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Indicação Geográfica: agregação de valor aos produtos

agropecuários

GUIA PARA SOLICITAÇÃO DE REGISTRO DE INDICAÇÃO


GEOGRÀFICA PARA PRODUTOS AGROPECUÀRIOS

Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários - CIG/DEPTA/SDC/MAPA


Esplanada dos Ministérios Bloco D anexo A sala 244 Brasília- DF
Te: 55 61- 3218-2237/ 2918/ 2922
Email: cig@agricultura.gov.br
Muito zelo e técnica foram empregados na edição deste manual. No entanto, podem ocorrer erros
de digitação, impressão ou dúvida conceitual. Em qualquer hipótese, solicitamos a comunicação à
Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica para que possamos esclarecer /sanar a questão.

E-mail: cig@agricultura.gov.br

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Índice

Índice ......................................................................................................................................................................................3
I. Introdução ........................................................................................................................................................................4
II- Atribuições do MAPA ...................................................................................................................................................5
III- A Gestão da IG............................................................................................................................................................6
IV. Preparo do processo de reconhecimento e registro da IG ..........................................................................8
V. Solicitação de registro de uma indicação geográfica de produtos agropecuários ................................9
VI. O Regulamento de Uso da IG ...............................................................................................................................10
Anexo 1 ................................................................................................................................................................................14

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I. Introdução

No transcurso da história o termo indicação geográfica se firmou quando produtores,


comerciantes e consumidores começaram a identificar que alguns produtos de determinados
lugares apresentavam qualidades particulares, especiais, atribuíveis a sua origem geográfica e
começaram a denominá-los com o nome geográfico que indicava a sua procedência.

Hoje, inúmeros produtos são distinguidos no mercado nacional e internacional não apenas pela
marca que ostentam, mas, também, pela indicação da sua verdadeira origem geográfica. Isto lhes
atribui certa reputação, um valor intrínseco e uma identidade própria que os distinguem dos
demais produtos de igual natureza disponíveis no mercado, tornando-os, a rigor, mais valiosos.

Nesses casos, a indicação da origem geográfica do produto adquire a configuração de um bem,


pois agrega valor econômico a produtos e serviços de todos aqueles estabelecidos no local que
desenvolvem aquelas atividades.

A presença do selo de indicação geográfica, se torna uma verdadeira garantia para o consumidor
pois indica que se trata de um produto genuíno, cuja especificidade se deve à sua origem. Este
selo assegura que o produto tem história, determinada forma de produção local e boa reputação
em função das características da região onde foi produzido.

No Brasil, a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996), define o conceito
de indicações geográficas e a Resolução INPI nº 75/2000 estabelece as condições para seu
registro. Internacionalmente, o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual
Relacionados ao Comércio – ADPIC (em inglês, Trade – Related Aspects of Intellectual Property
Rights - TRIPS da Organização Mundial do Comércio - OMC), rege o assunto nos países
signatários.

Com um cenário nacional e internacional cada vez mais promissor para formas de agregação de
valor, a reforma administrativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
(Decreto nº 5.351, de 21/01/05) oportunizou a integração do tema Indicação Geográfica no
Programa de Gestão Estratégica do MAPA, como uma importante ferramenta de agregação de
valor.

A atuação do MAPA foi oficializada por meio da criação da Coordenação de Incentivo à Indicação
Geográfica de Produtos Agropecuários - CIG, ligada ao Departamento de Propriedade Intelectual e
Tecnologia da Agropecuária, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo -
DEPTA/SDC. Desta forma, o MAPA passou a ser a instância superior e central no planejamento,
fomento, coordenação, supervisão e avaliação das atividades, programas e ações de indicação
geográfica de produtos agropecuários no Brasil.

Nos Estados e no Distrito Federal, os trabalhos da CIG são conduzidos por técnicos e por Fiscais
Federais Agropecuários das Superintendências Federais de Agricultura - SFA, mais
especificamente pelo Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário – SEPDAG.

O objetivo da concessão de IG apoiada pelo MAPA é o desenvolvimento sustentável, via


agregação de valor aos produtos agropecuários, ressaltando as diferenças e identidades culturais
próprias, organizando as cadeias produtivas e assegurando inocuidade e qualidade aos produtos
agropecuários.

Este guia explica de forma simples e objetiva as principais etapas na elaboração do processo de
reconhecimento de uma IG e as implicações de uma solicitação de reconhecimento e/ou registro
de uma indicação geográfica. Ele buscar orientar a organização dos produtores e do produto com
vistas à obtenção do registro. Algumas informações foram simplificadas buscando dar
entendimento aos requisitos mínimos a serem atendidos para obtenção da IG. Qualquer dúvida,
sugere-se consulta ao Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário – SEPDAG, da
Superintendência Federal de Agricultura nas Unidades da Federação- SFA/UF-DF ou à
Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários- CIG, em Brasília,
cujos endereços estão no final do GUIA (Anexo 1).

