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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA

Versão 1.01

ÍNDICE

PLANO DE CURSO ........................................................................................................................... 03

LEI 6.404/76 Atualizada até 31/12/2008.............................................................................................. 05

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE .............................................................. 18

PLANO GERAL DE CONTAS .......................................................................................................... 20

CONTABILIDADE TEORIA............................................................................................................. 26

ESTRUTURA PATRIMONIAL......................................................................................................... 27

REGIME DE CAIXA E COMPETENCIA......................................................................................... 28

ATOS E FATOS.................................................................................................................................. 28

CONTAS.............................................................................................................................................. 29

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ............................................................................................. 34

OPERAÇÕES COM DUPLICATAS ................................................................................................. 43

OPERAÇÕES COM FOLHA DE PAGAMENTO ............................................................................ 47

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 1 – PATRIMÔNIO ...................................................................... 50

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 2 – SITUAÇÃO LÍQUIDA .......................................................... 52

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 3 – ATOS E FATOS .................................................................... 53

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 4 – CONTAS ................................................................................ 56

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 5 – ESCRITURAÇÃO .................................................................. 60

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 6 – OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ................................. 64

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 7 – OPERAÇÕES COM TÍTULOS DE CRÉDITOS .................. 68

EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS Nº 8 – OPERAÇÕES COM FOLHA DE PAGAMENTO ................ 69

GABARITOS ESPECÍFICOS ............................................................................................................. 70

PROVA AFRF/2003 COM GABARITO ............................................................................................ 71


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PLANO DE CURSO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Assuntos de conhecimentos específicos comuns a todas as áreas, abordando conteúdos de iniciação ao estudo da contabilidade
geral.

CARGA HORÁRIA.
O conteúdo programático será desenvolvido em 12 (doze) encontros de três horas.

MATERIAL ADOTADO:
Lei 6404/76 atualizada.
Resoluções CFC 750/93 (está inclusa na apostila).
APOSTILA:
Lei 6404/76 art. 175 ao 205, Plano Geral de Contas, Resolução CFC 750/93 e Exercícios propostos.

BIBLIOGRAFIA. (sugerida)
- Contabilidade Básica – Ricardo J. Ferreira. Editora Ferreira;
- Contabilidade Geral – Ed Luiz Ferrari. Editora. Campus;
- Contabilidade Fácil – Osni Moura Ribeiro. Editora. Saraiva;

PLANO DE AULA
1º ENCONTRO:
 Contabilidade: Conceito, Objeto, Finalidade, Funções, Campo de aplicação e Pessoas interessadas nas informações
contábeis;
 Patrimônio
 Conceitos: Ativo, Passivo, Situação Líquida.

2º ENCONTRO:
 Origens e Aplicações de Recursos
 Capital de Terceiros e Capital Próprio
 Estudo do Regime de Caixa e de Competência

3º ENCONTRO:
 Estudo de atos e fatos administrativos
 Fatos permutativos, modificativos e mistos.
 Contas: Conceito, Teoria, Função e Funcionamento.

4º ENCONTRO:
 Classificação e Estrutura das Contas
 Ativo circulante e não circulante.
 Passivo circulante e não circulante.
 Patrimônio Líquido.

5º ENCONTRO:
 Plano geral de contas.
 Contas analíticas e sintéticas.
 Contas unilaterais e bilaterais.
 Contas de saldo estável e instável.
 Técnicas contábeis.

6º ENCONTRO:
 Escrituração
 Método das partidas dobradas
 Livros de escrituração, formalidades.
 Lançamentos contábeis

7º ENCONTRO:
 Lançamentos e métodos de escrituração, elementos essenciais da conta.
 Balancete de verificação.
 Erros de escrituração

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8º ENCONTRO:
 Operações com mercadorias
 Custo de mercadorias vendidas
 Operações de entrada e saída

9º ENCONTRO:
 Operações com mercadorias (IPI, ICMS e ISS)
 Conta mercadorias mista

10º ENCONTRO:
 Critérios de avaliação de estoque
 PEPS, UEPS, Média Ponderada Fixa e Móvel

11º ENCONTRO:
 Operações com Duplicatas
 Desconto de Duplicatas

12º ENCONTRO:
 Provisão para Devedores Duvidosos
 Provisão da folha de pagamento e seus encargos

OBS: Cronograma sujeito a alterações de acordo com o desenvolvimento da turma.

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LEI DAS SOCIEDADES POR AÇÕES


LEI N.º 6.404, DE 15/12/1976
ATUALIZADA ATÉ 31/12/2008

CAPÍTULO XV

Exercício Social e Demonstrações Financeiras

SEÇÃO I

Exercício Social

Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.

Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá
ter duração diversa.

SEÇÃO II

Demonstrações Financeiras

Disposições Gerais

Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:

I - balanço patrimonial;

II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;

III - demonstração do resultado do exercício; e

IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.

§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".

§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembléia-geral.

§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou


demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.]
o
§ 5 As notas explicativas devem: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

I - apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos; (Incluído pela Medida
Provisória nº 449, de 2008)

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II - divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de
2008)

III - fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

IV - indicar: (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos
de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos
ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; (Incluído pela Medida
Provisória nº 449, de 2008)

b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único); (Incluído pela
Medida Provisória nº 449, de 2008)
o
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3 ); (Incluído
pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo; (Incluído pela
Medida Provisória nº 449, de 2008)
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de
2008)
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; (Incluído pela Medida Provisória
nº 449, de 2008)
o
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1 ); e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
i) os eventos subseqüentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter,
efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia. (Incluído pela Medida Provisória nº
449, de 2008)
o
§ 6 A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00
(dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
o
§ 7 A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que
o
trata o § 3 deste artigo. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Escrituração

Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos
da legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar
métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime de
competência.

§ 1º As demonstrações financeiras do exercício em que houver modificação de métodos ou critérios


contábeis, de efeitos relevantes, deverão indicá-la em nota e ressaltar esses efeitos.
o
§ 2 A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da
escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação
especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de
métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de
outras demonstrações financeiras. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
o
§ 3 As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas
pela Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores
independentes nela registrados. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por contabilistas legalmente


habilitados.

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o o
§ 5 As normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários a que se refere o § 3 deste artigo deverão
ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais
mercados de valores mobiliários. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
o
§ 6 As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações financeiras
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

SEÇÃO III

Balanço Patrimonial

Grupo de Contas

Art. 178. No balanço, as contas serão classificadas segundo os elementos do patrimônio que registrem, e
agrupadas de modo a facilitar o conhecimento e a análise da situação financeira da companhia.

§ 1º No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez dos elementos nelas
registrados, nos seguintes grupos:

I - ativo circulante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)


II - ativo não-circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, investimentos, imobilizado e
intangível. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
§ 2º No passivo, as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
I - passivo circulante; (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
II - passivo não-circulante; e (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
III - patrimônio líquido, dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação patrimonial,
reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos acumulados. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)
§ 3º Os saldos devedores e credores que a companhia não tiver direito de compensar serão classificados
separadamente.

Ativo

Art. 179. As contas serão classificadas do seguinte modo:

I - no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social subseqüente e


as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte;

II - no ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como
os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243),
diretores, acionistas ou participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração
do objeto da companhia;

III - em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer


natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia
ou da empresa;

IV – no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das
atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações
que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

VI – no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da
companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007)

Parágrafo único. Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração maior que o exercício
social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo.

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Passivo Exigível
Art. 180. As obrigações da companhia, inclusive financiamentos para aquisição de direitos do ativo não-
circulante, serão classificadas no passivo circulante, quando se vencerem no exercício seguinte, e no passivo não-
circulante, se tiverem vencimento em prazo maior, observado o disposto no parágrafo único do art. 179. (Redação
dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Resultados de Exercícios Futuros

Art. 181. (Revogado pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Patrimônio Líquido

Art. 182. A conta do capital social discriminará o montante subscrito e, por dedução, a parcela ainda não
realizada.

§ 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:

a) a contribuição do subscritor de ações que ultrapassar o valor nominal e a parte do preço de emissão das
ações sem valor nominal que ultrapassar a importância destinada à formação do capital social, inclusive nos casos
de conversão em ações de debêntures ou partes beneficiárias;

b) o produto da alienação de partes beneficiárias e bônus de subscrição;

c) (revogada); (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

d) (revogada). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 2° Será ainda registrado como reserva de capital o resultado da correção monetária do capital realizado,
enquanto não-capitalizado.
o
§ 3 Serão classificadas como ajustes de avaliação patrimonial, enquanto não computadas no resultado do
exercício em obediência ao regime de competência, as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor
atribuídos a elementos do ativo e do passivo, em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos
nesta Lei ou, em normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, com base na competência conferida
o
pelo § 3 do art. 177. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela apropriação de lucros da
companhia.

§ 5º As ações em tesouraria deverão ser destacadas no balanço como dedução da conta do patrimônio
líquido que registrar a origem dos recursos aplicados na sua aquisição.

Critérios de Avaliação do Ativo

Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:

I - as aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, e em direitos e títulos de créditos,


classificados no ativo circulante ou no realizável a longo prazo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

a) pelo seu valor justo, quando se tratar de aplicações destinadas à negociação ou disponíveis para venda; e
(Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

b) pelo valor de custo de aquisição ou valor de emissão, atualizado conforme disposições legais ou
contratuais, ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior, no caso das demais aplicações e os
direitos e títulos de crédito; (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

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II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, deduzido
de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior;

III - os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos
artigos 248 a 250, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para perdas prováveis na realização do seu
valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do
recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas;

IV - os demais investimentos, pelo custo de aquisição, deduzido de provisão para atender às perdas
prováveis na realização do seu valor, ou para redução do custo de aquisição ao valor de mercado, quando este for
inferior;

V - os direitos classificados no imobilizado, pelo custo de aquisição, deduzido do saldo da respectiva conta de
depreciação, amortização ou exaustão;

VI - o ativo diferido, pelo valor do capital aplicado, deduzido do saldo das contas que registrem a sua
amortização.

VII – os direitos classificados no intangível, pelo custo incorrido na aquisição deduzido do saldo da respectiva
conta de amortização; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

VIII – os elementos do ativo decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente,
sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
o
§ 1 Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449,
de 2008)

a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante
compra no mercado;

b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado,
deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro;

c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros.

d) dos instrumentos financeiros, o valor que pode se obter em um mercado ativo, decorrente de transação não
compulsória realizada entre partes independentes; e, na ausência de um mercado ativo para um determinado
instrumento financeiro: (Incluída pela Lei nº 11.638,de 2007)

1) o valor que se pode obter em um mercado ativo com a negociação de outro instrumento financeiro de
natureza, prazo e risco similares; (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

2) o valor presente líquido dos fluxos de caixa futuros para instrumentos financeiros de natureza, prazo e
risco similares; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

3) o valor obtido por meio de modelos matemático-estatísticos de precificação de instrumentos financeiros.


(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
o
§ 2 A diminuição do valor dos elementos dos ativos imobilizado e intangível será registrada periodicamente
nas contas de: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

a) depreciação, quando corresponder à perda do valor dos direitos que têm por objeto bens físicos sujeitos a
desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência;

b) amortização, quando corresponder à perda do valor do capital aplicado na aquisição de direitos da


propriedade industrial ou comercial e quaisquer outros com existência ou exercício de duração limitada, ou cujo
objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou contratualmente limitado;

c) exaustão, quando corresponder à perda do valor, decorrente da sua exploração, de direitos cujo objeto
sejam recursos minerais ou florestais, ou bens aplicados nessa exploração.
o
§ 3 A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no
imobilizado e no intangível, a fim de que sejam: (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

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I – registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os


empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir
resultados suficientes para recuperação desse valor; ou (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

II – revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para
cálculo da depreciação, exaustão e amortização. (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

§ 4° Os estoques de mercadorias fungíveis destinadas à venda poderão ser avaliados pelo valor de mercado,
quando esse for o costume mercantil aceito pela técnica contábil.

Critérios de Avaliação do Passivo

Art. 184. No balanço, os elementos do passivo serão avaliados de acordo com os seguintes critérios:

I - as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar
com base no resultado do exercício, serão computados pelo valor atualizado até a data do balanço;

II - as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula de paridade cambial, serão convertidas em moeda
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do balanço;
III - as obrigações, encargos e riscos classificados no passivo não-circulante serão ajustados ao seu valor
presente, sendo os demais ajustados quando houver efeito relevante. (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de
2008)
Critérios de Avaliação em Operações Societárias
(Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

o
Art. 184-A. A Comissão de Valores Mobiliários estabelecerá, com base na competência conferida pelo § 3
do art. 177, normas especiais de avaliação e contabilização aplicáveis à aquisição de controle, participações
societárias ou segmentos de negócios.(Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

Correção Monetária

Art. 185. (Revogado pela Lei nº 7.730, de 1989)

SEÇÃO IV

Demonstração de Lucros ou Prejuízos Acumulados

Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:

I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do saldo inicial;

II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;

III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao capital e o saldo ao
fim do período.

§ 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os decorrentes de efeitos da


mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não
possam ser atribuídos a fatos subseqüentes.

§ 2º A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deverá indicar o montante do dividendo por ação do
capital social e poderá ser incluída na demonstração das mutações do patrimônio líquido, se elaborada e
publicada pela companhia.

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SEÇÃO V

Demonstração do Resultado do Exercício

Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará:

I - a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;

II - a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;

III - as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;

IV - o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas; (Redação dada pela Medida
Provisória nº 449, de 2008)

V - o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;

VI - as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na forma de


instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de empregados, que não se
caracterizem como despesa; (Redação dada pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.

§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:

a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e

b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e


rendimentos.
o
§ 2 (Revogado). (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) (Revogado pela Lei nº 11.638,de 2007)

SEÇÃO VI

Demonstrações dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado


(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 188. As demonstrações referidas nos incisos IV e V do caput do art. 176 desta Lei indicarão, no
mínimo: (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

I – demonstração dos fluxos de caixa – as alterações ocorridas, durante o exercício, no saldo de caixa
e equivalentes de caixa, segregando-se essas alterações em, no mínimo, 3 (três) fluxos: (Redação dada pela
Lei nº 11.638,de 2007)

a) das operações; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

b) dos financiamentos; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

c) dos investimentos; (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

II – demonstração do valor adicionado – o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição
entre os elementos que contribuíram para a geração dessa riqueza, tais como empregados, financiadores,
acionistas, governo e outros, bem como a parcela da riqueza não distribuída. (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)

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CAPÍTULO XVI

Lucro, Reservas e Dividendos

SEÇÃO I

Lucro

Dedução de Prejuízos e Imposto sobre a Renda

Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.

Parágrafo único. o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas
reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.

Participações

Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes beneficiárias serão


determinadas, sucessivamente e nessa ordem, com base nos lucros que remanescerem depois de deduzida a
participação anteriormente calculada.

Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes beneficiárias o
disposto nos parágrafos do artigo 201.

Lucro Líquido

Art. 191. Lucro líquido do exercício é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas as
participações de que trata o artigo 190.

Proposta de Destinação do Lucro

Art. 192. Juntamente com as demonstrações financeiras do exercício, os órgãos da administração da


companhia apresentarão à assembléia-geral ordinária, observado o disposto nos artigos 193 a 203 e no estatuto,
proposta sobre a destinação a ser dada ao lucro líquido do exercício.

SEÇÃO II

Reservas e Retenção de Lucros

Reserva Legal

Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer outra
destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20% (vinte por cento) do capital social.

§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o saldo dessa reserva,
acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento)
do capital social.

§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser utilizada para
compensar prejuízos ou aumentar o capital.

12
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Reservas Estatutárias

Art. 194. O estatuto poderá criar reservas desde que, para cada uma:

I - indique, de modo preciso e completo, a sua finalidade;

II - fixe os critérios para determinar a parcela anual dos lucros líquidos que serão destinados à sua
constituição; e

III - estabeleça o limite máximo da reserva.

Reservas para Contingências

Art. 195. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar parte do lucro
líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a diminuição do lucro
decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado.

§ 1º A proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa da perda prevista e justificar, com as
razões de prudência que a recomendem, a constituição da reserva.

§ 2º A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que justificaram a sua
constituição ou em que ocorrer a perda.

Reserva de Incentivos Fiscais


(Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 195-A. A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de
incentivos fiscais a parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para
investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório (inciso I do caput do art. 202
desta Lei). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)

Retenção de Lucros

Art. 196. A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar reter parcela do
lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela previamente aprovado.

§ 1º O orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificação da retenção de lucros


proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital, fixo ou circulante, e poderá ter
a duração de até 5 (cinco) exercícios, salvo no caso de execução, por prazo maior, de projeto de investimento.
o
§ 2 O orçamento poderá ser aprovado pela assembléia-geral ordinária que deliberar sobre o balanço do
exercício e revisado anualmente, quando tiver duração superior a um exercício social. (Redação dada pela Lei nº
10.303, de 2001)

13
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Reserva de Lucros a Realizar

Art. 197. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, calculado nos termos do estatuto ou do
art. 202, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a assembléia-geral poderá, por proposta dos
órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. (Redação dada pela Lei nº
10.303, de 2001)
o
§ 1 Para os efeitos deste artigo, considera-se realizada a parcela do lucro líquido do exercício que exceder
da soma dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - o resultado líquido positivo da equivalência patrimonial (art. 248); e (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

II – o lucro, rendimento ou ganho líquidos em operações ou contabilização de ativo e passivo pelo valor de
mercado, cujo prazo de realização financeira ocorra após o término do exercício social seguinte. (Redação dada pela
Lei nº 11.638,de 2007)
o
§ 2 A reserva de lucros a realizar somente poderá ser utilizada para pagamento do dividendo obrigatório e,
para efeito do inciso III do art. 202, serão considerados como integrantes da reserva os lucros a realizar de cada
exercício que forem os primeiros a serem realizados em dinheiro. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

Limite da Constituição de Reservas e Retenção de Lucros

Art. 198. A destinação dos lucros para constituição das reservas de que trata o artigo 194 e a retenção nos
termos do artigo 196 não poderão ser aprovadas, em cada exercício, em prejuízo da distribuição do dividendo
obrigatório (artigo 202).

Limite do Saldo das Reservas de Lucro


(Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)

Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e de lucros a
realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a assembléia deliberará sobre aplicação do
excesso na integralização ou no aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei
nº 11.638,de 2007)

Reserva de Capital

Art. 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:

I - absorção de prejuízos que ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros (artigo 189,
parágrafo único);

II - resgate, reembolso ou compra de ações;

III - resgate de partes beneficiárias;

IV - incorporação ao capital social;

V - pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada (artigo 17, §
5º).

Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de partes beneficiárias poderá ser destinada
ao resgate desses títulos.

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

SEÇÃO III

Dividendos

Origem

Art. 201. A companhia somente pode pagar dividendos à conta de lucro líquido do exercício, de lucros
acumulados e de reserva de lucros; e à conta de reserva de capital, no caso das ações preferenciais de que trata
o § 5º do artigo 17.

§ 1º A distribuição de dividendos com inobservância do disposto neste artigo implica responsabilidade


solidária dos administradores e fiscais, que deverão repor à caixa social a importância distribuída, sem prejuízo da
ação penal que no caso couber.

§ 2º Os acionistas não são obrigados a restituir os dividendos que em boa-fé tenham recebido. Presume-se a
má-fé quando os dividendos forem distribuídos sem o levantamento do balanço ou em desacordo com os
resultados deste.

