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uff

MANUAL DE ESTÁGIOS

PROAC
2009

Proposta inicial do GT estágios.


Versão 01-12 -2009 (em revisão)
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MANUAL DE ESTÁGIO UFF


Introdução

Capitulo 1
OBJETIVOS

Capitulo 2
CONCEITOS E DEFINIÇÕES

Capitulo 3
LEGISLAÇÃO

Capitulo 4
POLÍTICAS

Capítulo 5
DIRETRIZES DE ESTÁGIOS

Capitulo 6
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

Capítulo 7
COORDENADORIA GERAL DE ESTÁGIOS - CGE

Capitulo 8
COORDENAÇÕES DE ESTÁGIOS DESCENTRALIZADAS – CED´s

Capitulo 9
CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DE ESTÁGIOS

Capitulo 10
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTÁGIOS INFORMATIZADO - SAE

Capitulo 11
DISPOSIÇÕES FINAIS

Capitulo 12
ANEXOS
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INTRODUÇÃO

O Processo de gestão dos estágios desenvolve-se no cenário da interação e conjugação


de aspectos e interesses complementares de quatro atores: a Universidade, as Organizações
Cedentes, os Estudantes e os Agentes de Integração.

A Universidade desempenha o papel de guardiã dos interesses de seus alunos, que são
os protagonistas e a razão de todo o processo e também seu elo mais sensível fraco, que na
condição de estagiários sofrem injunções diversas de cada um dos demais atores. Essas
injunções dos diferentes atores não são sempre convergentes.

Uma gestão centralizada normativa e orientadora se impõe para fazer frente à


preponderância de interesses que não sejam os de caráter pedagógicos. Uma gestão
descentralizada operacional e fiscal complementa a gestão integrada de estágios da UFF.

A PROAC é a responsável pela Política e Gestão dos Estágios na UFF e busca


disponibilizar através deste Manual, informações úteis para quem se envolve com estágios.

A Coordenadoria Geral de Estágios - CGE, braço executor da PROAC para


implementação da política e operacionalização da gestão centralizada de estágios, supervisiona
também a gestão descentralizada de estágios identificadas pelas nas Coordenações de Estágios
das Unidades de Ensino.

Este manual objetiva ordenar procedimentos a serem cumpridos para realização de


estágios externos e internos, de acordo com a legislação federal vigente e as normas da UFF (Lei
n° 11.788/08 e Resolução CEP nº 387/08).

O manual será atualizado à medida em que vier a ser utilizado e avaliados seus
procedimentos de forma a incorporar sugestões e correções dos atores envolvidos no processo
de estágio.

Capítulo 1 – OBJETIVOS

1. O objetivo principal é ser uma referência para consultas dos gestores de estágios, além de
facilitar com esclarecimentos às questões e decisões pertinentes aos estágios na UFF, a
saber:

1.1 Facilitar a consulta a como um referencial conceitual único, normativo e legal para
os estágios
dos alunos dos cursos de graduação e colégios técnicos da UFF.

1.2 Apresentar uma coletânea de informações necessárias para e de modo a orientar


os
procedimentos quanto aos Estágios Curriculares Profissionais dos estudantes da UFF,
externos ou
internos, bem como para outras Instituições de Ensino que utilizam a UFF como
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campo de estágios.

1.3 Garantir o uso de um único jargão de estágios na UFF. Uniformizar a forma de


entendimento das definições, procedimentos, rotinas e padrões de documentos nas
gerências de
estágios na UFF.

1.4 Propiciar aos alunos, aos professores em geral, aos coordenadores e aos
professores
orientadores de estágios, conhecerem os direitos e os deveres das partes envolvidas no
processamento de estágios.

1.5 Explicitar ordenadamente as atribuições e as responsabilidades das


Coordenações de Estágios,
das Coordenações dos Cursos, dos Professores Orientadores, dos Colegiados de Cursos
e das
Unidades de Ensino.

1.6 Preservar os preceitos legais e a estrita relação do estágio ao Projeto Pedagógico


do curso do aluno, fiscalizando o cumprimento das atividades programadas no plano de
estágios.

1.8 Regular a realização dos estágios não obrigatórios externos e internos, no que tange
aos procedimentos gerais quanto à execução, orientação, acompanhamento, supervisão,
avaliação, e padronização de documentos, rotinas e registros de dados de cada evento
estágio.

1.9 Regular a realização dos estágios obrigatórios, em consonância com as


Coordenações de Curso, quanto aos procedimentos legais e padrões internos para:
aderência aos textos legais, seguro, bolsa, registro e cadastramento no sistema
informatizado para controle desses estágios.

1.10 Apresentar a CGE como responsável pela emissão, gestão dos instrumentos
normativos, orientativos e operacionais para a gerência descentralizada em Coordenações
de Estágios de cada curso ou Unidades de Ensino.

1.11 Respeitar as características peculiares dos estágios em cada curso e preservar a


autonomia de gestão das Unidades de Ensino e de suas Coordenações de Estágios.

1.12 Instrumentar através de um sistema informatizado, Sistema de Administração de


Estágios - SAE, os Coordenadores de Estágios com ferramentas para cadastramento,
acompanhamento, fiscalização e estatísticas sobre as atividades de estágios vigentes e
séries históricas.

1.13 Aumentar a captação de campos de estágios através da gestão de Convênios.

1. 12 Instituir referencial para a atuação da UFF nos diferentes papéis de Interveniente e


de Cedente de campos de estágios.
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Capítulo 2 - CONCEITOS E DEFINIÇÕES

2. Para uniformização de entendimentos deverão ser adotadas as seguintes conceituações e


definições no âmbito dos cursos da UFF:

2.1 Lei do Estágio - A Lei nº. 11.788, de 25/09/2008, é conhecida como nova Lei do
Estágio, entrou em vigor em 26/09/2008.