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II- Atribuições do MAPA

Até 2004, apenas o INPI possuía atribuição legal para o trabalho com indicações geográficas no
Brasil (Lei de Propriedade Industrial, Lei no 9.279 de 1996). Em 2005, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento- MAPA realizou uma importante reforma administrativa para se adequar
às necessidades e mudanças impulsionadas pelo agronegócio brasileiro. A reforma foi instituída
pelo Decreto nº 5351/05, de 21 de janeiro de 2005, que definiu a criação do Departamento de
Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária – DEPTA. A Portaria nº 85, de 10 de abril de
2006 formalizou a criação de uma coordenação para planejamento, fomento, coordenação,
supervisão e avaliação das atividades, programas e ações de indicação geográfica de produtos
agropecuários brasileiros, dentro do DEPTA, recém criado. Desta forma, foi oficializada a atuação
do MAPA nas questões que envolvem IG de produtos agropecuários.

Outro importante normativo que baliza a atuação da coordenação é o Decreto nº 5741, de 30 de


março de 2006, que define a organização do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade
Agropecuária- SUASA. Nele o MAPA é instância central e superior para assegurar a sanidade
agropecuária, a qualidade, a origem e a identidade dos produtos e insumos agropecuários. O
MAPA responde pelas atividades de natureza política, estratégica, normativa, reguladora,
coordenadora, supervisora, auditora, fiscalizadora e pelas atividades de natureza operacional.

Ademais, o INPI ao estabelecer, por meio da Resolução INPI nº 75/2000 (artigos 6º e 7º), as
condições para o registro das indicações geográficas naquele órgão, delega aos Ministérios e, ou,
às Secretarias de Estado afins ao produto a ser protegido como IG (leia-se MAPA para produtos
agropecuários) a competência de expedição do instrumento oficial que delimita a área geográfica,
bem como a função de prestar esclarecimentos adicionais sobre os produtos e produtores. Fato
que corrobora com as atribuições e competências do MAPA que, se por um lado, coordena as
questões de qualidade e identidade dos produtos agropecuários, por outro, planeja, fomenta,
supervisiona e avalia as atividades, programas e ações das IG agropecuárias.

A importância das ações do MAPA vai desde o zelo pela qualidade e inocuidade de insumos,
serviços, sanidade agropecuária, rastreabilidade, certificação, sistemas produtivos e industriais,
até o transporte, armazenagem, comercialização e distribuição, com interferência positiva em
toda a cadeia produtiva. Além disso, o MAPA atende às demandas de toda política agrícola
nacional sendo responsável pelo abastecimento, logística e infra-estrutura, desenvolvimento
agropecuário sustentável, agregação de valor e defesa agropecuária no Brasil.

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III- A Gestão da IG

A. O conceito IG

A indicação geográfica - IG, constitui um direito de propriedade intelectual autônomo, a exemplo


de uma patente ou de uma marca. Este direito é reconhecido nacional e internacionalmente. No
Brasil é reconhecido pela Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996). E
internacionalmente é reconhecido pelo Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade
Intelectual Relacionados ao Comércio – ADPIC (em inglês, Trade – Related Aspects of Intellectual
Property Rights - TRIPS da Organização Mundial do Comércio - OMC).

A IG é um selo distintivo composto por um nome geográfico e protegido por lei. Este nome
geográfico indica uma origem (um local ou uma determinada região), ele identifica e distingue um
produto ou serviço. É um direito privativo (e exclusivo) de uso coletivo, quer dizer, é restrito aos
produtores e/ou prestadores de serviço estabelecidos no local e que estão de acordo com as
regras estabelecidas.

A legislação brasileira prevê para produtos e serviços agropecuários duas espécies de proteção
como Indicação Geográfica (Lei n° 9279/96 – LPI, artigos 177 a 179):

a) Denominação de origem (DO) – nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu
território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva
ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.

b) Indicação de procedência (IP) – nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade
de seu território, que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de
determinado produto ou prestação de determinado serviço.

B. Objetivos da IG

As indicações geográficas são uma ferramenta coletiva de promoção comercial de produtos onde
qualidade, reputação ou outras características devem-se essencialmente à origem geográfica. As
IG podem proteger produtos/ regiões de falsificações e usurpações indevidas, servem como
garantia para o consumidor, indicando que se trata de um produto especial e diferenciado. No
Brasil, o MAPA tem fomentado que, para IG agropecuárias, o ideal seria a combinação da
qualidade do produto com a ocupação harmoniosa do espaço rural, sendo também, uma
ferramenta de preservação da biodiversidade aliada ao desenvolvimento e promoção regional.

Em termos econômicos:

As IG constituem um meio de valorizar a localidade e o país de origem. Elas estabelecem um


vínculo entre um produto agropecuário ou artesanal com a sua região de origem, se tornando
uma ferramenta coletiva dos produtores para promover seus produtos e territórios.

As indicações geográficas podem permitir uma melhor distribuição do valor agregado ao longo da
cadeia de produção, desde o produtor da matéria prima até o fabricante, inclusive com a
possibilidade de geração de empregos. Permitem, em alguns casos, manter e desenvolver
atividades em zonas rurais desfavorecidas, valorizando as habilidades locais e fazendo a
distribuição de renda e harmonização sócio-econômica.

