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MANUAL DE ESTÁGIOS
PROAC
2009
Capitulo 1
OBJETIVOS
Capitulo 2
CONCEITOS E DEFINIÇÕES
Capitulo 3
LEGISLAÇÃO
Capitulo 4
POLÍTICAS
Capítulo 5
DIRETRIZES DE ESTÁGIOS
Capitulo 6
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES
Capítulo 7
COORDENADORIA GERAL DE ESTÁGIOS - CGE
Capitulo 8
COORDENAÇÕES DE ESTÁGIOS DESCENTRALIZADAS – CED´s
Capitulo 9
CRITÉRIOS PARA APROVAÇÃO DE ESTÁGIOS
Capitulo 10
SISTEMA DE ADMINISTRAÇÃO DE ESTÁGIOS INFORMATIZADO - SAE
Capitulo 11
DISPOSIÇÕES FINAIS
Capitulo 12
ANEXOS
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INTRODUÇÃO
A Universidade desempenha o papel de guardiã dos interesses de seus alunos, que são
os protagonistas e a razão de todo o processo e também seu elo mais sensível fraco, que na
condição de estagiários sofrem injunções diversas de cada um dos demais atores. Essas
injunções dos diferentes atores não são sempre convergentes.
O manual será atualizado à medida em que vier a ser utilizado e avaliados seus
procedimentos de forma a incorporar sugestões e correções dos atores envolvidos no processo
de estágio.
Capítulo 1 – OBJETIVOS
1. O objetivo principal é ser uma referência para consultas dos gestores de estágios, além de
facilitar com esclarecimentos às questões e decisões pertinentes aos estágios na UFF, a
saber:
1.1 Facilitar a consulta a como um referencial conceitual único, normativo e legal para
os estágios
dos alunos dos cursos de graduação e colégios técnicos da UFF.
1.4 Propiciar aos alunos, aos professores em geral, aos coordenadores e aos
professores
orientadores de estágios, conhecerem os direitos e os deveres das partes envolvidas no
processamento de estágios.
1.8 Regular a realização dos estágios não obrigatórios externos e internos, no que tange
aos procedimentos gerais quanto à execução, orientação, acompanhamento, supervisão,
avaliação, e padronização de documentos, rotinas e registros de dados de cada evento
estágio.
1.10 Apresentar a CGE como responsável pela emissão, gestão dos instrumentos
normativos, orientativos e operacionais para a gerência descentralizada em Coordenações
de Estágios de cada curso ou Unidades de Ensino.
2.1 Lei do Estágio - A Lei nº. 11.788, de 25/09/2008, é conhecida como nova Lei do
Estágio, entrou em vigor em 26/09/2008.
2.2 Estágio Curricular – O Estágio Curricular está previsto na LDB – Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – Lei nº. 9.394/96, Art. 82.
2.3 Estágio Profissional - Todos os estágios, obrigatórios e não obrigatórios, nos cursos
de graduação e colégios técnicos são profissionais. São sempre uma complementação de
formação e introdução na vida profissional. Portanto, devem ser considerados sempre
como curriculares, devido à obrigatoriedade legal de serem compatíveis com os projetos
pedagógico dos cursos.
2.4 Estágio Curricular Profissional – Para os efeitos deste documento, todo estágio será
considerado estágio curricular profissional, portanto, deve ser supervisionado, pois é
obrigatoriamente uma extensão do curso, razão pela qual é mantida a responsabilidade a
Instituição de Ensino é parte integrante do contrato de estágio e, portanto, compete a ela
planejar, controlar e avaliar os resultados das atividades de estágio do aluno.
2.5 Estágios “obrigatórios” - fazem parte da grade curricular do curso, exigem inscrição
como qualquer disciplina, possuem carga horária mínima, freqüência obrigatória, têm
necessariamente um professor orientador, geralmente o professor da disciplina, são
avaliados e supervisionados no campo de estágio e têm notas com aprovação ou não.
2.6 Estágios “não obrigatórios” - Fazem parte do plano pedagógico, mas são
voluntários, de iniciativa ou interesse do aluno ou das empresas concedentes. São
regulados pela mesma legislação dos estágios “obrigatórios”, e também são
pedagogicamente recomendáveis para os alunos. Podem contribuir com carga horária
( CH ) de integração curricular para as Atividades Acadêmicas Curriculares ( AAC ).
NOTA: Não deve ser adotada a denominação de estágios “extracurriculares”, pois todos
os estágios são considerados curriculares, porque têm que ter aderência ao projeto
pedagógico do curso, o que é responsabilidade legal da instituição de ensino.
2.10 Seguro de acidentes pessoais - A Lei obriga que o estagiário esteja protegido por
seguro de acidentes pessoais. Trata-se de uma apólice coletiva de seguro e, normalmente,
deve ser as expensas da Organização Cedente no caso nos estágios “não obrigatórios”.
No caso dos “obrigatórios”, a responsabilidade pode ser tanto da Concedente quanto da
Universidade.
2.13 É vedada a cobrança de qualquer valor dos estudantes, pelos agentes de integração, a
título de remuneração pelos serviços referidos nos incisos deste artigo 2.12.