2.2 Estágio Curricular – O Estágio Curricular está previsto na LDB – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – Lei nº. 9.394/96, Art. 82.

2.3 Estágio Profissional - Todos os estágios, obrigatórios e não obrigatórios, nos cursos
de graduação e colégios técnicos são profissionais. São sempre uma complementação de
formação e introdução na vida profissional. Portanto, devem ser considerados sempre
como curriculares, devido à obrigatoriedade legal de serem compatíveis com os projetos
pedagógico dos cursos.

2.4 Estágio Curricular Profissional – Para os efeitos deste documento, todo estágio será
considerado estágio curricular profissional, portanto, deve ser supervisionado, pois é
obrigatoriamente uma extensão do curso, razão pela qual é mantida a responsabilidade a
Instituição de Ensino é parte integrante do contrato de estágio e, portanto, compete a ela
planejar, controlar e avaliar os resultados das atividades de estágio do aluno.

2.5 Estágios “obrigatórios” - fazem parte da grade curricular do curso, exigem inscrição
como qualquer disciplina, possuem carga horária mínima, freqüência obrigatória, têm
necessariamente um professor orientador, geralmente o professor da disciplina, são
avaliados e supervisionados no campo de estágio e têm notas com aprovação ou não.

2.6 Estágios “não obrigatórios” - Fazem parte do plano pedagógico, mas são
voluntários, de iniciativa ou interesse do aluno ou das empresas concedentes. São
regulados pela mesma legislação dos estágios “obrigatórios”, e também são
pedagogicamente recomendáveis para os alunos. Podem contribuir com carga horária
( CH ) de integração curricular para as Atividades Acadêmicas Curriculares ( AAC ).

2.7 Atividades Acadêmicas Curriculares - São atividades complementares a saber:


Iniciação à Pesquisa, Iniciação à Docência e Iniciação à Extensão, nas quais estão
incluídos os estágios, normalmente os não obrigatórios. A CH das AAC mensura o esforço
acadêmico do aluno em cada disciplina ou atividade, sendo creditada para fins de
integração curricular.

NOTA: Não deve ser adotada a denominação de estágios “extracurriculares”, pois todos
os estágios são considerados curriculares, porque têm que ter aderência ao projeto
pedagógico do curso, o que é responsabilidade legal da instituição de ensino.

2.8 Estágio remunerado ou não remunerado - Os “estágios obrigatórios” podem ou não


ter bolsa de auxílio”. Os “estágios não obrigatórios”, compulsoriamente por lei, têm direito
à bolsa de auxílio e auxílio transporte.As organizações concedentes, eventualmente,
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podem conceder outros tipos de auxílios como bolsa estágio, benefícios relacionados a
transporte, alimentação e saúde;

2.9 Vínculo Empregatício - A Lei 11.788/08, assegura a não ocorrência de vínculo


empregatício de qualquer natureza na realização do estágio curricular, se sob
interveniência da Instituição de Ensino.

2.10 Seguro de acidentes pessoais - A Lei obriga que o estagiário esteja protegido por
seguro de acidentes pessoais. Trata-se de uma apólice coletiva de seguro e, normalmente,
deve ser as expensas da Organização Cedente no caso nos estágios “não obrigatórios”.
No caso dos “obrigatórios”, a responsabilidade pode ser tanto da Concedente quanto da
Universidade.

2.11 Condição para estagiar – O estudante deve estar regularmente matriculado e


freqüentando cursos de Nível Superior e Médio, Profissionalizantes ou Escolas de
Educação Especial, e que a Instituição de Ensino seja a responsável interveniente nesse
processo complementar de aprendizado. A interveniência da UFF se traduz na análise
para aprovação do estágio segundo critérios específicos do curso para o aluno em
determinada situação curricular.

2.12 Agentes de Integração - Organizações que intermediam a oferta e procura das


vagas de estágios entre empresas cedentes e estudantes em condições de estagiar.

Cabe aos agentes de integração, como auxiliares no processo de aperfeiçoamento do


instituto do
estágio:
a) identificar para as instituições de ensino as oportunidades de estágio curriculares junto a
pessoas jurídicas de direito público e privado;
b) facilitar o ajuste das condições de estágios curriculares, a constarem do instrumento
jurídico entre a instituição de ensino e a organização concedente;
c) Prestar serviços administrativos de cadastramento de estudantes, campos e
oportunidades de estágios curriculares, bem como a execução do pagamento de bolsas,
e outros solicitados pela instituição de ensino;
d) Encaminhar negociação de seguros contra acidentes pessoais;

2.13 É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, pelos agentes de integração, a
título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo 2.12.

2.13 Organizações Cedentes de Estágios - São normalmente, empresas públicas ou


privadas nacionais, multinacionais, 3º setor ( ONG’s, OSCIP’s ), instituições de governo nas
esferas municipais, estaduais e federal além das próprias Instituições de Ensino.

2.14 Convênio de Estágio - Trata-se de instrumento jurídico entre entidades de CNPJ


diferentes, que estabelece as condições e compromissos do fiel cumprimento da Lei de
Estágio pelas Organizações Concedentes e a UFF ou pelos Agentes de Integração e a UFF,
no que se refere à participação de seus alunos como estagiários em vagas ofertadas para os
campos de estágio de interesse recíproco.

2.15 Termo de Compromisso de Estágio – Instrumento que representa o compromisso de


estágio entre a Organização Concedente e o Estagiário, ou Agente de Integração e o
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Estagiário sempre com a participação da instituição de ensino do aluno, reportando-se
sempre ao Convênio de Estágios previamente firmado.

2.16 Termo de Compromisso de Estágio Interno - Trata-se de um protocolo entre as


Unidades de Ensino, Laboratórios, Projetos e Orgãos internos da UFF, que ofertam campos
de estágios da própria UFF e o estagiário com a UFF representada pelas Coordenações de
Estágios ou de Curso.