Dividendo Obrigatório

Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada exercício, a parcela dos
lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes
normas: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores: (Redação dada pela Lei nº
10.303, de 2001)

a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão da mesma reserva
formada em exercícios anteriores; (Incluída pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - o pagamento do dividendo determinado nos termos do inciso I poderá ser limitado ao montante do lucro
líquido do exercício que tiver sido realizado, desde que a diferença seja registrada como reserva de lucros a
realizar (art. 197); (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

III - os lucros registrados na reserva de lucros a realizar, quando realizados e se não tiverem sido absorvidos
por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser acrescidos ao primeiro dividendo declarado após a
realização. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

§ 1º O estatuto poderá estabelecer o dividendo como porcentagem do lucro ou do capital social, ou fixar
outros critérios para determiná-lo, desde que sejam regulados com precisão e minúcia e não sujeitem os
acionistas minoritários ao arbítrio dos órgãos de administração ou da maioria.
o
§ 2 Quando o estatuto for omisso e a assembléia-geral deliberar alterá-lo para introduzir norma sobre a
matéria, o dividendo obrigatório não poderá ser inferior a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado
nos termos do inciso I deste artigo. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)
o
§ 3 A assembléia-geral pode, desde que não haja oposição de qualquer acionista presente, deliberar a
distribuição de dividendo inferior ao obrigatório, nos termos deste artigo, ou a retenção de todo o lucro líquido, nas
seguintes sociedades: (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001)

I - companhias abertas exclusivamente para a captação de recursos por debêntures não conversíveis em
ações; (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

II - companhias fechadas, exceto nas controladas por companhias abertas que não se enquadrem na
condição prevista no inciso I. (Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

15
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os órgãos da
administração informarem à assembléia-geral ordinária ser ele incompatível com a situação financeira da
companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento, deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia
aberta, seus administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco) dias da
realização da assembléia-geral, exposição justificativa da informação transmitida à assembléia.

§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados como reserva especial
e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subseqüentes, deverão ser pagos como dividendo assim que o
permitir a situação financeira da companhia.
o
§ 6 Os lucros não destinados nos termos dos arts. 193 a 197 deverão ser distribuídos como dividendos.
(Incluído pela Lei nº 10.303, de 2001)

Dividendos de Ações Preferenciais

Art. 203. O disposto nos artigos 194 a 197, e 202, não prejudicará o direito dos acionistas preferenciais de
receber os dividendos fixos ou mínimos a que tenham prioridade, inclusive os atrasados, se cumulativos.

Dividendos Intermediários

Art. 204. A companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá
declarar, por deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à conta do lucro
apurado nesse balanço.

§ 1º A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar balanço e distribuir dividendos em
períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do exercício social não exceda o
montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182.

§ 2º O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos intermediários, à conta de


lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou semestral.

Pagamento de Dividendos

Art. 205. A companhia pagará o dividendo de ações nominativas à pessoa que, na data do ato de declaração
do dividendo, estiver inscrita como proprietária ou usufrutuária da ação.

§ 1º Os dividendos poderão ser pagos por cheque nominativo remetido por via postal para o endereço
comunicado pelo acionista à companhia, ou mediante crédito em conta-corrente bancária aberta em nome do
acionista.

§ 2º Os dividendos das ações em custódia bancária ou em depósito nos termos dos artigos 41 e 43 serão
pagos pela companhia à instituição financeira depositária, que será responsável pela sua entrega aos titulares das
ações depositadas.

§ 3º O dividendo deverá ser pago, salvo deliberação em contrário da assembléia-geral, no prazo de 60


(sessenta) dias da data em que for declarado e, em qualquer caso, dentro do exercício social.

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

CAPÍTULO XX

Sociedades Coligadas, Controladoras e Controladas

SEÇÃO I

Informações no Relatório da Administração

Art. 243. O relatório anual da administração deve relacionar os investimentos da companhia em sociedades
coligadas e controladas e mencionar as modificações ocorridas durante o exercício.
o
§ 1 São coligadas as sociedades nas quais a investidora tenha influência significativa. (Redação dada pela
Medida Provisória nº 449, de 2008)

§ 2º Considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras


controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas
deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.

§ 3º A companhia aberta divulgará as informações adicionais, sobre coligadas e controladas, que forem
exigidas pela Comissão de Valores Mobiliários.
o
§ 4 Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas
decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de
2008)
o
§ 5 É presumida influência significativa quando a investidora for titular de vinte por cento ou mais do capital
votante da investida, sem controlá-la. (Incluído pela Medida Provisória nº 449, de 2008)

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE


São Princípios Fundamentais de Contabilidade
I - o da Entidade;
II - o da Continuidade;
III - o da Oportunidade
IV - o do Registro Pelo Valor Original;
V - o da Atualização Monetária;
VI - o da Competência e
VII - o da Prudência.

I – Princípio da Entidade
O Princípio da Entidade reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a
necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem
fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários,
no caso de sociedade ou instituição.
O Patrimônio pertence à Entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios
autônomos não resulta em nova Entidade, mas numa unidade de natureza econômico contábil.

II – Princípio da Continuidade
A continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida definida ou provável, devem ser consideradas quando da
classificação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas.

A continuidade influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o valor ou vencimento dos passivos,
especialmente quando a extinção da Entidade tem prazo determinado, previsto ou previsível.

A observância do Princípio da Continuidade é indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência, por


efeito de se relacionar diretamente à quantificação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir
dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado.

III – Princípio da Oportunidade


O princípio da Oportunidade refere-se, simultaneamente, à tempestividade e integridade do registro do patrimônio e
das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que
as originam.
Como resultado da obrigatória observância do Princípio da Oportunidade:

I - Desde que tecnicamente estimável, o registro das mutações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de
somente existir razoável certeza de sua ocorrência,
II - O registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e
monetários,
III - O registro deve ensejar o conhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da Entidade, em um
período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

IV – Princípio do Registro pelo Valor Original


Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior,
expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive
quando configurarem agregações ou decomposições no interior da Entidade.

Do Princípio do Registro Pelo Valor Original resulta:


I - a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando-se
como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes;
II - uma vez integrado no patrimônio, o bem, direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores
intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou
integral, a outros elementos patrimoniais;
III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando
da saída deste;
IV - os Princípios da Atualização Monetária e do Registro Pelo Valor Original são compatíveis entre si e
complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada;
V - o uso da moeda do País na tradução do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de
homogeneização quantitativa dos mesmos.

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

O Princípio da Atualização Monetária (revogado)


Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros
contábeis através do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

São resultantes da adoção de Princípio da Atualização Monetária:

I - A moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos de
poder aquisitivo;
II - Para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua
expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos
componentes patrimoniais e, por conseqüência, a do patrimônio líquido;
III - A atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão somente, o ajustamento dos valores originais
para determinada data, mediante a aplicação de indexadores, ou outros elementos aptos a traduzir a variação do
poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período.

VI – Princípio Da Competência
As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrem, sempre
simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.

O Princípio da Competência determina quando nas alterações no ativo ou no passivo resultam em aumento ou
diminuição no patrimônio líquido, estabelecendo diretrizes para classificação das mutações patrimoniais, resultantes da
observância do Princípio da Oportunidade.
O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período
em que correr sua geração.

As receitas consideram-se realizadas:


I - Nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso firme de
efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à Entidade, quer pela
fruição de serviços por esta prestados;
II - quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento
concomitante de um ativo de valor igual ou maior;
III - pela geração natural de novos ativos independentemente da inversão de terceiros;
IV - no recebimento efetivo de doações e subvenções.

Considerem-se incorridas as despesas:


I - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiros;
II - pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

SEÇÃO VII - O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA

Art. 10 - O princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os
do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações
patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.

§ 1º - O princípio da Prudência impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando
se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de
Contabilidade.
§ 2º - Observados o disposto no art. 7º, o Princípio da Prudência somente se aplica às mutações posteriores,
constituindo-se ordenamento indispensável à correta aplicação do Princípio da Competência.
§ 3º - A aplicação do Princípio da Prudência ganha ênfase quando para a definição dos valores relativos às
variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável.

Art. 11 - A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c” , “d” e “e” do
art. 27 do Decreto-Lei n.º 9.295, de maio de 1946 e, quando aplicável ao Código de Ética Profissional do
Contabilista.

Art. 12 - Revogada a Resolução CFC n.º 530/81, esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1994.

Contador IVAN CARLOS GATTI


Presidente

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

CONTABILIDADE

PLANO GERAL DE CONTAS


1 - ATIVO
11 - CIRCULANTE

DISPONIBILIDADES
1101 - Caixa
1102 - Depósito Bancário à vista (Bcos c/Movimento)
1103 - Numerários em Trânsito
1104 - Aplicação de Liquidez Imediata
CRÉDITOS A CURTO PRAZO
1105 - Clientes
1106 - Duplicatas a Receber
1107 - Empréstimos A Coligadas e Controladas (transações operacionais)
1108 - ( - ) Duplicatas Descontadas
1109 - ( - ) Provisão p/Créditos de Liquidação Duvidosa
1110 - ( - ) Ajuste a Valor Presente
1111 - ( - ) Ajuste p/Faturamento de Entrega Futura
1112 - Títulos a Receber
1113 - Devedores Mobiliários
1114 - Empréstimos a receber
1115 - ( - ) Títulos Descontados
1116 - ( - ) Receitas Diversas a Transcorrer
1117 - Cheques em Cobrança
1118 - Dividendos Propostos a Receber
1119 - Bancos c/ vinculada (Curto prazo)
1120 - Adiantamentos a Terceiros
1121 - Adiantamentos a Funcionários para Viagens
1122 - Adiantamentos a Funcionários para Despesas
1123 - Adiantamentos a Funcionários para Salários e Ordenados
1124 - Empréstimos a Funcionários
1125 - Antecipações de 13º Salário
1126 - Antecipação de Férias
1127 - INSS s/13º Salário a Recuperar
1128 - Salário Família a Recuperar
1129 - IPI a Recuperar
1130 - ICMS a Recuperar
1131 - IRRF a Recuperar
1132 - Outros Impostos a Recuperar
1133 - Depósitos p/ Garantia de Operações a Termo
1134 - Prêmios Pagos- Mercado de Ações
1135 - Aplicações Temporária em Ouro
1136 - Títulos e Valores Mobiliários
1137 - ( - ) Provisão p/ Ajuste de Preço ao Valor de Mercado
1138 - ( - ) Provisão p/ Perdas
ESTOQUES
1139 - Produtos Acabados
1140 - Produtos p/ Revenda
1141 - Produtos em Elaboração
1142 - Matéria Prima
1143 - Material de Embalagem
1144 - Materiais Auxiliares
1145 - Produtos Semi Acabados
1146 - Manutenção e Suprimentos em Gerais
1147 - Importação em Andamentos
1148 - Almoxarifado
1149 - Adiantamento a Fornecedores
1150 - ( - ) Provisão p/Quebras de Estoque

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

DESPESAS ANTECIPADAS DO EXERCÍCIO SEGUINTE


1151 - Prêmios de Seguros a Vencer (a apropriar) (diferido)
1152 - Encargos Financeiros a Apropriar (desc. de duplicatas)
1153 - Assinaturas e anuidades a apropriar
1154 - Comissões e Prêmios pagos antecipadamente
1155 - Outros Custos e Despesas Pagas Antecipadamente

12 – ATIVO NÃO CIRCULANTE

ATIVO REALIZÁVEL A LONGO PRAZO


1201 - Bcos c/ Vinculadas
1202 - Clientes
1203 - Títulos a receber
1204 - Empréstimos a Acionistas (transações não operacionais)
1205 - Empréstimos a Diretores (transações não operacionais)
1206 - Empréstimos a Coligadas e Controladas (transações não operacionais)
1207 - Adiantamentos a Terceiros
1208 - ( - ) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
1209 - Impostos a Recuperar
1210 - Empréstimos Compulsórios
1211 - Empréstimos c/ Incentivos Fiscais
1212 - ( - ) Provisão p/ Perdas
1213 - Títulos e Valores Mobiliários
1214 - Depósitos e Aplicação de Incentivos Fiscais FINOR
1215 - Depósitos e Aplicações de Incentivos Fiscais FINAM
1216 - Participações não Permanentes em Outras Empresas
1217 - Prêmios de Seguros a Vencer (longo Prazo)
1218 - Imposto de Renda Diferido

INVESTIMENTOS
1219 - Aplicações em Sociedades Controladas
1220 - Aplicações em Sociedades Coligadas
1221 - Ações de Coligadas
1222 - Ações de Controladas
1223 - Participação FINOR
1224 - Participação FINAM
1225 - ( - ) Provisão para Perdas de Investimentos
1226 - Obras de Arte
1227 - Terrenos e Imóveis p/ Futura Utilização
1228 - Imóveis Não de Uso (para renda)

IMOBILIZADO
1229 - Terrenos
1230 - Obras Preliminares e Complementares
1231 - Instalações
1232 - Máquinas
1233 - Aparelhos
1234 - Equipamentos
1235 - Centro de Processamento de Dados
1236 - Móveis e Utensílios
1237 - Veículos
1238 - Ferramentas
1239 - Peças e Conjuntos de Reposição
1240 - Florestamentos e Reflorestamentos
1241 - Construções em Andamentos (Obras em andamento)
1242 - Importações em Andamento (Bens Imobilizados)
1243 - ( - ) Depreciação Acumulada
1244 - ( - ) Exaustão Acumulada

21
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

INTANGÍVEL
1245 - Marcas, Direitos e Patentes Industriais
1246 - Direitos s/ Recursos naturais
1247 - Benfeitorias em Móveis e Terceiros
1248 - ( - ) Amortização Acumulada

2 - PASSIVO
21 - CIRCULANTE
2101 - Empréstimos e Financiamentos a Pagar
2102 - Credores p/ Financiamentos
2103 - Financiamentos Bancários
2104 - Títulos a Pagar
2105 - Juros a Pagar
2106 - ( - ) Juros a Transcorrer
2107 - Debêntures Emitidas
2108 - Fornecedores
2109 - ICMS a Recolher
2110 - IPI a Recolher
2111 - Imposto de Renda a Pagar
2112 - Provisão p/ Imposto de Renda
2113 - Contribuição Social a Recolher
2114 - Imposto de Renda na Fonte s/ Lucro Líquido
2115 - Provisão p/IOF
2116 - ISS a Recolher
2117 - PIS a Recolher
2118 - FINSOCIAL a Recolher
2119 - Retenções de Impostos a Recolher
2120 - Outros Impostos e Taxas a Recolher
2121 - Adiantamentos de Clientes
2122 - Faturamento p/ Entrega Futura
2123 - Contas a Pagar
2124 - Aluguéis a Pagar
2125 - Ordenados e Salários a Pagar
2126 - Encargos Sociais a Pagar
2127 - FGTS a Recolher
2128 - Comissões a Pagar
2129 - Dividendos a Pagar
2130 - Juros a Pagar
2131 - Prêmios Recebidos - Mercados de Ações
2132 - Outros Contas a Pagar
2133 - Dividendos Propostos
2134 - Gratificações e Participações a Empregados
2135 - Gratificações e Participações a Administrativa
2136 - Participações de Partes Beneficiárias
2137 - Provisão p/ Férias
2138 - Provisão p/ 13º Salário
2139 - Provisão p/ Comissões
2140 - Riscos Fiscais e Outras Dívidas Contingentes

22 - PASSIVO NÃO CIRCULANTE


2201 - Empréstimos e Financiamentos
2202 - Credores p/ Financiamento
2203 - Títulos a Pagar
2204 - Juros a Pagar
2205 - Debêntures Emitidas
2206 - Retenções Contratuais
2207 - Provisão p/ Imposto de Renda Diferido
2208 - Provisão p/ Resgate de Partes Beneficiárias
2209 - Provisão p/ Riscos Fiscais e Outras Dívidas Contingentes
2210 - Outras Dívidas de Longo Prazo
2211 - Receitas Diferidas

22
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

23 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO
2301 - Capital Social Subscrito
2302 - ( - ) Capital Social a Realizar

RESERVAS DE CAPITAL
2303 - Ágio na Emissão de Ações
2304 - Alienação de Partes Beneficiárias
2305 - Alienação de Bônus de Subscrição
2306 - Ajuste de Avaliação Patrimonial

RESERVAS DE LUCROS
2307 - Reserva Legal
2308 - Reserva Estatutárias
2309 - Reservas p/ Contingências
2310 - Reserva de Incentivos Fiscais
2311 - Reserva de Ágio na Emissão de Debêntures
2312 - Reservas de Lucros a Realizar
2313 - Reservas de Investimentos
2314 - Reservas Especial (para dividendos obrigatórios não distribuídos)

2315 - ( - ) Ações em Tesouraria


2316 - ( - ) Prejuízos Acumulados

23
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Formação do Resultado do Exercício

I - RECEITA BRUTA:
Vendas de Produtos
Vendas de Serviços
Receitas c/ Prestação de Serviços

II - DEDUÇÃO DAS RECEITAS BRUTAS


Vendas Canceladas (devolução de vendas)
Abatimentos (descontos promocionais, incondicionais)
Impostos Incidentes s/ Vendas
(ICMS, ISS, IVVC, PIS, PASEP, FINSOCIAL, CONFINS)

III - CUSTOS DE PRODUTOS E SERVIÇOS PRESTADOS


Custos de Mercadorias Vendidas
Custos de Serviços Prestados
Custos de Produção
Custos de Mão de Obra Direta

IV - DESPESAS OPERACIONAIS

a) COM VENDAS
- Fretes s/ Vendas
- Comissão de Vendedores
- Brindes
- Propaganda
- Anúncios
- Despesas c/ Devedores Duvidosos

b) ADMINISTRATIVAS
- Salários e Ordenados
- Gratificação
- Férias
- 13º Salário
- INSS
- FGTS
- Aviso Prévio
- Assistência Médica
- Seguro de Vida em Grupo
- Seguro Acidente de Trabalho
- Outros Encargos
- Retiradas e Prolabores
- Honorários da Diretoria c/ Encargos
- Indenizações

c) MANUTENÇÃO
- Aluguéis
- Condomínios
- Depreciação e Amortização
- Manutenção e Reparos
- Luz e Força
- Água
- Condução
- Comunicações
- Reproduções
- Refeitórios
- Correios e Malote
- Seguros em Geral

24
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

d) DESPESAS FINANCEIRAS
- Juros Passivos Incorridos
- Descontos Concedidos
- Comissões e Despesas Bancárias
- Correção Pré Fixada das Obrigações
- Variações Monetárias Passivas
- Variações Cambiais Passivas
- Ajustes ao Valor Presente Passiva

e) RECEITAS FINANCEIRAS
- Juros Ativos Auferidos
- Descontos Obtidos
- Comissões e Despesas Bancárias
- Receitas de Títulos Vinculados ao Mercado Aberto
- Receitas s/ Investimentos Temporários
- Prêmios de Resgate de Título de Debêntures
- Variação Monetária Ativas
- Variações Cambiais Ativas
- Ajustes ao Valor Presente Ativas

f)DESPESAS GERAIS
- Viagens e Representações
- Material de Escritório
- Materiais Auxiliares
- Material de Consumo
- Lanches
- Revistas e Publicações
- Donativos e Contribuições
- Serviços Profissionais e Contratados
- Honorários Profissionais
- Impostos e Taxas
- Despesas c/ Provisões

g) OUTROS RESULTADOS OPERACIONAIS


- Lucro e Prejuízos de participações em Coligadas
- Dividendos Recebidos
- Amortização de Ágios ou Deságios
- Resultado c/ Venda de Sucata (Estoques)

V - RESULTADOS NÃO OPERACIONAIS

a) Receitas não Operacionais


- Ganhos na Alienação de Investimentos
- Ganhos na Alienação do Imobilizado
- Outras Receitas Não Operacionais

b) Despesas não Operacionais


- Perdas na Venda de Investimentos
- Perdas na Alienação de Imobilizado
- Baixa de Ativos Permanentes Diferidos
- Doações e Subvenções para Investimentos

c) Provisão p/Imposto de Renda


- Provisão p/ Contribuição Social s/ Lucro
- Provisão p/ Imposto de Renda

VI - DESPESAS DE PARTICIPAÇÃO DE CONTRIBUIÇÕES


1 - Participação de Debenturistas
2 - Participação de Empregados
3 - Participação de Administradores
4 - Participação de Partes Beneficiárias
5 - Participação para Instituições e Fundo de Assistência ou Previdência de Empregados

VII - LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO


- Lucro Líquido do Exercício
- Prejuízo Líquido do Exercício

25
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

CONTABILIDADE GERAL TEORIA

1. Conceito de contabilidade

Ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma administração
econômica.