2.20 Coordenação de Estágio – Deve ser considerada nas Unidades de Ensino, para toda
unidade ou por curso, sendo o responsável designado formalmente como Coordenador de
Estágios, indicando-se um professor ou técnico administrativo superior, para que seja
responsável pela Gestão Descentralizada dos Estágios. É responsável pela análise e
aprovação ou não dos estágios com o auxílio do Professor Orientador, bem como pela
assinatura dos Termos de Compromisso de Estágio. Eventualmente a Coordenação de
Estágios pode ser acumulada pelo Coordenador de Curso, a critério da Direção da Unidade
ou do Colegiado da Unidade.
2.23 Avaliação do Estágio – Realizada pelo professor orientador e pelo supervisor ao final de
cada estágio certificarão formalmente a aprovação final de estágio. Os resultados dessas
avaliações de forma resumida serão colecionados em banco de dados para análise de dados
de estágios.
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2.24 Programa Semestral de Estágio – Refere-se unicamente aos Estágios Obrigatórios.
Esse programa se faz necessário, uma vez que, como disciplina ofertada, torna-se
responsabilidade da UFF prover a vaga de campo de estágio para alocar os alunos inscritos
na disciplina.
2.25 Carga Horária de Estágio – Período médio diário (ou semanal) dedicado pelo aluno às
atividades de estágio, concomitante com suas atividades acadêmicas. A carga horária do
estágio é de até 4h diárias (20h semanais), podendo chegar, mas nunca ultrapassar 6h diárias
(30 semanais) dependendo da verificação da grade horária do aluno e seu grau de dedicação
a ambas atividades o que pode ser avaliado pelo CR (coeficiente de rendimento) dos períodos
anteriores. Em períodos de férias ou de ausência de outras disciplinas curriculares
concomitantes (quando em outras cidades), desde que especificamente autorizado, pode ser
realizado estágio intensivo com carga horária superior à 6h diárias (30h semanais).
2.27 Bolsa Auxílio – É uma ajuda de custo que não deve ser confundida com salário, uma
vez que estágio não é emprego. O estágio remunerado é o que tem bolsa auxílio explicitada
no Termo de Compromisso. Para o estágio “não obrigatório” é compulsório o pagamento de
bolsa auxílio e auxílio-transporte. Eventual concessão de outros tipos de benefícios: auxílio
alimentação, vale transporte ou assistência médica, fica a critério da concedente. Para
“estágio obrigatório” apenas o seguro é compulsório, pago pela UFF ou pela concedente.
2.29 Seguro - Todo estagiário deverá estar coberto obrigatoriamente por seguro contra
acidente, durante o período do estágio, na forma da legislação em vigor.
2.30 Gestão de Estágios - Conjunto de princípios, normas e funções gerenciais que têm por
fim ordenar a estrutura e funcionamento do Sistema de Estágios. O processamento dos
eventos de estágio ocorrerá de forma descentralizada nas Coordenações de Estágios das
Unidades de Ensino e centralizada na CGE / PROAC.
Capítulo 3 - LEGISLAÇÃO
3.1 Legislação.
Basicamente a legislação sobre estágios está contida na nova Lei nº 11.788 de 25/09/2008 para
todos os tipos de estágios e completada pelo Orientação Normativa n°07, de 30 de outubro de
2008, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão para os estágios internos à UFF.
Obs. : As Leis, Decretos, Políticas, Diretrizes e Resoluções CEP bem como as partes citadas dos
demais documentos são apresentadas em seu inteiro teor no site da CGE
(estagio.proac.uff.br/site )
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P 6 Divulgar, treinar e orientar sobre procedimentos, rotinas e padrões documentais relativos aos
estágios na UFF.
P 7 Recomendar que sejam estabelecidas grades horárias por curso que viabilizem a
oportunidade de realização de estágios especialmente nos últimos períodos dos cursos.
As diretrizes para estágios são decorrentes dos princípios que definem a Política de Estágio da
UFF.
o D 1 – Deixar claro para os alunos que o estágio não é emprego, dado que sua
natureza didática pedagógica tem que predominar.
o D 2 - Adotar os preceitos legais com suas devidas atualizações conforme o capítulo
3 deste manual.
o D 2 - Incentivar os Estágios Curriculares Profissionais “não obrigatórios”, segundo
interesse dos alunos, desde que dentro dos critérios acadêmicos e pedagógicos dos
cursos, montando uma grade horária que viabilize a realização dos mesmos.