2.17 Termo de Compromisso com Aluno Empresário ou Empregado em Orgão externos


ou na própria UFF – Cabível nos Estágios Curriculares Profissionais Obrigatórios em que o
aluno já é empregado ou é empresário e cujas condições de trabalho do aluno permitam
considerar suas atividades válidas para estágio, nos critérios pedagógicos do curso.

2.18 Plano de Atividades de Estágio – Documento obrigatório, anexo ao Termo de


Compromisso ou a ele incorporado, onde constam de forma orientativa as atividades e áreas
de trabalho em que se desenvolverá o estágio, de tal forma que facilite a verificação pelo
professor orientador, da pertinência com o projeto pedagógico do curso e da progressão do
estágio.

2.19 Aprovação do Estágio – Condiciona-se ao atendimento de critérios específicos de cada


curso, previamente estabelecidos pelo colegiado do curso, e aplicados às condições em que
se encontra o aluno em sua situação curricular, além da aceitação do plano de atividades de
estágio.

2.20 Coordenação de Estágio – Deve ser considerada nas Unidades de Ensino, para toda
unidade ou por curso, sendo o responsável designado formalmente como Coordenador de
Estágios, indicando-se um professor ou técnico administrativo superior, para que seja
responsável pela Gestão Descentralizada dos Estágios. É responsável pela análise e
aprovação ou não dos estágios com o auxílio do Professor Orientador, bem como pela
assinatura dos Termos de Compromisso de Estágio. Eventualmente a Coordenação de
Estágios pode ser acumulada pelo Coordenador de Curso, a critério da Direção da Unidade
ou do Colegiado da Unidade.

2.21 Professor Orientador de Estágio – figura obrigatória, orientador para acompanhamento


comprovado do desenvolvimento do estágio, deve analisar, aceitar, acompanhar e avaliar o
Plano de Atividades de Estágio. Pode orientar o estágio de vários alunos ao mesmo tempo. O
tempo de dedicação deve ser de pelo menos 2h mensais, para acompanhamento e orientação
de grupos de até dez alunos. Devem existir vários professores orientadores de estágios
apoiando o coordenador de estágios.

2.22 Supervisor de Estágio – Contraparte do Professor Orientador, responsável pelo


acompanhamento e avaliação do estagiário na organização cedente.

2.23 Avaliação do Estágio – Realizada pelo professor orientador e pelo supervisor ao final de
cada estágio certificarão formalmente a aprovação final de estágio. Os resultados dessas
avaliações de forma resumida serão colecionados em banco de dados para análise de dados
de estágios.
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2.24 Programa Semestral de Estágio – Refere-se unicamente aos Estágios Obrigatórios.
Esse programa se faz necessário, uma vez que, como disciplina ofertada, torna-se
responsabilidade da UFF prover a vaga de campo de estágio para alocar os alunos inscritos
na disciplina.

2.25 Carga Horária de Estágio – Período médio diário (ou semanal) dedicado pelo aluno às
atividades de estágio, concomitante com suas atividades acadêmicas. A carga horária do
estágio é de até 4h diárias (20h semanais), podendo chegar, mas nunca ultrapassar 6h diárias
(30 semanais) dependendo da verificação da grade horária do aluno e seu grau de dedicação
a ambas atividades o que pode ser avaliado pelo CR (coeficiente de rendimento) dos períodos
anteriores. Em períodos de férias ou de ausência de outras disciplinas curriculares
concomitantes (quando em outras cidades), desde que especificamente autorizado, pode ser
realizado estágio intensivo com carga horária superior à 6h diárias (30h semanais).

2.26 Duração – A duração é o período de vigência do estágio. Conforme a legislação a


duração mínima de um estágio não é estipulada mas a duração máxima não pode exceder 2
anos na mesma Organização Concedente, exceto para deficientes, já computados todos os
Aditivos ao Termo de Compromisso original.

2.27 Bolsa Auxílio – É uma ajuda de custo que não deve ser confundida com salário, uma
vez que estágio não é emprego. O estágio remunerado é o que tem bolsa auxílio explicitada
no Termo de Compromisso. Para o estágio “não obrigatório” é compulsório o pagamento de
bolsa auxílio e auxílio-transporte. Eventual concessão de outros tipos de benefícios: auxílio
alimentação, vale transporte ou assistência médica, fica a critério da concedente. Para
“estágio obrigatório” apenas o seguro é compulsório, pago pela UFF ou pela concedente.

2.28 Período do Aluno – Trata-se do período em curso na progressão da grade curricular em


que se encontra o aluno candidato a estágio, e que será considerado pelo Coordenador do
Curso no critério de aprovação de sua condição para poder fazer determinado estágio.

2.29 Seguro - Todo estagiário deverá estar coberto obrigatoriamente por seguro contra
acidente, durante o período do estágio, na forma da legislação em vigor.

2.30 Gestão de Estágios - Conjunto de princípios, normas e funções gerenciais que têm por
fim ordenar a estrutura e funcionamento do Sistema de Estágios. O processamento dos
eventos de estágio ocorrerá de forma descentralizada nas Coordenações de Estágios das
Unidades de Ensino e centralizada na CGE / PROAC.

2.31 Gestão Centralizada de Estágios – É de responsabilidade da PROAC, que a


desenvolve através da Coordenadoria Geral de Estágios - CGE, com o suporte do Sistema de
Administração de Estágios - SAE. Essa gestão é exercida com a finalidade de coadunar os
esforços de recursos humanos, administrativos e materiais disponíveis para uma boa
administração na condução dos estágios.

