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AMBIENTAL
2.ª Edição
Março 2008
ÍNDICE
Pois é com muito orgulho que damos a conhecer que o nosso Sistema de Gestão Integrado se
encontra certificado desde Janeiro 2006 e registado no EMAS pela Agência Portuguesa do
Ambiente (ex- Instituto do Ambiente) desde Agosto 2006.
A participação activa dos nossos colaboradores foi, é, e continuará a ser fundamental para
melhorarmos o desempenho ambiental de forma sustentada, através do controlo do impacte
ambiental das nossas actividades e serviços, tendo em consideração a política e objectivos
ambientais definidos.
Com a certificação do nosso sistema por uma entidade externa, isenta e idónea, solidificamos
uma relação de confiança com os nossos clientes, fornecedores e entidades oficiais que
esperamos que se perpetue.
Clientes
Os clientes são o factor principal de todo o desempenho e trabalho da empresa, deste
modo a GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. assegura a qualidade dos produtos
e processos, sustentando uma relação de lealdade para com os clientes.
Colaboradores
Formar e sensibilizar os colaboradores com o intuito de engrandecer o seu desempenho e
produtividade, considerando os aspectos ambientais das suas actividades, garantindo a
qualidade do produto e respectiva satisfação do cliente.
Postura
Consciente da importância dos recursos naturais e a prevenção da poluição a
GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. compromete-se a cumprir os requisitos
legais e outros aplicáveis, estabelecendo políticas para determinar os aspectos ambientais
significativos e minimizar os seus efeitos.
Melhoria Continua
A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. compromete-se a promover a melhoria
continua dos seus produtos de forma a assegurar a satisfação dos clientes, o óptimo
desempenho dos colaboradores, definição de objectivos e metas e salvaguardar a
integração da empresa com o ambiente da envolvente, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável.
A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. efectua a maioria dos seus trabalhos no sector
da construção civil, embora também possua clientes particulares.
Face à crescente procura e requisitos dos seus produtos, os sócios-gerentes optaram por
construir novas instalações no ano de 2002/2003, com um notável aumento da sua capacidade
instalada, tendo adquirido equipamentos tecnológica e ambientalmente mais avançados. São
estas instalações que constituem o sítio a que se refere a presente Declaração Ambiental.
4505-308 Fiães
Telefone 22 745 22 16
Fax 22 745 22 16
URL www.grijomanos.com
info@grijomanos.com
E-mail
grijomanos@oniduo.pt
Gerência
Departamento
de Qualidade e
Ambiente
Aprendiz de
Carpinteiro 1.ª Carpinteiro 2.ª Carpintaria Serventes
No nosso processo de fabrico são utilizadas madeiras e aglomerados de madeira, da mais alta
qualidade. Através de design e acabamentos de qualidade, pretendemos dotar os nossos
produtos com um valor acrescentado.
A nossa carteira de clientes conta não só com as mais prestigiadas empresas de construção civil,
mas também particulares e espaços comerciais.
A garantia da satisfação dos nossos clientes tem motivado e sustentado o crescimento da nossa
empresa.
Fabrico do Aparas de
Madeira, Aglomerados, Máquinas, madeira;
Lixas Produto Ruído; Lixas;
Metal
Produto; Guia de
Expedição / transporte;
Transporte Emissões difusas
Combustíveis do transporte
• Declaração Ambiental
Nível 1
Nível 2
Nível 3
Cada um dos documentos define os processos assim como e quem realiza cada uma das
actividades decorrentes. Estes procedimentos estão suportados nos processos e requisitos das
normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:2004 e Regulamento (CE) N.º 761/2001 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001- EMAS e respectivas alterações.
O processo de Gestão Ambiental, como parte integrante do SGQA, encontra-se interligado com os
restantes processos individuais dentro do sistema de processos, potenciando a sua combinação e
interacção.
Processo de Produção
Montagem
no
Cliente/obra
Cliente Comercial Processo Produtivo Montagem Expedição
Produto
Compras Manutenção
Gestão Ambiental
Existem aspectos ambientais directos que abrangem as actividades da empresa sobre as quais
esta detém o controlo da gestão e aspectos ambientais indirectos que resultam das actividades,
produtos e serviços da empresa sobre os quais ela pode não possuir inteiro controlo de gestão,
por exemplo fornecedores.
Após identificação dos aspectos ambientais, procede-se à avaliação da significância dos impactes
associados, com base numa combinação dos seguintes critérios:
- Severidade para o ambiente;
- Frequência ou probabilidade de ocorrência;
- Manifestação de partes interessadas;
Severidade
A Severidade (S) traduz a influência do aspecto ou aspectos ambientais nos potenciais impactes
ambientais causados, gravidade, reversibilidade e custos dos danos ambientais expectáveis, em
função da toxicidade ou do impacte potencialmente causado.
Condições de Emergência
A severidade do impacte ambiental em caso de emergência depende da dimensão provavelmente
afectada pela ocorrência.
Frequência / Probabilidade
O critério Frequência é aplicável às condições de operação normal e especial, enquanto que o
critério Probabilidade é somente aplicável nas situações potenciais de emergência.
Partes Interessadas
Para o critério referente às Partes Interessadas são tidas em consideração as preocupações por
parte da população local, os utentes, os colaboradores, os órgãos governamentais e as
organizações não governamentais (ONG), sendo a avaliação do aspecto ambiental efectuada de
acordo com a escala:
Escala de
N.º de reclamações/Ano
Partes Interessadas
1 0
2 1–4
3 >4
A identificação dos aspectos ambientais dos fornecedores e subcontratados resulta da análise das
actividades dos mesmos e das informações sobre os produtos e serviços fornecidos. A análise das
actividades dos fornecedores e subcontratados é efectuada tendo como base um inquérito ou
contactos directos com os mesmos.
