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agropecuários
E-mail: cig@agricultura.gov.br
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Índice
Índice ......................................................................................................................................................................................3
I. Introdução ........................................................................................................................................................................4
II- Atribuições do MAPA ...................................................................................................................................................5
III- A Gestão da IG............................................................................................................................................................6
IV. Preparo do processo de reconhecimento e registro da IG ..........................................................................8
V. Solicitação de registro de uma indicação geográfica de produtos agropecuários ................................9
VI. O Regulamento de Uso da IG ...............................................................................................................................10
Anexo 1 ................................................................................................................................................................................14
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I. Introdução
Hoje, inúmeros produtos são distinguidos no mercado nacional e internacional não apenas pela
marca que ostentam, mas, também, pela indicação da sua verdadeira origem geográfica. Isto lhes
atribui certa reputação, um valor intrínseco e uma identidade própria que os distinguem dos
demais produtos de igual natureza disponíveis no mercado, tornando-os, a rigor, mais valiosos.
A presença do selo de indicação geográfica, se torna uma verdadeira garantia para o consumidor
pois indica que se trata de um produto genuíno, cuja especificidade se deve à sua origem. Este
selo assegura que o produto tem história, determinada forma de produção local e boa reputação
em função das características da região onde foi produzido.
No Brasil, a Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996), define o conceito
de indicações geográficas e a Resolução INPI nº 75/2000 estabelece as condições para seu
registro. Internacionalmente, o Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Intelectual
Relacionados ao Comércio – ADPIC (em inglês, Trade – Related Aspects of Intellectual Property
Rights - TRIPS da Organização Mundial do Comércio - OMC), rege o assunto nos países
signatários.
Com um cenário nacional e internacional cada vez mais promissor para formas de agregação de
valor, a reforma administrativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA
(Decreto nº 5.351, de 21/01/05) oportunizou a integração do tema Indicação Geográfica no
Programa de Gestão Estratégica do MAPA, como uma importante ferramenta de agregação de
valor.
A atuação do MAPA foi oficializada por meio da criação da Coordenação de Incentivo à Indicação
Geográfica de Produtos Agropecuários - CIG, ligada ao Departamento de Propriedade Intelectual e
Tecnologia da Agropecuária, da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo -
DEPTA/SDC. Desta forma, o MAPA passou a ser a instância superior e central no planejamento,
fomento, coordenação, supervisão e avaliação das atividades, programas e ações de indicação
geográfica de produtos agropecuários no Brasil.
Nos Estados e no Distrito Federal, os trabalhos da CIG são conduzidos por técnicos e por Fiscais
Federais Agropecuários das Superintendências Federais de Agricultura - SFA, mais
especificamente pelo Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário – SEPDAG.
Este guia explica de forma simples e objetiva as principais etapas na elaboração do processo de
reconhecimento de uma IG e as implicações de uma solicitação de reconhecimento e/ou registro
de uma indicação geográfica. Ele buscar orientar a organização dos produtores e do produto com
vistas à obtenção do registro. Algumas informações foram simplificadas buscando dar
entendimento aos requisitos mínimos a serem atendidos para obtenção da IG. Qualquer dúvida,
sugere-se consulta ao Serviço de Política e Desenvolvimento Agropecuário – SEPDAG, da
Superintendência Federal de Agricultura nas Unidades da Federação- SFA/UF-DF ou à
Coordenação de Incentivo à Indicação Geográfica de Produtos Agropecuários- CIG, em Brasília,
cujos endereços estão no final do GUIA (Anexo 1).
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II- Atribuições do MAPA
Até 2004, apenas o INPI possuía atribuição legal para o trabalho com indicações geográficas no
Brasil (Lei de Propriedade Industrial, Lei no 9.279 de 1996). Em 2005, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento- MAPA realizou uma importante reforma administrativa para se adequar
às necessidades e mudanças impulsionadas pelo agronegócio brasileiro. A reforma foi instituída
pelo Decreto nº 5351/05, de 21 de janeiro de 2005, que definiu a criação do Departamento de
Propriedade Intelectual e Tecnologia Agropecuária – DEPTA. A Portaria nº 85, de 10 de abril de
2006 formalizou a criação de uma coordenação para planejamento, fomento, coordenação,
supervisão e avaliação das atividades, programas e ações de indicação geográfica de produtos
agropecuários brasileiros, dentro do DEPTA, recém criado. Desta forma, foi oficializada a atuação
do MAPA nas questões que envolvem IG de produtos agropecuários.
