You are on page 1of 32

DECLARAÇÃO

AMBIENTAL

2.ª Edição

Março 2008
ÍNDICE

1. ASPECTOS GERAIS ............................................................................................1


2. A POLITICA DA QUALIDADE E AMBIENTE.........................................................2
3. HISTORIAL ...........................................................................................................3
4. LOCALIZAÇÃO .....................................................................................................4
5. ORGANIGRAMA...................................................................................................5
6. PRODUTOS..........................................................................................................6
7. PROCESSO PRODUTIVO....................................................................................7
8. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO .......................................................................8
9. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E AMBIENTE (SGQA)..........................9
9.1. Sistema de Gestão Ambiental ...................................................................... 10
10. ASPECTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS ..................................................... 13
10.1. Aspectos Ambientais Directos ...................................................................... 13
10.2. Aspectos Ambientais Indirectos.................................................................... 16
11. OBJECTIVOS E METAS AMBIENTAIS............................................................... 20
12. COMPORTAMENTO AMBIENTAL...................................................................... 22
12.1. Consumo de Energia.................................................................................... 22
12.2. Consumo de matérias – primas .................................................................... 24
12.3. Consumo de Água........................................................................................ 25
12.4. Efluente Doméstico ...................................................................................... 25
12.5. Ruído............................................................................................................ 26
12.6. Poeiras ......................................................................................................... 27
12.7. Resíduos ...................................................................................................... 27
12.8. Emissões gasosas........................................................................................ 29
13. VERIFICAÇÃO AMBIENTAL............................................................................... 30

Declaração Ambiental ano 2007 i


1. ASPECTOS GERAIS

A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. decidiu implementar em 2005 um Sistema de


Gestão Integrado Qualidade e Ambiente, de acordo com as normas NP EN ISO 9001:2000, NP
EN ISO 14001:2004 e obter o registo no Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria (EMAS).

Pois é com muito orgulho que damos a conhecer que o nosso Sistema de Gestão Integrado se
encontra certificado desde Janeiro 2006 e registado no EMAS pela Agência Portuguesa do
Ambiente (ex- Instituto do Ambiente) desde Agosto 2006.

A implementação do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente da GRIJOMANOS –


Construção e Carpintaria, Lda. e a sua melhoria é da responsabilidade da Gerência (GER) através
do estabelecimento de Processos que demonstram a interligação das actividades, suportadas por
dados de entrada e saída, atribuídos a um responsável e medidas por indicadores de
desempenho e eficácia.

O Programa de Gestão da Qualidade e Ambiente é estabelecido e assegurado com o intuito de


permitir que sejam atingidos os objectivos e metas da empresa, designando responsabilidades,
disponibilizando meios e indicando prazos para cumprimento dos mesmos. Este Programa é
coordenado pelo Departamento de Qualidade e Ambiente (DQA) sendo a sua aprovação da
responsabilidade da GER.

A participação activa dos nossos colaboradores foi, é, e continuará a ser fundamental para
melhorarmos o desempenho ambiental de forma sustentada, através do controlo do impacte
ambiental das nossas actividades e serviços, tendo em consideração a política e objectivos
ambientais definidos.

Com a certificação do nosso sistema por uma entidade externa, isenta e idónea, solidificamos
uma relação de confiança com os nossos clientes, fornecedores e entidades oficiais que
esperamos que se perpetue.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 1/30


2. A POLITICA DA QUALIDADE E AMBIENTE

Clientes
Os clientes são o factor principal de todo o desempenho e trabalho da empresa, deste
modo a GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. assegura a qualidade dos produtos
e processos, sustentando uma relação de lealdade para com os clientes.

Colaboradores
Formar e sensibilizar os colaboradores com o intuito de engrandecer o seu desempenho e
produtividade, considerando os aspectos ambientais das suas actividades, garantindo a
qualidade do produto e respectiva satisfação do cliente.

Postura
Consciente da importância dos recursos naturais e a prevenção da poluição a
GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. compromete-se a cumprir os requisitos
legais e outros aplicáveis, estabelecendo políticas para determinar os aspectos ambientais
significativos e minimizar os seus efeitos.

Melhoria Continua
A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. compromete-se a promover a melhoria
continua dos seus produtos de forma a assegurar a satisfação dos clientes, o óptimo
desempenho dos colaboradores, definição de objectivos e metas e salvaguardar a
integração da empresa com o ambiente da envolvente, contribuindo para o
desenvolvimento sustentável.

Fiães, 6 de Fevereiro de 2007

Declaração Ambiental – 2.ª edição 2/30


3. HISTORIAL

A GRIJOMANOS - Construção e Carpintaria, Lda. foi constituída em Fevereiro de 2000, tendo


como principal objectivo a actividade de carpintaria e fabricação de mobiliário. Os sócios da
empresa são o Sr. Joaquim Ferreira e o Sr. Manuel Ferreira.

A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. efectua a maioria dos seus trabalhos no sector
da construção civil, embora também possua clientes particulares.

