (n.º 2, art.º 21) a legislação da Actual Carreira (DL desenvolvimento salarial. Enfermeiros, Graduados, Especialistas e al- Progressão/Mudança de Nível Remuneratório de Remuneração que se tem. TRANSITA-SE PARA A
liação de Desempenho assentam aos Enfermeiros era para ACT, e, na sua 437/91) sobre Avaliação de Desempenho (Cap. V, art. 43º a 53º). Só Enfermeiros continuam a avaliar Enfermeiros. guns Chefes e Supervisores transitam para 5/5 Menções Positivas (5/5 anos) ou ao fim de 10 NOVA CARREIRA, MANTENDO O SALÁRIO AC-
na que hoje temos; Só Enfermeiros ausência, por Portaria. Revogava desde já Em Decreto-Lei a negociar posteriormente, será fixado um Sistema Específico tendo em consideração os princípios do SIADAP. a Categoria de Enfermeiro; poucos Chefes
Avaliação do Desempenho

pontos (1 ponto=1 ano) e Quotas para Menções TUAL. Em função desta regra de transição fixou
avaliam Enfermeiros; Periodicidade o Sistema Especifico da actual Carreira de e Supervisores transitam para a Categoria
anual; três Menções qualitativas, Enfermagem e, até à existência daqueles de Mérito. a possibilidade (termos e condições) de existi-
de Enf. Principal. Posteriormente propõe
sendo uma diferenciadora do Mé- Instrumentos de adaptação, aplicava-se que integrem categorias subsistentes. rem Categorias Subsistentes.
rito. no imediato o SIADAP (Não Enfermeiros

participa nas reuniões todos pela valorização salarial desta carreira


passariam a avaliar Enfermeiros). Ouve
versões onde era expresso a aplicação
imediata do SIADAP.
Com este quadro jurídico imposto pelo Governo passámos de um Modelo de Carreira para um Declaração conjunta de acordo Acta de acordo com Ministérios da Saúde
Modelo de Posto de Trabalho. Principais diferenças legais que enquadram a negociação da anterior 2 – Em relação à Estrutura de Carreira de Enfermagem e Finanças — 31 de Julho 2009
Carreira de Enfermagem e a actual. Para além das actividades inerentes à Prestação de Cuidados (gerais e especializados), Gestão, Formação e Ensino que os
enfermeiros prosseguem (com os contributos da Investigação) em função das suas habilitações/qualificações profissionais
(REPE) em diferentes domínios (Prestação, Gestão e Assessoria) e contextos organizacionais, relativamente à Estrutura de
Carreira, a CNESE sempre defendeu (Congresso de 2002/Proposta 2005):
MODELO DE CARREIRA MODELO DE POSTO DE TRABALHO
Características • Uma Categoria para a Prestação de cuidados (gerais e especializados);
Decretos-Lei n.ºs 437/91, 412/98 e 411/99 Lei n.º 12-A/2008 - Carreiras Gerais e Especiais
• exercício de funções de Gestão (Chefia e Direcção) em comissão de serviço;
Recrutamento Na base da carreira Em qualquer Posto de Trabalho • regulação da Assessoria.
Com a publicação da Lei 12-A, em 2008, face às balizas e condicionamentos que o Governo estabeleceu ao fixar as regras
Regulamentação Exaustiva e pormenorizada Bases genéricas, maior parte para ACTs relativamente à Estrutura Salarial, maior pertinência tinha a proposta da CNESE, no sentido de viabilizar que todos os enfermeiros,
em termos salariais, tivessem a possibilidade de atingir o topo da Carreira Técnica Superior (CTS).
Habilitações académicas e O MS começou por apresentar e, assim manteve, uma Proposta com duas Categorias. Depois de várias reuniões e para viabilizar
Ingresso Nível de Competências
profissionais
a continuidade do processo negocial, em Abril, os Sindicatos admitem negociar nessa base desde que:
Duração Tendencialmente vitalícia Sem garantia de emprego 1. a categoria de Enf. Principal fosse para a Gestão dos Serviços,
2. na de Enfermeiro, se consagrasse a possibilidade de, no decurso da vida profissional activa, atingir o topo da CTS (Nível 57).