2.32 Gestão Descentralizada de Estágios – Desenvolve-se nas Coordenações de Estágios


nas Unidades de Ensino. Conta com a explicitação dos instrumentos normativos da PROAC e
com as orientações fornecidas pela CGE que estarão disponibilizado aos Coordenadores de
Estágios de cada curso. Uma Gestão Descentralizada eficaz de estágios na UFF é de
fundamental importância para a presteza do atendimento às necessidades dos alunos,
sobretudo quando em processos seletivos para vagas de estágios.
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2.33 Oferta de Oportunidades de Estágios – A disponibilidade de ofertas de vagas em


campos de estágios, pelas Organizações Cedentes, pode ser entendida como demanda por
estudantes com adequado perfil à natureza organizacional de diferentes Cedentes. Tal fato
deve ser gerenciado cuidadosamente no sentido de permitir que a UFF venha alocar seus
alunos nos melhores estágios do ponto de vista de pertinência ao projeto pedagógico de cada
um de seus cursos.

2.34 Divulgação de Oportunidades – Cabe aos Coordenadores de Estágios a divulgação


das oportunidades de campos de estágios e vagas, inclusive para o e inclusão no Programa
Semestral de Estágios obrigatórios. Ao receberem “banners”, e-mails, ou qualquer outro tipo
de informação, deverão imprimir dando rápida e ampla divulgação.

2.35 Co-participação ou Captação de Recursos - Conforme previsto na Resolução n°


387/08/CEP, a UFF poderá captar recursos, a partir dos Concedentes e dos Agentes de
Integração, através de uma taxa mensal de co-participação de custeio e fomento arrecadada
nos estágios “não obrigatórios” para viabilização de campos de estágios obrigatórios em áreas
de carência de condições para realização desses estágios. Ficam isentas desta taxa as
Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno estendido este critério às Organizações Não
Governamentais (ONG’s e OSCIP’s), desde que não sejam Agentes de Integração, as
Microempresas e os profissionais liberais..
( site: estagio.proac.uff.br )

Capítulo 3 - LEGISLAÇÃO

3.1 Legislação.

Basicamente a legislação sobre estágios está contida na nova Lei nº 11.788 de 25/09/2008 para
todos os tipos de estágios e completada pelo Orientação Normativa n°07, de 30 de outubro de
2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para os estágios internos à UFF.

3.1.1 A CGE e os Coordenadores de Estágios devem preservar os preceitos legais e a estrita


relação com o Projeto Pedagógico do curso do aluno mantendo a consonância e
complementaridade com os seguintes documentos:
o Lei nº 11.788 de 25/09/2008.
o Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394/96 , Art. 82.
o O Regimento da UFF em seu TITULO VII - DOS ESTÁGIOS
o O Regulamento dos Cursos de Graduação em seu TITULO V - DO ESTÁGIO
o Orientação Normativa n° 07, de 30 de outubro de 2008, do MPOG.
o As Políticas e Diretrizes para estágios instituídos pela PROAC-UFF
o Resolução CEP 387/ 2008 de 19/11/2008 sobre estágios .

Obs. : As Leis, Decretos, Políticas, Diretrizes e Resoluções CEP bem como as partes citadas dos
demais documentos são apresentadas em seu inteiro teor no site da CGE
(estagio.proac.uff.br/site )
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Capítulo 4 – POLÍTICA DE ESTÁGIO DA PROAC – UFF

A Política de Estágio da PROAC tem por base um conjunto de princípios, transparência e


ordenamento regulatório, que norteiam a gestão de estágios na UFF, conforme abaixo:

P 1 Considerar o Estágio como importante forma de complementação acadêmica do ensino-


aprendizagem e de iniciação profissional do estudante.

P 2 Valorizar e incentivar estágios compatibilizados com as atividades acadêmicas.

P 3 Manter os estágios de alunos da UFF ou ofertados a outras IES sempre estritamente em


consonância com a legislação.

P 4 Aumentar o número de campos de estágio, através de novos convênios, selecionar e manter


os que provêm estágios de boa qualidade pedagógica.

P 5 Preservar autonomia dos Colegiados de Cursos na fixação de critérios e condições de


participação de alunos nas oportunidades de estágios.

P 6 Divulgar, treinar e orientar sobre procedimentos, rotinas e padrões documentais relativos aos
estágios na UFF.

P 7 Recomendar que sejam estabelecidas grades horárias por curso que viabilizem a
oportunidade de realização de estágios especialmente nos últimos períodos dos cursos.

P 8 Institucionalizar, prestigiar, valorizar e facilitar o trabalho dos Coordenadores de Estágios.

P 9 – Promover mecanismos de co-participação de conveniados no custeio da gestão de estágios


na UFF, dirigindo esses recursos para fomento de estágios obrigatórios em áreas com condições
precárias de realização.

Capítulo 5 - DIRETRIZES DA PROAC – UFF PARA ESTÁGIOS

As diretrizes para estágios são decorrentes dos princípios que definem a Política de Estágio da
UFF.