Face à crescente procura e requisitos dos seus produtos, os sócios-gerentes optaram por
construir novas instalações no ano de 2002/2003, com um notável aumento da sua capacidade
instalada, tendo adquirido equipamentos tecnológica e ambientalmente mais avançados. São
estas instalações que constituem o sítio a que se refere a presente Declaração Ambiental.

Actualmente a empresa conta com um total de 17 colaboradores, incluindo a Gerência.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 3/30


4. LOCALIZAÇÃO

Designação Social GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda.

Caracterização Jurídica Sociedade por Quotas

N.º de Identificação Fiscal 504843443

Data de constituição 2000-02-01

43320 – Montagem de trabalhos de carpintaria e de


caixilharia
CAE
41200 – Construção de edifícios (residenciais e não
residenciais)

Fábrica Rua de Penoucos, n.º 168

4505-308 Fiães

Telefone 22 745 22 16

Fax 22 745 22 16

URL www.grijomanos.com

info@grijomanos.com
E-mail
grijomanos@oniduo.pt

Declaração Ambiental – 2.ª edição 4/30


5. ORGANIGRAMA

Gerência

Departamento
de Qualidade e
Ambiente

Serviços de Administrativo - Comercial


Carpintaria Financeiro

Aprendiz de
Carpinteiro 1.ª Carpinteiro 2.ª Carpintaria Serventes

Declaração Ambiental - 2.ª edição 5/30


6. PRODUTOS

A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. dedica-se essencialmente a actividades de


carpintaria e marcenaria, soalhos e cozinhas.

A actividade da nossa empresa está intimamente ligada


ao sector da construção civil, sendo os principais
produtos de venda todos os interiores de madeira:
portas, rodapés, soalhos, roupeiros e móveis de cozinha
e casa-de-banho.

No nosso processo de fabrico são utilizadas madeiras e aglomerados de madeira, da mais alta
qualidade. Através de design e acabamentos de qualidade, pretendemos dotar os nossos
produtos com um valor acrescentado.

A nossa carteira de clientes conta não só com as mais prestigiadas empresas de construção civil,
mas também particulares e espaços comerciais.

A garantia da satisfação dos nossos clientes tem motivado e sustentado o crescimento da nossa
empresa.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 6/30


7. PROCESSO PRODUTIVO

De seguida apresentam-se as principais entradas e saídas do processo produtivo da empresa.

Madeira, Aglomerados, Folha Armazenagem

Madeira, Aglomerados, Folha Selecção de Embalagens de cartão


Materiais

Madeira, Aglomerados, Serras Corte


Aparas de madeira;
Serra; Ruído

Folheamento Restos de folha; Emissões


Aglomerados, Folha, Cola gasosas

Fabrico do Aparas de
Madeira, Aglomerados, Máquinas, madeira;
Lixas Produto Ruído; Lixas;
Metal

Ferragens, Cola Montagem do


Metal; Aparas de madeira;
produto Ruído

Produto; Guia de
Expedição / transporte;
Transporte Emissões difusas
Combustíveis do transporte

Equipamentos, Montagem final Aparas de madeira;


Cola, Espumas Resíduos, Ruído
no Cliente

Figura 1. Fluxograma representativo do processo produtivo da empresa

Declaração Ambiental – 2.ª edição 7/30


8. COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO

A GER é responsável por garantir a comunicação, percepção e cumprimento da Política da


Qualidade e Ambiente e dos objectivos e metas estabelecidos a todos os níveis hierárquicos. É
também assegurada a avaliação da satisfação dos clientes, desempenho dos colaboradores e
preservação do ambiente, através das orientações prestadas a todos os colaboradores,
nomeadamente pelas reuniões e contacto pessoal diário com os colaboradores.

Para divulgação da Política da Qualidade e Ambiente, dos aspectos ambientais significativos e de


outros requisitos do sistema são utilizados os seguintes meios:

• Divulgação interna – afixação em local visível

• Disponibilização externa sempre que solicitada

• Manual da Qualidade e Ambiente

• Declaração Ambiental

Declaração Ambiental – 2.ª edição 8/30


9. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE E AMBIENTE (SGQA)

O sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente da GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria,


Lda. está relatado no Manual da Qualidade e Ambiente e contempla os processos, procedimentos,
instruções, recursos humanos, organização, responsabilidades, objectivos, metas e planos de
acção.

Nível 1

Nível 2

Nível 3

NÍVEL 1: MANUAL DA QUALIDADE E AMBIENTE e DECLARAÇÃO AMBIENTAL

O Manual da Qualidade e Ambiente define a estrutura organizacional da empresa e a estrutura


documental do SGQA. É um documento estruturante para os procedimentos da organização e de
execução das acções correspondentes ao sistema.