2. Objeto da contabilidade
O objeto da contabilidade é o estudo do patrimônio.

3. Patrimônio
Conjunto de bens, direito e obrigações vinculadas a uma pessoa física ou jurídica.

4. Ativo
Conjunto de bens e direitos vinculadas a uma pessoa física ou jurídica.

5. Passivo
É o conjunto de obrigações vinculadas a uma pessoa física ou jurídica.

6. O passivo está dividido em duas partes:


O passivo exigível representando as dívidas e ônus reais para com terceiros. E o passivo não exigível, representado o
patrimônio líquido onde são representados os recursos devidos aos sócios.

7. A equação patrimonial será obtida da seguinte forma


Ativo = Passivo Exigível + Patrimônio Líquido.
O Patrimônio Líquido será representado pelo somatório do Ativo deduzido do Passivo Exigível.

8. Finalidade ou objetivo da contabilidade


Fornecer informações sobre o patrimônio de uma determinada pessoa.

9. Funções da contabilidade:
As funções da contabilidade são divididas em:
Função administrativa – que tem por finalidade controlar o patrimônio.
Função econômica – que tem por finalidade apurar o resultado econômico, ou seja, lucro ou prejuízo (somatório das
receitas deduzido do somatório da despesas).

10. Campo de aplicação da contabilidade


A contabilidade aplica-se as aziendas.
Aziendas = Patrimônio (Capital) + Trabalho + Administração, com a finalidade de gerar produtos ou serviços.

11. Ramos da contabilidade


Contabilidade geral, de custos, bancária, pública gerencial, de seguros, e auditoria e análise das demonstrações financeiras.

12. Pessoas interessadas nas informações contábeis


Administradores, Governo, Capitalistas, Economistas Governamentais, Sócios, Acionistas e pessoas físicas em geral.

26
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

BALANÇO PATRIMONIAL
Ativo Passivo Exigível
A - Capital de Terceiros/ Alheios
P - Dívidas ou Ônus Reais O
- Passivo Exigível.
L - Dívidas com Financiamentos e R
I Funcionamento. I
C - Fontes Externas de Recursos G
A - Bens mais Direitos
E
Ç N
à - Bens Tangíveis S
- (+) Bens Intangíveis
O - (+) Direitos
Patrimônio Líquido D
D - Capital Aplicado E
E - Patrimônio Bruto - Capital Próprio
- Recursos Próprios
- Situação Líquida
R
R - Fontes Internas de Recursos E
E - Riquezas Próprias C
- Recursos dos Proprietários
C - Passivo não Exigível U
U R
R S
RESULTADO DO EXERCÍCIO
S O
O Despesas Receitas S
S - Custos - Ganhos
- Dispêndios - Rendas
- Gastos - Rendimentos
- Perdas - Auferimentos

27
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

CONCEITOS

REGIME DE CAIXA.

1. As despesas e receitas deverão ser reconhecidas no exercício social em que houver _____________________,
independente da sua _____________________________.

2. As despesas e receitas deverão ser apuradas no exercício social em que forem _______________ ou ____________,
independente ________________ ou ____________________

REGIME DE COMPETÊNCIA

1. As despesas e receitas deverão ser reconhecidas no exercício social em que houver __________________________,
independente da sua _____________________________.

2. As despesas e receitas deverão ser apuradas no exercício social em que forem _______________ ou ____________,
independente ________________ ou _____________________

ESTUDO DE ATOS E FATOS

DECISÃO ADMINISTRATIVA REPRESENTA UMA AÇÃO ADMINISTRATIVA:

AÇÃO ADMINISTRATIVA = ATO ADMINISTRATIVO = Quando a decisão do administrador não alterar o patrimônio.

AÇÃO ADMINISTRATIVA = FATO CONTÁBIL = Quando a decisão do administrador alterar o patrimônio.

FATOS CONTABÉIS:

 PERMUTATIVOS OU QUALITATIVOS = Quando a decisão do administrador alterar o patrimônio, sem


modificar a situação líquida ou patrimônio líquido.

 MODIFICATIVOS OU QUANTITATIVOS = Quando a decisão do administrador alterar o patrimônio,


modificando a situação líquida ou patrimônio líquido, para mais ou menos. Os fatos modificativos podem ser
aumentativos ou diminutivos.

 MISTOS OU COMPOSTO = Quando a decisão do administrador alterar o patrimônio, com ação simultânea
permutativa e modificativa. Os fatos mistos podem ser aumentativos ou diminutivos.

CONFIGURAÇÃO DOS FATOS

Permutativos Modificativos Mistos


1. +A–A 1. + A + SL 1. + A – A + SL
2. +A + PE 2. - A – SL 2. + A – A - SL
3. - A –PE 3. - PE + SL 3. - A – PE + SL
4. + PE – PE 4. + PE - SL 4. - A – PE - SL
5. +PL – PL 5. + A + PE + SL
6. + A + PE - SL
7. +PE – PE + SL
8. + PE – PE - SL

28
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

CONTAS

CONCEITO
É um título ou nomenclatura que representa operações de natureza semelhantes.

FUNÇÃO DAS CONTAS:


As contas têm por função representar:
A. Bens
B. Direitos
C. Obrigações
D. Capital Próprio
E. Despesas
F. Receitas

TEORIA DAS CONTAS:


 Teoria Personalista ou Personalística.
o Proprietário: D E F
o Agentes
 Consignatários: A
 Correspondentes: B C

 Teoria Materialista ou Materialística.


o Integral: A B C
o Diferencial: D E F
o Mista: Mercadorias ou Produtos (quando utilizada na compra e na venda)
 Teoria Patrimonialista ou Patrimonialística
o Patrimonial: A B C D
o Resultado: E F

FUNCIONAMENTO DA CONTAS

CONTAS NATUREZA SALDO


AUMENTA DIMINUI
ATIVO DEVEDORA D C
PASSIVO EXIGÍVEL CREDORA C D
PATRIMÔNIO LÍQUIDO CREDORA C D
DESPESA DEVEDORA D C
RECEITA CREDORA C D
RETIFICADORA DO ATIVO CREDORA C D
RETIFICADORA DO PASSIVO DEVEDORA D C

EXERCÍCIOS
Treinamento de Funcionamento das Contas

1. Todas as aplicações (para onde vão os recursos) deverão ser: ...................................... .


2. São aplicações de recursos: .......................................................... .
3. Todas as Origens ou Fontes de Recursos (de onde vêm os recursos), deverão ser: ...........................................................
4. São Origens ou Fontes de Recursos: .......................................................... .
5. As contas de Ativo, Despesas e Retificadoras do Passivo são de natureza: ............................. .
6. As contas de Passivo, Receitas e Retificadoras do Ativo são de natureza: ................................ .
7. As contas do Ativo aumentam de saldo quando .................................. e diminuem quando ............................................
8. As contas do Passivo aumentam de saldo quando ............................... e diminuem quando ........................... .
9. As contas de Despesas aumentam de saldo quando ......................... e diminuem quando ...............................................
10. As contas Retificadoras do Ativo aumentam de saldo quando .......................... e diminuem quando ............................ .
11. As contas Retificadoras do Passivo aumentam de saldo quando ......................... e diminuem quando .......................... .
12. Quais os elementos essenciais para se fazer um lançamento?

29
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

13. Com base nos fatos contábeis abaixo, fazer lançamentos, razonete e balancete de verificação. (obs. desprezar histórico
e data).
1. subscrição de capital no valor de 10.000.
2. integralização de capital no valor de 8.000.
3. depósito bancário no valor de 2.000.
4. compra mercadorias a vista no valor de 4.000.
5. venda mercadorias a vista no valor de 3.500.
6. compra mercadorias a prazo no valor de 2.000.
7. venda mercadorias a prazo no valor de 3.000.
8. paga aluguel no valor de 500.
9. paga luz e força no valor de 200.
10. recebe duplicatas no valor de 400 com 10% de juros.
11. paga duplicatas no valor de 300 com 10% de juros.
12. estoque final de mercadorias foi apurado em 3.150.

FAZER OS LANÇAMENTOS DE ACORDO COM OS FATOS APRESENTADOS


1. COMPRA DE MERCADORIAS A VISTA (caixa – estoques)
D–

C–

2. PAGAMENTO DE UMA DÍVIDA COM CHEQUE (bcosc / movimento contas a pagar)


D–

C–

3. DEPÓSITO BANCÁRIO (caixa – bancos c/ movimento)


D–

C–

4. COMPRA DE UM VEÍCULO A VISTA, E A PRAZO (contas a pagar caixa veículo)


D–

C–

C–

5. PAGAMENTO DE UMA DUPLICATA COM DESCONTO (caixa duplicatas a pagar descontos obtidos)
D–

C–

C–

6. PROVISIONAMENTO DE SALÁRIOS (despesas com salários – salários a pagar)


D–

C–

7. PAGAMENTO DE SALÁRIOS PROVISIONADO (caixa – salários a pagar)


D–

C–

30
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

8. PAGAMENTO DE SEGUROS COM VIGÊNCIA PARA UM ANO (caixa seguros a vencer)


D–

C–

9. APROPRIAÇÃO DE SEGUROS POR SUA INCORRÊNCIA (despesas com seguros - seguros a vencer)
D–

C–

10. RECEBIMENTO DE JUROS (caixa – juros ativos)


D–

C–

11. PAGAMENTO DE UMA DESPESA (despesa – caixa)


D–

C–

12. DESPESAS INCORRIDAS E NÃO PAGA (despesa – despesa a pagar)


D–

C–

13. RECEITA INCORRIDA E NÃO RECEBIDA (receita – contas a receber)


D–

C–

14. COMPRA UMA MERCADORIA A VISTA, COM ICMS DESTACADO (caixa – ICMS a recuperar – estoques)
D–

D–

C–

15. SUBSCRIÇÃO DE CAPITAL (capital social – capital a realizar)


D–

C–

16. INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL (caixa – capital a realizar)


D–

C–

17. VENDA DE MERCADORIA A VISTA (caixa – vendas)


D–

C–
18. APROPRIAÇÃO DO CUSTO DA MERCADORIA VENDIDA NA OPERAÇÃO ANTERIOR (CMV - custo de
mercadorias vendidas – estoques)
D–

C–

19. PROVISIONAR O ICMS INCIDENTE NA OPERAÇÃO II (despesas com ICMS – ICMS a recolher)
D–

C–

31
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

ORIGEM OU
Nº CONTAS APLICAÇÃO NATUREZA CLASSIFICAÇÃO
1 CAPITAL SOCIAL
2 DUPLICATAS A RECEBER
3 MÁQUINAS
4 MÓVEIS E UTENSÍLIOS
5 DUPLICATAS A PAGAR
6 CLIENTES
7 FORNECEDORES
8 IMPOSTO A RECOLHER
9 IMPOSTO A RECUPERAR
10 ADIANTAMENTOS DE CLIENTES
11 ADIANTAMENTO DE FORNECEDORES
12 VEÍCULOS
13 ESTOQUES
14 VENDAS DE MERCADORIAS
15 SALÁRIOS
16 SALÁRIOS A PAGAR
17 JUROS PASSIVOS
18 JUROS PASSIVOS A VENCER
19 JUROS A PAGAR
20 JUROS ATIVOS A VENCER
21 SEGUROS
22 SEGUROS A VENCER
23 DESPESA DE MATERIAL CONSUMO
24 ESTOQUE MATERIAL DE CONSUMO
25 CRÉDITO DE FUNCIONAMENTO
26 DÉBITO DE FUNCIONAMENTO
27 DÉBITO DE FINANCIAMENTO
28 SUPERVENIÊNCIA ATIVA
29 SUPERVENIÊNCIA PASSIVA
30 INSUBSISTÊNCIA ATIVA
31 INSUBSISTÊNCIA PASSIVA
32 PROVISÃO PARA FÉRIAS
33 PROVISÃO PARA DÉCIMO TERCEIRO
34 PROVISÃO PARA DEVEDORES DUVIDOSOS
35 PROVISÃO PARA PERDAS DE INVESTIMENTOS
36 RESERVA LEGAL
37 RESERVA PARA CONTINGÊNC IA
38 RESSERVA PARA CAPITAL
39 LUCROS ACUMULADOS
40 PREJUÍZOS ACUMULADOS

ELABORAR OS LANÇAMENTOS:

01 - COMPRA MERCADORIAS PARA REVENDA A SABER


 Valor total dos bens na nota fiscal...................800,00
 Valor do IPI na nota fiscal................................150,00
 Valor do ICMS na nota fiscal............................260,00
 Valor do Frete na nota fiscal..............................10,00
 Valor do Seguro na nota fiscal...........................40,00
 Valor de Outras despesas acessórias NF............20,00
 Valor de descontos Incondicionais......................60,00

2 - COMPRA MATERIAL DE CONSUMO PARA USO A SABER:


 Valor total dos bens na nota fiscal...................1,500,00
 Valor do IPI na nota fiscal.................................300,00
 Valor do ICMS na nota fiscal............................250,00
 Valor do Frete na nota fiscal..............................10,00
 Valor do Seguro na nota fiscal.............................40,00
 Valor de Outras despesas acessórias NF.............20,00
 Valor de descontos Incondicionais......................60,00

32
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

3 COMPRA MATÉRIA PRIMA PARA INDUSTRIALIZAÇÃO A SABER:


 Valor total dos bens na nota fiscal...................900,00
 Valor do IPI na nota fiscal...............................300,00
 Valor do ICMS na nota fiscal............................300,00
 Valor do Frete na nota fiscal..............................100,00
 Valor do Seguro na nota fiscal.............................40,00
 Valor de Outras despesas acessórias NF.............60,00
 Valor de descontos Incondicionais......................70,00

4 COMPRA BENS DE USO PARA IMOBILIZADO A SABER:


 Valor total dos bens na nota fiscal...................5000,00
 Valor do IPI na nota fiscal.................................500,00
 Valor do ICMS na nota fiscal............................200,00 (sem direito a recuperação)
 Valor do Frete na nota fiscal..............................100,00
 Valor do Seguro na nota fiscal.............................40,00
 Valor de Outras despesas acessórias NF.............20,00
 Valor de descontos Incondicionais......................60,00

5 VENDA DE MERCADORIAS A VISTA (AVALIAÇÃO PERMANENTE)


1. Valor total da Vendas ....................................500,00
2. Valor do ICMS...............................................200,00
3. Valor do Custo de Mercadorias Vendidas......150,00

6 VENDA DE MERCADORIAS A VISTA PELA INDÚSTRIA A VISTA (AVALIAÇÃO PERMANENTE)


1. Valor total da Vendas – sem IPI ....................500,00
2. Valor do ICMS...............................................200,00
3. Valor do Custo de Mercadorias Vendidas......150,00
4. Valor do IPI.....................................................200,00

7 VENDA DE MERCADORIAS A VISTA (AVALIAÇÃO PERIÓDICA)


COMPRA 01
Total da Compra.........200,00 com 10% ICMS

VENDA 01
Total da Venda.........300,00 com 10% ICMS

COMPRA 02
Total da Compra.........250,00 com 10% ICMS

VENDA 02
Total da Venda.........400,00 com 10% ICMS

CUSTO DA MERCADORIAS VENDIDAS


Estoque Inicial.........200,00 já excluído o ICMS
Estoque Final...........100,00 já excluído o ICMS

33
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

OPERAÇÕES COM MERCADORIAS

Assuntos:

 Como calcular a nota fiscal


 Base de cálculos dos tributos na nota fiscal.
 Contabilização da nota fiscal
 Custo de Mercadorias Vendidas;
 Mercadorias conta Mista;
 Formação do Lucro Bruto;
 Critérios de Avaliação de Estoques;
 PEPS, UEPS, Média Ponderada Móvel e Fixa e Custo Específico.

Como calcular o valor total da nota fiscal

Valor do Bem (quantidade x preço unitário)


+ IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)
+ Frete
+ Seguros
+ Despesas Acessórias
(-) Descontos Incondicionais Concedidos

Obs: O ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e
comunicações) já está incluso no preço do bem, e destacado na nota fiscal.

Base de Cálculo para o IPI.


Valor do Bem (quantidade x preço unitário)
Obs: não deduzir os descontos incondicionais concedidos.

Base de Cálculo do para o ICMS


a) Não Contribuintes de ICMS e IPI.
Valor do Bem (quantidade x preço unitário)
+ IPI
+ Fretes interestaduais e intermunicipais.
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
Obs: Note a inclusão do IPI na base de cálculo.

b) Contribuintes de ICMS e IPI ou só contribuintes de ICMS


Valor do Bem (quantidade x preço unitário)
+ Fretes interestaduais e intermunicipais.
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
Obs: note que não foi incluído o IPI na base de cálculo (art 155 § 2º inciso XI da CF) - não compreenderá, em sua
base de cálculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operação, realizada entre contribuintes e
relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos;
Base de Cálculo para PIS (Programa de Integração Social) e COFINS (Contribuição para Financiamento da
Seguridade Social)

a) Não Contribuintes de IPI.


Valor do Bem (quantidade x preço unitário)
+ IPI
(-) Descontos Incondicionais Concedidos
Obs: Note a inclusão do IPI na base de cálculo.

b) Contribuintes de IPI.
Valor do Bem (quantidade x preço unitário)
(-) Descontos Incondicionais Concedidos

Obs: note que não foi incluído o IPI na base de cálculo (Leis 10.637/02 e 10833/03)

34
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Instrução Normativa SRF nº 247, de 21 de novembro de 2002

DOU de 26.11.2002

PIS/Pasep Não-cumulativo

Cálculo do Crédito

Art. 66. A pessoa jurídica que apura o PIS/Pasep não-cumulativo com a alíquota prevista no art. 60 pode descontar créditos,
determinados mediante a aplicação da mesma alíquota, sobre os valores:

I – das aquisições efetuadas no mês:

§ 3º O IPI incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o custo dos bens, para efeitos do disposto no inciso I.