Ademais, o INPI ao estabelecer, por meio da Resolução INPI nº 75/2000 (artigos 6º e 7º), as
condições para o registro das indicações geográficas naquele órgão, delega aos Ministérios e, ou,
às Secretarias de Estado afins ao produto a ser protegido como IG (leia-se MAPA para produtos
agropecuários) a competência de expedição do instrumento oficial que delimita a área geográfica,
bem como a função de prestar esclarecimentos adicionais sobre os produtos e produtores. Fato
que corrobora com as atribuições e competências do MAPA que, se por um lado, coordena as
questões de qualidade e identidade dos produtos agropecuários, por outro, planeja, fomenta,
supervisiona e avalia as atividades, programas e ações das IG agropecuárias.
A importância das ações do MAPA vai desde o zelo pela qualidade e inocuidade de insumos,
serviços, sanidade agropecuária, rastreabilidade, certificação, sistemas produtivos e industriais,
até o transporte, armazenagem, comercialização e distribuição, com interferência positiva em
toda a cadeia produtiva. Além disso, o MAPA atende às demandas de toda política agrícola
nacional sendo responsável pelo abastecimento, logística e infra-estrutura, desenvolvimento
agropecuário sustentável, agregação de valor e defesa agropecuária no Brasil.
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III- A Gestão da IG
A. O conceito IG
A IG é um selo distintivo composto por um nome geográfico e protegido por lei. Este nome
geográfico indica uma origem (um local ou uma determinada região), ele identifica e distingue um
produto ou serviço. É um direito privativo (e exclusivo) de uso coletivo, quer dizer, é restrito aos
produtores e/ou prestadores de serviço estabelecidos no local e que estão de acordo com as
regras estabelecidas.
A legislação brasileira prevê para produtos e serviços agropecuários duas espécies de proteção
como Indicação Geográfica (Lei n° 9279/96 – LPI, artigos 177 a 179):
a) Denominação de origem (DO) – nome geográfico de país, cidade, região ou localidade de seu
território, que designe produto ou serviço cujas qualidades ou características se devam exclusiva
ou essencialmente ao meio geográfico, incluídos fatores naturais e humanos.
b) Indicação de procedência (IP) – nome geográfico de um país, cidade, região ou uma localidade
de seu território, que se tornou conhecido como centro de produção, fabricação ou extração de
determinado produto ou prestação de determinado serviço.
B. Objetivos da IG
As indicações geográficas são uma ferramenta coletiva de promoção comercial de produtos onde
qualidade, reputação ou outras características devem-se essencialmente à origem geográfica. As
IG podem proteger produtos/ regiões de falsificações e usurpações indevidas, servem como
garantia para o consumidor, indicando que se trata de um produto especial e diferenciado. No
Brasil, o MAPA tem fomentado que, para IG agropecuárias, o ideal seria a combinação da
qualidade do produto com a ocupação harmoniosa do espaço rural, sendo também, uma
ferramenta de preservação da biodiversidade aliada ao desenvolvimento e promoção regional.
Em termos econômicos:
As indicações geográficas podem permitir uma melhor distribuição do valor agregado ao longo da
cadeia de produção, desde o produtor da matéria prima até o fabricante, inclusive com a
possibilidade de geração de empregos. Permitem, em alguns casos, manter e desenvolver
atividades em zonas rurais desfavorecidas, valorizando as habilidades locais e fazendo a
distribuição de renda e harmonização sócio-econômica.
Com a IG ficam garantidas a origem, o modo de elaboração e a especificidade do produto que tem
um significado histórico cultural e uma ligação estreita com o mundo do campo. Constata-se
também, geralmente, o incremento do turismo em áreas com indicação geográfica além da
diversificação da produção e, por conseguinte, a preservação da biodiversidade, das habilidades
locais e dos recursos naturais.
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Em termos jurídicos:
O produto sob indicação geográfica é, por natureza, um produto de forte tipicidade, pois sua
identidade está arraigada com o território. Esta identidade se estabelece a um nome geográfico
cuja memorização é essencial para os consumidores.
A legislação brasileira salienta que, quando o nome geográfico houver se tornado de uso comum
designando produto ou serviço, este não será considerado indicação geográfica. E ainda explicita
que o uso da indicação geográfica é restrito aos produtores e prestadores de serviço estabelecidos
no local, exigindo-se, em relação as denominação de origem, o atendimento de requisitos de
qualidade (artigos 180 e 182, da Lei 9279/96).
Os crimes contra as IG estão estabelecidos na Lei 9279/96 nos artigos 192 e 193 e permitem ao
titular do direito tomar medidas contra aqueles que estejam fabricando, importando, exportando,
vendendo, expondo, oferecendo à venda ou mantendo em estoque produto que apresente falsa
IG. As medidas podem ser adotadas também contra quem usa em produto, recipiente, invólucro,
cinta, rótulo, fatura, circular, cartaz ou em outro meio de divulgação ou propaganda, termos
retificativos, tais como, tipo, espécie, gênero, semelhante, sucedâneo, idêntico ou equivalente não
ressalvando a verdadeira procedência do produto.