A Declaração Ambiental descreve informações de carácter ambiental relativas ao impacte e


comportamento ambientais da empresa e tem como objectivo dar a conhecê-las ao público e a
outras partes interessadas.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 9/30


NÍVEL 2: PROCEDIMENTOS DA QUALIDADE E AMBIENTE

Conjunto de documentos que suportam as actividades do Sistema de Gestão da Qualidade e


Ambiente e o controlo dos processos.

Cada um dos documentos define os processos assim como e quem realiza cada uma das
actividades decorrentes. Estes procedimentos estão suportados nos processos e requisitos das
normas NP EN ISO 9001:2000, NP EN ISO 14001:2004 e Regulamento (CE) N.º 761/2001 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Março de 2001- EMAS e respectivas alterações.

NÍVEL 3: IMPRESSOS, INSTRUÇÕES DE TRABALHO, REGISTOS, DADOS INFORMÁTICOS,


LEGISLAÇÃO, DOCUMENTAÇÃO EXTERNA, ENTRE OUTROS

Documentação que suporta a execução das tarefas, de modo a comprovar a operacionalidade do


SGQA.

9.1. Sistema de Gestão Ambiental


Neste Sistema de Gestão Integrado de Qualidade e Ambiente, a componente ambiental assume
extrema importância, pretendendo-se garantir a preservação do ambiente, pela melhoria contínua
do seu desempenho ambiental. Tem na sua base, como elementos chave, a Política em termos
de Ambiente, os requisitos legais e outros que lhe são aplicáveis e os seus aspectos ambientais,
principalmente aqueles cujo impacte seja considerado significativo.

De um modo genérico, para implementação, desenvolvimento e manutenção deste Sistema de


Gestão Integrado, principalmente no que diz respeito à componente ambiental as actividades mais
relevantes são as seguintes:

• Identificação e Avaliação de Aspectos e Riscos Ambientais;

• Estabelecimento da Política da Qualidade e Ambiente;

• Estabelecimento de Objectivos e Metas e respectivos Planos de Acção;

• Definição do controlo operacional, monitorização e medição;

• Estabelecimento de meios de Prevenção e Capacidade de Resposta a Emergências;

Declaração Ambiental – 2.ª edição 10/30


• Definição de canais de comunicação interna e externa de forma a proporcionar o
envolvimento dos colaboradores e restantes partes interessadas;

• Atribuição de responsabilidades e formação na área ambiental, auditorias, acções


correctivas e preventivas, gestão documental;

• Revisões periódicas ao sistema pela Gestão de forma a avaliar e assegurar que


permanece apropriado e eficaz.

O processo de Gestão Ambiental, como parte integrante do SGQA, encontra-se interligado com os
restantes processos individuais dentro do sistema de processos, potenciando a sua combinação e
interacção.

Seguidamente é apresentado o mapeamento dos processos definidos no Sistema de Gestão


Qualidade e Ambiente da GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 11/30


Gestão Global do Sistema de Gestão da Qualidade e Ambiente

Processo de Produção
Montagem
no
Cliente/obra
Cliente Comercial Processo Produtivo Montagem Expedição

Produto
Compras Manutenção

Gestão de Recursos Humanos

Gestão Ambiental

Declaração Ambiental 2007 12/31


10. ASPECTOS AMBIENTAIS SIGNIFICATIVOS

Existem aspectos ambientais directos que abrangem as actividades da empresa sobre as quais
esta detém o controlo da gestão e aspectos ambientais indirectos que resultam das actividades,
produtos e serviços da empresa sobre os quais ela pode não possuir inteiro controlo de gestão,
por exemplo fornecedores.

Os aspectos ambientais, quer directos ou indirectos, classificados como significativos são


incluídos no Programa de Gestão da Qualidade e Ambiente ou criados mecanismos de Controlo
Operacional ou elaborados Procedimentos de Emergência.

10.1. Aspectos Ambientais Directos

A identificação dos aspectos ambientais directos é efectuada considerando as seguintes


condições de operação:
- Condições normais (n) – resultantes do normal funcionamento da empresa;
- Condições especiais (s) – resultantes de situações regulares ou esporádicas, planeadas ou
não, no âmbito do normal funcionamento da actividade, mas que são menos frequentes,
nomeadamente as que ocorrem em situações de paragem, arranque, manutenção, …;
- Condições de emergência (e) – resultantes de situações de acidente ou incidente
razoavelmente previsíveis, com origem natural ou humana, interna ou externamente à
actividade da empresa;

Após identificação dos aspectos ambientais, procede-se à avaliação da significância dos impactes
associados, com base numa combinação dos seguintes critérios:
- Severidade para o ambiente;
- Frequência ou probabilidade de ocorrência;
- Manifestação de partes interessadas;

Severidade
A Severidade (S) traduz a influência do aspecto ou aspectos ambientais nos potenciais impactes
ambientais causados, gravidade, reversibilidade e custos dos danos ambientais expectáveis, em
função da toxicidade ou do impacte potencialmente causado.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 13/29


Condições Normais / Especiais
S Detalhe
Considera-se que o aspecto ambiental pode provocar danos ambientais pouco graves,
1
com reposição fácil do equilíbrio ambiental.
Considera-se que o aspecto ambiental pode provocar danos ambientais graves, mas
2
reversíveis, embora associados a um custo elevado de reposição do equilíbrio ambiental.
Considera-se que o aspecto ambiental pode provocar danos ambientais muito graves e
3
irreversíveis com custos muito elevados de reposição.