Instrução Normativa SRF nº 404, de 12 de março de 2004

Dos Créditos a Descontar

Art. 8º Do valor apurado na forma do art. 7º, a pessoa jurídica pode descontar créditos, determinados mediante a aplicação da
mesma alíquota, sobre os valores:

I - das aquisições efetuadas no mês:

§ 3º Para efeitos do disposto no inciso I, deve ser observado que:

I - o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) incidente na aquisição, quando recuperável, não integra o valor do
custo dos bens;

CONTABILIZAR

 Compra de 100 unidades de um produto conforme dados da nota fiscal:


Valor unitário do bem R$ 50,00
IPI ...............................1.000,00
ICMS...........................1.400,00
PIS....................................80,00
CONFINS.......................620,00
Desconto Incondicional..200,00
 Destinatários: (considerar o PIS e COFINS cumulativos)
o Consumo – Não Contribuinte de ICMS e IPI.
o Indústria – Contribuinte de IPI e ICMS.
o Comércio – Contribuinte de ICMS e não de IPI.

 Destinatários: (considerar o PIS e COFINS não cumulativos)


o Consumo – Não Contribuinte de ICMS e IPI.
o Indústria – Contribuinte de IPI e ICMS.
o Comércio – Contribuinte de ICMS e não de IPI.

 Venda de 80 peças do produto agora adquirido: (considerar o PIS e COFINS não cumulativos)
o Valor unitário 100,00
o ICMS ..........1.600,00
o PIS .................160,00
o COFINS..........640,00
 Compra de 1 unidade de um produto conforme dados da nota fiscal:

o Valor unitário do bem R$ 2.000,00


o IPI ............. 10%
o ICMS..........20%
o PIS................2%
o CONFINS.....8%
o Desconto Incondicional....200,00

35
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

 Destinatários: (considerar o PIS e COFINS não cumulativos)


o Indústria – Contribuinte de IPI e ICMS.
o Comércio – Contribuinte de ICMS e não de IPI.
o Consumo – Não Contribuinte de ICMS e IPI.

 Venda do produto peças: (considerar o PIS e COFINS não cumulativos)


o Valor 5.000,00
o ICMS ..... 20%
o PIS ....... 2%
o COFINS....8%

Desafio!!!

Uma empresa adquiriu um produto no valor de R$ 5.000,00 com 20% de ICMS já incluso no preço do bem, que será revendido
por um valor suficiente para alcançar um lucro bruto de 14% sobre o preço da etiqueta de venda, será concedido
incondicionalmente um desconto de 20% ao cliente que adquiri-lo e na operação de venda incide o ICMS de 20%.
Qual o valor da etiqueta?

Critérios de apuração do custo de mercadorias vendidas

Sendo a apuração do lucro uma função econômica da contabilidade, no final de um período contábil ou no momento das
vendas, as entidades comerciais deverão apurar o custo das mercadorias vendidas e os estoques remanescentes (estoque final),
com base no valor das aquisições do período.

Avaliação Periódica

O custo da mercadoria vendida poderá ser apurado todo no final de um período contábil, assim sendo teríamos um custo de
mercadorias vendidas único para todas as vendas, esse modelo de apuração necessita do levantamento das mercadorias que não
foram comercializadas, chamado de Inventário Final.

A entidade deverá realizar no final de um período contábil a contagem física dos bens não comercializados (estoque final) e
depois comparar com as aquisições do período e os estoques iniciais que representam bens não comercializados do período
anterior. Para se obter o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV), deverá se aplicar a seguinte fórmula:

CMV = Estoque inicial + Compras – Estoque Final

Obs Importante: não se esquecer de adicionar ou excluir do valor das compras os seguintes valores:
 + IPI sobre as compras (comercialização, não recuperável);
 + Seguros sobre compras;
 + Fretes sobre compras;
 + Outras despesas acessórias sobre compras;
 (-) ICMS (que será recuperado no momento da apuração);
 (-) Descontos incondicionais sobre compras;
 (-) Pis/Cofins sobre compras (quando não cumulativos);
 (-) Devolução de Compras

Lançamentos:
D – Compras
C – Caixa ou Fornecedores
Pelas aquisições do exercício, lançamentos individualizados................1.000,00

D – Caixa ou Clientes
C – Vendas
Pela venda de mercadorias do exercício, lançamentos individualizados..............1.500,00

Supondo-se que o Estoque Final tenha um valor de 500,00 e o Estoque Inicial um valor de 300,00, no final do exercício
teremos os seguintes lançamentos de ajuste:

D – CMV
C – Estoques

36
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Encerramento do Estoque Inicial para apuração do custo.................300,00


D – CMV
C – Compras
Pelo encerramento da conta Compras e apuração do custo.................1.000,00

D – Estoques
C – CMV
Pela ativação do Estoque Final (ativo circulante)..............................500,00

A conta CMV recebeu dois débitos e um crédito, o saldo será de 300,00 + 1000,00 – 500,00 = 800,00. Observe que o lucro
sobre vendas aponta para: Venda 1500,00 – CMV 800,00 = Lucro Bruto 700,00*

* Os impostos sobre compra e venda já foram trabalhados na aula anterior.


Obs: não se dá baixa no estoque pelas vendas, e sim na data do levantamento do inventário final.

Exercício - Calcule o CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS de uma empresa comercial, com base nos seguintes dados:

- Compras 4.360,00
- Valor do inventário final de mercadorias para revenda 600,00
- Devolução de compras 120,00
- Fretes sobre compras 90,00
- Estoque inicial de mercadorias para revenda 380,00
- Descontos Incondicionais sobre compras 290,00
a) R$ 4.260,00 d) R$ 3.730,00
b) R$ 4.110,00 e) R$ 4.420,00
c) R$ 3.820,00

Avaliação Permanente

Quando uma entidade comercial adota a apuração dos seus custos para cada venda realizada, deverá baixar o estoque
simultaneamente com a venda dos bens, razão pela qual a conta estoques estará permanentemente atualizada, diferente do caso
anterior quando a apuração se dá no fim do período contábil.

As fichas de controle de estoque receberão as entradas pelas aquisições e as saídas pelo valor baixado e transferido para a conta
Custo de Mercadorias Vendidas.

Lançamentos:
D – Estoques
C – Caixa ou Fornecedores
Pelas aquisições .......................................1.100,00

D – Caixa ou Clientes
C – Vendas
Pela venda de mercadorias.......................1.200,00

D – CMV
C – Estoques
Pela baixa no estoque da venda realizada acima.............400,00

Obs: Para cada venda haverá um lançamento de baixa no estoque, diferente da avaliação periódica, em que a baixa só será
escriturada no final do período, quando for levantado o inventário final.

O Estoque recebeu um débito de 1.100,00 na compra e um crédito de 400,00 na venda, logo o estoque final será de 700,00 se
não existir estoques anteriores.

O Lucro Bruto será de: Vendas 1.200,00 – CMV 400,00 = 800,00*

* Os impostos sobre compra e venda já foram trabalhados na aula anterior.

37
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Exercício - No sistema de inventário permanente, a conta de Mercadorias, cujo saldo representa o estoque atualizado das
mercadorias existentes, é assim movimentada:
a) é debitada pelo valor das compras e creditada pelo valor das vendas
b) é debitada pelo valor do estoque inicial e das compras e creditada pelo valor de custo das mercadorias vendidas
c) é debitada pelo valor do estoque inicial e creditada pelo valor do estoque final de mercadorias e pelas vendas
d) é debitada pelo valor do estoque inicial e das compras e creditada pelo valor das vendas.
e) é debitada pelo valor das compras e creditada pelo valor do estoque inicial de mercadoria

Avaliação Conta Mista

Algumas pequenas entidades utilizam a conta mercadorias para compra e também para a venda, não utilizando, portanto, a
conta vendas, assim esta conta torna-se mista, bilateral e de saldo instável. Quando se apresentar com saldo credor deverá ser
somando com o estoque final para a apuração do Resultado com Mercadorias (RCM), vejamos um exemplo:

Admitindo-se que a entidade não possui Estoque Inicial e se comprar 1.000,00 e vender 1200,00 em mercadorias, terá um
saldo credor de 200, se não houver estoque final, o seu Resultado com Mercadorias (RCM) será um lucro de 200,00. Se
houver um estoque final de 300,00, o RCM será de 200,00 + 300,00 = lucro de 500,00 (justificativa: se a empresa comprou
1.000,00 e sobrou 300,00, o CMV será de 700,00, sendo a venda 1.200,00 – CMV 700,00 = RCM de 500,00).

Se o saldo for devedor, compara-se com o estoque final, se for maior, a diferença será lucro, se for menor prejuízo.

Admitindo-se que a entidade não possui Estoque Inicial, se comprar 2.000,00 e vender 1500,00 em mercadorias, terá um saldo
devedor de 500,00, se não houver estoque final, o seu Resultado com Mercadorias (RCM) será um prejuízo de 500,00. Se
houver um estoque final de 400,00, o RCM será de (500,00) + 400,00 = prejuízo de 100,00, (justificativa: se a empresa
comprou 2.000,00 e sobrou 400,00, o CMV será de 1.600,00, sendo a Venda 1.500,00 – CMV 1600,00 = RCM de (100,00)).
Se houver um estoque final de 700,00, o RCM será de (500,00) + 700,00 = lucro de 200,00 (justificativa: se a empresa
comprou 2.000,00 e sobrou 700,00, o CMV será de 1.300,00, sendo a Venda 1.500,00 – CMV 1300,00 = RCM de 200,00).

Dica: quando houver estoque final, some esse valor ao crédito de mercadorias e compare o valor de débito com o valor do
crédito, se o credito for maior, haverá lucro, se o debito for maior, haverá prejuízo.

Exercício - “Mercadorias”, usada como conta mista por uma empresa, apresentou no balancete de verificação de final de
exercício saldo credor de R$ 10.000,00. O inventário físico apontou estoque de R$ 2.000,00. Sabendo-se que a margem
de lucro bruto (fixa) é de 30% sobre o valor das vendas, conclui-se que o valor das vendas no período foi de R$:
a) 10.000,00 d) 30.000,00
b) 12.000,00 e) 40.000,00
c) 24.000,00

Exercício - No encerramento do exercício social, a conta Mercadorias - usada para registro de estoques, compras e vendas de
mercadorias - apresentava-se com saldo credor de R$ 240,00.

Sabendo-se que o inventário final foi de R$ 195,00, pode-se afirmar que houve nas vendas do período:
a) prejuízo de R$ 45,00
b) lucro de R$ 45,00
c) prejuízo de R$ 240,00
d) lucro de R$ 435,00
e) prejuízo de R$ 435,00

38
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Formação do Lucro Bruto

Para se apurar o Lucro Bruto deverão ser observados os seguintes valores hipotéticos:

Receita Bruta:
Vendas....................................................R$ 10.000,00
Receita com prestação de serviço...........R$ 2.000,00
Total da receita bruta..........................................................R$ 12.000,00
Receita Líquida:
Art. 187, I (-) Devolução Vendas........................................(R$ 100,00)
(-) Descontos Incondicionais sobre Vendas.......(R$ 200,00)
(-) ICMS sobre vendas.......................................(R$ 1.100,00)
(-) ISS sobre serviços.........................................(R$ 200,00)
(-) PIS sobre vendas e serviços.......................... R$ 100,00)
(-) COFINS sobre vendas e serviços.............. ... R$ 100,00)

Total da receita líquida........................................................R$ 10.200,00


Lucro Bruto:
Art. 187, II (-) CMV – custo de mercadorias vendidas.....(R$ 5.200,00)*
(-) CSP – custo de serviços prestados.............(R$ 1.000,00)
Total do lucro bruto.............................................................R$ 4.000,00

Como Calcular o CMV:

CMV = Estoque Inicial + Compras – Estoque Final

Obs Importante: não se esquecer de adicionar ou excluir do valor das compras os seguintes valores:
 + IPI sobre as compras (comercialização);
 + Seguros sobre compras;
 + Fretes sobre compras;
 + Outras despesas acessórias sobre compras;
 (-) ICMS (que será recuperado no momento da apuração);
 (-) Descontos incondicionais sobre compras;
 (-) Pis/Cofins sobre compras (quando não cumulativos);
 (-) Devolução de Compras

Questão 10 (AFRF – 2003) - As contas que computam os eventos de estoque, compras e vendas, tiveram o seguinte comporta-
mento em setembro:

Vendas R$ 100.000,00
Compras R$ 60.000,00
ICMS sobre vendas R$ 12.000,00
ICMS sobre compras R$ 7.200,00
ICMS a Recolher R$ 4.800,00
Fretes sobre Compras R$ 5.000,00
Fretes sobre Vendas R$ 7.000,00
Estoque Inicial R$ 30.000,00
Estoque Final R$ 40.000,00

Com base nos valores dados no exemplo, o lucro bruto alcançou o valor de:

a) R$ 45.200,00
b) R$ 47.400,00
c) R$ 52.400,00
d) R$ 40.200,00
e) R$ 33.200,00

39
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Critérios de Avaliação de Estoque

Devido a variação dos preços dos bens adquiridos a entidade comercial ou industrial deverá obedecer alguns critérios de
avaliação dos seus estoques e custo de mercadorias vendidas.

a) PEPS (os primeiros bens a entrar serão os primeiros a sair) assim sendo o estoque será avaliado pelo preço das
últimas aquisições remanescentes. Em uma economia inflacionária o estoque final será maior e o CMV terá valor
menor (justificativa: baixam-se os primeiros, que possuem o menor custo de aquisição e permanecem os últimos, que
possuem maior custo de aquisição). Sendo o custo menor, o lucro será maior.
Exemplo:
Data Histórico Quantidade Valor Unitário Valor Total
01.01 Aquisição 20 10,00 200,00
15.01 Aquisição 80 12,00 960,00
20.01 Venda 50 20,00 1.000,00

O Estoque Final = 50 peças x 12,00 = 600,00


CMV = 20x 10,00 = 200,00
30 x 12,00 = 360,00
CMV Total = 560,00

Lucro Bruto = 1.000,00 – 560,00 = 440,00

Obs: o critério PEPS deve ser obrigatório para as entidades que avaliem seus estoques pela avaliação periódica. Pela avaliação
permanente o contribuinte poderá adotar a média ponderada móvel ou o PEPS.

b) UEPS (os últimos bens a entrar serão os primeiros a sair) assim sendo o estoque será avaliado pelo preço das
primeiras aquisições remanescestes. Em uma economia inflacionária o Estoque Final será menor e o CMV terá valor
maior (justificativa: baixam-se os últimos, que possuem o maior custo de aquisição e permanecem os primeiros, que
possuem menor custo de aquisição). Sendo o custo maior, o lucro será menor (a legislação brasileira proíbe a
utilização do UEPS).
Exemplo:
Data Histórico Quantidade Valor Unitário Valor Total
01.01 Aquisição 20 10,00 200,00
15.01 Aquisição 80 12,00 960,00
20.01 Venda 50 20,00 1.000,00

O estoque final será de: 20 x 10,00 = 200,00


30 x 12,00 = 360,00
O Estoque Final Total = 50 peças = 560,00
CMV = 50 x 12,00 = 600,00
Lucro Bruto = 1.000,00 – 600,00 = 400,00

c) Média Ponderada – é um critério que adota como custo do bem, as a média ponderada das aquisições feitas
anteriormente, não se importando se foi o primeiro ou o último, o custo será medido pelo valor das referidas entradas.
O estoque final em uma economia inflacionária será maior comparado com o UEPS e menor se comparado com o
PEPS. Comparando o CMV, será maior que o apurado no PEPS e será menor se comparado com o apurado no UEPS.

A média pode ser ponderada móvel, o valor será ajustado sempre que houver uma nova aquisição com valor diferente do
médio, ou fixa, são somadas todas as aquisições de um período e levantado apenas um preço médio a ser adotado para todas as
vendas daquele período (quando o examinador não determinar que tipo de média é prudente se utilizar a móvel).

Exemplo:
Data Histórico Quantidade Valor Unitário Valor Total
01.01 Aquisição 20 10,00 200,00
15.01 Aquisição 80 12,00 960,00
100 M - 11,60 1.160,00
20.01 Venda 50 20,00 1.000,00
O Estoque Final Total = 50 peças x 11,60 = 580,00
CMV = 50 x 11,60 = 580,00
Lucro Bruto = 1.000,00 – 580,00 = 420,00

40
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

d) Custo Específico – o critério do custo específico consiste em avaliar o Custo de Mercadorias Vendidas e o Estoque
Final pelo valor exato das aquisições, ou seja, o CMV será calculado pelo valor exato das peças que foram adquiridas
e comercializadas e o Estoque Final será avaliado também pelo valor exato da aquisição das peças que não foram
comercializadas. O custo específico é largamente utilizado para bens como veículos, imóveis e similares.

Exercício - Em regime inflacionário de economia, o lucro bruto com mercadorias terá escala ascendente de valor, se
empregados, pela ordem, os seguintes sistemas de avaliação de estoques:
a) UEPS - Média ponderada - PEPS
b) UEPS – PEPS - Média ponderada
c) PEPS - Média ponderada - UEPS
d) PEPS – UEPS - Média ponderada
e) Média ponderada - UEPS - PEPS

Exercício - Num regime de economia inflacionaria, o Custo das Mercadorias vendidas será menor; se usado, para avaliação do
estoque final de mercadorias, o sistema denominado de:
a) PEPS
b) UEPS
c) Média ponderada móvel
d) Valor de mercado
e) Valor corrente

Exercício - Resumo das operações realizadas durante o exercício social de 2000 pela Cia. Por do Sol com o produto :

Data Histórico Quantidade (unid.) Valor Unitário Valor Total


01.01.00 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00
20.01.00 Aquisição 200 7,00 1.400,00
05.03.00 Venda 150 12,00 1.800,00
06.06.00 Aquisição 100 12,00 1.200,00
09.08.00 Venda 230 14,00 3.320,00

O estoque final do produto foi avaliado em R$ 180,00


Conclui-se do exposto que o critério de avaliação de estoque usado foi o (a):
a) PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair);
b) UEPS (último a entrar, primeiro a sair);
c) Média ponderada móvel;
d) Média aritmética simples dos preços relativos às aquisições efetuadas durante o exercício;
e) Média ponderada fixa.

Comentando:
PEPS:
1ª Venda: 150 peças ao custo de 100 x 10,00 e 50 x 7,00 = 1.350,00
Sobram em estoque 150 peças a 7,00 = 1.050,00

2ª Venda: 230 peças ao custo de 150 x 7,00 e 80 x 12,00 = 2.010,00


Sobram em estoque 20 peças a 12,00 = 240,00

UEPS:
1ª Venda: 150 peças ao custo de 150 x 7,00 = 1.050,00
Sobram em estoque 100 peças a 10,00 e 50 x 7,00 = 1.350,00

2ª Venda: 230 peças ao custo de 100 x 12,00 e 50 x 7,00 e 80 x 10,00 = 1.200 + 350 + 800 = 2.350,00
Sobram em estoque 20 peças a 10,00 = 200,00

Média Ponderada Fixa


1ª Passo: Calcular o preço médio fixo do período
Data Histórico Quantidade (unid.) Valor Unitário Valor Total
01.01.00 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00
20.01.00 Aquisição 200 7,00 1.400,00
06.06.00 Aquisição 100 12,00 1.200,00
SOMA 400 9,00 3.600,00

41
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

2ª Passo: 380 peças ao custo de 9,00 = 3.420,00


Sobram em estoque 20 peças a 9,00 = 180,00

Média Ponderada Móvel

1ª Passo: Calcular os preços médios móveis


Data Histórico Quantidade (unid.) Valor Unitário Valor Total
01.01.00 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00
20.01.00 Aquisição 200 7,00 1.400,00
SOMA 300 M - 8,00 2.400,00
05.03.00 Venda (150) 12,00 1.800,00
SOBRA 150 8,00 1.200,00
06.06.00 Aquisição 100 12,00 1.200,00
SOMA 250 M - 9,60 2.400,00
09.08.00 Venda 230 14,00 3.320,00
Estoque Final 20 9.60 192,00

2ª Passo: CMV Total = CMV 1ª Venda (150 x 8,00) + CMV 2ª Venda (230 x 9.60) = 1.200,00 + 2.208,00
CMV Total = 3.408,00
Sobram em estoque 20 peças a 9,60 = 192,00

Questão 13 (AFRF – 2003) - A empresa Comércio Losso Ltda. renovou o seu estoque de mercadorias, que estava a zero em 20
de agosto, adquirindo 100 unidades ao custo unitário de R$ 3,80 e mais 200 unidades a R$ 4,80, dia 29/08.
 Durante o mês de setembro, a empresa vendeu: 100 unidades no dia 03; 80 unidades no dia 10; e 120 unidades no dia
25.
 No mesmo mês, a empresa comprou: 50 unidades no dia 05 e mais 140 unidades no dia 15.
 As aquisições de setembro foram realizadas ao custo unitário de R$ 5,00 e não sofreram nenhuma tributação.
 As vendas de setembro foram realizadas ao preço unitário de R$ 8,00, sofrendo tributação de ICMS a 12%.