o D 1 – Deixar claro para os alunos que o estágio não é emprego, dado que sua
natureza didática pedagógica tem que predominar.
o D 2 - Adotar os preceitos legais com suas devidas atualizações conforme o capítulo
3 deste manual.
o D 2 - Incentivar os Estágios Curriculares Profissionais “não obrigatórios”, segundo
interesse dos alunos, desde que dentro dos critérios acadêmicos e pedagógicos dos
cursos, montando uma grade horária que viabilize a realização dos mesmos.
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o D 3 – Organizar a carga horária dos Estágios Curriculares Profissionais
“obrigatórios”, através de um Plano Semestral de Estágios, conforme a grade
curricular dos cursos.
o D 4 - Assegurar vagas de campos de estágio, em tempo hábil, para os alunos
inscritos na disciplina de estágio supervisionado obrigatório.
o D 5 – Estabelecer como preferencial a carga horária semanal dos estágios não
obrigatórios em 20h, podendo chegar ao máximo de 30h, dependendo de
aprovação prévia. Para os estágios obrigatórios a carga horária será a
estabelecida pela coordenação do curso.
o D 6 – Proibir estágios de 8h diárias, exceto em períodos de férias ou em outras
cidades quando fora do período letivo.
o D 7 - Fixar que os estágios curriculares obrigatórios, para alunos que atuem em
área de saúde, quando realizado em sistema de plantões, poderão
excepcionalmente ter carga horária de até 8h diárias e no máximo 24h por semana.
o D 8 – Garantir que o seguro obrigatório do estagiário seja provido preferencialmente
pela organização cedente do estágio e excepcionalmente pela UFF, se for de seu
interesse como interveniente.
o D 9 - Descentralizar o gerenciamento operacional dos estágios, através da
instituição das coordenações de estágios nas unidades de ensino.
o D 10 – Estabelecer critérios de análise e aceitação de estágios, através do
colegiado do curso, para liberar alunos.
o D 11 – Liberar estágios não obrigatórios para alunos do ciclo profissional e evitar
liberações de estágios para o ciclo básico. Exceções devem ser tratadas caso a
caso.
o D 12 – Garantir que os estágios não obrigatórios tenham, assim como os
obrigatórios, o acompanhamento do professor orientador, por grupos de
estagiários, com tempo não inferior a 2 horas mensais.
o D 13 – Integrar através do coordenador de estágios a co-participação dos
professores orientadores e supervisores no acompanhamento dos estágios.
o D 14 – Responsabilizar os professores orientadores pela aprovação prévia dos
planos de estágio de cada aluno, segundo os critérios aprovados pelos colegiados.
o D 15 - Assegurar que a duração mínima do estágio seja compatível com o propósito
das atividades oferecidas e a máxima, mesmo considerados os aditivos, não
exceda a 2 anos na mesma empresa.
o D 16 - Realimentar com informações de avaliações dos estágios as coordenações
de cursos com a finalidade de melhorar os cursos.
o D 17 - Interagir com as empresas cedentes e com as integradoras no sentido de
conquistar e preservar as vagas estágios de melhor qualidade pedagógica.
o D 19 – Cancelar os convênios ou uso de campos de estágios cuja qualidade
pedagógica não corresponda aos projetos pedagógicos das unidades de ensino.
o D 20 - Analisar a compatibilidade entre os horários de aula, carga horária de
estágios e os deslocamentos de transito para não prejudicar a formação do aluno.

Capítulo 6 – ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES


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As atividades de gerenciamento de estágios são de competência dos gestores de cada curso,
Coordenadores de Cursos e Coordenadores de Estágios, aos quais pertence a prerrogativa de
estabelecer as condições para a realização de estágios bem sucedidos e proveitosos para os
alunos.

Apresentam-se as atribuições e responsabilidades dos seguintes atores envolvidos no processo


de gerência dos estágios:

6.1 Organizações Cedentes provedoras de campos de estágios;


- Supervisores de Campo do Estágio

6.2 Agentes de Integração, intermediadores da oferta e procura;


6.3 Estagiários - alunos que atingem a condição de estagiar;
6.4 Intervenientes
- Unidades de Ensino;
- Colegiado de Curso;
- Coordenadores de Estágio;
- Professores Orientadores;
- Coordenadoria Geral de Estágios – CGE (com apoio do Sistema Informatizado de
Administração de Estágios – SAE)

6.1 Organizações Cedentes – Devem zelar pelo processo de ensino-aprendizagem profissional.


Tem como objetivos respeitar o direito do estagiário e preservar a prioridade das atividades
acadêmicas, no sentido de colaborar na complementação da formação e inserção progressiva
dos alunos no mercado de trabalho.

As Organizações Cedentes devem cumprir as atribuições e responsabilidades explicitadas no


Termo de Compromisso de Estágio do qual são signatárias, além das obrigações gerais a seguir:

- Preservar o caráter de ensino-aprendizagem do estágio;


- Prover atividades de estágio compatíveis com o curso;
- Zelar pelo cumprimento da Lei de estágio, tendo consciência da importância de seu papel,
como
provedor do campo de estágio e na iniciação profissional dos estagiários;
- Designar um profissional supervisor de campo das atividades de estágio para acompanhar
o
desenvolvimento do estagiário na participação em situações reais de trabalho;
- Colaborar com o professor orientador do aluno;
- Prover seguro de acidentes pessoais para os estágios na forma da lei, e não atribuir ao
estagiário
responsabilidade e risco que ultrapassem sua condição de estudante;
- Preencher e enviar relatórios de avaliação do estagiário.

- Supervisores de Campo do Estágio – São profissionais designados pela cedente para


acompanhar os estagiários nas atividades do campo de estágio previstas no plano de atividades
de estágio, além de orientar e avaliar, em sintonia com o professor orientador de estágio, o
desempenho do estágiario.

6.1.2 Agentes de Integração - Os Integradores captam as oportunidades de campos de


estágios interligando vagas ofertadas pelas organizações cedentes e o interesse dos alunos e da
UFF.
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As Organizações Cedentes devem cumprir as atribuições e responsabilidades explicitadas no


Termo de Compromisso de Estágio do qual são signatárias, além das obrigações gerais a seguir:

- Respeitar a legislação de estágio vigente, as normas e recomendações da UFF;


- Estabelecer convênios formais para o fim específico de estágio com a UFF e com seus
intermediados provedores de campos de estágios;
- Fornecer material informativo e de divulgação de oportunidades de estágios para os
Coordenadores
de Estágios;
- Empenhar-se para preservar o caráter de formação teórico-prática do estágio e a
aderência ao
projeto pedagógico do curso;
- Colaborar com a Universidade prestando todas as informações, fornecendo relatórios,
avaliações
ou o que vier a ser solicitado;
- Zelar pela condição de estudante do estagiário preservando a prioridade das atividades
acadêmicas; - disponibilizar co-participação no custeio de estágios obrigatórios em
conformidade com a lei.