Condições de Emergência
A severidade do impacte ambiental em caso de emergência depende da dimensão provavelmente
afectada pela ocorrência.

Escala de Severidade Dimensão do Impacte


1 Apenas no local de ocorrência
2 Na área da empresa
3 Alastra ao exterior da empresa

Frequência / Probabilidade
O critério Frequência é aplicável às condições de operação normal e especial, enquanto que o
critério Probabilidade é somente aplicável nas situações potenciais de emergência.

Condições Normais / Especiais


Refere a frequência de ocorrência de um impacte associado a um determinado aspecto ambiental.

Valor Descrição Definição


1 Esporádico Ocorre até uma vez por ano
2 Pontual Ocorre mais de que uma vez por ano
3 Ocasional Ocorre mais do que uma vez por mês
4 Frequente Ocorre mais de que uma vez por semana

Declaração Ambiental – 2.ª edição 14/29


Condições de Emergência
Refere a probabilidade de ocorrência de um determinado acontecimento perigoso tendo em conta
o histórico existente na organização ou, não havendo essa informação, considera-se o valor mais
provável tendo em conta a informação existente em literatura técnica ou outra.

Valor Descrição Definição


Ocorre com periodicidade superior a 5 anos ou não
1 Esporádico
existe registo de ocorrência
Ocorre com periodicidade inferior a 5 anos mas
2 Pontual
superior a 1 ano
Ocorre com periodicidade inferior a 1 ano mas
3 Ocasional
superior a 6 meses
4 Frequente Ocorre com periodicidade inferior a 6 meses

Partes Interessadas
Para o critério referente às Partes Interessadas são tidas em consideração as preocupações por
parte da população local, os utentes, os colaboradores, os órgãos governamentais e as
organizações não governamentais (ONG), sendo a avaliação do aspecto ambiental efectuada de
acordo com a escala:

Escala de
N.º de reclamações/Ano
Partes Interessadas
1 0
2 1–4
3 >4

Na tabela seguinte apresentam-se os aspectos ambientais directos classificados como


significativos.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 15/29


ACTIVIDADES
ASPECTO AMBIENTAL IMPACTE AMBIENTAL CONTROLO
ASSOCIADAS
Fornecedor certificado
Consumo de madeiras Depleção de recursos naturais ambientalmente ou
exóticas Redução da biodiversidade apresentação de certificado
legal de abate
Monitorização do consumo
Consumo de Energia
Depleção dos recursos naturais de energia eléctrica
Eléctrica
(kWh/mês)
Funcionamento Geral da
Monitorização do consumo
empresa Impacte associado à
de cola
Consumo de cola concepção e depleção recursos
Controlo das Fichas de
naturais
Dados de Segurança
Assegurar o cumprimento
Armazenagem de Impactes associados à sua das regras de
produtos químicos armazenagem armazenagem dos
produtos químicos

Consumo de Monitorização do consumo


Expedição/transporte Depleção dos recursos naturais
combustíveis - gasóleo de gasóleo (L/mês)

Manutenção/ Monitorização do consumo


Consumo de Energia
Serviços administrativos/ Depleção dos recursos naturais de energia eléctrica
Eléctrica
Montagem em obra (kWh/mês)

10.2. Aspectos Ambientais Indirectos

A identificação dos aspectos ambientais dos fornecedores e subcontratados resulta da análise das
actividades dos mesmos e das informações sobre os produtos e serviços fornecidos. A análise das
actividades dos fornecedores e subcontratados é efectuada tendo como base um inquérito ou
contactos directos com os mesmos.

Pretende-se assim identificar e analisar de modo a que a empresa possa influenciar na melhoria
do comportamento ambiental sem que tenha controlo directo e interno sobre o aspecto em causa.

Após identificação dos aspectos ambientais mais relevantes dos fornecedores e subcontratados,
atribuiu-se os seguintes graus de significância dos potenciais impactes:

Declaração Ambiental – 2.ª edição 16/29


Reduzido - se afecta ou pode afectar minimamente o ambiente;

Médio - se afecta ou pode afectar moderadamente o ambiente;

Elevado - se afecta ou pode afectar significativamente o ambiente.

Para os aspectos ambientais com impacte Elevado, estes são considerados significativos.