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IV. Preparo do processo de reconhecimento e registro da IG
Depois de identificado um produto potencial, devemos estudar a região e avaliar se ele realmente
poderá se tornar uma IG.
A primeira etapa a ser avaliada é a organização dos produtores com intuito de construir o
processo de reconhecimento da IG. A IG necessita de um forte envolvimento e participação dos
produtores e/ou dos transformadores, assim como das outras pessoas envolvidas na sua gestão.
Nos casos abordados neste guia, os produtos com IG são produtos agropecuários, e sendo assim,
deverão obedecer a todas as legislações vigentes de acordo com o mercado em que será
comercializado (legislação federal, estadual e/ ou municipal).
A quarta e última etapa é a criação de um Conselho Regulador. Este Conselho deverá orientar e
controlar a produção, elaboração e a qualidade dos produtos amparados pela IG conforme as
regras definidas no passo anterior.
Não existe ainda uma definição clara de como ele deve ser formado. Sugere-se a inclusão de
representantes da academia, de instituições afetas ao produto, dos consumidores e dos próprios
produtores.
Ter um bom conselho regulador, isto é, um órgão capaz de gerir, manter e preservar a IG
regulamentada é o alicerce para um sistema de controle eficaz. Com isso os produtores passam
também a contar com uma ferramenta operacional e de apoio nas questões que envolvam a
garantia da origem e qualidade dos seus produtos, conferindo credibilidade ao processo. O
Conselho regulador deverá ser auditado pelo MAPA por se tratar de produto agropecuário.
O MAPA, de acordo com o orçamento disponibilizado no exercício, por meio de convênios, poderá
auxiliar na execução de algumas das etapas citadas acima. Após o cumprimento destas etapas,
praticamente todas as informações necessárias à solicitação do registro já foram levantadas.
Além desses fatores duas variáveis assumem importância primordial na viabilização de uma IG:
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estrutura de controle e praticas agrícolas e agroindustriais inerentes e os diferenciais de
preço para o produto
b) sobrevivência e sustentabilidade da IG ( pós-concessão de registro)
É importante frisar que a proteção concedida pela IG é de natureza declaratória, pois implica no
reconhecimento de condições pré-existentes, seja da reputação ou da influência do meio
geográfico no produto.
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- comprovante de pagamento da retribuição correspondente. Consulte o valor e a forma de
pagamento na página eletrônica do INPI (http//:www.inpi.gov.br);
A entidade solicitante deverá estar presente ao longo da existência do produto reconhecido como
indicação geográfica.
A existência de um nome geográfico é obrigatória para a IG, a proteção jurídica se aplicará a essa
denominação.
a. Nome do produto
O nome do produto junto ao nome da IG permite aportar uma informação aos consumidores em
respeito ao tipo do produto de que se trata. A solicitação se aplica, geralmente, ao nome do
produto agropecuário ou artesanal no qual se adiciona o nome geográfico, por exemplo: Cachaça
de Paraty, Carne do Pampa Gaúcho da Campanha Meridional, Cebola Suave de Cevennes da
França.
b. Nome geográfico
Pode se tratar do nome de uma região administrativa ou histórica ou do nome de uma unidade
histórica (por exemplo: Paraty) ou adjetivo relacionado com o nome geográfico. Não se pode
solicitar uma proteção relativa a nomes que não sejam representantes da área.
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O nome geográfico não é uma questão de eleição, mas sim de relação com a história e com a
reputação do produto. Não convém recorrer a um nome geográfico de notoriedade unicamente
para utilizar-se disso. Ele deve ser diretamente associado ao produto.
3) Tipo do produto
Os tipos de produtos são aqueles destinados à alimentação humana, os produtos agropecuários
não alimentícios, os produtos industriais e os produtos artesanais.
4) Descrição do produto
Uma correta descrição do produto, assim como suas distintas preparações (fresco, congelado, em
conserva...), permitem demonstrar suas características e especificidades.
A área geográfica designa um território no qual se deve realizar a elaboração do produto. A área
geográfica deve estar descrita de forma precisa e ser justificada pelos critérios eleitos para a
delimitação apresentada no item 7 deste Guia (página 16). É definida mediante uma lista de
entidades administrativas ou por limites geográficos naturais. Não é necessária a correspondência
entre a área do produto e a área administrativa que o nome leva.
Devem ser listadas claramente as diferentes operações que se situam na área de acordo com o
que deverá ser seguido. Por exemplo: origem das matérias-primas, transformação, se envasado
na área para produtos transformados; e detalhando ainda se selecionado, nascido, criado, formas
de abate, tipo de alimentação (quando carne).
A formalização dos critérios de delimitação deve ser feita pelo solicitante de maneira precisa e
objetiva. A delimitação é a ação de circunscrever e materializar a área de produção na qual se
produz a IG. Concretamente, a área geográfica solicitada deve levar em conta os elementos do
relevo para demonstrar o vínculo entre o produto e sua origem geográfica.