Condicionada ao Orçamento e Avaliação. Não há progressões
Evolução Profissional Antiguidade e qualificações formais O MS aceita o primeiro segmento e neste quadro chegámos a acordar condições de acesso a Enf. Principal (Título de Enf.
salariais automáticas
Especialista e 10 anos de exercício), conteúdos funcionais (“Gerir o Serviço) e que as comissões de serviço (art.º 18º) seriam
Remuneração Definida em estatuto Variável e personalizada apenas para os Departamentos. Nas reuniões de Maio e primeira de Junho, em que foi aprofundadamente discutida a matéria
salarial e de transição, Ministérios da saúde e Finanças assumem que no topo da Categoria de Enfermeiro, não consagram o
Experiência Profissional Só a que é obtida dentro da carreira Reconhecimento da totalidade da experiência profissional Nível 57. Mais grave, chegam a referir que até o poderiam fazer mas impunham uma Grelha com 14 Posições e “progressão” de
5/5 Menções (anos), igual à CTS, o que significava que nenhum Enfermeiro, dos actuais e dos futuros, teria a possibilidade de
Vantagem Valores de serviço público Flexibilidade, competitividade, mérito atingir o topo (60 anos de exercício). Neste contexto, e voltando atrás, o próprio MS recoloca a proposta da Categoria de Enf.
Rigidez e igualização dos Principal não ser exclusivamente para a Gestão.
Desvantagem Proliferação de Regimes face à descentralização de decisões É neste cenário que os Sindicatos, firmes no objectivo de tudo fazerem para que os Enfermeiros tenham a
trabalhadores
possibilidade de atingir o Topo Salarial da CTS e regular a área da Gestão, decidem:
1. propor mecanismos para que o maior número de Enfermeiros reúna condições de aceder a Enf. Principal (Título de
Especialista e 5 anos de exercício e criar rácios) e, assim, tenha a possibilidade de atingir o Topo da CTS;
2. propor que a “Gestão” dos Serviços passasse para comissão de serviço (art.º 18), o que implicava reformular o conteúdo A Lei n.º 12-A foi publicada a 27 de Fevereiro de 2008. O Governo
Apesar das lutas da Administração Pública/Frente Comum, o Governo balizou, condicionou e funcional de Enf. Principal (retirando-lhe as funções ligadas à “Gestão”), fixar funções de Chefia e Direcção e regular tinha 6 meses para rever as Carreiras Especiais. Não concretizou. Após
impôs diversas soluções, ao longo do processo negocial da Carreira de Enfermagem. a tomada de posse da nova Ministra da Saúde, Ana Jorge, a CNESE
convenientemente este exercício de funções.
Esta era a melhor via para evitar que o C. Adm, de entre os Enf. Principais de um mesmo Serviço, escolhesse sem critério reuniu pela primeira vez com o MS a 16/Abril/2008. A
e de forma discricionária um para Gerir o Serviço e decidisse, também, de forma arbitrária quando o mantinha ou partir daí, nomeadamente de finais de Julho de
retirava. 2008, momento em que o MS remeteu à
1 – Relativamente ao Âmbito de aplicação da Carreira CNESE a sua primeira Contraproposta
de Enfermagem: CTFP e CITs de Princípios enformadores, até 27
de Julho de 2009 o MS apresentou 9
A CNESE sempre defendeu “uma Carreira para a Enfermagem inteira” (CTFP e CIT’s). Nas reuniões de
C – Análise da 1.ª
Versões do Projecto de Diploma e a
27 de Agosto e 17 de Setembro, o MS não assume qualquer compromisso sendo que depois da Greve 3 – Relativamente a estes Decretos-Lei de Carreira de Enfermagem Fase do Processo CNESE as consequentes Contrapropostas e houve 16 reuniões negociais. Houve avanços e recuos próprios
e Manifestação de 30/9 e 1/10, na reunião negocial de 23/10 reconhece a necessidade de harmonizar integrarem/ou não “Salários e Transições” Negocial duma negociação, mas os resultados que se obtiveram só foram possíveis devido às 3 Concentrações, 2
algumas matérias de Carreira entre CTFP e CITs. Manifestações e 4 Greves (envolvendo 6 dias no total) que realizámos.