Os aspectos ambientais indirectos significativos são:

TIPO DE FORNECIMENTO ASPECTO AMBIENTAL IMPACTE AMBIENTAL

Contaminação do solo e/ou dos


Ferramentas Produção de resíduos recursos hídricos pela
valorização/eliminação dos resíduos

Consumo de matérias – primas


Depleção de Recursos Naturais
(solventes, vernizes)

Emissões atmosféricas
Poluição atmosférica
(emissões de COV’s)
Acabamentos em verniz ou
Contaminação do solo e/ou dos
lacados
Produção de resíduos recursos hídricos pela
valorização/eliminação dos resíduos

Contaminação do solo e dos recursos


Descarga de águas residuais
hídricos

Contaminação do solo e/ou dos


Produção de resíduos recursos hídricos pela
Reparações automóveis valorização/eliminação dos resíduos

Derrames Contaminação do solo

Emissões de Ruído Poluição Sonora

Consumo de água Depleção de Recursos Naturais

Contaminação do solo e/ou dos


Pedra e Mármore
Produção de resíduos recursos hídricos pela
valorização/eliminação dos resíduos

Contaminação do solo e dos recursos


Descarga de águas residuais
hídricos

Madeiras Emissões atmosféricas Poluição atmosférica

Declaração Ambiental – 2.ª edição 17/29


TIPO DE FORNECIMENTO ASPECTO AMBIENTAL IMPACTE AMBIENTAL

Depleção de Recursos Naturais.


Consumo de matérias – primas
Redução da biodiversidade

Contaminação do solo e/ou dos


Produção de resíduos recursos hídricos pela
valorização/eliminação dos resíduos

Contaminação do solo e/ou dos


Produção de resíduos recursos hídricos pela

Ferragens diversas valorização/eliminação dos resíduos

Contaminação do solo e dos recursos


Descarga de águas residuais
hídricos

Contaminação do solo e/ou dos


Produção de resíduos recursos hídricos pela
Reparação de máquinas e
valorização/eliminação dos resíduos
equipamentos
Derrames Contaminação do solo

Contaminação do solo e/ou dos


Produção de resíduos recursos hídricos pela
Colas e Espumas valorização/eliminação dos resíduos
Contaminação do solo e dos recursos
Descarga de águas residuais
hídricos

Emissões atmosféricas Poluição atmosférica

Contaminação do solo e/ou dos


Produção de resíduos recursos hídricos pela
Recauchutagem de pneus
valorização/eliminação dos resíduos
Contaminação do solo e dos recursos
Descarga de águas residuais
hídricos

A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda., divulga também aos seus fornecedores as


boas práticas ambientais que devem ser respeitadas estabelecidas na empresa durante a visita às
instalações e na realização de qualquer trabalho.

Em 2006 as acções de seguimento relativas aos aspectos ambientais indirectos consistiam no


envio de documentação por parte dos fornecedores que evidenciasse o cumprimento da
legislação ambiental. Contudo, verificou-se que não houve receptividade de grande parte dos
nossos fornecedores, pelo que para 2007 a empresa já começou a dar passos neste sentido e,
em Fevereiro deste ano, incluiu como um dos critérios de avaliação e qualificação de fornecedores
o desempenho ambiental dos mesmos, verificado através do preenchimento de um inquérito.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 18/29


Não obstante, foi incluído no Programa de Gestão 2007 um objectivo que visa melhorar o
desempenho ambiental dos fornecedores, com vista à redução dos impactes ambientais
decorrentes das suas actividades, disponibilizando-lhes um Manual de Boas Práticas Ambientais.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 19/29


11. OBJECTIVOS E METAS AMBIENTAIS

Relativamente aos aspectos ambientais classificados de significativos a GRIJOMANOS –


Construção e Carpintaria, Lda. definiu Objectivos e Metas ou mecanismos de controlo operacional
(planos de acção) para o ano 2007, assim como Procedimentos de Emergência.

Foram assim definidos os seguintes objectivos/metas:

Aspecto Indicador
Objectivo Meta Acções Prazo Resultado
Ambiental Descrição Métrica

Recolher informação relativa a boas


práticas para as actividades dos Abril
fornecedores

Pontuação Elaborar um manual de boas práticas


Melhorar o Maio
obtida no ambientais
Indirecto - desempenho Desempenho NOK
inquérito sobre >=30
Fornecedores ambiental dos Ambiental Contactar empresa gestora do site 52
práticas Junho
fornecedores para disponibilizar o manual
ambientais
Envio do inquérito a fornecedores
Nov.
sobre Práticas Ambientais

Análise dos inquéritos Dez.

Reduzir a Utilização das aparas de madeira


Directo – Quantidade Quantidade de 20% de Fev.
quantidade de para valorização na caldeira
Produção de de resíduos resíduos redução NOK
resíduos de
Resíduos de de madeira gerados/Consu relativame +5%
madeira
Madeira gerados mo madeira nte a 2006 Utilização dos resíduos e madeira Março
gerados para fabrico de portas

No que concerne ao primeiro objectivo, embora a GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda.


tenha reunido esforços no sentido de sensibilizar os seus fornecedores para a adopção de boas
práticas ambientais, o que é certo é que a avaliação do desempenho ambiental é efectuada com
base no preenchimento de um inquérito, que na maioria das vezes, não é respondido pelos
fornecedores.