Vários tipos de estudos podem embasar a delimitação da área geográfica da IG. Podem ser
elaborados mapas, estudos edafo-climáticos, de vegetação, topografia, estudos relacionados à
cultura de produção, etc.
Esta parte constitui o corpo técnico da solicitação. Deverá abordar as especificações para
obtenção do produto.
A descrição deverá apontar a totalidade das etapas que correspondem à produção (da plantação
até o envase, no caso de bebidas, por exemplo).
Para produções animais: raça, práticas de criação: alimentação, pastoreio, lactação, idade de
abate, maturação, classificação de carnes, pH.
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É o que justifica a apresentação de uma solicitação de IG. Deve relacionar o produto, suas
especificidades ou peculiaridades, ao nome geográfico solicitado. É definido em torno de três
noções: qualidade, reputação e característica que o diferencie de produtos similares. Tem o
objetivo de explicar como estas noções estão relacionadas com a área geográfica e assim
determinar os critérios utilizados na delimitação da área e as especificações do produto.
a. Qualidade
Deve-se evidenciar uma qualidade específica que distingue o produto com IG. Que qualidade o
produto tem que o difere dos demais? Ela está relacionada com sua origem geográfica (solos,
clima, etc)? Esta origem pode ser constatada como por exemplo:
- pela cor da carne relacionada com uma alimentação local característica;
- pela a variedade ou raça utilizada localmente;
- pelo solo e/ou clima particular que atribuem ao cultivo do produto uma forma ou sabor único;
- pela forma e/ou tempo de maturação, de salga; pela utilização de sal só encontrado na área.
É importante explicar porque a localização atribui ao produto uma qualidade diferente e suas
características próprias.
b. Reputação
Pode ser abordada de duas formas reputação antiga e reputação atual. Os elementos constitutivos
da reputação antiga servem para caracterizar a história do produto e demonstrar sua existência
histórica na área geográfica. Eles devem ser considerados para a delimitação da área geográfica e
para definição do método de obtenção do produto.
A reputação atual pode estar relacionada ao peso econômico local e nacional do produto. Poderá
ser considerada inclusive a reputação internacional do produto.
c. Outra característica
Pode ser uma habilidade específica que facilmente se distingue quando comparada com as
técnicas habituais. Pode envolver, por exemplo, a forma de criação, as técnicas de cultivo; o
processo de fabricação; etc.
Cada um desses três pontos deve ressaltar as características geradas pela área geográfica e servir
para a delimitação escolhida. A formalização pelo solicitante dos critérios de delimitação deve ser
levada a cabo, de fato, de maneira precisa e objetiva.
Para ser completo, este item deve expor de maneira muito clara os critérios eleitos para justificar
a delimitação da área geográfica. É a síntese da história do produto, de sua reputação, da
produção atual e das condições particulares de produção relacionadas com sua localização que
contribuíram para que o produto se diferenciasse entre os demais.
Um bom sistema de controle baseia-se na integração dos usuários ao sistema de IG, na origem,
produção e processamento dos produtos. Além disso, o controle de uma IG deve ser imparcial e
objetivo, de forma a assegurar aos consumidores que os produtos têm características, qualidade e
origem garantidas, repassando aos produtores o senso de responsabilidade.
Dependendo do objetivo e perfil dos produtores e do mercado que se deseja atingir (o mercado
externo, por exemplo), o controle poderá ser mais complexo, como a utilização de certificação por
3ª parte, isto é, por meio de uma certificadora apta a realizar a avaliação de conformidade da IG
(ou seja, o regulamento de uso do produto abrangido pela IG) e que deverá estar devidamente
acreditada pelo INMETRO.
Existe legislação específica sobre a rotulagem dos produtos agropecuários, sugere-se consulta às
normativas existentes antes da definição do rótulo (maiores informações poderão ser obtidas
junto à área competente nas SFA- UF/DF) .
O Conselho Regulador deverá ficar responsável pela distribuição dos rótulos a serem utilizados no
ano. Poderão ser realizadas avaliações entre as etapas de produção para o produto poder utilizar
o rótulo com a IG. Na IG Vale dos Vinhedos, por exemplo, são feitas avaliações físico-químicas e
sensoriais nos vinhos que serão amparados pela IG no ano. O Conselho Regulador é responsável
por todo o processo.
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Anexo 1 - Contatos
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Av. Américo Buaiz, 495, 8º andar Enseada do Suá – CEP: 29050-420 Vitória - ES
gab-es@agricultura.gov.br - Tel. (27) 3137-2700
SEPDAG: (27) 3137-1955
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gab-pr@agricultura.gov.br - Tel. (41) 3361-4040 / 3361-4042
SEPDAG: (41) 3361-4074 / 3361-3996
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