A estratégia de diferenciação qualitativa de maneira coletiva adotada pelos agricultores, permite


assegurar preços superiores em função da tipicidade das produções. A IG possibilita a
rastreabilidade do produto desde o plantio até sua comercialização.

Com a IG ficam garantidas a origem, o modo de elaboração e a especificidade do produto que tem
um significado histórico cultural e uma ligação estreita com o mundo do campo. Constata-se
também, geralmente, o incremento do turismo em áreas com indicação geográfica além da
diversificação da produção e, por conseguinte, a preservação da biodiversidade, das habilidades
locais e dos recursos naturais.

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Em termos jurídicos:

O produto sob indicação geográfica é, por natureza, um produto de forte tipicidade, pois sua
identidade está arraigada com o território. Esta identidade se estabelece a um nome geográfico
cuja memorização é essencial para os consumidores.

Conseqüentemente, é necessário proteger os nomes geográficos pela IG com o propósito também


de proteger todo o sistema produtivo. Em geral, as normativas proíbem o uso do nome geográfico
que constitui o nome da IG ou de qualquer outra menção que evoque para um produto similar,
seja ele qual for.

Existe ainda a restrição ao desvio da notoriedade, isto é, a proibição do uso de um nome


geográfico que constitua o nome de uma IG para qualquer outro produto ou serviço, quando este
uso é suscetível de desviar ou debilitar a notoriedade da IG. Adicionalmente, a normativa
brasileira (item IX, do artigo 124 da Lei no 9279/96) preceitua que uma IG não pode ser
registrada como marca.

A legislação brasileira salienta que, quando o nome geográfico houver se tornado de uso comum
designando produto ou serviço, este não será considerado indicação geográfica. E ainda explicita
que o uso da indicação geográfica é restrito aos produtores e prestadores de serviço estabelecidos
no local, exigindo-se, em relação as denominação de origem, o atendimento de requisitos de
qualidade (artigos 180 e 182, da Lei 9279/96).

Os crimes contra as IG estão estabelecidos na Lei 9279/96 nos artigos 192 e 193 e permitem ao
titular do direito tomar medidas contra aqueles que estejam fabricando, importando, exportando,
vendendo, expondo, oferecendo à venda ou mantendo em estoque produto que apresente falsa
IG. As medidas podem ser adotadas também contra quem usa em produto, recipiente, invólucro,
cinta, rótulo, fatura, circular, cartaz ou em outro meio de divulgação ou propaganda, termos
retificativos, tais como, tipo, espécie, gênero, semelhante, sucedâneo, idêntico ou equivalente não
ressalvando a verdadeira procedência do produto.

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IV. Preparo do processo de reconhecimento e registro da IG

Depois de identificado um produto potencial, devemos estudar a região e avaliar se ele realmente
poderá se tornar uma IG.

A primeira etapa a ser avaliada é a organização dos produtores com intuito de construir o
processo de reconhecimento da IG. A IG necessita de um forte envolvimento e participação dos
produtores e/ou dos transformadores, assim como das outras pessoas envolvidas na sua gestão.

A atuação é voluntária e coletiva, ou seja, se apóia em uma associação. O termo “associação”


neste contexto será correspondente a qualquer organização de produtores e/ou transformadores
relacionados com o produto, seja qual for sua forma jurídica ou sua composição. A associação
deverá representar as diferentes categorias de agentes que participam na cadeia do produto.

A associação será o principal interlocutor da autoridade encarregada das IG em escala nacional


(Anexo 2). Pode ser que os estatutos de associações, que já existam previamente, precisem ser
alterados para contemplarem a inserção da IG em suas atividades.

A segunda etapa é fazer um levantamento histórico cultural da região. Deve-se buscar


informações e elementos que comprovem que a região tem notoriedade para se tornar uma IG. É
importante o levantamento de evidências concretas deste reconhecimento. Informações em
reportagens de jornais, entrevistas, fotografias, livros, etc. podem demonstrar desde quando a
região passou a ser conhecida pela produção do produto em estudo. Este levantamento servirá de
base para a elaboração de estudos mais detalhados para a delimitação da área geográfica da IG.
A delimitação geográfica considerará aspectos diferenciados quando para indicação de
procedência ou denominação de origem, exigindo estudos específicos diferenciados e mais
complexos para as denominações de origem. Somente os produtores instalados dentro da área
delimitada da IG poderão concorrer à utilização do selo.

A terceira etapa é a caracterização do produto e garantia da sua qualidade. Deve-se definir e


documentar cada etapa do processo de produção com o objetivo de garantir a tipicidade do
produto. Todos os métodos de verificação e rastreabilidade, as características do produto, até a
forma de apresentação ao consumidor devem ser descritos com detalhe. Este detalhamento
deverá ser definido e acordado entre os produtores e comporá as regras que deverão ser seguidas
pelo produtor, estabelecido dentro da área delimitada, para poder usar o selo de IG em seu
produto. As regras aqui estabelecidas irão compor o Regulamento de Uso. Nesta etapa também
poderá ser discutida a logomarca ou sinal gráfico a ser utilizado para caracterizar a IG.