Na reunião negocial de 9/12/08, o MS apresenta uma 1.ª Proposta de Diploma de Carreira, aplicável aos Após as reuniões de Maio e Junho, em torno da Estrutura de Carreira e Salários/Transições, ficou claro que não havia condições
B – Momentos CTFP e CITs das EPE’s, muito genérica e remetendo a generalidade das matérias para dois ACT’s (um para para estabelecer qualquer Acordo sobre as matérias Salariais. Na última reunião de Junho e primeira de Julho, o próprio MS De onde partimos 1 – Diploma de Carreira de Enfermagem para CITs das EPes e das PPPs
Para o MS:
CITs e outro para CTFPs). No dia 10/12, todos os Sindicatos dos Sectores de Enfermagem, Medicina e propõe passar as matérias Salariais para Decreto Regulamentar, como fez com o Sector Médico. A CNESE sabia que, para termos (Proposta da • No início era tudo para regular em ACT;
do processo Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica assumem uma posição conjunta de defesa de uma Lei única, por os Diplomas de Carreira publicados antes das eleições (contando com os 40 dias que o Presidente da República tem para CNESE) • Depois propôs 1 Diploma (CTFPs e Futuros CITs das EPEs) muito genérico e restantes matérias para ACT;
Promulgar), teriam de ir a Reunião do Conselho de Ministros na última quinzena de Julho. Foi neste contexto que os Sindicatos
negocial que
sector profissional, que se aplique a CTFPs e CITs.
avaliaram vantagens e inconvenientes:
1.ª Proposta do • Por fim fixaram-se a existência de 2 Diplomas.
Com a nova Proposta de Diploma de 20/2/09, o MS pretende que as poucas matérias reguladas nesta
a) Manter todas as matérias (Salariais e não salariais) no mesmo Diploma — nunca haveria hipótese de Acordo nas matérias MS No sentido de haver um percurso comum de desenvolvimento profissional, mobilidade inter-institucional
Carreira se apliquem, apenas aos futuros CITs.
exigiram Com a Greve de 20/2, com a nova proposta de Diploma de 31/3, o MS já garante que a Carreira é aplicável aos Salariais e o MS livremente poderia decidir: e e harmonização de direitos e deveres, sem colidir com a autonomia destas instituições de gestão
empresarial, o Diploma:
actuais e futuros CITs, mas a generalidade das matérias vão para ACT, incluindo a fixação de remunerações 1. impor os Diplomas levando-os como estavam a Conselho de Ministros; Resultados
alterações mas • é aplicável aos actuais e futuros Enfermeiros a CIT nas EPE’s e nas PPPs;
mínimas para os futuros. 2. adiar a negociação para a próxima legislatura
obtidos • a questão da habilitação, qualificação, áreas de exercício profissional, categorias (Enfermeiro e Enfermeiro
b) Separar em Diplomas diferentes as matérias Salariais e Não Salariais e confrontar o MS com todas as exigências para um
mantendo os Acordo, incluindo o compromisso escrito dos Ministério da Saude e Finanças que, sobre as matérias Salariais, as negociações
(27.Julho.09) Principal), deveres, conteúdos funcionais e condições de admissão (designadamente a Enf. Principal) são
Com a Greve de 2 e 3/4 e 12/5 (e Manifestação), nas reuniões negociais de 27/5 e 2/6 o MS apresenta nova iguais aos do CTFP;
Proposta: um Diploma de Carreira para CITs e um Diploma de Carreira para CTFP. seriam retomadas na última semana de Agosto, em que as suas actuais Propostas “seriam ponto de partida”.
objectivos • Embora o Código do Trabalho e o Regime de Contrato de Trabalho em Funções Públicas definam as
No sentido de melhor defender os interesses dos Enfermeiros e dado serem os Sindicatos de matérias e os procedimentos da Contratação Colectiva entre Sindicatos e “patrões”, está assumido pelo
Enfermagem os unicos que ainda defendiam um Diploma único para todos (CTFPs CITs), a CNESE Conscientes de que estes Diplomas constituem as “Leis-quadro” das futuras Carreiras de Enfermagem e que era
Ministério da Saúde que os dois ACT’s serão praticamente iguais, nomeadamente, os concursos, os
admitiu negociar este “formato” de dois Diplomas. Mas a exigência e o objectivo mantêm-se fundamental ter os diplomas publicados nesta legislatura, os Sindicatos não tiveram dúvidas que, na defesa do melhor
horários de trabalho (35 horas) e a grelha salarial (esta como mínimo) que vier a ser negociada.
inalterados: o resultado da negociação terá que se aplicar a todos os enfermeiros, independentemente interesse dos Enfermeiros, a melhor opção seria separar as matérias em diplomas diferentes. Assim concretizaram e
A CNESE ESTEVE EM DESACORDO COM A NÃO INTEGRAÇÃO DE UM ARTIGO SOBRE A HAMONIZAÇÃO
do vínculo. obtiveram os resultados que aqui apresentamos.
DO DIEITOS E DEVERES (ficou apenas no preâmbulo do diploma).

You might also like