Pretende-se assim identificar e analisar de modo a que a empresa possa influenciar na melhoria
do comportamento ambiental sem que tenha controlo directo e interno sobre o aspecto em causa.
Após identificação dos aspectos ambientais mais relevantes dos fornecedores e subcontratados,
atribuiu-se os seguintes graus de significância dos potenciais impactes:
Para os aspectos ambientais com impacte Elevado, estes são considerados significativos.
Emissões atmosféricas
Poluição atmosférica
(emissões de COV’s)
Acabamentos em verniz ou
Contaminação do solo e/ou dos
lacados
Produção de resíduos recursos hídricos pela
valorização/eliminação dos resíduos
Aspecto Indicador
Objectivo Meta Acções Prazo Resultado
Ambiental Descrição Métrica
Relativamente ao segundo objectivo este também não foi alcançado, na realidade a produção de
resíduos de madeira aumentou 5% em relação ao ano anterior, derivado ao facto do consumo de
madeira ter aumentado, em relação a 2006, cerca de 39% e os resíduos de madeira em termos
absolutos terem aumentado cerca de 152%.
Indicador Planeamento
Aspecto
Objectivo Meta
Ambiental Descrição Métrica Acções Recursos Resp. Prazo
Ano
Energia Eléctrica
2005 2006 2007
Consumo absoluto
44 356 59 037 75 972
(kWh)
Consumo absoluto
12,86 17,12 22,03
(t.e.p)*
Consumo relativo
(kWh/consumo 275,52 314,62 290,97
madeira m3)
60 000
Consumo (kWh)
44 356
50 000
40 000
30 000
20 000
10 000
0
2005 2006 2007
320,00
Consumo Energia Eléctrica /
314,62
310,00
Consumo de madeira
300,00
290,97
290,00
280,00 275,52
270,00
260,00
250,00
2005 2006 2007
O consumo médio em 2005 foi de 3696,33 kW/mês (1,07 tep), em 2006 de 4919,83 kW/mês (1,43
tep) e em 2007 de 6331 kW/mês (1,84 tep) o que indica que os consumos médios anuais de
energia eléctrica têm vindo a aumentar.
Relativamente ao gás propano utilizado para aquecimento de água nas instalações sanitárias e
refeitório, o seu consumo é muito reduzido existindo uma garrafa de 11 kg.
A empresa para assegurar o transporte dos seus colaboradores até ao local de montagem dos
seus produtos e transporte dos produtos para a instalação no cliente possui 5 veículos de
categoria ligeiros, sendo 1 de tipo comercial, 3 de mercadorias e um veículo misto.
O consumo de gasóleo varia de acordo com a distância dos locais de instalação dos produtos e a
empresa, assim como o acompanhamento que a mesma necessita.
Consumo absoluto
8518,09 8240,59 9661,34
(L)
Consumo absoluto
7,43 7,19 8,43
(t.e.p)*
A tabela seguinte apresenta os dados relativos aos consumos das matérias-primas acima
mencionadas nos anos de 2005, 2006 e 2007.
Para uso doméstico a empresa possui um poço com profundidade de 15m e tem instalada uma
bomba com potência de 3 cv, devidamente notificado à CCDR-Norte de acordo com o art.º 19.º do
Decreto-Lei n.º 46/94 de 22 de Fevereiro.
Uma vez que os consumos de água dizem respeito a uso doméstico, a empresa não considerou
importante a sua quantificação.
As águas residuais são encaminhadas para uma fossa séptica devidamente licenciada pela CCDR
– Norte de acordo com os art. 36.º e 38.º do Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro.
As lamas provenientes da fossa séptica são recolhidas pela Câmara Municipal de Santa Maria da
Feira, que as descarrega na ETAR municipal.
- Incomodidade
Ruído Ambiente
LAeq LAeq
(LAeq,T)
Ponto limite para limite para zona
zona mista sensível
2005 2006
1 52 53
65 55
2 50 52
Embora não exista classificação da zona onde está localizada a GRIJOMANOS – Construção e
Carpintaria, Lda., os resultados da avaliação de exposição máxima mostram a conformidade legal
quer se trate de uma zona classificada como sensível ou mista, uma vez que os valores obtidos
na monitorização não ultrapassam os valores limites para as respectivas zonas.
12.6. Poeiras
Para a aspiração das poeiras a GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. possui um
sistema de despoeiramento incorporado nas máquinas que permite a aspiração do serrim para um
silo, que posteriormente é usado para o fabrico de briquetes (produto comercializado pela
empresa).
12.7. Resíduos
Relativamente aos resíduos produzidos, actualmente a empresa possui diferentes contentores
devidamente identificados, onde são colocados os diferentes resíduos gerados na fábrica. Os
resíduos gerados na GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. estão devidamente
identificados e classificados. Posteriormente são encaminhados para operadores autorizados, de
acordo com o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro.
Destino dos
Resíduo Ler
resíduos
Eliminação
Resíduos Sólidos Urbanos 20 03 01
(Aterro)
Resíduos de Madeira 03 01 05 Valorização
Tinteiros 08 03 18 Reutilização
Metal 20 01 40 Reciclagem
Plásticos 20 01 39 Reciclagem
Produção Relativa
Produção Absoluta (kg) (kg/
3
Resíduo consumo madeira m )
2005 2006 2007 2005 2006 2007
3
Lamas da fossa séptica 10 m * * --- --- ---
Quanto ao resíduo líquido do compressor (purga), cinzas, lixas e plásticos, devido à pouca
quantidade gerada neste momento encontram-se armazenadas na empresa até que perfazer uma
quantidade que justifique o envio para um operador de gestão de resíduos autorizado.