Relativamente ao segundo objectivo este também não foi alcançado, na realidade a produção de
resíduos de madeira aumentou 5% em relação ao ano anterior, derivado ao facto do consumo de
madeira ter aumentado, em relação a 2006, cerca de 39% e os resíduos de madeira em termos
absolutos terem aumentado cerca de 152%.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 20/29


Para 2008 foi definido o seguinte Programa de Gestão Ambiental:

Indicador Planeamento
Aspecto
Objectivo Meta
Ambiental Descrição Métrica Acções Recursos Resp. Prazo

Aquisição de contentores de maior


MAT/FIN GER Abril
volume
Directo – Melhorar o Colocação de identificação mais
Até MAT/FIN GER Maio
Produção de parque de … … resistente
Dezembro
resíduos resíduos Sensibilização dos colaboradores
para a correcta separação dos HUM DQA Maio
resíduos
Aquisição de bacias de retenção para
Eliminar os MAT/FIN GER Maio
Directo – Derrames as zonas de armazenagem de P.Q.
derrames de
Derrame de para o N.º de derrames 0
cola para o Sensibilização dos colaboradores
cola pavimento
pavimento para o correcto manuseamento de HUM DQA Maio
produtos químicos
Legenda: HUM – Humanos; MAT – Materiais; FIN – Financeiros; GER – Gerência; DQA – Departamento de Qualidade e Ambiente

Declaração Ambiental – 2.ª edição 21/29


12. COMPORTAMENTO AMBIENTAL

Com o intuito de avaliar o seu desempenho ambiental, a GRIJOMANOS – Construção e


Carpintaria, Lda. efectua o controlo, medição e monitorização da sua actividade e dos seus
respectivos aspectos ambientais.

12.1. Consumo de Energia

A energia eléctrica consumida na empresa deve-se ao funcionamento dos equipamentos e


iluminação das instalações.

Seguidamente apresentam-se os consumos semestrais absolutos e relativos de energia eléctrica.

Tabela 2 – Consumos semestrais de energia eléctrica absolutos e relativos

Ano
Energia Eléctrica
2005 2006 2007

Consumo absoluto
44 356 59 037 75 972
(kWh)

Consumo absoluto
12,86 17,12 22,03
(t.e.p)*

Consumo relativo
(kWh/consumo 275,52 314,62 290,97
madeira m3)

% variação anual - 14,2% -7,5%

* Factor de conversão: 1 tep = 1kWh x 0,00029

Declaração Ambiental – 2.ª edição 22/29


Consumo Anual de Energia Eléctrica
75 972
80 000
70 000 59 037

60 000
Consumo (kWh)

44 356
50 000
40 000
30 000
20 000
10 000
0
2005 2006 2007

Figura 2 – Consumos anuais absolutos de Energia Eléctrica.

Consumo relativo de Energia Eléctrica

320,00
Consumo Energia Eléctrica /

314,62
310,00
Consumo de madeira

300,00
290,97
290,00
280,00 275,52
270,00
260,00
250,00
2005 2006 2007

Figura 3 – Consumos relativos de Energia Eléctrica.

O consumo médio em 2005 foi de 3696,33 kW/mês (1,07 tep), em 2006 de 4919,83 kW/mês (1,43
tep) e em 2007 de 6331 kW/mês (1,84 tep) o que indica que os consumos médios anuais de
energia eléctrica têm vindo a aumentar.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 23/29


Por outro lado, ao analisarmos os consumos relativos, verifica-se que de 2006 para 2007 houve
uma redução na ordem dos 7%.

Relativamente ao gás propano utilizado para aquecimento de água nas instalações sanitárias e
refeitório, o seu consumo é muito reduzido existindo uma garrafa de 11 kg.

A empresa para assegurar o transporte dos seus colaboradores até ao local de montagem dos
seus produtos e transporte dos produtos para a instalação no cliente possui 5 veículos de
categoria ligeiros, sendo 1 de tipo comercial, 3 de mercadorias e um veículo misto.

O consumo de gasóleo varia de acordo com a distância dos locais de instalação dos produtos e a
empresa, assim como o acompanhamento que a mesma necessita.

Tabela 4 - Consumos de combustível (gasóleo) anuais

Gasóleo 2005 2006 2007

Consumo absoluto
8518,09 8240,59 9661,34
(L)

Consumo absoluto
7,43 7,19 8,43
(t.e.p)*

% variação anual - -3,3% +17,2%

* Factor de conversão: 1,045tep/ton, 1000L = 0,835 ton

12.2. Consumo de matérias – primas


A aquisição de matérias-primas é fundamental para o fabrico de produtos da GRIJOMANOS –
Construção e Carpintaria, Lda. No entanto, a empresa não possui grandes quantidades de
matérias-primas armazenadas, efectuando sempre que necessário novas encomendas.