6.1.3 Alunos Estagiários – O aluno na condição de estagiário deve cumprir as atribuições e


responsabilidades explicitadas no Termo de Compromisso de Estágio. Os estágios não
obrigatórios são tão importantes pedagogicamente quanto os obrigatórios. São obrigações dos
estagiários:

- Procurar a coordenação de estágios de seu curso antes de iniciar o estágio em uma


organização, para se informar sobre os procedimentos e documentos necessários;
- Participar responsavelmente do estágio, consciente de sua condição de estudante,
procurando obter o maior aprendizado profissional possível, cumprindo suas obrigações no
estágio e na universidade;
- Ter uma postura ética nas dependências da organização em que se desenvolve o
estágio, respeitar as normas e não divulgar informações restritas;
- Cumprir as determinações e orientações do professor orientador e do supervisor de
estágios quanto a prazos e procedimentos;
- Frequentar assiduamente o estágio, estar presente às reuniões de orientação e
acompanhamento do estágio e apresentar os relatórios de avaliação nos prazos
determinados;
- Preservar a boa imagem da UFF junto à organização cedente a fim de dar oportunidade
de ser sucedido no estágio por outro aluno da UFF;
- Colaborar com o coordenador de estágios na procura e obtenção de vagas em campos
de estágios;
- Evitar que o valor da bolsa auxílio seja fator determinante da escolha do estágio
preservando o fim pedagógico do curso;
- Cuidar para que as atividades de estágio não prejudiquem as atividades acadêmicas.

6.1.4 Da Interveniente.

A UFF é a interveniente responsável pelo processo didático pedagógico de ensino-aprendizagem


do seu aluno. A interveniência assegura as condições pedagógicas para a realização dos
estágios que são garantidas através do convênio, do termo de compromisso de estágio, da
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atuação dos coordenadores de estágios, pelos coordenadores de cursos, pelos professores
orientadores e pela Coordenadoria Geral de Estágios - CGE / PROAC.

São atribuições, responsabilidades e obrigações da UFF como interveniente as que se seguem:

- Unidades de Ensino – São as responsáveis, através de seu colegiado, pelo estabelecimento


das orientações que norteiam os estágios nos cursos de sua área. O colegiado da Unidade de
Ensino deverá aprovar as propostas de ofertas de campos de estágios internos da UFF tanto
para alunos da UFF quanto externos. São as responsáveis pela formalização da delegação de
competências através das designações formais (por DTS), dos coordenadores de estágios.

- Colegiados de Cursos – Tem a atribuição de definir os critérios de análise para aprovação dos
estágios para alunos de cada curso da UFF. Devem também responder pelas situações que se
apresentem fora das rotinas decisórias previstas.

- Coordenações de Estágios – Tem como razão de ser a operacionalização das questões


relativas aos estágios em consonância com as orientações do Colegiado e da Coordenação do
Curso. As atribuições do Coordenador de Estágios podem ser acumuladas com as de
Coordenador de Curso.
Suas atribuições concentram-se no fazer acontecer os melhores estágios para alunos da UFF e
gerenciar o acompanhamento dos mesmos.

Os Coordenadores de Estágios têm as seguintes responsabilidades e atribuições:

a) Deter a competência delegada para assinatura do Termo de Compromisso de Estágio por


determinação específica da direção da Unidade de Ensino.
b) Manter relacionamento com as Organizações Cedentes de Estágios e com os Agentes de
Integração;
c) Manter-se informado e prestar esclarecimentos sobre questões relativas a Estágios em sua
área;
d) Representar seu Curso junto à CGE / PROAC;
e) Divulgar e fazer cumprir as leis, normas internas e recomendações da CGE / PROAC sobre
Estágios;
f) Apoiar os Professores Orientadores de Estágios;
g) Orientar alunos e professores sobre questões de Estágios;
h) Gerenciar o fluxo de atividades e manter arquivos de documentos relativos aos estágios;
i) Equacionar os problemas de estágio encontrados pelos alunos ou pelos Professores
Orientadores;
j) Zelar pela correta alimentação de dados no sistema informatizado SAE;

- Professores Orientadores de Estagiários - Têm fundamental atuação no desenrolar dos


estágios. Devem trabalhar em estreito entendimento com os Coordenadores de Cursos, de
Estágios e com os estagiários. A orientação de estágios não deve representar sobrecarga de
trabalho para o docente, portanto, devem existir vários orientadores que poderão atuar sobre
grupos de estagiários. É de responsabilidade dos professores orientadores manter-se em
disponibilidade para o atendimento dos estagiários. A orientação de cada estagiário se encerra
com a avaliação final do aluno no estágio.

As atribuições dos professores orientadores de estágios são:


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a) Dar apoio ao coordenador de estágios;
b) Analisar e aprovar os planos de estágios apresentados pelos alunos e organizações cedentes;
c) Orientar os alunos sempre que demandado e durante o desenvolvimento do estágio:
d) Fazer reuniões periódicas com o grupo de alunos sob sua orientação de estágio;
e) Avaliar relatórios periódicos para alimentar o SAE com os dados de avaliação do estágio;
f) Acompanhar o bom andamento das atividades de estágio;
g) Certificar, formalmente, a ocorrência da aprovação final de estágio.

- Coordenadoria Geral de Estágios – É a responsável por todas as questões relativas a


estágios na UFF. Sua atuação centralizada é predominantemente normativa, de controle e
gerencial através de macros indicadores. Deve fomentar que toda a gerência operacional e
acadêmico-pedagógica fique descentralizada nas coordenações de estágios através do Sistema
de Administração de Estágios - SAE.