Com base, exclusivamente, nos dados apresentados, podemos dizer que o estoque de mercadorias, em 30 de setembro, terá o
valor de:

a) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério PEPS.


b) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério UEPS.
c) R$ 760,00, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
d) R$ 794,20, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
e) R$ 950,00, se for avaliado pelo critério PEPS.

Comentando:

Data Histórico Quantidade (unid.) Valor Unitário


20.08 Estoque inicial 00 -
29.08 Aquisição 100 3,80
29.08 Aquisição 200 4.80
03.09 Venda 100 8,00
05.09 Aquisição 50 5,00
10.09 Venda 80 8,00
15.09 Aquisição 140 5,00
25.09 Venda 120 8,00
30.09 Estoque Final 190 5,00

Quantidade de peças adquiridas = 490


Quantidade de peças vendidas = 300

A quantidade de peças no estoque final de 30.09 é de 490 – 300 = 190 x 5,00 (valor das últimas compras) = 950,00. Logo, o
critério adotado foi o primeiro a entrar foi o primeiro a sair, PEPS.

42
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

OPERAÇÕES COM DUPLICATAS

Assuntos:
 Operações com Duplicatas;
 Desconto de Duplicatas;
 Provisão para Devedores Duvidosos;
 Provisão da folha de pagamento e seus encargos;

Estratégias:
 Serão resolvidas as questões 06, 17 e 18 da prova Auditor Fiscal da Receita Federal 2003;

Títulos de Crédito – São documentos que representam uma dívida, onde aparecerá o devedor / sacado e o credor / sacador.
Os títulos de crédito poderão ser emitidos pelo sacado ou pelo sacador. Quando emitidos pelo sacador deverão ser aceitos pelo
sacado, assim sendo, o aceite representa a confissão de dívida pelo devedor. Quando emitido pelo devedor não haverá
necessidade de aceite pois o sacado já se declara devedor.

Duplicata Mercantil – São títulos de crédito que se representam direitos ou obrigações realizadas pela alienação e aquisição
de bens e / ou serviços a prazo, emitidos pelo credor (vendedor), logo deverão ser aceitos pelo devedor (comprador).

Nota promissória – Títulos de natureza financeira, representam direitos ou obrigações de referente a transações de
financiamentos concedidos ou tomados emitidos pelos devedores que já confessam a dívida na sua emissão (nós pagaremos).

Conclusão – Duplicatas emitidas = ativo


Duplicatas aceitas = passivo
Nota promissória emitida = passivo
Nota promissória aceita = ativo*
Duplicatas emitidas por terceiros = passivo
Duplicatas aceitas por terceiros = ativo
Nota promissória emitida por terceiros = ativo

* Em provas para concursos quando o examinador referir-se a “nota promissória aceita”, devemos entender que foram emitidas
por terceiros, razão pela qual a classificação será no ativo.

A duplicata é cópia da fatura, havendo a perda da primeira, o sacador deverá emitir uma triplicata.

Questão 17 (ARFR – 2003)- Assinale abaixo a opção que contém a asserção verdadeira.

a) A Nota Promissória é um título de crédito autônomo, próprio para operações mercantis de compra e venda entre pessoas
físicas.
b) O sacado na Nota Promissória é o credor, enquanto que na Duplicata o sacado é o devedor.
c) A Duplicata é um título de crédito próprio para transações financeiras, que só é emitido por pessoas jurídicas.
d) A Nota Promissória e a Duplicata são títulos de crédito, sendo que na primeira o emitente é também chamado sacado; e na
segunda, o emitente é também chamado sacador.
e) A Triplicata é um título de crédito de emissão obrigatória, mas apenas quando houver o extravio da segunda Duplicata.

Desconto de Duplicatas ou Títulos


O sacador de posse dos títulos a receber irá mantê-los em sua carteira (ativo), se enviá-los ao banco devidamente endossados, o
banco irá chamar o sacador de cedente. Esses títulos poderão ser enviados ao banco para as seguintes operações:

a) Cobrança Simples - Operação de prestação de serviços pelo recebimento dos títulos no sistema bancário. O cedente
será creditado pelo valor do título após sua quitação.

b) Caução – Quando os títulos são enviados como garantia de financiamentos e empréstimos tomados pelo cedente.

c) Desconto – Quando o cedente envia os títulos e o banco credita antecipadamente a sua liquidação (recebimento
antecipado o título). Observa-se que o valor a ser creditado é menor do que o valor nominal do título justifica-se o
fato, pela geração dos encargos financeiros provisionados pelo banco.

43
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Estudo de casos:

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 2.000
Duplicatas a Receber 10.000
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 4.000
30.000 30.000

Se o sacador descontar 6.000,00 das duplicatas a receber com 500,00 de encargos financeiros o patrimônio será:

Diversos
de Bancos c/ Movimento 5.500
de Encargos Financeiros a Vencer 500
a Duplicatas Descontadas 6.000

Obs: A empresa não apropriou no resultado os encargos financeiros, entendendo-se que deva ser reconhecido na ocasião de sua
geração (regime de competência). Numa questão de prova este modelo é a opção mais correta.

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 7.500
Duplicatas a Receber 10.000
(-) Duplicatas Descontadas (6.000)
Encargos Financeiros a Vencer 500
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 4.000
30.000 30.000

Ou
Diversos
de Bancos c/ Movimento 5.500
de Despesas Financeiras 500
a Duplicatas Descontadas 6.000

A empresa apropriou no resultado os encargos financeiros, entendendo-se o reconhecimento no momento da realização em


moeda (regime de caixa). Numa questão de prova esta opção só deverá ser marcada se não estiver concomitante com o modelo
anterior.

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 7.500
Duplicatas a Receber 10.000
(-) Duplicatas Descontadas (6.000)
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.500
29.500 29.500

Se no vencimento o sacado pagar, o banco comunica o cedente para baixa da duplicata.

Duplicatas Descontadas
a Duplicatas a Receber 6.000

44
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Observe se o encargo financeiro fora ativado (caso 1), o cedente deverá apropriar ao resultado a despesa financeira, tendo em
vista que agora fora gerada (regime de competência).

Despesas Financeiras
a Encargos Financeiros a Vencer 500

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 7.500
Duplicatas a Receber 4.000
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.500
29.500 29.500

Se o sacado não pagar:

Duplicatas Descontadas
a Banco c/ Movimento 6.000

Observe se o encargo financeiro fora ativado (caso 1), o cedente deverá apropriar ao resultado, tendo em vista, que agora fora
gerado (regime de competência).

Despesas Financeiras
a Encargos Financeiros a Vencer 500

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 1.500
Duplicatas a Receber 10.000
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.500
29.500 29.500

Provisão para Devedores Duvidosos


Quando a empresa trabalha com vendas a prazo sem garantia real, pode ocorrer de não receber os seus créditos devido à
inadimplência de seus clientes, por isso, respeitando-se o principio fundamental da prudência a contabilidade deverá adotar
alguns procedimentos para informar os créditos possíveis de liquidação duvidosa.

A despesa gerada era deduzida do Imposto de Renda, hoje o contribuinte não tem o benefício de deduzir essa provisão.
Quando era dedutível o regulamento do Imposto de Renda normatizava as alíquotas a serem praticadas, hoje as empresas
adotam a média dos três últimos anos calendários.

Durante o próximo exercício, quando forem baixados os títulos incobráveis o contribuinte terá o direito de dedução do Imposto
de Renda.

Durante o decorrer do exercício seguinte pode ocorrer as seguintes condições:

a) Insuficiência de Provisão – A provisão constituída não fora suficiente para cobrir os títulos incobráveis. O
procedimento a ser adotado é criar a despesa adicional.

b) Excesso de Provisão – Neste caso a provisão fora constituída a maior, o procedimento adotado será:
 Reverter o excesso da provisão para as receitas, ou
 Compensar na formação da nova provisão.

45
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Estudo de casos:

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 2.000
Duplicatas a Receber 10.000
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 4.000
30.000 30.000

Formação de 5% para provisão para devedores duvidosos.

Despesas c/ Liquidação Duvidosa


a Provisão para Devedores Duvidosos 500

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 2.000
Duplicatas a Receber 10.000
(-) Provisão Devedores Duvidosos (500)
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.500
29.500 29.500

Baixa de duplicatas incobráveis na valor de 700.

Diversos
de Despesas c/ Liquidação Duvidosa 200
de Provisão para Devedores Duvidosos 500
a Duplicatas a Receber 700

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 2.000
Duplicatas a Receber 9.300
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.300
29.300 29.300

Ou, se as duplicatas incobráveis forem no valor de 350

Provisão para Devedores Duvidosos


a Duplicatas a Receber 350

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 2.000
Duplicatas a Receber 9.650
(-) Provisão Devedores Duvidosos (150)
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.500
29.500 29.500

46
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Observe que temos uma provisão excedente no valor de 150, que poderá ser revertida para o resultado.

Provisão para Devedores Duvidosos


a Receitas Financeiras 150

Ativo Passivo
Caixa 5.000 Contas a Pagar 6.000
Bancos c/ Movimento 2.000
Duplicatas a Receber 9.650
Máquinas 13.000 Patrimônio Líquido
Capital Social 20.000
Lucros Acumulados 3.650
29.650 29.650

Ou, quando constituir a nova provisão lançar apenas o valor complementar.

Questão 18 (AFRF – 2003) - Ao examinarmos a carteira de cobrança da empresa Gaveteiro S/A., encontramos diversas
duplicatas a receber, algumas ainda a vencer, no valor de R$ 120.000,00; outras já vencidas, no valor de R$ 112.000,00; mais
algumas em fase de cobrança, já protestadas, no valor de R$ 111.000,00 e outras descontadas em Bancos, no valor de R$
98.000,00.
Também havia uma Provisão para Créditos Incobráveis com saldo credor de R$ 4.000,00. Pelo conhecimento que temos da
empresa e de sua carteira de cobrança, sabemos que a experiência de perda com esses créditos tem sido de cerca de 4%, sendo
correto um provisionamento deste porte. Feitas as provisões e contabilizadas corretamente, com base em 4% dos devedores
duvidosos, é correto dizer que a Demonstração do Resultado do Exercício conterá como despesa dessa natureza o valor de
a) R$ 9.720,00
b) R$ 9.640,00
c) R$ 8.760,00
d) R$ 5.800,00
e) R$ 5.280,00

Provisão da folha de pagamento e seus encargos

No final de cada mês as empresas devem provisionar sua folha de pagamento com base no regime de competência.

Remuneração Bruta – Representa o somatório das parcelas devidas ao empregado pelo empregador. Exemplos: salários,
horas extras, adicionais, gratificações, férias, 13º salário e afins.

Descontos – Na folha de pagamento serão deduzidos dos empregados às parcelas de suas responsabilidades, que serão
repassadas pelo empregador aos beneficiários. Exemplos: previdência social (parte do empregado), previdência privada,
imposto de renda retido na fonte, contribuição sindical, pensão alimentícia, plano de saúde e outros. E também parcelas que
representam reembolso para o empregador. Exemplos: vale-transporte, adiantamento de salários, vale-refeição, etc.

Representam, entre outros, encargos trabalhistas para o empregador:

 Remuneração Bruta
 Previdência Social parte do empregador (patronal)
 Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)
 O excedente a 6% do salário a vale-transporte.
 Parcela do empregador no vale-refeição, no plano de saúde, no plano de previdência privada, etc.

Obs: Os benefícios previdenciários pagos ao empregado pelo empregador serão deduzidos do valor a ser recolhido à
Previdência Social. Exemplos: salário-família e salário-maternidade.

Provisionar a seguinte folha de pagamento dos empregados da empresa, suponha que o valor da previdência social do
empregador seja 30%, dos empregados 10%, o FGTS 8% e o salário-família total dos empregados 1.000,00.

47
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Discriminação Valores
Salários Totais 50.000
Faltas (1.000)
Horas Extras 11.000
Adicionais 10.000
Remuneração Bruta 70.000
INSS Empregados* (7.000)
IRRF dos empregados (12.000)
Pensão alimentícia (8.000)
+ Salário Família 1.000
Valor a pagar aos Empregados 44.000

* alíquotas de 8% a 11% limitada a 11% de R$ 3.038,99 por empregado.

1º Passo: Contabilizar o encargo de salários com base na remuneração bruta.

Despesas com Salários


a Salários a Pagar 70.000

Observe que o resultado da empresa foi reduzido em 70.000,00 a ser pago aos empregados depois de deduzir os descontos.

2º Passo: Dedução dos descontos da folha de pagamento.

Salários a Pagar
a Diversos
a INSS a recolher (passivo) (10% x 70.0000) 7.000
a IRRF a recolher (passivo) 12.000
a Pensão Alimentícia a Pagar (passivo) 8.000

3º Passo: Subtrair da previdência social a recolher o valor do benefício salário-família que será adicionado à conta salários a
pagar.

Previdência Social a recolher


a Salários a Pagar 1.000

Salários a pagar (passivo) recebeu crédito no valor de 71.000,00 e débitos de 27.000,00, deixando saldo a pagar no valor de
44.000,00 que será o valor a ser pago aos empregados.

Dos 70.000,00 que o empregador tem a pagar ao empregado, está assim provisionada.

 Previdência Social empregados 7.000,00


 IRRF 12.000
 Pensão Alimentícia 8.000,00
 Empregados 43.000,00
 Os empregados ainda receberão 1.000,00 referente ao benefício salário-família.

4º Passo: Provisionar as despesas com previdência social empregador (70.000,00 x 30%).

Despesas com Previdência Social


a Previdência Social a recolher 21.000

Lembre-se que o valor a recolher à Previdência Social será de 27.000, porém apenas 21.000 são despesas para o empregador,
os outros 7.000 foram pagos pelos empregados, sendo 1.000,00 deduzidos da guia de recolhimento da Previdência Social a
título de reembolso de benefício pago pelo empregador.

5º Passo: Provisionar as despesas com FGTS (70.000,00 x 8%)

Despesas com FGTS


a FGTS a recolher 5.600

48
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

6º Passo: Na data do pagamento o empregador irá elaborar os seguintes lançamentos:

Salários a Pagar
a Caixa ou Bancos 44.000

Previdência Social a recolher


a Caixa ou Bancos 27.000

IRRF a recolher
a Caixa ou Bancos 12.000

Pensão Alimentícia a Pagar


a Caixa ou Bancos 8.000

FGTS a recolher
a Caixa ou Bancos 5.600

Questão 06 (AFRF – 2003) - Na microempresa do meu Tio, no mês de outubro, os salários somados às horas-extras montaram
a R$ 20.000,00. Os encargos de Previdência Social foram calculados em 11%, a parte do segurado, e em 22%, a parcela
patronal. Ao contabilizar a folha de pagamento, o Contador deverá fazer o seguinte registro:
e) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 20.000,00

Salários a Pagar
a Previdência Social a Recolher 2.200,00

Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00

49
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 1 – Patrimônio

01) A empresa Zete Ltda. possui R$ 830.000,00 em dinheiro, R$ 1.200.000,00 em Mercadorias, R$ 1.000.000,00 registrado
na Junta Comercial como Capital, dívidas no valor de R$ 970.000,00 e Reservas de R$ 60.000,00. Nessa estrutura
patrimonial o valor do Capital Próprio é de:
a) R$ 830.000,00
b) R$ 970.000,00
c) R$ 1.000.000,00
d) R$ 1.060.000,00
e) R$ 2.030.000,00

02) Num balanço patrimonial, o capital próprio da empresa é representado pelo saldo:
a) do grupo de contas do Patrimônio Líquido
b) do grupo de contas do Ativo
c) da conta Caixa
d) das contas Caixa e Bancos-C/Movimento
e) da conta Capital

03) A firma ABC foi registrada e obteve: R$ 500,00 dos sócios, na forma de capital; R$ 300,00 de terceiros, na forma de
empréstimos e R$ 150,00 de terceiros, na forma de rendimentos. Aplicou esses recursos, sendo: R$ 450,00 em bens para
revender; R$ 180,00 em caderneta de poupança; R$ 240,00 em empréstimos concedidos; e o restante em despesas.
Com essa gestão, pode-se afirmar que a empresa ainda tem um patrimônio bruto e um patrimônio líquido,
respectivamente de:
a) R$ 870,00 e R$ 570,00
b) R$ 690,00 e R$ 570,00
c) R$ 630,00 e R$ 330,00
d) R$ 950,00 e R$ 500,00
e) R$ 950,00 e R$ 650,00

04) José Leandro Gonçalves, Angélica Souza e Adriano Paulo Frota, tempos atrás, criaram uma empresa para comerciar
produtos artesanais, na forma de Sociedade por Quotas de Responsabilidade Limitada, com capital inicial de 20 mil reais,
o capital fora completamente integralizado.
Hoje, a relevação patrimonial dessa empresa apresenta:
Dinheiro no valor de R$ 1.000,00;
Títulos a receber de João Batista, R$ 5.000,00;
Duplicata aceita pelo José Manoel, R$ 4.000,00;
Móveis de uso, no valor de R$ 7.000,00;
Duplicatas emitidas pela Vasp R$ 500,00;
Empréstimos no Banco da Praça, R$ 3.800,00;
Adiantamentos feitos a empregados, no valor de R$ 400,00;
Adiantamento feito a Angélica Souza, no valor de R$ 1.600,00.
Os bens para vender estão avaliados em R$ 3.300,00; o aluguel da loja está atrasado em R$ 1.000,00; e o carro da firma
foi comprado por R$ 6.100,00.
No último período a empresa conseguiu ganhar R$ 14.900,00, mas, para isto, realizou despesas de R$ 12.600,00.