Nos casos abordados neste guia, os produtos com IG são produtos agropecuários, e sendo assim,
deverão obedecer a todas as legislações vigentes de acordo com o mercado em que será
comercializado (legislação federal, estadual e/ ou municipal).

A quarta e última etapa é a criação de um Conselho Regulador. Este Conselho deverá orientar e
controlar a produção, elaboração e a qualidade dos produtos amparados pela IG conforme as
regras definidas no passo anterior.

Não existe ainda uma definição clara de como ele deve ser formado. Sugere-se a inclusão de
representantes da academia, de instituições afetas ao produto, dos consumidores e dos próprios
produtores.

Ter um bom conselho regulador, isto é, um órgão capaz de gerir, manter e preservar a IG
regulamentada é o alicerce para um sistema de controle eficaz. Com isso os produtores passam
também a contar com uma ferramenta operacional e de apoio nas questões que envolvam a
garantia da origem e qualidade dos seus produtos, conferindo credibilidade ao processo. O
Conselho regulador deverá ser auditado pelo MAPA por se tratar de produto agropecuário.

O MAPA, de acordo com o orçamento disponibilizado no exercício, por meio de convênios, poderá
auxiliar na execução de algumas das etapas citadas acima. Após o cumprimento destas etapas,
praticamente todas as informações necessárias à solicitação do registro já foram levantadas.

Além desses fatores duas variáveis assumem importância primordial na viabilização de uma IG:

a) existência, característica, tamanho e condições e o potencial de mercado para o produto


ou serviço; a relação custo-benefício entre os custos de manutenção e gerenciamento da

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estrutura de controle e praticas agrícolas e agroindustriais inerentes e os diferenciais de
preço para o produto
b) sobrevivência e sustentabilidade da IG ( pós-concessão de registro)

V. Solicitação de registro de uma indicação geográfica de produtos agropecuários

A formalização do registro da indicação geográfica é realizada pelo Instituto Nacional de


Propriedade Intelectual – INPI. A Resolução INPI no 75/2000 é a normativa que estabelece as
condições para este registro.

Para requerer o registro de IG o ideal é que os produtores estejam organizados e estabelecidos na


região delimitada para a IG em questão.

É importante frisar que a proteção concedida pela IG é de natureza declaratória, pois implica no
reconhecimento de condições pré-existentes, seja da reputação ou da influência do meio
geográfico no produto.

O pedido deverá referir-se a um único nome geográfico. O requerente deverá entregar os


seguintes documentos, quando se tratar de solicitação de indicação de procedência:

- pedido de registro - este formulário está disponível na página eletrônica do INPI


(http//:www.inpi.gov.br);
- instrumento hábil a comprovar a legitimidade do requerente, estatuto social do requerente, ata
da última eleição, cópia do documento de identidade e inscrição do CPF do representante legal da
entidade;
- regulamento de uso do nome geográfico;
- instrumento oficial que delimita a área geográfica. Deverá ser elaborado um estudo sobre
toda a área de abrangência da IG (mapas, memorial descritivo, etc.) para determinar a
configuração territorial da IG. Este documento deverá ser expedido ou publicado pelo MAPA, por
se tratar de produto agropecuário, ou pela Secretaria de Agricultura do Estado e nele devem
constar ainda: I) elementos que comprovem que o nome geográfico ficou conhecido como centro
de extração, produção ou fabricação do produto (Levantamento histórico da IG); II) elementos
que comprovem a existência de uma estrutura de controle sobre os produtores que tenham o
direito ao uso exclusivo da indicação de procedência (Conselho Regulador); III) elementos que
comprovem que os produtores estão estabelecidos na área geográfica demarcada e que estão
exercendo efetivamente as atividades de produção;
- etiquetas, quando se tratar de representação gráfica ou figurativa da IG;
- comprovante de pagamento da retribuição correspondente. Consulte o valor e a forma de
pagamento na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);
- procuração, no caso de existir procurador.

Quando se tratar solicitação de registro de denominação de origem, os documentos a serem


apresentados são:

- pedido de registro - este formulário está disponível na página eletrônica do INPI


(http//:www.inpi.gov.br);
- instrumento hábil a comprovar a legitimidade do requerente, estatuto social do requerente, ata
da última ata de eleição, cópia do documento de identidade e inscrição do CPF do representante
legal da entidade;
- regulamento de uso do nome geográfico;
- instrumento oficial: deverá ser elaborado um estudo sobre toda a área de abrangência da IG
(mapas, memorial descritivo,etc.) para determinar a configuração territorial da IG, isto é , sua
delimitação geográfica. Este documento deverá ser expedido ou publicado pelo MAPA, por se
tratar de produto agropecuário, ou pela Secretaria de Agricultura do Estado ou demais instituições
associadas a ela e nele devem constar ainda: I) descrição das qualidades e características do
produto que se devam, exclusiva ou essencialmente ao meio geográfico, incluindo os fatores
naturais e humanos; II) descrição do processo ou método de obtenção do produto ou serviço que
devem ser locais, leais e constantes (a descrição do processo vai constar também no
Regulamento de Uso); III) elementos que comprovem a existência de uma estrutura de
controle sobre os produtores que tenham o direito ao uso exclusiva da denominação de origem
(Conselho Regulador); IV) elementos que comprovem que os produtores estão estabelecidos na
área geográfica demarcada e exercendo efetivamente as atividades de produção;
- etiquetas, quando se tratar de representação gráfica ou figurativa da IG;