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o D 3 – Organizar a carga horária dos Estágios Curriculares Profissionais
“obrigatórios”, através de um Plano Semestral de Estágios, conforme a grade
curricular dos cursos.
o D 4 - Assegurar vagas de campos de estágio, em tempo hábil, para os alunos
inscritos na disciplina de estágio supervisionado obrigatório.
o D 5 – Estabelecer como preferencial a carga horária semanal dos estágios não
obrigatórios em 20h, podendo chegar ao máximo de 30h, dependendo de
aprovação prévia. Para os estágios obrigatórios a carga horária será a
estabelecida pela coordenação do curso.
o D 6 – Proibir estágios de 8h diárias, exceto em períodos de férias ou em outras
cidades quando fora do período letivo.
o D 7 - Fixar que os estágios curriculares obrigatórios, para alunos que atuem em
área de saúde, quando realizado em sistema de plantões, poderão
excepcionalmente ter carga horária de até 8h diárias e no máximo 24h por semana.
o D 8 – Garantir que o seguro obrigatório do estagiário seja provido preferencialmente
pela organização cedente do estágio e excepcionalmente pela UFF, se for de seu
interesse como interveniente.
o D 9 - Descentralizar o gerenciamento operacional dos estágios, através da
instituição das coordenações de estágios nas unidades de ensino.
o D 10 – Estabelecer critérios de análise e aceitação de estágios, através do
colegiado do curso, para liberar alunos.
o D 11 – Liberar estágios não obrigatórios para alunos do ciclo profissional e evitar
liberações de estágios para o ciclo básico. Exceções devem ser tratadas caso a
caso.
o D 12 – Garantir que os estágios não obrigatórios tenham, assim como os
obrigatórios, o acompanhamento do professor orientador, por grupos de
estagiários, com tempo não inferior a 2 horas mensais.
o D 13 – Integrar através do coordenador de estágios a co-participação dos
professores orientadores e supervisores no acompanhamento dos estágios.
o D 14 – Responsabilizar os professores orientadores pela aprovação prévia dos
planos de estágio de cada aluno, segundo os critérios aprovados pelos colegiados.
o D 15 - Assegurar que a duração mínima do estágio seja compatível com o propósito
das atividades oferecidas e a máxima, mesmo considerados os aditivos, não
exceda a 2 anos na mesma empresa.
o D 16 - Realimentar com informações de avaliações dos estágios as coordenações
de cursos com a finalidade de melhorar os cursos.
o D 17 - Interagir com as empresas cedentes e com as integradoras no sentido de
conquistar e preservar as vagas estágios de melhor qualidade pedagógica.
o D 19 – Cancelar os convênios ou uso de campos de estágios cuja qualidade
pedagógica não corresponda aos projetos pedagógicos das unidades de ensino.
o D 20 - Analisar a compatibilidade entre os horários de aula, carga horária de
estágios e os deslocamentos de transito para não prejudicar a formação do aluno.
6.1.4 Da Interveniente.
- Colegiados de Cursos – Tem a atribuição de definir os critérios de análise para aprovação dos
estágios para alunos de cada curso da UFF. Devem também responder pelas situações que se
apresentem fora das rotinas decisórias previstas.
7. - A CGE como responsável pela gestão de estágios, emitirá normas, procedimentos, rotinas e
padrões de forma centralizada dentro de políticas e diretrizes de estágios, para isso emitirá
instruções para a racionalização administrativa dos estágios.
A CGE como executante das políticas e diretrizes da PROAC representa uma instância recursal
de arbítrio das questões não previstas nas normas estabelecidas para Estágios na UFF.
9.1 Os critérios que devem balizar as decisões nas diferentes etapas do processamento de um
evento de estágio devem ser propostos pelos coordenadores de curso e de estágio e
homologados pelo colegiado do Curso. Podem existir diferentes critérios para diferentes cursos.
Estudantes
Nos estágios obrigatórios e não obrigatórios, as atividades dentro de cada uma das 3 fases são
em grande parte coincidentes, não obstante particularidades inerentes a cada tipo de curso.
1ª fase: Requisitos.
2ª fase: Estágio
3ª fase: Análises
11.1 As unidades de Ensino da UFF ao ofertarem campos de estágios são responsáveis pela
elaboração dos Termos de Compromisso de Estágios - TCE, com os alunos internos e
externos, e devem atender os requesitos legais nos termos explicados neste manual.
11.2 Certificados ou declarações de realização de estágios em que a UFF é Cedente, para
alunos internos e externos, podem ser emitidos pelas Unidades de Ensino e/ou
Coordenadores de Estágios/Cursos.
11.3 A PROAC, a seu critério, pode rever periodicamente a política de estágios, bem como
reavaliar os instrumentos e a continuidade dos convênios de sua carteira de campos de
estágios.
11.4 Os Convênios e os TCE poderão a qualquer tempo serem rescindidos ou revistos por
solicitação de qualquer das partes (Aluno-Cedente/Interveniente - UFF), desde que
comunicado com a antecedência mínima prevista nos convênios.
11.5 As situações não previstas com relação aos assuntos de Estágios serão analisadas e
decididas pela PROAC através da CGE, respeitadas as ponderações e sugestões dos
Coordenadores de Estágios e de Cursos.
11.6 O presente manual receberá revisões periódicas de forma a incorporar as experiências
decorrentes da nova política no exercício da gestão dos estágios na UFF.
Capítulo 12 – ANEXOS
Os anexos citados abaixo podem ser encontrados no site Coordenadoria Geral de Estágios no
endereço eletrônico:
estagio.proac.uff.br/site