Ao elaborar a estrutura gráfica patrimonial com os valores acima devidamente classificados, a empresa vai encontrar
capital próprio no valor de:
a) R$ 20.000,00 b) R$ 21.300,00
c) R$ 23.100,00 d) R$ 22.300,00
e) R$ 24.300,00

05) Considerando: CP = Capital Próprio; Cte = Capital de Terceiros; CN = Capital Nominal; Ctd = Capital Total à
disposição da empresa; PL = Patrimônio Líquido; Slp = Situação Líquida positiva e A = Ativo, pode-se afirmar que Ctd é
igual a:
a) CP + Cte - Slp
b) PL + Cte
c) CP + Cte + Slp
d) A - Slp
e) CP + Cte + CN

50
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

06) Patrimônio Líquido de uma entidade é a diferença, em determinado momento, entre:


a) o Ativo Circulante e o Ativo Permanente
b) o Ativo e o Passivo Exigível
c) o Passivo e o Ativo Circulante
d) os Bens e Direitos

07) No patrimônio de uma empresa, o seu capital próprio é indicado pelo(s):


a) capital dos proprietários e obrigações contraídas com terceiros
b) ativo total
c) capital Integralizado
d) ativo total deduzido do montante das obrigações a pagar
e) recursos de qualquer origem

08) Eis os componentes patrimoniais da empresa Semínula Ltda.:


Dinheiro em caixa R$ 50.000,00
Bens para revender R$ 90.000,00
Impostos a Recolher R$ 15.000,00
Títulos a Pagar R$ 55.000,00
Capital Social R$ 95.000,00
Veículos de uso R$ 40.000,00
Dívidas com Fornecedores R$ 35.000,00
Títulos a Receber R$ 60.000,00

O Patrimônio Líquido desta empresa importa em:


a) R$ 95.000,00
b) R$ 43.000,00
c) R$ 135.000,00
d) R$ 52.000,00
e) R$ 12.000,00

09) Luiz Henrique resolveu medir um dia de sua vida, nada tinha, sua mãe lhe dera roupas e calçados no valor de R$ 500,00 e
seu pai lhe emprestara R$ 200,00.
Luiz Henrique comprou um jornal por R$ 2,00 afim de procurar emprego, sem sucesso, pegou um ônibus para o centro da
cidade, pagando R$ 3,00. Entrou no atacado de doces e comprou balas e doces por R$ 100,00, pagou metade a vista e o
restante para o mês seguinte, e começou a vendê-los. Almoçou e pagou R$ 10,00 pela refeição, a noite voltou para a casa onde
pagou o táxi por R$ 15,00, trazia R$ 320,00 em dinheiro e R$ 30,00 em balas e doces não vendidos.
Determine o valor do ativo e patrimônio líquido de Luiz Henrique.
a) R$ 850,00
b) R$ 500,00
c) R$ 600,00
d) R$ 250,00
e) R$ 450,00

51
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 2 – Situação Líquida

01) José Maria possui um terreno no valor de R$ 2 mil, um móvel no valor de R$ 1 mil e um imóvel no valor de R$ 5 mil e
R$ 500 em dinheiro no bolso. Se suas dívidas fossem de R$ 7 mil, após pagar juros de 5% sobre elas, pode-se dizer que
José Maria teria uma Situação Líquida de:
a) ( - ) R$ 350,00
b) ( + ) R$ 150,00
c) ( + ) R$ 1.150.,00
d) ( + ) R$ 1.500.,00
e) ( + ) R$ 1.850.,00

02) Assinale a alternativa que indica situação patrimonial inconcebível:


a) Situação Líquida igual ao Ativo
b) Situação Líquida maior do que o Ativo
c) Situação Líquida menor do que o Ativo
d) Situação Líquida maior do que o Passivo Exigível
e) Situação Líquida menor do que o Passivo Exigível

03) Quando A < P, sendo A o Ativo e P o Passivo Exigível, teremos:


a) inexistência de Dívida
b) inexistência de Ativo
c) Passivo a descoberto
d) Passivo menor que Bens e Direitos

04) Diz-se que a situação líquida é negativa quando o Ativo Total é:


a) maior que o Passivo Total
b) maior que o Passivo Exigível
c) igual à soma do Passivo Circulante com o Passivo Exigível a Longo Prazo
d) igual ao Passivo Exigível
e) menor que o Passivo Exigível

05) A equação contábil envolve os conceitos de Ativo, Passivo e Situação Líquida, Receitas e Despesas, expressos de forma
matemática, considerando que os elementos devedores são positivos e os elementos credores são negativos. Desse modo,
considerando a natureza devedora ou credora dos elementos constantes de um balancete, pode-se dizer que a equação
contábil geral é a seguinte:
a) Bens + Direitos - Passivo - Patrimônio Líquido + Receitas - Despesas = 0
b) Bens + Direitos - Passivo + Patrimônio Líquido + Receitas - Despesas = 0
c) Bens + Direitos - Passivo + Patrimônio Líquido - Receitas + Despesas = 0
d) Bens + Direitos - Passivo - Patrimônio Líquido - Receitas - Despesas = 0
e) Bens + Direitos - Passivo - Patrimônio Líquido - Receitas + Despesas = 0

52
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 3 – Atos e Fatos


01) Assinale a alternativa que descreve o fato administrativo classificado como “misto aumentativo”:
a) Recebimento de direito com acréscimo de valor relativo a juros de mora.
b) Pagamento de obrigação com acréscimo de valor relativo a juros de mora.
c) Permuta de veículo por equipamento de igual valor.
d) Incorporação ao capital social de reserva de lucro de valor superior à reserva estatutária.
e) Recebimento de Receita auferida em aplicações financeiras.

02) O § 1o do art.187 da Lei no 6.404/76 estabelece que:


"§ lo - Na determinação do resultado do exercício serão computados:
A) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda; e
B) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e rendimentos."
Essa disposição legal consagra o princípio fundamental da contabilidade, aprovado pelo Conselho Federal de
Contabilidade, denominado:
a) competência; d) continuidade
b) periodicidade; e) uniformidade
c) oportunidade;

03) O pagamento, através de cheque, de uma obrigação contraída pela compra de mercadorias a prazo, é um fato
administrativo que afeta o patrimônio da forma seguinte:
a) aumenta o Ativo e diminui o Passivo;
b) diminui o Patrimônio Líquido e aumenta o Ativo;
c) diminui o Ativo e diminui o Passivo;
d) aumenta o Passivo e aumenta o Ativo;
e) diminui o Ativo e diminui o Patrimônio Líquido.

04) A compra de Mercadorias a prazo, face ao mecanismo de débito e crédito das contas, implica no aumento do:
a) Passivo e na diminuição do Ativo;
b) Passivo e no ativo;
c) Ativo e no Patrimônio Líquido;
d) Passivo e no Patrimônio Líquido;
e) Ativo e diminuição do Passivo.

05) A incorrência e o pagamento de Despesas Financeiras é um fato:


a) um fato administrativo modificativo;
b) um fato administrativo permutativo;
c) um fato administrativo composto;
d) um fato administrativo misto aumentativo;
06) Uma entidade apurou seu resultado pelo Regime de Caixa, encontrando um lucro líquido em 2002 de R$ 102.000,00. Os
auditores internos orientaram a contabilidade a proceder ao ajuste para obter o resultado pelo Princípio de Competência.
Além do movimento correto de despesas e receitas incorridas e realizadas em moeda, foram encontradas irregularidades e
outras informações para o devido ajuste do resultado, a saber :
Receita de 2001 recebida em 2002 R$ 5.000,00
Receita de 2002 a ser recebida em 2003 R$ 100.000,00
Receita de 2003 recebida em 2002 R$ 10.000,00
Despesa de 2001 paga em 2002 R$ 2.500,00
Despesa de 2002 a ser paga em 2004 R$ 75.000,00
Despesa de 2003 paga em 2002 R$ 5.000,00
Despesas de 2002 a ser paga em 2003 R$ 5.000,00
Despesas incorridas e pagas em 2002 lançadas em duplicidade R$ 500,00
Despesas incorridas e pagas em 2002 que foram omitidas R$ 200,00
Receitas ganhas e recebidas em 2002 lançadas em duplicidade R$ 2.000,00
Receitas ganhas e recebidas em 2002 que foram omitidas R$ 1.000,00
Em vista disso, afirmamos que o resultado líquido em 2002 corrigido foi:
a) Prejuízo de R$ 73.500,00.
b) Prejuízo de R$ 44.200,00.
c) Lucro de R$ 113.800,00.
d) Lucro de R$ 103.800,00.
e) Prejuízo de R$ 11.800,00

53
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

07) No desenvolvimento de suas atividades, a empresa Walda e Lara Ltda. liquidou obrigações registradas na conta
FORNECEDORES, no montante de R$ 210,00, da seguinte forma:
I) - Data do pagamento: 23/O5/89 (após o vencimento)
- Valor pago: R$ 110,00, sendo:
R$
Valor do título ‘105,00
Juros exigidos 5,00
TOTAL 110,00

II) - Data do pagamento: 13/06/89(antes do vencimento)


- Valor pago: R$ 95,00, sendo:
R$
Valor do título 105,00
Desconto obtido (10,00)
LÍQUIDO 95,00

Os fatos contábeis que originaram as situações "I" e "II", acima descritas, são denominados, respectivamente, de fatos:

a) modificativo-aumentativo e modificativo-diminutivo
b) permutativo e permutativo
c) modificativo-diminutivo e modificativo-aumentativo
d) modificativo-diminutivo e permutativo
e) misto-diminutivo e misto-aumentativo.

08) A incorrência e o pagamento de juros é exemplo de fato contábil:


a) modificativo aumentativo d) misto ou composto
b) modificativo diminutivo e) permutativo passivo
c) permutativo ativo

09) Em relação às contas de Resultado pode-se afirmar que:


a) uma despesa, quando paga a vista, representa uma redução de Ativo e um aumento de Passivo
b) uma despesa, paga antecipadamente, provoca uma redução no Ativo e na Situação Líquida
c) uma receita, recebida a vista, provoca um aumento de Ativo e uma redução de Passivo
d) uma receita, realizada para recebimento futuro, representa uma redução de Passivo e um aumento de Situação
Líquida.
e) uma despesa, quando realizada para pagamento futuro, representa um aumento de Passivo, sem qualquer redução ou
acréscimo em valores do Ativo.

10) Em 01.11.91 uma empresa contraiu uma dívida de R$ 1.000,00, comprometendo-se a pagar, para liquidá-la, R$ 1.600,00,
em 31/01.92. Na mesma data pagou a importância de R$ 1.200,00, correspondente ao prêmio de uma apólice de seguro
contra incêndio de suas instalações, com vigência relativa ao período de 01.01. a 31.12.92. Assim sendo, deve a empresa
apropriar como despesa do exercício encerrado em 31.12.91, a título de juros e seguros, respectivamente, os valores de:
a) zero e zero d) R$ 600,00 e R$ 200,00
b) R$ 400,00 e zero e) R$ 600,00 e R$ 1.200,00
c) R$ 400,00 e 200,00

11) A empresa Comércio e Indústria contratou o aluguel de sua loja pelo período de 18 meses, a partir de 01.05.92. Pagou ao
locador no mesmo dia o valor total de R$ 1.260,00, para manter o aluguel mensal sem reajuste. O Contador, de posse da
documentação e sabendo que a empresa adota o regime de competência, deve registrar o pagamento, em relação ao ano
de 1992,
a) R$ 1.260,00 (18 meses) como Despesa
b) R$ 840,00 (1 ano) como Despesa e R$ 420,00 (6 meses) como Ativo Circulante
c) R$ 840,00 ( 1 ano) como Despesa e R$ 420,00 (6 meses) como Ativo Realizável a longo Prazo
d) R$ 560,00 (8 meses) como Despesa e R$ 700,00 (10 meses) como Ativo Circulante
e) R$ 560,00 (8 meses) como Despesa, R$ 280,00 (4 meses) como Ativo Circulante e R$ 420,00 (6 meses) como Ativo
Realizável a Longo Prazo.

54
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

12) As lojas Auto Peças Ltda. iniciaram suas atividades em janeiro de 2006. No final do primeiro semestre constatou os
seguintes dados contábeis:

 Receitas no primeiro semestre R$ 30.500,00;


 Despesas consumidas no primeiro semestre R$ 22.000,00;
 Receitas recebidas no primeiro semestre R$ 28.000,00;
 Despesas pagas no primeiro semestre R$ 17.600,00.

Durante o segundo semestre de 2006, a empresa recebeu suas duplicatas e pagou suas despesas referentes ao primeiro
semestre. Também obteve receitas no valor de R$ 40.000 e despesas de R$ 27.000,00, sendo que 76% das receitas foram
recebidas e a 60% das despesas foram pagas. Os resultados pelo regime de competência e pelo regime de caixa, no segundo
semestre, serão respectivamente:
a) Lucro de R$ 13.000,00 e Lucro de R$ 14.200;
b) Lucro de R$ 68.000,00 e Lucro de R$ 44.600;
c) Lucro de R$ 6.000,00 e Lucro de R$ 2.500;
d) Lucro de R$ 24.600,00 e Lucro de R$ 21.500;
e) Lucro de R$ 13.000,00 e Lucro de R$ 12.300;

13) O Chefe pediu ao Contador uma conciliação dos resultados do mês de março para saber se a firma andava com os pagamentos
em dia. Na conciliação o Contador apurou que havia:

 juros de fevereiro, pagos em março, no valor de R$ 1.000,00;


 aluguel de março ainda não pago, no valor de R$ 2.000,00;
 conta relativa ao consumo de energia elétrica em março, paga no mesmo mês, no valor de R$ 3.000,00;
 aluguel relativo ao mês de abril, já pago antecipadamente no mês de março, no valor de R$ 4.000,00;
 juros ganhos no mês de março, mas ainda não recebidos, no valor de R$ 4.000,00;
 receitas recebidas em março, por serviços que só serão realizados no mês de abril, no valor de R$ 3.000,00;
 juros relativos ao mês de março, recebidos no próprio mês, no valor de R$ 2.000,00; e
 comissões ganhas em fevereiro mas recebidas apenas no mês de março, no valor de R$ 1.000,00.

O Contador fez o trabalho e informou ao Chefe que, de acordo com o Princípio Contábil da Competência, o resultado apurado no
mês de março foi:
a) um prejuízo de R$ 2.000,00
b) um prejuízo de R$ 1.000,00
c) um resultado nulo ou igual a zero
d) um lucro de R$ 1.000,00
e) um lucro de R$ 2.000,00

55
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 4 – Contas
01) Assinale a opção que indica o efeito de qualquer lançamento no saldo das contas do Passivo:
a) aumentos com os débitos e diminuições com os créditos
b) aumentos com os créditos e diminuições com os débitos
c) aumentos no Passivo e diminuições no Ativo
d) aumentos no Ativo e diminuições na Situação Líquida
e) aumentos no Passivo representam diminuições no Ativo.

02) Observe as seguintes contas:


Caixa R$ 8,00
Fornecedores R$ 40,00
Despesas de Juros R$ 10,00
Capital Social R$ 15,00
Contas a Pagar R$ 30,00
Clientes R$ 20,00

Assinale abaixo o total de saldos credores da relação das contas acima:


a) R$ 40,00 d) R$ 70,00
b) R$ 45,00 e) R$ 85,00
c) R$ 55,00

03) Assinale a opção que agrupa apenas contas de Resultado:


a) Receita de Juros, Capital Social e Despesa de Seguros
b) Caixa, Despesa de Propaganda e Material de Consumo
c) Despesas de Juros, Receitas de Comissões e Receita de Aluguel
d) Juros a Pagar, Mercadorias e Receitas de Vendas
e) Despesa de Água, Receita de Juros e Impostos a Recolher

04) Classifique as contas abaixo relacionadas, quanto à natureza e quanto ao saldo, assinalando a seguir a opção
correspondente:
01 - CAIXA; 02 - RECEITA DE JUROS; 03 - DIVIDENDOS A PAGAR; 04 - VENDAS; 05 - CAPITAL SOCIAL;
06 - SALÁRIOS; 07 - DESPESAS DE COMISSÕES; 08 - CONTAS A RECEBER; 09 - LUCROS ACUMULADOS;
10 - CLIENTES.
A relação acima contém:
a) quatro contas patrimoniais e seis de resultado, sendo cinco de saldo devedor e cinco de saldo credor
b) cinco contas patrimoniais e cinco de resultado, sendo cinco de saldo devedor e cinco de saldo credor
c) seis contas patrimoniais e quatro de resultado, sendo seis de saldo devedor e quatro de saldo credor.
d) cinco contas patrimoniais e cinco de resultado, sendo quatro de saldo devedor e seis de saldo credor.
e) seis contas patrimoniais e quatro de resultado, sendo cinco de saldo devedor e cinco de saldo credor.

05) No Balanço Patrimonial, as contas que registram despesas pagas antecipadamente são classificadas no grupo:
a) Ativo Não Circulante d) Ativo Circulante
b) Resultado do Exercício e) Patrimônio Líquido
c) Passivo Não Circulante

06) Assinale a alternativa que contém apenas contas de resultado:


a) Despesas de Juros - Juros a Vencer - Receitas de Juros
b) Custo das Mercadorias Vendidas - Vendas de Mercadorias - Compras de Mercadorias
c) Encargos de Depreciação - Depreciação Acumulada - Encargos de Exaustão
d) Despesas de Pessoal - Despesas de Salários - Salário a Pagar
e) ICMS a Recolher - ICMS a Recuperar - Despesas de ICMS

07) As contas BANCOS - C/MOVIMENTO, DUPLICATAS A RECEBER e ESTOQUE DE MERCADORIAS, de


conformidade com a Lei n.º 6.404/76 (Lei das Sociedades por Ações), devem ser dispostas no balanço patrimonial na
seguinte ordem:
a) Bancos - C/Movimento - Duplicatas a Receber - Estoque de Mercadorias
b) Bancos - C/Movimento - Estoque de Mercadorias - Duplicatas a Receber
c) Estoque de Mercadorias - Bancos - C/Movimento - Duplicatas a Receber
d) Duplicatas a Receber - Bancos - C/Movimento - Estoque de Mercadorias
e) Duplicatas a Receber - Estoque de Mercadorias - Bancos - C/Movimento

56
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

08) Integram o Ativo do Balanço Patrimonial, dentre outras, as seguintes contas:


a) Clientes, Despesas a Vencer, Imóveis e Mercadorias
b) Caixa, Fornecedores, Mercadorias e Contas a Receber
c) Veículos, Despesas de Juros, Bancos c/Movimento e Imóveis
d) Caixa, Bancos c/Movimento, Veículos e Capital Social
e) Contas a Receber, Máquinas e Equipamentos, Caixa e Receitas a Vencer

09) Assinale a alternativa que contém apenas Contas do Proprietário, de acordo com a Teoria Personalista das Contas:
a) Juros Ativos, Caixa e Despesas Diversas
b) Capital Social, Comissões Ativas e Lucros Acumulados
c) Comissões Passivas, Mercadorias e Receitas Diversas
d) Descontos Ativos, Juros Passivos e Salários a Pagar
e) Juros Passivos, Capital Social e Veículos

10) Os grupos de contas que compõem o Ativo no Balanço Patrimonial são:


a) Circulante, Exigível a Longo Prazo e Permanente
b) Circulante, Exigível a Longo Prazo, Resultado de Exercícios Futuros e Permanente
c) Circulante e Não Circulante.
d) Circulante, Realizável a longo Prazo e Permanente
e) Circulante, Realizável a Longo Prazo e Investimentos.