• Sistema SAE – Sistema informatizado de registro e apoio às coordenações de


estágios e à CGE. É o instrumento de captação dos dados de estágio e
manutenção das bases de dados dos registros de estágios, através das quais são
obtidos relatórios gerenciais e séries históricas da situação dos estágios.

Capítulo 7 – COORDENADORIA GERAL DE ESTÁGIOS - CGE

7. - A CGE como responsável pela gestão de estágios, emitirá normas, procedimentos, rotinas e
padrões de forma centralizada dentro de políticas e diretrizes de estágios, para isso emitirá
instruções para a racionalização administrativa dos estágios.

A CGE como executante das políticas e diretrizes da PROAC representa uma instância recursal
de arbítrio das questões não previstas nas normas estabelecidas para Estágios na UFF.

A Coordenadoria Geral de Estágios – CGE na PROAC tem como missão:

a) - Estudar e propor medidas na relação entre a Universidade e o mundo do trabalho;

b) - Propor o aperfeiçoamento das políticas para as atividades de estágio;

c) - Orientar as Unidades de Ensino no cumprimento da Legislação de Estágio e das


diretrizes da UFF para as atividades de estágio;

d) - Manter-se estritamente em consonância com as políticas dos Colegiados de Cursos na


fixação de critérios e condições de participação de alunos nas oportunidades de estágio;

e) – Estimular a preservação da aderência dos estágios ao projeto pedagógico dos cursos


e a inserção dos estudantes no mercado de trabalho;

f) - Regular os procedimentos da UFF quando no papel de interveniente ou de cedente de


campos de estágios para seus próprios alunos ou para alunos de outras Instituições de
Ensino.
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g) - Gerenciar e manter atualizado o Portal de estágios;

h) - Orientar alunos e organizações cedentes nas questões relativas aos estágios;

i) - Captar oportunidades de campos de estágios e prover as ações necessárias para que


sejam firmados convênios de interesse da UFF;

j) - Manter atualizado o banco de dados das organizações conveniadas;

k) - Regularizar e fiscalizar a adoção dos convênios e TCE (termo de compromisso de


estágio), tanto externos como no âmbito da UFF;

l) - Promover eventos relativos aos estágios no interesse dos alunos e da UFF;

m) - Representar a UFF em feiras, congressos e seminários relacionados aos estágios.

Capítulo 8 – COORDENAÇOES DE ESTÁGIOS DESCENTRALIZADAS – CED´s

8.1 A Coordenação de Estágios representa uma gerência descentralizada por unidade ou


curso, através de um coordenador de estágio com competência delegada, além de um ou dois
auxiliares administrativos e com uma equipe de professores que o apoiarão como orientadores de
estágios obrigatórios ou não obrigatórios.

8.2 O diretor da Unidade de Ensino indicará um professor ou técnico administrativo de nível


superior como coordenador de estágios, que em alguns casos poderá ser o próprio
coordenador de curso.

8.3 O Coordenador de Estágios deve conhecer:

• a legislação sobre estágios, as políticas, as diretrizes e os instrumentos normativos


internos da UFF;
• os critérios do colegiado do curso para enquadramento dos alunos liberados para
fazer estágio;
• as condições de aprovação dos estágios não obrigatórios, que se referem à
verificação da pertinência ao projeto pedagógico do curso;
• a programação semestral de estágios obrigatórios dos cursos;
• o plano de atividades dos estágios não obrigatórios previamente aprovado pelo
orientador de estágios.

8.4 Cabe ao Coordenador de Estágios:


• manter os relacionamentos internos e externos no que se referem aos estágios;
• manter-se atualizado das situações correntes sobre estágios;
• atuar no sentido de captar para alunos da UFF as melhores oportunidades e
vagas em campos de estágio;
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• divulgar ampla e/ou dirigidamente no âmbito da UFF as oportunidades de
estágios, inclusive encaminhando aos coordenadores de estágios de outros
cursos se for o caso;
• coordenar as atividades de cadastramento de dados no SAE, mantendo a
regularidade de alimentação dos dados;
• trabalhar em estrito entendimento com os coordenadores dos cursos e com os
professores orientadores de estágios por ele indicados;
• auxiliar a implantação do planejamento semestral do Programa de Estágios
Obrigatórios do curso fornecendo dados de disponibilização de vagas para
estágios internos e externos;
• propugnar para que a grade horária das aulas viabilize a realização de estágios
não obrigatórios no ciclo profissional;
• verificar a regularidade e assinar os Termos de Compromisso de Estágios,
eventuais declarações e encaminhar à CGE as organizações que necessitam
assinar convênio de estágios.
• Providenciar a inclusão do aluno na apólice de seguro quando a UFF for
responsável.

8.5 Cabe ao Professor Orientador:

• disponibilizar-se para atendimento aos estagiários sob sua orientação,


estabelecendo um tempo mínimo mensal para os estágios não obrigatórios;
• emitir parecer sobre o relatório de avaliação do estagiário que, no caso do estágio
obrigatório, será uma nota que o aprove ou não. No caso dos estágios não
obrigatórios a avaliação do orientador deverá ser transcrita para o SAE;
• trabalhar em estrito entendimento com os coordenadores dos cursos e com os
coordenadores de estágios:

Capítulo 9 – CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DE ESTÁGIOS

9.1 Os critérios que devem balizar as decisões nas diferentes etapas do processamento de um
evento de estágio devem ser propostos pelos coordenadores de curso e de estágio e
homologados pelo colegiado do Curso. Podem existir diferentes critérios para diferentes cursos.