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- comprovante de pagamento da retribuição correspondente. Consulte o valor e a forma de
pagamento na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);

VI. O Regulamento de Uso da IG

O Regulamento de Uso é um verdadeiro cartão de identidade do produto. Ele também é chamado


de Caderno de Especificações, Dossiê ou Regulamento Técnico.

No Regulamento de Uso estarão estabelecidas as regras que todos os produtores, localizados na


área delimitada, deverão seguir para a manutenção da indicação geográfica. Estarão
especificadas, inclusive, a área geográfica da IG e a forma do Conselho Regulador atuar.

Os seguintes elementos devem ser abordados no Regulamento de Uso:

1) Instituição com o registro da IG (solicitante)

A- Devem ser ressaltados os seguintes aspectos:

- sua representatividade no setor;


- sua acessibilidade. A IG deve ser acessível a todos os produtores que cumpram com o caderno
de especificações;
- sua missão, seu segmento e a defesa da IG e de seus atores.

B- Papel da entidade requerente na vida da IG

A entidade solicitante deverá estar presente ao longo da existência do produto reconhecido como
indicação geográfica.

B.1 – Durante a fase de solicitação

- tem o direito da solicitação de reconhecimento e registro;


- tem a responsabilidade de defender o produto reivindicado com indicação geográfica bem como
representar os produtores e transformadores envolvidos na produção;
- se encarrega de definir o Regulamento de Uso em comum com o serviço de apoio;

B.2 – Após o registro do reconhecimento da IG

- participa na verificação dos requisitos do Regulamento de Uso /das condições de produção.


Verifica o cumprimento das condições de produção e rastreabilidade;
- participa na verificação da qualidade dos produtos. É responsável pela análise dos produtos e
organização da coleta de amostras e pela expedição de certificados de indicações geográficas;
- contribui para a proteção das indicações geográficas informando as autoridades de qualquer uso
ilícito do nome de indicação geográfica (marcas, rótulos, etc.);
- pode iniciar ações contra os usurpadores.

2) Produto que contém o nome da IG

A existência de um nome geográfico é obrigatória para a IG, a proteção jurídica se aplicará a essa
denominação.

a. Nome do produto

O nome do produto junto ao nome da IG permite aportar uma informação aos consumidores em
respeito ao tipo do produto de que se trata. A solicitação se aplica, geralmente, ao nome do
produto agropecuário ou artesanal no qual se adiciona o nome geográfico, por exemplo: Cachaça
de Paraty, Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional, Cebola Suave de Cevennes da
França.

b. Nome geográfico
Pode se tratar do nome de uma região administrativa ou histórica ou do nome de uma unidade
histórica (por exemplo: Paraty) ou adjetivo relacionado com o nome geográfico. Não se pode
solicitar uma proteção relativa a nomes que não sejam representantes da área.

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O nome geográfico não é uma questão de eleição, mas sim de relação com a história e com a
reputação do produto. Não convém recorrer a um nome geográfico de notoriedade unicamente
para utilizar-se disso. Ele deve ser diretamente associado ao produto.

3) Tipo do produto
Os tipos de produtos são aqueles destinados à alimentação humana, os produtos agropecuários
não alimentícios, os produtos industriais e os produtos artesanais.

4) Descrição do produto

A descrição do produto deve incluir as matérias-primas e as principais características físicas (pH,


forma, aspecto), químicas (presença/ ausência de aditivos, resíduos, etc.), microbiológicas
(utilização de tal e qual fermento, quantidades mínimas e máximas permitidas de cada
microorganismo, etc.) e/ ou organolépticas (sabor, textura, cor, perfil sensorial, etc.) do produto
ou do alimento.

Uma correta descrição do produto, assim como suas distintas preparações (fresco, congelado, em
conserva...), permitem demonstrar suas características e especificidades.

5) Definição da área geográfica de produção (delimitação)

A área geográfica designa um território no qual se deve realizar a elaboração do produto. A área
geográfica deve estar descrita de forma precisa e ser justificada pelos critérios eleitos para a
delimitação apresentada no item 7 deste Guia (página 16). É definida mediante uma lista de
entidades administrativas ou por limites geográficos naturais. Não é necessária a correspondência
entre a área do produto e a área administrativa que o nome leva.

Devem ser listadas claramente as diferentes operações que se situam na área de acordo com o
que deverá ser seguido. Por exemplo: origem das matérias-primas, transformação, se envasado
na área para produtos transformados; e detalhando ainda se selecionado, nascido, criado, formas
de abate, tipo de alimentação (quando carne).