11) Capital e Capital a Realizar são contas do Patrimônio Líquido. Em relação a elas é correto afirmar:
a) ambas possuem saldo devedor
b) ambas possuem saldo credor
c) a primeira tem saldo credor e a segunda, devedor
d) a primeira tem saldo devedor e a segunda, credor
e) a primeira é retificadora da segunda

12) De conformidade com a Lei n.º 6.404/76, classificam-se no mesmo grupo de contas:
a) Encargos de Depreciação de Veículos e Depreciação Acumulada de Veículos
b) Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
c) Juros a Vencer e Juros a Acionistas na Fase de Implantação
d) Provisão para Perdas Prováveis na Realização de Investimentos e Depreciação Acumulada de Veículos.
e) Duplicatas Descontadas e Duplicatas a Pagar

13) Dentre as seguintes, a conta retificadora que integra o Patrimônio Líquido é a de:
a) Reserva Legal
b) Ações em Tesouraria
c) Reserva de Correção de Capital Realizado
d) Capital Autorizado
e) Reserva de Avaliação

14) Dentre as contas do Ativo destacam-se:


a) Empréstimos de Diretores, Estoque de Mercadorias, Duplicatas a Receber, Máquinas
b) Adiantamento a Fornecedores, Duplicatas a Pagar, Máquinas
c) Empréstimos de Diretores, Adiantamentos a Fornecedores, Máquinas
d) Empréstimos a Diretores, Benfeitorias em Imóveis de Terceiros, Máquinas, Instalações
e) Adiantamento a Empregados, Adiantamento a Fornecedores, Adiantamento de Diretores

15) De acordo com a Lei n.º 6.404/76, as contas Seguros a Vencer e Provisão para Imposto de Renda são classificadas,
respectivamente, no:
a) Ativo Diferido e Passivo Exigível
b) Resultado do Exercício e Ativo Circulante
c) Ativo Circulante e Resultado do Exercício
d) Ativo Diferido e Passivo Circulante
e) Ativo Circulante e Passivo Circulante

16) A Cia. J.T. alfrânio decidiu que o prédio de sua propriedade, localizado à R. Major Elias, 280, será alugado, pois não
serve mais como sede da sua filial de roupas para crianças. Após a locação realizada, tal imóvel será classificado no
grupo de contas do:
a) Ativo Não Circulante-Investimento c) Ativo Não Circulante -Diferido
b) Ativo Não Circulante -Imobilizado d) Ativo Permanente – Investimento

57
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

17) Do Plano de Contas da Cia. Rio Formoso constavam, entre outras, as CONTAS abaixo relacionadas e seqüencialmente
numeradas:

1 - Investimentos Permanentes
2 - Capital
3 - Duplicatas A Pagar
4 - Almoxarifado
5 - Contas A Pagar (Curto Prazo)
6 - Veículos
7 - Dividendos A Pagar
8 - Depreciação Acumulada De Veículos
9 - Reserva Legal
10 - Fornecedores (Curto Prazo)
11 - Duplicatas Descontadas (Retificadora Do Ativo)
12 - Valores Mobiliários

Dentre elas, classificam-se como contas do Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dependendo do prazo de
realização, as correspondentes aos seguintes números:
a) 1, 6 e 10 c) 4, 11 e 12
b) 4, 7 e 11 d) 3, 8 e 9

18) A conta BANCOS CONTA MOVIMENTO (Banco do Brasil ) é classificada como:


a) patrimonial ativa, sintética d) patrimonial ativa, analítica
b) patrimonial passiva, sintética e) de resultado, sintética
c) patrimonial passiva, analítica

19) Num balancete de verificação, a conta Depreciação Acumulada - Veículos, aparecerá normalmente na mesma coluna em
que aparecer a conta:
a) Veículos d) Comissões Passivas
b) Duplicatas a Receber e) Reserva legal
c) Juros a Vencer

20) Em relação às contas classificadas no Ativo, num balanço patrimonial, é correto afirmar:
a) todas elas devem ter saldo devedor
b) representam os bens, direitos e obrigações da empresa
c) têm normalmente saldo devedor; algumas, porém, podem apresentar-se com saldo credor
d) registram as fontes de recursos utilizados pela empresa para realização de suas atividades
e) devem ser dispostas em ordem crescente de grau de liquidez dos elementos nelas registrados

21) O ATIVO NÃO CIRCULANTE abrange os subgrupos de contas:


a) “Realizável a Longo Prazo”, “Investimentos”, “Imobilizado” e “Intangível”
b) “Valores Mobiliários”, “Ativo Intangível” e “Ativo de Funcionamento”
c) “Pré-Operacionais”, “Ativo Tangível” e “Ativo Fixo”
d) “Prédios”, “Veículos” e “Móveis e Utensílios”
e) “Ativo Depreciável”, “Ativo Amortizável” e “Ativo Exaurível”

22) Demonstração do Patrimônio Líquido de uma empresa (em R$):


Capital Social 1.000.000
Ágio na Emissão de Ações 100.000
Reserva Legal 200.000
Reservas para Contingências 300.000
Ajustes Positivo de Avaliação Patrimonial 600.000
Alienação de Bônus de Subscrição 2.000.000
Reservas Estatutárias ?
Prejuízos Acumulados 100.000
Sabendo-se que o valor das Reservas de Lucros representa UM TERÇO do valor das Reservas de Capital, sabe-se,
também que o valor das Reservas Estatutárias é de R$:
a) 100.000,00 d) 400.000,00
b) 200.000,00 e) 500.000
c) 300.000,00

58
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

23) São Diferenciais, entre as abaixo relacionadas, as seguintes contas:


a) Adiantamento A Fornecedores e Clientes
b) Provisão Para Devedores Duvidosos e Caixa
c) Juros Pagos Antecipadamente e Fornecedores
d) Encargos de Depreciação e Encargos de Amortização

24) São Integrais, entre as abaixo relacionadas, as seguintes contas:


a) Despesas de Aluguéis e Móveis e Utensílios
b) Bancos Conta Movimento e Seguros a Vencer
c) Caixa e Encargos de Exaustão
d) Contas a Pagar e Despesas Financeiras

25) No Balanço Patrimonial, as contas representativas das disponibilidades, dos direitos realizáveis no curso do exercício
social subseqüente e das aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no:
a) Passivo Circulante c) Ativo Não Circulante
b) Ativo Circulante d) Permanente

26) As “Casa Fluminense S.A.” lançaram no mercado, dentro do limite do capital autorizado e com estrita observância das
normas legais pertinentes, 400.000 “Bônus de Subscrição”, os quais foram alienados, a vista, por R$ 800.0000,00, aos
seus próprios acionistas, durante o mês da emissão.
No Balanço Patrimonial, grupo Patrimônio Líquido, a conta que registrou o crédito correspondente à referida operação foi
classificada, acertadamente, como:
a) Reserva de Lucros a Realizar d) Reserva de Capital
b) Lucros Acumulados e) Reserva de Lucros
c) Reserva Estatutária

27) Um aumento de capital com aproveitamento de reservas de contingência faz com que:
a) diminua o valor das reservas de lucros
b) aumente o valor do Patrimônio Líquido
c) diminua o valor das reservas de capital
d) aumente o valor das reservas de incentivos fiscais
e) diminua o valor do Patrimônio Líquido

28) Assinale o item que contém o nome de uma conta cuja extinção pode resultar em aumento do Patrimônio Líquido:
a) Reserva Estatutária
b) Ajuste Positivo da Avaliação Patrimonial
c) Reserva de Lucros a Realizar
d) Reserva Legal
e) Prejuízos Acumulados

29) Classificam-se no mesmo grupo de contas, segundo a Lei n.º 6.404/76 (Leis das Sociedades por Ações):
a) Adiantamentos a Empregados e Salários a Pagar
b) Adiantamentos a Fornecedores e Fornecedores
c) Duplicatas a Receber e Duplicatas a Pagar
d) Provisão para Férias e Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa
e) Prejuízos Acumulados e Reserva de Incentivos Fiscais

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 5 – Escrituração

01) Uma partida de Diário deve conter, no mínimo:


a) histórico; n.º de “voucher”; data e valor da operação; contas devedora e credora
b) códigos das contas devedora e credora; valor da operação; histórico
c) n.º do “slip”; data e valor da operação; contas devedora e credora; histórico
d) data e valor da operação; histórico; contas devedora e credora
e) códigos das contas devedora e credora; data e valor da operação

02) Uma empresa adquiriu, para uso geral de seu estabelecimento, um microcomputador, uma impressora e acessórios
correspondentes. Considerando que a transação fora feita a prazo, o seu registro contábil far-se-á corretamente,
creditando-se a conta Fornecedores em contrapartida com a conta:
a) Móveis e Utensílios
b) Máquinas e Equipamentos da Fábrica
c) Material de Escritório
d) Material de Consumo
e) Investimentos Permanentes

03) Uma empresa comercial e prestadora de serviços, num determinado período, realizou as operações abaixo mencionadas,
todas devidamente contabilizadas:
1) pagou antecipadamente, em dinheiro, uma duplicata de seu aceite no valor de R$ 100,00 para gozar do desconto
de 2%;
2) emitiu Nota Fiscal-Fatura relativa a prestação de serviços, no valor de R$ 250,00 a 30 dias de prazo;
3) adquiriu material de consumo no valor de R$ 10,00, pagos em dinheiro, apropriando-o ao resultado do exercício;
4) recebeu aviso bancário comunicando que uma duplicata de sua emissão, no valor de R$ 50,00, descontada no
Banco, foi liquidada pelo sacado;
5) emitiu cheque no valor de R$ 200,00, sacando o dinheiro em seguida;
6) fez empréstimo em dinheiro a um sócio no valor de R$ 300,00;
7) pagou aos empregados, em dinheiro, salários do exercício anterior, no valor de R$ 250,00, já apropriados como
despesa operacional do exercício a que se referem.

Se o saldo de CAIXA, depois das operações acima citadas, passou a ser de R$ 60,00, antes dela era de:
a) R$ 268,00 d) R$ 658,00
b) R$ 468,00 e) R$ 718,00
c) R$ 518,00

04) Estudiosos notáveis da Contabilidade têm-na contemplado com diversas teorias e proposições. Três dessas teorias
sobrevivem e, hoje, são consideradas principais. Uma delas, conhecida como Teoria Personalista ou Personalística,
classifica todas as contas em:
a) contas patrimoniais e contas diferenciais.
b) contas integrais e contas diferenciais.
c) contas patrimoniais e contas de resultado.
d) contas de agentes consignatários e contas de proprietário.
e) contas de agentes e contas de proprietário.

05) O lançamento Contábil:


Contas a Receber
a Receita de Juros

Serve para registrar corretamente uma operação que:


a) afeta a situação líquida da empresa, porque há apropriação de novas receitas
b) não afeta a situação líquida da empresa, porque não há o efetivo recebimento dos Juros
c) afeta a situação líquida da empresa, porque há o surgimento de novos direitos
d) não afeta o patrimônio da empresa, porque o fato é apenas permutativo
e) afeta o patrimônio da empresa, porque há aumento do valor do Ativo e do Passivo

06) A compra de equipamento para uso da própria empresa, pagando-se uma entrada em dinheiro e aceitando-se duplicatas
pelo valor restante, será contabilizada através de um único lançamento de:
a) segunda fórmula d) terceira fórmula
b) primeira fórmula e) quarta fórmula
c) fórmula simples

60
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

07) Caracterizam o livro Diário todos os atributos abaixo mencionados, exceto:

a) registro de todos os atos e fatos administrativos ocorridos na empresa


b) registro no órgão competente
c) ordem cronológica de escrituração
d) faculdade de escrituração em partidas mensais
e) obrigatoriedade

08) As técnicas de que a contabilidade se utiliza para alcançar os seus objetivos são:
a) escrituração, planejamento, coordenação e controle
b) escrituração, balanços, inventários e orçamentos
c) contabilização, auditoria, controle e análise de balanços
d) auditoria, análise de balanços, planejamento e controle
e) auditoria, escrituração, análise de balanços e demonstração

09) O contador da Cia. ABC fez um lançamento no livro “DIÁRIO”, no valor de R$ 200.000,00, debitando a conta
‘LUCROS ACUMULADOS”, e creditando a conta “RESERVA DE LUCROS A REALIZAR”. Em decorrência, pode-se
afirmar que:

a) o Patrimônio Líquido foi diminuído de R$ 200.000,00 e o Passivo aumentado em igual valor


b) o Patrimônio Líquido, em termos de valor, não sofreu alteração
c) parte do Lucro a Realizar foi posto à disposição da Assembléia Geral Ordinária, para fins de distribuição entre os
acionistas
d) o Patrimônio Líquido foi aumentado em R$ 200.000,00 e o Passivo Exigível a Longo Prazo diminuído em igual
valor

10) A empresa que aumentar seu capital social, aproveitando saldo existente na conta Reserva para Aumento de Capital”,
contabilizará tal fato, no Livro Diário, da seguinte forma:

a) Reserva para Aumento de Capital


a Capital
b) Capital
a Reserva para Aumento de Capital
c) Reserva para Aumento de Capital
a Reserva da Correção Monetária do Capital
d) Provisões de Reservas para Aumento de Capital
a Capital

11) Do plano de Contas da Cia. Rio Formoso constavam, entre outras, as contas abaixo relacionadas e seqüencialmente
numeradas:

1. Investimentos Permanentes
2. Capital
3. Duplicatas a Pagar
4. Almoxarifado
5. Contas a Pagar (Curto Prazo)
6. Veículos
7. Dividendos a Pagar
8. Depreciação Acumulada de Veículos
9. Reserva Legal
10. Fornecedores (Curto Prazo)
11. Duplicatas Descontadas (Retificadora do Ativo)
12. Valores Mobiliários
Dentre elas, classificam-se como contas do Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dependendo do prazo de
realização, as correspondentes aos seguintes números:

a) 1, 6 e 10
b) 4, 7 e 11
c) 4, 11 e 12
d) 3, 8 e 9

61
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

12) A “Cia. Fulano de Tal” comprou, a vista, uma máquina de escrever que será utilizada no seu escritório central e efetuou o
pagamento através de cheque, no montante de R$ 20.000,00, sacado contra o Banco do Norte S.A.. O lançamento
correspondente ao registro dessa operação no Diário foi:
a) Mercadorias
a Banco C/ Movimento (Banco do Norte S.A.) R$ 20.000,00
b) Móveis e Utensílios
a Caixa R$ 20.000,00
c) Bancos C/ Movimento (Banco do Norte S.A.)
a Móveis e Utensílios R$ 20.000,00
d) Móveis e Utensílios
a Banco do Norte S.A. - Conta Movimento R$ 20.000,00

13) A empresa que apura seu resultado com base no lucro real é obrigada a escritura suas operações no:
a) livro Caixa c) livro de Contas Correntes
b) livro Razão d) livro de Entradas

14) O lançamento feito a débito da conta “Aluguéis Pagos Antecipadamente”, e a crédito da conta “Banco C/ Movimento”,
implica no registro da seguinte operação:
a) pagamento, a vista, de aluguéis a vencer
b) recebimento, a vista, de aluguéis de imóveis cedidos a estabelecimento bancário
c) depósito de aluguéis recebidos em estabelecimento bancário
d) recebimento antecipado, através de estabelecimento bancário, de renda de aluguéis

15) As contas “Caixa” e “Fornecedores” têm seus saldos aumentados quando são:
a) respectivamente, debitadas e creditadas
b) debitadas
c) creditadas
d) respectivamente, creditadas e debitadas

16) Credita-se uma conta representativa de obrigações quando se:


a) liquida uma obrigação c) assume uma obrigação
b) adquire um direito d) recebe um direito

17) Levando-se em conta os pressupostos do método das partidas dobradas, podemos afirmar que o lançamento de valores a
débito de uma conta:
a) e a crédito de duas ou mais de duas contas é denominado lançamento de segunda fórmula
b) e a crédito de duas ou mais de duas contas é denominado lançamento de terceira fórmula
c) e a crédito de uma ou mais de uma conta é denominado lançamento de quarta fórmula
d) e a crédito de outra conta é denominado lançamento de terceira fórmula
e) ou mais de uma conta e a crédito de uma conta é denominado lançamento de segunda fórmula

18) A obtenção de um empréstimo de R$ 50.000,00, no Banco do Brasil S.A., fez com que o contador debitasse Bancos
Conta Movimento e creditasse Empréstimos Bancários. A Regra seguida foi:
a) Debita-se Aumento de Ativo e Credita-se Despesa
b) Debita-se Diminuição de Ativo e Credita-se Aumento de Passivo
c) Debita-se Diminuição de Ativo e Credita-se Aumento de Receita
d) Debita-se Aumento de Ativo e Credita-se Aumento de Passivo

19) Assinale a opção que contém apenas contas de saldo credor:


a) Capital Social, Clientes, Receita de Aluguel, Impostos a Recolher
b) Reserva de Lucros, Contas a Receber, Juros Ativos, Capital Social
c) Fornecedores, Capital Social, Comissões Ativas, Salários a Pagar
d) Duplicatas a Pagar, Salários, Lucros Acumulados, Receitas de Juros
e) Aluguéis a Receber, Aluguéis Ativos, Salários, Lucros Acumulados

20) Em relação ao mecanismo do débito e do crédito das contas, todas as afirmações são corretas, exceto:
a) As entradas de ativo são debitadas e as saídas são creditadas.
b) As origens ou captações de recursos são creditadas.
c) As aplicações de recursos são debitadas.
d) As receitas ou ganhos são creditados e as despesas ou perdas são debitadas.
e) As contas de passivo são debitadas pelos acréscimos de saldo e creditadas pelos decréscimos.