9.2 Critérios gerais recomendados para liberação do aluno para um estágio:

a) – Não são recomendáveis estágios de alunos que estejam no ciclo básico;


b) - Estar no ciclo profissional ou a partir de um dado período, se em tal curso for previsto;
c) - A carga horária preferencial será de até 20h semanais (4h diárias);
d) – Admite-se até 30hs semanais de estágio se houver disponibilidade na grade horária;
f) – Não são aceitáveis estágios com mais de 6hs diárias, exceto nas férias.
g) – O CRA poderá ser um fator de decisão para autorização do estágio;
h) - As exceções devem ser arbitradas pelo coordenador de estágios;
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i) - O estágio curricular obrigatório para alunos dos cursos da área de saúde, quando
realizado em sistema de plantões, podem ter carga horária de, no máximo, 24 (vinte e
quatro) horas por semana.
j) - Os estágios obrigatórios estão atrelados à grade curricular do curso.

Capítulo 10 – SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTÁGIOS INFORMATIZADO - SAE

10.1 O SAE é um sistema informatizado construído em módulos que se constituem em um banco


de dados de informações de estágios. O SAE pode ser acessado via rede UFF ou Internet.
O SAE é alimentado com dados cadastrados de cada evento de estágio a partir das
coordenações de estágios.

A administração de estágios se desenvolve basicamente em três fases:

Cedentes 1ª Fase 2ª Fase 3ª Fase

Integradoras Requisitos Estágio Análises

Estudantes

Nos estágios obrigatórios e não obrigatórios, as atividades dentro de cada uma das 3 fases são
em grande parte coincidentes, não obstante particularidades inerentes a cada tipo de curso.

1ª fase: Requisitos.

Nesta fase incluem-se


- os eventos característicos de preparação para a ocorrência dos estágios que podem envolver a
participação direta do aluno, do coordenador de estágios e da CGE-PROAC;
- A interação destes com os potenciais cedentes de campos de estágios deve possibilitar a seleção
e a conquista de bons convênios;
- difusão das oportunidades com explicitação do perfil e quantificação das vagas por campos de
estágios;
- divulgação dirigida;
- identificação do estágio adequado ao aluno por meio do enquadramento nos critérios exigidos
pelas partes;
- construção dos programas semestrais de estágios obrigatórios;
- designação dos professores orientadores;
- análise do plano de estágio;
- aprovação do estágio.

2ª fase: Estágio

Nesta fase, procede-se


- o cadastramento dos dados do estágio no SAE para a assinatura do TCE;
- o acompanhamento do desenvolvimento dos estágios;
- as avaliações, orientações e emissão de relatórios;
- análise on line dos relatórios dos estágios em vigência;
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- gerenciamento dos estágios de melhor qualidade pedagógica, evitando-se o risco de perda
destes campos;
- realocação imediata de outro aluno UFF.

3ª fase: Análises

Esta fase caracteriza-se por:


- acompanhar a situação dos estagiários nas unidades e cursos da UFF;
- fiscalizar o atendimento às normas legais e recomendações da UFF
- observar os casos considerados exceções.
- realizar análise estatística da evolução, tendências e comportamento dos Estágios;
- obter séries históricas para estudos ou ações gerenciais;
- elaborar relatórios segundo interesses específicos de cada unidade ou curso;
- realizar a avaliação de resultados;
- comparar dados de estágio e gerar indicadores para o MEC.

A 2ª fase cabe totalmente à gerência descentralizada das coordenações de estágios, a 1ª e a 3ª


fases são desenvolvidas com a participação da CGE/ PROAC.

Capítulo 11 – DISPOSIÇÕES FINAIS

11.1 As unidades de Ensino da UFF ao ofertarem campos de estágios são responsáveis pela
elaboração dos Termos de Compromisso de Estágios - TCE, com os alunos internos e
externos, e devem atender os requesitos legais nos termos explicados neste manual.
11.2 Certificados ou declarações de realização de estágios em que a UFF é Cedente, para
alunos internos e externos, podem ser emitidos pelas Unidades de Ensino e/ou
Coordenadores de Estágios/Cursos.
11.3 A PROAC, a seu critério, pode rever periodicamente a política de estágios, bem como
reavaliar os instrumentos e a continuidade dos convênios de sua carteira de campos de
estágios.
11.4 Os Convênios e os TCE poderão a qualquer tempo serem rescindidos ou revistos por
solicitação de qualquer das partes (Aluno-Cedente/Interveniente - UFF), desde que
comunicado com a antecedência mínima prevista nos convênios.
11.5 As situações não previstas com relação aos assuntos de Estágios serão analisadas e
decididas pela PROAC através da CGE, respeitadas as ponderações e sugestões dos
Coordenadores de Estágios e de Cursos.
11.6 O presente manual receberá revisões periódicas de forma a incorporar as experiências
decorrentes da nova política no exercício da gestão dos estágios na UFF.

Capítulo 12 – ANEXOS

Os anexos citados abaixo podem ser encontrados no site Coordenadoria Geral de Estágios no
endereço eletrônico:

estagio.proac.uff.br/site

• Lei 11.788/2008, lei de estágio, de 25 de setembro de 2008


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• Orientação Normativa n° 7, do MPOG, de 30 de outubro de 2008
• Modelo de Convênio de Estágios com Organizações Cedentes.
• Modelo de Convênio de Estágios com Agentes de Integração.
• Modelo de Convênio de Estágios com Órgãos de Governo (nos 3 níveis).
• Modelo de Convênio de Estágios com Instituições de Ensino.
• Modelo de Convênio de Estágios com Organizações Não-governamentais ou
Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público.
• Modelo de Convênio com Profissionais Liberais.
• Modelo de Termo de Compromisso de Estágio.
• Modelo de Termo de Compromisso de Estágio Interno.
• Modelo para Aditivo de Termo de Compromisso.
• Modelo de Plano de Atividades de Estágios.
• Modelo para Rescisão de Termo de Compromisso quando solicitado pelo aluno.

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