A formalização dos critérios de delimitação deve ser feita pelo solicitante de maneira precisa e
objetiva. A delimitação é a ação de circunscrever e materializar a área de produção na qual se
produz a IG. Concretamente, a área geográfica solicitada deve levar em conta os elementos do
relevo para demonstrar o vínculo entre o produto e sua origem geográfica.

Vários tipos de estudos podem embasar a delimitação da área geográfica da IG. Podem ser
elaborados mapas, estudos edafo-climáticos, de vegetação, topografia, estudos relacionados à
cultura de produção, etc.

6) Método de obtenção do produto

Esta parte constitui o corpo técnico da solicitação. Deverá abordar as especificações para
obtenção do produto.

Deverá conter a descrição das técnicas colocadas em prática e os critérios de qualidade do


produto final, sublinhando as particularidades relacionadas com o produto IG.

A descrição deverá apontar a totalidade das etapas que correspondem à produção (da plantação
até o envase, no caso de bebidas, por exemplo).

Para produções animais: raça, práticas de criação: alimentação, pastoreio, lactação, idade de
abate, maturação, classificação de carnes, pH.

Para as produções vegetais: variedades, época de plantio, prazo e formas de colheita,


armazenamento, expedição, estabilidade, insumos utilizados.

Para produções transformadas: descrição das matérias-primas, descrição do processo de


fabricação.

7) Elementos que justificam a ligação com os meios geográficos ou com a origem


geográfica

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É o que justifica a apresentação de uma solicitação de IG. Deve relacionar o produto, suas
especificidades ou peculiaridades, ao nome geográfico solicitado. É definido em torno de três
noções: qualidade, reputação e característica que o diferencie de produtos similares. Tem o
objetivo de explicar como estas noções estão relacionadas com a área geográfica e assim
determinar os critérios utilizados na delimitação da área e as especificações do produto.

a. Qualidade

Deve-se evidenciar uma qualidade específica que distingue o produto com IG. Que qualidade o
produto tem que o difere dos demais? Ela está relacionada com sua origem geográfica (solos,
clima, etc)? Esta origem pode ser constatada como por exemplo:
- pela cor da carne relacionada com uma alimentação local característica;
- pela a variedade ou raça utilizada localmente;
- pelo solo e/ou clima particular que atribuem ao cultivo do produto uma forma ou sabor único;
- pela forma e/ou tempo de maturação, de salga; pela utilização de sal só encontrado na área.
É importante explicar porque a localização atribui ao produto uma qualidade diferente e suas
características próprias.

b. Reputação

Pode ser abordada de duas formas reputação antiga e reputação atual. Os elementos constitutivos
da reputação antiga servem para caracterizar a história do produto e demonstrar sua existência
histórica na área geográfica. Eles devem ser considerados para a delimitação da área geográfica e
para definição do método de obtenção do produto.

A reputação atual pode estar relacionada ao peso econômico local e nacional do produto. Poderá
ser considerada inclusive a reputação internacional do produto.

c. Outra característica

Pode ser uma habilidade específica que facilmente se distingue quando comparada com as
técnicas habituais. Pode envolver, por exemplo, a forma de criação, as técnicas de cultivo; o
processo de fabricação; etc.

Cada um desses três pontos deve ressaltar as características geradas pela área geográfica e servir
para a delimitação escolhida. A formalização pelo solicitante dos critérios de delimitação deve ser
levada a cabo, de fato, de maneira precisa e objetiva.

Para ser completo, este item deve expor de maneira muito clara os critérios eleitos para justificar
a delimitação da área geográfica. É a síntese da história do produto, de sua reputação, da
produção atual e das condições particulares de produção relacionadas com sua localização que
contribuíram para que o produto se diferenciasse entre os demais.

8) Referências relativas aos controles implementados

É fundamental estabelecer um sistema de controle para assegurar o cumprimento do


Regulamento de Uso, pois o produto com IG deve ser procedente de uma região delimitada e
deve ser elaborado segundo as regras eleitas. Deve-se garantir a rastreabilidade do produto
desde o início até sua comercialização. O serviço de controle deve oferecer garantias suficientes
de objetividade e imparcialidade, respeitando todos os produtores. Como forma de controle é
constituído um Conselho Regulador da IG.

Um bom sistema de controle baseia-se na integração dos usuários ao sistema de IG, na origem,
produção e processamento dos produtos. Além disso, o controle de uma IG deve ser imparcial e
objetivo, de forma a assegurar aos consumidores que os produtos têm características, qualidade e
origem garantidas, repassando aos produtores o senso de responsabilidade.

Dependendo do objetivo e perfil dos produtores e do mercado que se deseja atingir (o mercado
externo, por exemplo), o controle poderá ser mais complexo, como a utilização de certificação por
3ª parte, isto é, por meio de uma certificadora apta a realizar a avaliação de conformidade da IG
(ou seja, o regulamento de uso do produto abrangido pela IG) e que deverá estar devidamente
acreditada pelo INMETRO.