As principais matérias-primas consumidas na empresa são os aglomerados, madeira maciça,


folha e orla.

A tabela seguinte apresenta os dados relativos aos consumos das matérias-primas acima
mencionadas nos anos de 2005, 2006 e 2007.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 24/29


Tabela 5 – Consumos anuais de matérias-primas
3
QUANTIDADE (m )
MATÉRIAS-PRIMAS Variação Variação
2005 2006 2007 2005-2006 2006-2007
AGLOMERADOS 86,593 118,770 182,177 37,2% 53,4%
FOLHA 0,605 1,272 5,3117 110,2% 317,6%
MADEIRA 73,771 67,512 73,56 -8,5% 9%
ORLA 0,02 0,0930 0,0538 365% -42,1%
TOTAL 160,989 187,647 261,103 16,6% 39,1%

Verifica-se um aumento generalizado do consumo de matérias-primas desde 2005, à excepção da


orla que decresceu em aproximadamente 42%.

12.3. Consumo de Água


O processo produtivo da GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. não implica consumos
de água.

Para uso doméstico a empresa possui um poço com profundidade de 15m e tem instalada uma
bomba com potência de 3 cv, devidamente notificado à CCDR-Norte de acordo com o art.º 19.º do
Decreto-Lei n.º 46/94 de 22 de Fevereiro.

Uma vez que os consumos de água dizem respeito a uso doméstico, a empresa não considerou
importante a sua quantificação.

12.4. Efluente Doméstico


Os efluentes gerados na empresa são apenas de origem doméstica, uma vez que o processo
produtivo da empresa não gera efluente industrial. Os efluentes gerados são provenientes dos
balneários, das instalações sanitárias e da sala de refeições.

As águas residuais são encaminhadas para uma fossa séptica devidamente licenciada pela CCDR
– Norte de acordo com os art. 36.º e 38.º do Decreto-Lei n.º 46/94, de 22 de Fevereiro.

As lamas provenientes da fossa séptica são recolhidas pela Câmara Municipal de Santa Maria da
Feira, que as descarrega na ETAR municipal.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 25/29


12.5. Ruído
Para dar cumprimento ao Decreto - Lei n.º 292/2000 de 14 de Novembro que define o Regime
Legal Sobre Poluição Sonora (em vigor à data das medições), a GRIJOMANOS – Construção e
Carpintaria, Lda. havia efectuado uma avaliação de ruído externo na envolvente da empresa,
nomeadamente junto das habitações mais próximas, no período diurno (período de funcionamento
da empresa). A primeira avaliação foi em Março de 2005 e a segunda avaliação em Setembro
2006. Esta última tinha como principal objectivo verificar a eficácia das acções implementadas e
previstas no Programa de Gestão Ambiental 2006.

No entanto, com a publicação do Decreto-Lei n.º 9/2007 de 17 de Janeiro, que aprova o


Regulamento Geral do Ruído e revoga o regime legal da poluição sonora, aprovado pelo Decreto-
Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro, a GRIJOMANOS - Construção e Carpintaria, Lda.
questionou a CCDR-Norte sobre a eventual necessidade de realizar novas medições de acordo
com a metodologia definida pelo novo diploma, ao que a CCDR-Norte não considerou necessário
a realização de novas medições.

Seguidamente são apresentados os resultados obtidos nas campanhas de monitorização tendo


em consideração os critérios de incomodidade e exposição máxima.

- Incomodidade

Tabela 6 - Resultados da avaliação da incomodidade

Ruído Ambiente Ruído Residual Valor


Resultado dB(A)
Ponto (LAeq,T) (LAeq,T) Limite
2005 2006 2005 2006 2005 2006 dB(A)
1 51,9 51,5 46,1 46,4 6 5
6*
2 49,6 47,0 44,6 44,3 5 3
* Valor limite de acordo com a alínea 2 do anexo I, do Decreto – Lei n.º 292/2000, de 14 de Novembro, ou seja, aos valores limite da
diferença entre o LAeq do ruído ambiente que inclui o ruído particular corrigido (LAr) e o LAeq do ruído residual, estabelecidos no n.º
3 do art.º 8.º, deverá ser adicionado o valor D, em função da duração acumulada de ocorrência do ruído particular (T). Neste caso,
como o período de funcionamento da empresa é de 8h, para 4h<Tb8h, o valor de D = 1dB(A). Adicionando D ao valor limite imposto
pelo diploma de 5dB(A) resulta o valor 6dB(A).

Os resultados obtidos encontram-se em conformidade com os valores limite definidos para o


período de funcionamento da mesma.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 26/29


- Exposição máxima

Tabela 7 - Resultados da avaliação de exposição máxima

Ruído Ambiente
LAeq LAeq
(LAeq,T)
Ponto limite para limite para zona
zona mista sensível
2005 2006

1 52 53
65 55
2 50 52

Embora não exista classificação da zona onde está localizada a GRIJOMANOS – Construção e
Carpintaria, Lda., os resultados da avaliação de exposição máxima mostram a conformidade legal
quer se trate de uma zona classificada como sensível ou mista, uma vez que os valores obtidos
na monitorização não ultrapassam os valores limites para as respectivas zonas.

