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ELETRONICO
Profª . Maria Emilia G. Miranda de Barros
Direito Eletrônico
do Direito
2.1 Relação com o Direito Constitucional
2.2 Relação com o Direito Penal – Delitos Virtuais
2.3 Relação com os Direitos Humanos
2.4 Relação com a propriedade intelectual
2.5 Relação com o Direito Civil
2.6 Relação com o Direito do Consumidor
2.7 Relação com o Direito do Trabalho
2.8 Relação com o Direito Tributário
2.9 Relação com o Direito Eleitoral
Conclusões
Bibliografia
1 Direito e nova tecnologia da informação eletrônica
O Direito eletrônico
Como sabemos, nos últimos vinte anos a digitalização com sua enorme
influência dos meios eletrônicos penetrou no campo das relações jurídicas
modificando e influenciando a rotina dos profissionais de direito, além, é claro,
da sociedade em geral.
sua
especificidade.
Conceito de Direito Eletrônico ou Direito Digital
"Todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-
se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do
direito à vida, à liberdade, a igualdade, à segurança e à propriedade, nos
seguintes termos:
não teria o condão de mudar o tipo penal que enseja punição penal.
1
Na legislação de outros países identificamos também as duas tendências. A primeira delas é a de
adoção da interpretação extensiva como forma mais adequada de abarcar os delitos provenientes das
relações virtuais e a segunda é a promulgação de leis específicas para combate e punição desses tipos
de delitos como é o caso da Alemanha, que 1986 promulgou lei contra a criminalidade econômica que
contempla os delitos de espionagem e falsificação de dados e a fraude eletrônica; da Áustria na lei de
reforma do Código Penal de 22 de dezembro de 1987 que prevê os delitos de destruição de dados (art
126) e fraude eletrônica (art. 148); da França na lei n 88-19 de 05 de janeiro de 1988 dispõe sobre o
acesso fraudulento a sistema de elaboração de dados (462-2), sabotagem (462-3), destruição de dados
(462-4); falsificação de documentos eletrônicos (462-5) e uso de documentos informatizados falsos (462-
6) e; dos Estados Unidos com a adoção de Ata Federal de Abuso Computacional que modificou a Ata de
Fraude e Abuso Computacional de 1986 direcionada a atos de transmissão de vírus.
Como bem acentua Maria Helena Junqueira Reis, "precisamos cuidar
dos crimes ligados à alta tecnologia porque, além de mais ruinosos, são sub-
reptícios e podem fomentar a baixa criminalidade. Quem detém a informação,
detém o poder e pode levar o mundo onde desejar" 2
2
Preocupados com o avanço da criminalidade no Brasil existe atualmente o Projeto de Lei nº 1589/99 da
Ordem dos Advogados do Brasil/SP, que enfatiza o combate a alguns crimes tipificando alguns delitos
cometidos por meios eletrônicos.
3
Importante documento já elaborado sobre a difusão de informação judicial em Internet estabelecendo-
se regras mínimas a serem adotadas pelos órgãos responsáveis por esta divulgação.
Referidas regras tem o objetivo de servir como modelo a ser adotado pelos tribunais e instituições
responsáveis pela difusão de jurisprudência de todos os países da América Latina. Suas premissas
auxiliarão os tribunais no trato de dados veiculados em sentenças e despachos judiciais em Internet sem
que haja prejuízos a transparência de suas decisões além de servir de modelo a ser seguido por todas as
instituições que desejem proteger seus dados.
Estas orientações foram chamadas de "Regras de Heredia" e encontram-se disponíveis no site
(http://www.iijusticia.edu.ar/Reglas_de_Heredia.htm).
2.4 Relação com a propriedade intelectual
Porém, enquanto tal estabilidade não é conferida por lei própria, cabe
aos profissionais do direito a análise minuciosa de todo e qualquer detalhe
existente na elaboração de um contrato eletrônico, sempre objetivando os
princípios da livre manifestação de vontade e da obrigatoriedade do
cumprimento do contrato ("pacta sunt servanda"), conferindo integral
segurança jurídica às partes contratantes, e, assim, mantendo a ordem jurídica
e social, sem qualquer desequilíbrio ou má-fé. .
¤ §¤ ¤
¤ ¤ ¤ ¤¤ ¤-
spam morto)
7
FILHO, Amílcar Bruzano. Avaliação da segurança do eleitor com a urna eletrônica brasileira.[on line]
[citado em 28.06.2002]
3 Estudo analítico sobre legislação de Internet
define. Por seu turno, o Código de Processo Civil no Título VIII, Capítulo VI,
Seção V, trata da prova documental. Contudo, nenhum dos 35 artigos dessa
seção define o que seja documento. Assim, tal tarefa coube à Doutrina.
8
GAGLIANO, Pablo Stolze, PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil. São
Paulo: Saraiva, 2004. v. 1. p. 259-261
documento. Assim seriam apenas as fotos feitas com a intenção de provar um
fato, como a que retrata atividade ilícita, objetivando fazer prova em um
processo.
9
Esta Medida Provisória ainda está em vigor.
Segundo nos esclarece o Professor Parentoni, em artigo intitulado “A regulamentação legal do
documento eletrônico no Brasil” (http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=7154)
O estudante mais atento, neste ponto, já deve ter refletido se a referida medida provisória continua em
vigor, tendo em vista o disposto no § 3º do art. 62 da Constituição da República, na redação dada pela
Emenda Constitucional nº 32, de 11 de setembro de 2001:
(...)
10
Disponível em:<http://www.cbeji.com.br/br/novidades/artigos/main.asp?id=229 > Acesso em.: 13 set.
2007.
tranqüilizar lembrando a tradução da abreviatura "HD": hard disk, em português
disco rígido.
impróprios). Para DAMÁSIO (apud LOPES, 2006), nos crimes puros, o objeto
real, como ocorre com os crimes contra a honra (calúnia e difamação – arts.
11
Marilene Silveira GUIMARAES é Advogada em Porto Alegre-RS, Presidente do Instituto interdisciplinar
No mundo virtual, contudo, onde tudo está conectado por meio do fluxo
de informações em tempo real, é cada vez mais difícil definir os limites do
Universo do Indivíduo. Em nosso Ordenamento Jurídico o Direito à privacidade
está previsto na Constituição Federal no art. 5º, inciso X que diz o seguinte:
Nesse sentido:
Conclusões
Bibliografia
http://www.mcampos.br/posggraduacao/mestrado/dissertacoes/anamarialopesr
esponsabilidadeinstituicoesfinanceirasfraudesvirtuais.pdf >. .
PAESANI, L. Minardi. Direito de Informática. São Paulo: Atlas, 2005.
PAIVA, Mário Antônio Lobato de. Os institutos do direito informático Teresina, ano
6, n 57, jul.2002. Disponível em:
informática
ICP-BRASIL
Normas Fiscais
Normas Judiciais
Órgãos Diversos