9) Elementos relacionados com o rotulado no produto sujeito a IG


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O rótulo do produto com IG deve ressaltar a identificação do produto como “indicação geográfica”.
Esta pode se manifestar por meio de uma expressão como, por exemplo, “produto de” “nome
geográfico” ou criando um logotipo ou sinal específico para identificar os produtos com IG
(exemplo: Vale dos Vinhedos – Indicação de Procedência).

O rótulo, a apresentação e a publicidade do produto com IG não devem, em geral, induzir o


consumidor à confusão. No rótulo poderá ser incluído o uso do nome da IG ao título de
ingredientes, segundo condições determinadas pela associação solicitante ou pela regulamentação
existente. O objetivo principal é diferenciar e caracterizar o produto e evitar riscos de engano do
consumidor.

Existe legislação específica sobre a rotulagem dos produtos agropecuários, sugere-se consulta às
normativas existentes antes da definição do rótulo (maiores informações poderão ser obtidas
junto à área competente nas SFA- UF/DF) .

O Conselho Regulador deverá ficar responsável pela distribuição dos rótulos a serem utilizados no
ano. Poderão ser realizadas avaliações entre as etapas de produção para o produto poder utilizar
o rótulo com a IG. Na IG Vale dos Vinhedos, por exemplo, são feitas avaliações físico-químicas e
sensoriais nos vinhos que serão amparados pela IG no ano. O Conselho Regulador é responsável
por todo o processo.

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Anexo 1 - Contatos

- Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários- CIG


Esplanada dos Ministérios, bloco D, Anexo A, sala 244 CEP:70043-900 Brasília- DF
Telefone: 61- 3218-2237/3218-2918/ 3218-2922 Email: cig@agricultura.gov.br

- Superintendências Federais de Agricultura, Pecuária e Abastecimento nos


Estados e no Distrito Federal - Serviço de Política e Desenvolvimento
Agropecuário – SEPDAG

SFA-AC/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


ACRE
Rodovia AC-40, Nº 793 Segundo Distrito – CEP:69901-180 - Rio Branco/AC
gab-ac@agricultura.gov.br - Tel. (68)3212-1300 / 3212-1305

SFA-AL/MAPA - SUPERINTENDÊCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


ALAGOAS
Av. Fernandes Lima, 72 Bairro Farol - CEP:57050-900 - Maceió/AL
gab-al@agricultura.gov.br - Tel. (82) 3315-7000 / 3223-2767
SEPDAG: (82) 3315-7016

SFA-AM/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


AMAZONAS
Rua Maceió, 460 Adrianópolis - CEP:69057-010 - Manaus/AM
gab-am@agricultura.gov.br - Tel. (92) 4009-3005 / 4009-3801
SEPDAG: (92) 4009 3821

SFA-AP/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


AMAPÁ
Rua Tiradentes, 469 Bairro Central - CEP:68906-380 - Macapá/AP
gab-ap@agricultura.gov.br - Tel. (96) 3223-3079 e 3223-3075
SEPDAG: (96) 3223-3079

SFA-BA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DA


BAHIA
Largo dos Aflitos, s/n ED. Ceres - CEP:40060-030 - Salvador/BA
gab-ba@agricultura.gov.br - Tel. (71) 3320-7440/7436
SEPDAG: (71) 3320-7465

SFA-BA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DA


BAHIA
Largo dos Aflitos, s/n ED. Ceres - CEP:40060-030 - Salvador/BA
gab-ba@agricultura.gov.br - Tel. (71) 3320-7436 – Fax: (71) 3320-7440
SEPDAG: (71) 3320-7465 – Telefax: (71) 3320-7464 – sepdag-ba@agricultura.gov.br

SFA-CE/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


CEARÁ
Av. dos Expedicionários, 3442 Benfica - CEP:60410-410 - Fortaleza/CE
gab-ce@agricultura.gov.br - Tel. (85) 3455-9201 / 3455-9202
SEPDAG: (85)3455-9240/9270

SFA-DF/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO DISTRITO


FEDERAL
SBN Q.01, Bl.D - 5º.andar Ed. Palácio Desenvolvimento - CEP:70057-900 - Brasília/DF
gab-df@agricultura.gov.br - Tel. (61) 3329-7100
SEPDAG: (61) 3329-7106/7107

SFA-ES/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO NO


ESPÍRITO SANTO

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Av. Américo Buaiz, 495, 8º andar Enseada do Suá – CEP: 29050-420 Vitória - ES
gab-es@agricultura.gov.br - Tel. (27) 3137-2700
SEPDAG: (27) 3137-1955

SFA-GO/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


GOIÁS
Praça Cívica 100, 3º. andar CX. POSTAL 149 - CEP:74003-010 - Goiânia/GO
gab-go@agricultura.gov.br - Tel. (62) 3221-7205
SEPDAG: (62)3221-7278