12.6. Poeiras
Para a aspiração das poeiras a GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. possui um
sistema de despoeiramento incorporado nas máquinas que permite a aspiração do serrim para um
silo, que posteriormente é usado para o fabrico de briquetes (produto comercializado pela
empresa).

12.7. Resíduos
Relativamente aos resíduos produzidos, actualmente a empresa possui diferentes contentores
devidamente identificados, onde são colocados os diferentes resíduos gerados na fábrica. Os
resíduos gerados na GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda. estão devidamente
identificados e classificados. Posteriormente são encaminhados para operadores autorizados, de
acordo com o Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro.

A GRIJOMANOS – Construção e Carpintaria, Lda definiu a logística de resíduos de modo a dar


cumprimento aos requisitos legais aplicáveis, nomeadamente o preenchimento de guias de
acompanhamento dos resíduos e a selecção de operadores autorizados para cada tipo de
resíduo.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 27/29


Tabela 8 – Resíduos passíveis de serem produzidos, classificação e destino.

Destino dos
Resíduo Ler
resíduos
Eliminação
Resíduos Sólidos Urbanos 20 03 01
(Aterro)
Resíduos de Madeira 03 01 05 Valorização

Embalagens de Papel/ Cartão 15 01 01 Reciclagem

Tinteiros 08 03 18 Reutilização

Lâmpadas 20 01 21* Reciclagem

Metal 20 01 40 Reciclagem

Plásticos 20 01 39 Reciclagem

Lamas da fossa séptica 20 03 04 ETAR municipal


Eliminação
Lixas 03 01 99
(Aterro)
Armazenamento
Resíduos Contaminados 15 02 02* Temporário
(eliminação)
Armazenamento
Embalagens contendo resíduos de
15 01 10* Temporário
substâncias perigosas
(eliminação)
Armazenamento
Recipientes vazios sob pressão 15 01 11* Temporário
(eliminação)
Armazenamento
Cinzas 10 01 01 temporário
(valorização)
Armazenamento
Resíduo liquido do compressor (purga) 13 02 08* Temporário
(valorização)
Eliminação
Lâminas e fresas 03 01 99
(Aterro)

No quadro seguinte apresentam-se as quantidades de resíduos efectivamente geradas em termos


absolutos e relativos nos anos 2005, 2006 e 2007.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 28/29


Tabela 9 – Quantidades de resíduos geradas em termos absolutos e relativas 2005, 2006 e 2007

Produção Relativa
Produção Absoluta (kg) (kg/
3
Resíduo consumo madeira m )
2005 2006 2007 2005 2006 2007

Resíduos Sólidos Urbanos 500** 650** 650** 3,10 3,46 2,18

Resíduos de Madeira 14.520 14.160 35.700 90,19 75,46 136,73

Embalagens de Papel/ Cartão 120 60 40 0,74 0,32 0,15

Tinteiros 6 uni. 8 uni. 5 uni. --- --- ---

Metal 300 80 180 1,86 0,43 0,69

Plásticos 250 * * 1,55 --- ---

3
Lamas da fossa séptica 10 m * * --- --- ---

Lixas 40 * * 0,25 --- ---


Embalagens contendo resíduos de
200 260 150 1,24 1,39 0,57
substâncias perigosas
Recipientes vazios sob pressão 200 80 120 1,24 0,43 0,46
*armazenamento temporário na empresa
**quantidades estimadas

Quanto ao resíduo líquido do compressor (purga), cinzas, lixas e plásticos, devido à pouca
quantidade gerada neste momento encontram-se armazenadas na empresa até que perfazer uma
quantidade que justifique o envio para um operador de gestão de resíduos autorizado.

12.8. Emissões gasosas


A GRIJOMANOS - Construção e Carpintaria, Lda. possui uma caldeira com uma potência de
38kW, pelo que, e de acordo com o a alínea a) do ponto 2 do Decreto-Lei n.º 78/2004, de 3 de
Abril - Excluem-se do âmbito de aplicação do presente diploma:
a) As instalações de combustão com uma potência térmica nominal igual ou inferior a 100 kWth
(kilowatts térmicos), excepto no que respeita ao artigo 7.º do presente diploma.

A empresa solicitou à CCDR-Norte a isenção da aplicação do diploma supracitado, obtendo um


parecer favorável desta entidade em Fevereiro de 2005.

Declaração Ambiental – 2.ª edição 29/29


13. VERIFICAÇÃO AMBIENTAL

Nome do verificador ambiental: Dora Alexandra Machado caria

Número de acreditação do verificador ambiental: 004-07

Data de validação: 23/04/2008

Declaração Ambiental – 2.ª edição 30/29

You might also like