SFA-MA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


MARANHÃO
Praça da República, 147 Bairro Diamante - CEP:65020-500 - São Luís/MA
gab-ma@agricultura.gov.br - Tel. (98) 2106-1962 / 2106-1961
SEPDAG: (98) 2106-1962

SFA-MG/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


MINAS GERAIS
Av. Raja Gabaglia, 245 Cidade Jardim - CEP:30380-090 - Belo Horizonte/MG
gab-mg@agricultura.gov.br - Tel. (31) 3250-0306 / 3250-0300
SEPDAG: (31) 3250.0338 / 0337

SFA-MS/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


MATO GROSSO DO SUL
Rua Dom Aquino, 2696 Centro - CEP:79002-182 - Campo Grande/MS
gab-ms@agricultura.gov.br - Tel. (67) 3325-7100
SEPDAG: (67) 3325-7100

SFA-MT/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


MATO GROSSO
Alameda Anibal Molina, s/n Ponte Nova - CEP:78115-901 - Várzea Grande/MT
gab-mt@agricultura.gov.br - Tel. (65) 3685-5678 / 3685-7589
SEPDAG: (65) 3685-1156

SFA-PA/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


PARÁ
Av. Almirante Barroso, 5384 Bairro Castanheira - CEP:66645-250 - Belém/PA
gab-pa@agricultura.gov.br - Tel. (91) 3214-8688 / 3214-8697
SEPDAG: (91) 3214-8653

SFA-PB/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DA


PARAÍBA
BR-230, KM 14, Estrada João Pessoa/ Cabedelo - CEP:58310-000 - Cabedelo/PB
gab-pb@agricultura.gov.br - Tel. (83) 3246-2123
SEPDAG: (83) 3216-6306

SFA-PE/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


PERNAMBUCO
Av. General San Martin, 1000 Bongi - CEP:50630-060 - Recife/PE
gab-pe@agricultura.gov.br - Tel. (81) 3227-3911
SEPDAG: (81) 3236-8580

SFA-PI/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


PIAUI
Rua Taumaturgo de Azevedo, 2315 - CEP:64001-340 - Teresina/PI
gab-pi@agricultura.gov.br - Tel. (86) 3223-4500 / 3223-4549

SFA-PR/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


PARANÁ
Rua José Veríssimo, 420 Tarumã - CEP:82820-000 - Curitiba/PR

15
gab-pr@agricultura.gov.br - Tel. (41) 3361-4040 / 3361-4042
SEPDAG: (41) 3361-4074 / 3361-3996

SFA-RJ/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


RIO DE JANEIRO
Av. Rodrigues Alves, 129 CEP:20081-250 - Rio de Janeiro/RJ
gab-rj@agricultura.gov.br - Tel. (21) 2233-9122 / 2291-4141
SEPDAG: (21)2263 1709

SFA-RN/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


RIO GRANDE DO NORTE
Av. Hildebrando de Góis, 150 Ed. Fernando Costa Ribeira - CEP:59010-700 Natal/RN
gab-rn@agricultura.gov.br - Tel. (84) 3221-1750 / 3221-1741
SEPDAG: (84) 4006-9670/9686

SFA-RO/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


RONDÔNIA
BR-364, KM 5,5 sentido a Cuiabá - CP 35 - CEP:78900-970 - Porto Velho/RO
Tel. (69) 39015600
SEPDAG: (69) 39015611

SFA-RR/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


RORAIMA
Av.Santos Dumont, 1470 Bairro de Aparecida - CEP:69306-340 - Boa Vista/RR
gab-rr@agricultura.gov.br - Tel. (95) 3623-3736
SEPDAG: (95) 3623-9603 /9605 /9608, ramal 27

SFA-RS/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO


RIO GRANDE DO SUL
Av. Loureiro da Silva, 515, 4-8º. andar, sala 701 - CEP:90010-420 - Porto Alegre/RS
gab-rs@agricultura.gov.br - Tel. (51) 3284-9584

SFA-SC/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


SANTA CATARINA
Rua Felipe Schmidt, Nº 755 - Ed. Embaixador, 11º andar - CEP:88010-002 - Florianópolis/SC
gab-sc@agricultura.gov.br - Tel. (48) 3261-9914 / 3261-9999
SEPDAG: (48) 3261-9909

SFA-SE/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


SERGIPE
Av. Carlos Firpo, 428 Centro - CEP:49065-000 - Aracajú/SE
gab-se@agricultura.gov.br - Tel. (79) 3712-8000
SEPDAG: (79) 3712-8000

SFA-SP/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


SÃO PAULO
Av. 13 de Maio n.1558, 9º. andar Bela Vista - CEP:01327-002 - São Paulo/SP
gab-sp@agricultura.gov.br - Tel. (11)- 3284-6344
SEPDAG: (11) 3266-3213

SFA-TO/MAPA - SUPERINTENDÊNCIA FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DE


TOCANTINS
Av. NS 1 201 Sul Conj. 2 lote 07 - CEP:77015-202 - Palmas – TO
gab-to@agricultura.gov.br - Tel. (63) 3219-4320
SEPDAG: (63) 3219-4340

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