62
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

21) Para corrigir o erro de escrituração contábil denominado “duplo registro” o contador precisa:
a) estornar o lançamento feito em duplicidade
b) estornar parcialmente o débito do 2º lançamento
c) transferir os valores correspondentes aos créditos para uma conta de regularização
d) transferir os valores correspondentes aos débitos para uma conta de regularização
e) debitar a conta creditada no 1º lançamento e creditar a conta credora do 2º lançamento

22) Diversos
a Caixa
Fretes e Carretos 10.000,00
Portes e Telegramas 3.500,00
Jornais e Revistas 2.500,00 16.000,00

A partida de Diário acima é classificada como de:


a) terceira fórmula d) quarta fórmula
b) segunda fórmula d) método uni gráfico.
c) primeira fórmula

23) Quanto ao seu mecanismo de débito e crédito, é certo afirmar que as contas:
a) do passivo são debitadas quando obrigações assumidas são liquidadas
b) do patrimônio líquido são debitadas quando se lhes incorpora a correção monetária do exercício
c) de despesa são debitadas em contrapartida com conta específica, para apuração do resultado do exercício.
d) do ativo são debitadas quando há saída de bens ou direitos no patrimônio
e) de receita são debitadas, porque concorrem para o aumento do patrimônio líquido

24) A empresa Beta usa o controle permanente de estoque: comprou mercadorias a prazo, no valor de R$ 50.000,00 e fez o
seguinte lançamento:
Mercadorias
a Clientes
p/valor das compras a prazo n/d - 50.000,00

Evidentemente o lançamento está errado. Assinale o que deve ser feito para corrigi-lo.
a) debitar Mercadorias e creditar Fornecedores
b) debitar Clientes e creditar Mercadorias
c) debitar Fornecedores e creditar Mercadorias
d) debitar Clientes e creditar Fornecedores
e) debitar Fornecedores e creditar Clientes

25) Assinale abaixo o lançamento errado, considerando que todos os históricos estão corretos:
a) Caixa
a Bancos c/Movimento
vir. nosso depósito bancário n/d 15.000,00
b) Veículos
a Bancos c/Movimento
p/aquisição d/d, paga em cheque 15.000,00
c) Despesas de Juros
a Caixa
p/pagamento de juros n/d 15.000,00
d) Caixa
a Clientes
p/recebimento de créditos n/d 15.000,00
e) Mercadorias
a Fornecedores
p/compra a prazo desta data 15.000,00

63
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 6 – Operações Com Mercadorias

01) A empresa RIA teve o seguinte movimento de estoques:


Estoque inicial 200 unidades a R$ 200,00 cada
Compras do período 200 unidades a R$ 300,00 cada
Vendas do período 300 unidades a R$ 250,00 cada
Com esse movimento, se a empresa vendeu primeiro as mercadorias que comprou primeiro, conseguiu apurar um:
a) lucro de R$ 5.000,00
b) prejuízo de R$ 5.000,00
c) lucro de R$ 25.000,00
d) prejuízo de R$ 25.000,00
e) lucro de R$ 75.000,00

02) Em relação à conta ICMS a Recuperar é correto afirmar que o seu saldo representa:
a) direito da empresa, devendo ser classificado no Ativo Circulante
b) obrigação da empresa, devendo ser classificado no Passivo Circulante
c) obrigação da empresa, devendo ser classificado em Resultados de Exercícios Futuros
d) passivo não exigível, devendo ser classificado no Patrimônio Líquido
e) direito da empresa, devendo, por isso, reduzir o valor do ICM escriturado como despesa no período-base

03) A empresa Alpha Ltda. trabalha com um único item de estoques. Em dezembro o movimento de estoques ocorreu na
seguinte ordem:
Estoque em 30/11 100 unidades a R$ 15,00
Vendas em 10/12 100 unidades a R$ 25,00
Compras em 25/12 100 unidades a R$ 30,00

Se a empresa Alpha avaliar o seu estoque pelo critério da Média Ponderada Móvel, o seu estoque final de dezembro será
de R$:
a) 1.500,00 d) 2.500,00
b) 1.900,00 e) 3.000,00
c) 2.250,00

04) A empresa Beta adquiriu a prazo 1.300 unidades de mercadorias por R$ 32.500,00 e vendeu, a vista, 750 unidades dessa
mesma mercadoria por R$ 26.250,00. Considerando exclusivamente essas operações, pode-se afirmar com certeza que a
conta Mercadorias irá a balanço com o saldo devedor de R$:
a) 32.500,00 d) 13.750,00
b) 26.250,00 e) 6.250,00
c) 19.250,00

05) Em regime inflacionário de economia, o lucro bruto com mercadorias terá escala ascendente de valor, se empregados,
pela ordem, os seguintes sistemas de avaliação de estoques:
a) UEPS - Média ponderada PEPS
b) UEPS - PEPS-Média ponderada
c) PEPS - Média ponderada UEPS
d) PEPS - UEPS-Média ponderada
e) Média ponderada - UEPS - PEPS

06) No sistema de inventário permanente, a conta de Mercadorias, cujo saldo representa o estoque atualizado das mercadorias
existentes, é assim movimentada:
a) é debitada pelo valor das compras e creditada pelo valor das vendas
b) é debitada pelo valor do estoque inicial e das compras e creditada pelo valor de custo das mercadorias vendidas
c) é debitada pelo valor do estoque inicial e creditada pelo valor do estoque final de mercadorias e pelas vendas
d) é debitada pelo valor do estoque inicial e das compras e creditada pelo valor das vendas.
e) é debitada pelo valor das compras e creditada pelo valor do estoque inicial de mercadoria

07) Uma empresa adquiriu um lote de mercadorias para revenda, a prazo, sendo extraída em seu nome nota fiscal com os
seguintes dados:
100 unidades do produto A R$ 1,00 R$ 100,00
IPI 10% R$ 10,00
Total da nota fiscal R$ 110,00
ICM - 17% - R$ 17,00

64
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Sabendo-se que a empresa compradora é contribuinte do ICMS, mas não é do IPI, sabe-se, também, que deve registrar a
compra através do seguinte lançamento:
a) Compra
a Fornecedores R$ 110,00

b) Diversos
a Fornecedores
Compras R$ 83,00
Contas Correntes - ICMS R$ 17,00
Contas Correntes - IPI R$ 10,00 R$ 110,00

c) Diversos
a Fornecedores
Compras R$ 100,00
Contas Correntes - IPI R$ 10,00 R$ 110,00

d) Diversos
a Fornecedores
Compras R$ 83,00
Contas Correntes - ICMS R$ 17,00 R$ 100,00

e) Diversos
a Fornecedores
Compras R$ 93,00
Contas Correntes - ICMS R$ 17,00 R$ 110,00

08) Uma empresa que possuía 100 unidades de mercadorias compradas a R$ 2,00 cada uma e compra 150 unidades a R$ 3,00
cada uma, vende 200 unidades a R$ 2,50 cada uma, compra mais 50 unidades a R$ 3,50 cada uma, nessa ordem de datas,
terá, ao fim do período, um estoque de mercadorias no valor de:
a) R$ 325,00, se trabalhar com o critério UEPS
b) R$ 325,00, se trabalhar com o critério PEPS
c) R$ 200,00, se trabalhar com o critério PEPS
d) R$ 200,00, se trabalhar com o critério UEPS
e) R$ 275,00, se trabalhar com o critério Preço médio

09) No sistema de inventário permanente, a escrituração contábil pode ser conferida com os assentamentos das fichas de
controle de estoque. O saldo da conta Custo das Mercadorias Vendidas, por exemplo, deve corresponder, na ficha de
controle de estoque, à soma da coluna de:
a) entradas mais a de saldos d) saídas
b) saídas mais a de saldos e) saldos
c) entradas

10) Num regime de economia inflacionaria, o Custo das Mercadorias vendidas será menor; se usado, para avaliação do
estoque final de mercadorias, o sistema denominado de:
a) PEPS
b) UEPS
c) Média ponderada móvel
d) Valor de mercado
e) Valor corrente

11) Calcule o CUSTO DAS MERCADORIAS VENDIDAS de uma empresa comercial, com base nos seguintes dados:

- Compras 4.360,00
- Valor do inventário final de mercadorias para revenda 600,00
- Devolução de compras 120,00
- Fretes sobre compras 90,00
- Estoque inicial de mercadorias para revenda 380,00
- Abatimentos sobre compras 290,00

a) R$ 4.260,00 d) R$ 3.730,00
b) R$ 4.110,00 e) R$ 4.420,00
c) R$ 3.820,00

65
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

12) “Mercadorias”, usada como conta mista por uma empresa, apresentou no balancete de verificação de final de exercício
saldo credor de R$ 10.000,00. O inventário físico apontou estoque de R$ 2.000,00. Sabendo-se que a margem de lucro
bruto (fixa) é de 30% sobre o valor das vendas, conclui-se que o valor das vendas no período foi de R$:
a) 10.000,00 c) 24.000,00 e) 40.000,00
b) 12.000,00 d) 30.000,00

13) O Balancete de Verificação da firma “Comercial Santos Ltda.”, levantado para fins de apuração do resultado,
apresentava, em 31/12/78, os seguintes dados:
R$
Estoque Inicial de Mercadorias 30.000,00
Compras de Mercadorias 360.000,00
Vendas de Mercadorias 700.000,00
Despesas de ICM s/Vendas 105.000,00
O estoque final, segundo o livro de Inventário, foi avaliado em R$ 95.000,00.
Com base nos elementos acima, pode-se afirmar que o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) foi de:

a) R$ 390.000,00 c) R$ 295.000,00
b) R$ 485.000,00 d) R$ 400.000,00

14) Resumo das operações realizadas durante o exercício social de 2000 pela Cia. Por do Sol com o produto :

Data Histórico Quantidade (unid.) Valor Unitário Valor Total


01.01.00 Estoque inicial 100 10,00 1.000,00
20.01.00 Aquisição 200 7,00 1.400,00
05.03.00 Venda 50 12,00 600,00
15.04.00 Venda 100 11,00 1.100,00
06.06.00 Aquisição 100 12,00 1.200,00
09.08.00 Venda 50 14,00 700,00
20.12.00 Venda 180 15,00 2.700,00

O estoque final do produto foi avaliado em R$ 180,00


Conclui-se do exposto que o critério de avaliação de estoque usado foi o (a):
a) PEPS (primeiro a entrar, primeiro a sair);
b) UEPS (último a entrar, primeiro a sair);
c) Média ponderada móvel;
d) Média aritmética simples dos preços relativos às aquisições efetuadas durante o exercício;
e) Média ponderada fixa.

15) Observe as informações abaixo:


Histórico Unidades Custo Unitário
- Estoque Inicial 40.000 140
- Aquisição 01/89 30.000 160
- Aquisição 02/89 50.000 200
- Venda 03/89 30.000 300
- Venda 04/89 40.000 350
- Estoque final 50.000 --

Levando-se em conta essas informações, os métodos para avaliação de estoque reconhecidos por Média Ponderada e
“PEPS”, os custos unitários do estoque final são:

Média Ponderada “PEPS”


a) 200 160
b) 170 200
c) 140 200
d) 200 170
e) 140 170

66
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

16) A empresa Alfa, em 01.04, tinha para revender 500 chapéus comprados a R$ 3,00 cada um. Em 10.04 comprou a prazo
mais 300 chapéus, também a R$ 3,00 cada. Em 30 de abril, a empresa vendeu 600 chapéus, ganhando na operação um
lucro de R$ 120,00. Podemos dizer que o valor total dessa venda foi de:
a) R$ 120,00 d) R$ 1.920,00
b) R$ 600,00 e) R$ 2.280,00
c) R$ 1.800,00

17) Paulo, Messias & Cia. Ltda., cujo exercício social coincide com o ano calendário, compraram no ano de 1991, para
revenda, 200 unidades da mercadoria “Y”, isenta do ICMS, sendo:
Data Quantidade Preço Unitário
16/03/91 130 R$ 5.000,00
20/10/91 40 R$ 8.000,00
14/12/91 30 R$ 10.000,00

A avaliação do estoque final de 80 unidades, em 31/12/91, pelo método PEPS (Sistema de Inventário Periódico),
importou em:
a) R$ 400.000,00d) R$ 800.000,00
b) R$ 508.000,00 e) R$ 640.000,00
c) R$ 670.000,00

18) Compra de mercadoria para revenda (R$)


Valor da Nota fiscal .........................................................300.000,00
ICMS destacado na Nota Fiscal ...........................................................30.000,00
Frete (pago diretamente à empresa transportadora) 18.000,00
Seguro (pago diretamente à empresa seguradora)........................................4.000,00
O custo da compra acima, para fins de registro contábil, totaliza R$:
a) 300.000,00 d) 322.000,00
b) 330.000,00 e) 288.000,00
c) 292.000,00

19) No encerramento do exercício social, a conta Mercadorias - usada para registro de estoques, compras e vendas de
mercadorias - apresentava-se com saldo credor de R$ 240,00.
Sabendo-se que o inventário final foi de R$ 195,00, pode-se afirmar que houve nas vendas do período:
a) prejuízo de R$ 45,00
b) lucro de R$ 45,00
c) prejuízo de R$ 240,00
d) lucro de R$ 435,00
e) prejuízo de R$ 435,00

20) No balancete levantado para apuração de resultados do exercício registraram-se os seguintes saldos:
Compras R$ 1.200,00
Mercadorias R$ 360,00
Receitas de Vendas R$ 2.600,00

Sabendo-se que o estoque existente, no momento, alcançava o valor de R$ 480,00, pode-se afirmar que:

a) o lucro bruto de vendas do período foi de R$ 1.080,00


b) no período registrou-se um prejuízo de R$ 1.080,00
c) o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.200,00
d) o custo das mercadorias vendidas foi de R$ 1.400,00
e) o saldo da conta Mercadorias, no balanço de encerramento do exercício social, é de R$ 480,00

21) Um bem foi adquirido por R$ 5.000,00 com 20% de ICMS, este bem foi vendido no dia seguinte por R$ 8.000,00 isento de
ICMS.
Assinale a opção que contém o valor a ser creditado à conta mercadorias, se fosse utilizado na operação, o inventário
periódico, permanente e conta mista respectivamente:
a) Zero R$ 4.000,00 R$ 8.000,00
b) R$ 5.000,00 R$ 5.000,00 R$ 8.000,00
c) R$ 8.000,00 R$ 4.000,00 Zero
d) R$ 4.000,00 Zero R$ 5.000,00
e) Zero R$ 4.000,00 R$ 5.000,00

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 7 – Operações com Títulos de Créditos

01) A quitação por parte do sacado de uma duplicata descontada no banco deve ser assim contabilizada pela empresa
emitente:
a) Bancos c/ Movimento
a Duplicatas Descontadas
b) Duplicatas Descontadas
a Bancos c/Movimento
c) Duplicatas a Receber
a Duplicatas Descontadas
d) Bancos c/Movimento
a Duplicatas a Receber
e) Duplicatas Descontadas
a Duplicatas a Receber

02) A conta Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa tem saldo:


a) devedor, sendo, por isso, classificada no Ativo
b) credor, mas é corretamente classificada no Ativo
c) credor, sendo, por isso, classificada no Passivo Exigível
d) credor, sendo, por isso, classificada no Patrimônio Líquido
e) devedor, mas é corretamente classificada no Patrimônio Líquido

03) Um lançamento, para corresponder à informação de banco de que uma duplicata descontada por ele foi paga pelo sacado,
poderá ser feito assim:
a) debitando-se a conta Bancos-C/Movimento em contrapartida com Duplicatas a receber
b) debitando-se a conta Bancos-C/Movimento em contrapartida com Duplicatas Descontadas
c) debitando-se a conta Duplicatas a Receber em contrapartida com Bancos-C/Movimento
d) debitando-se conta Duplicatas Descontadas em contrapartida com Bancos-C/Movimento
e) debitando-se a conta Duplicatas Descontadas em contrapartida com Duplicatas a Receber

04) A partida de Diário


Diversos
a Títulos Descontados
Despesas Financeiras 20.000,00
Bancos C/ Movimento 180.000,00 200.000,00

Indica o registro de uma operação com:


a) desconto de títulos em estabelecimento bancário
b) pagamento de títulos endossados a estabelecimento bancário
c) depósito de títulos em estabelecimento bancário
d) recebimento de títulos descontados em estabelecimento bancário

05) A Cia. Fevereiro tem uma conta corrente no Banco da Praça. Em 31-12-2002, o extrato bancário emitido pela instituição
financeira acusava um saldo credor de R$ 7.200,00. Em contraposição, o livro Razão acusava, para a mesma conta, um
saldo devedor de R$ 6.625,00. O auditor independente, por meio da análise do extrato bancário, apurou os seguintes fatos
não registrados na contabilidade.

I. Aviso de lançamento à débito, efetuado pelo banco, de R$ 112,50, relativo a contas de luz e de telefone.
II. Aviso de lançamento à débito de R$ 750,00, em virtude de devolução de duplicata descontada por falta de
pagamento do sacado.
III. Devolução de cheques de terceiros, depositados pela companhia, no valor de R$ 462,50, em virtude de insuficiência
de fundos.
IV. Aviso de crédito de duplicata de emissão da companhia em cobrança no banco, no valor de R$ 1.700,00, mais os
juros pelo atraso no pagamento de R$ 25,00.

No processo de conciliação bancária, o auditor verificou, também, que havia cheques emitidos pela companhia, ainda não
descontados junto ao banco, no valor de R$ 175,00. Logo, o saldo correto da mencionada conta corrente, em 31-12-2002,
encontrado pelo auditor após a conciliação bancária, em R$, é de:
a) 5.875,00 d) 6.275,00
b) 7.200,00 e) 6.200,00
c) 7.025,00

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Específico 8 – Operação com folha de pagamento

Para responder as questões 01 e 02, observe as seguintes informações:

A empresa Azul Ltda. mandou elaborar a folha de pagamento do mês de outubro com os seguintes dados:
Salários.................................... ..... R$ 15.000,00;
Horas extras trabalhadas................. ....... R$ 2.000,00;
Adicionais............................................... R$ 6.000,00;
Imposto de Renda Retido na Fonte..........R$ 2.500,00;
Salário Família..........................................R$ 100,00;
Desconto de Adiantamento de Salários.....R$ 600,00;
Desconto de pensão alimentícia................R$ 1.000,00
Contribuição para o INSS, parte dos empregados 11%;
Contribuição para o INSS, parte patronal 20%;
Depósito para o FGTS 8%.
Os adiantamentos de salários não sofreram nenhum desconto

01) A empresa, em decorrência da contabilização dessa folha de pagamento, terá despesas totais no valor de:
a) R$ 29.440,00
b) R$ 31.970,00
c) R$ 34.470,00
d) R$ 26.910,00
e) R$ 24.410,00

02) Após todos os provisionamentos dessa folha de pagamento, o passivo exigível terá um acréscimo de:
a) R$ 28.740,00
b) R$ 29.970,00
c) R$ 28.840,00
d) R$ 21.000,00
e) R$ 27.740,00

03) Na microempresa do Norte S/A, no mês de dezembro, os salários somados às horas – extras montaram a R$ 21.000,00,
sendo descontado dos empregados R$ 1.000,00 de faltas e atrasos. Os encargos de Previdência Social foram calculados
em 11%, a parte do segurado, e em 22%, a parcela patronal. Os encargos com o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FGTS foram calculados em 8%.
Ao contabilizar a folha de pagamento, o resultado do exercício fora reduzido em:
a) R$ 20.000,00
b) R$ 26.000,00
c) R$ 28.200,00
d) R$ 23.800,00
e) R$ 24.400,00

69
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

GABARITOS
EXERCÍCIOS ESPECÍFICOS
Questão 1 2 3 4 5 6 7 8
01 D C A B D A E A
02 A B A E A A B C
03 A C C C C E E B
04 C E B E E D A
05 B E A D A A C
06 B C B A B
07 D E A A E
08 C B A E B
09 C E B B D
10 B C A A
11 D C C C
12 E D D E
13 D B B C
14 D A E
15 E A B
16 A C D
17 C A C
18 D D C
19 E C D
20 C E E
21 A A A
22 B A
23 D A
24 B D
25 B A
26 D
27 A
28 E
29 E
30 D

70
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Prova AFRF 2003

01- Quando o Contador registra, no fim do exercício, uma variação cambial para atualizar a dívida em moeda estrangeira;
quando faz provisão para crédito de liquidação duvidosa; ou quando faz um lançamento de ajuste do estoque ao preço de
mercado está apenas:
a) cumprindo a sua obrigação profissional.
b) executando o regime contábil de competência.
c) cumprindo o princípio fundamental da prudência.
d) satisfazendo o princípio fundamental da entidade.
e) seguindo a convenção do conservadorismo.

02- No sistema contábil abaixo apresentado só faltou anotar as despesas incorridas no período. Todavia, considerando as
regras do método das partidas dobradas, podemos calcular o valor dessas despesas.

Componentes Valores
Capital R$ 1.300,00
Receitas R$ 1.000,00
Dívidas R$ 1.800,00
Dinheiro R$ 1.100,00
Clientes R$ 1.200,00
Fornecedores R$ 1.350,00
Prejuízos Anteriores R$ 400,00
Máquinas R$ 1.950,00

Com base nos elementos apresentados, pode-se afirmar que o valor das despesas foi
a) R$ 200,00 c) R$ 800,00 e) R$ 1.400,00
b) R$ 400,00 d) R$ 1.200,00

03- A Nossa Empresa comprou vários objetos por sete mil reais, mas só pagou metade na hora, deixando o restante para
pagar um mês depois, o que fez com desconto de vinte por cento. Os empregados dessa empresa recebem apenas
duzentos e trinta reais de comissões, mas pagam oitenta reais de refeições feitas na própria empresa. Como essa firma
começou a operar com um capital de apenas dois mil reais, podemos dizer que agora ela só possui capital próprio de:
a) R$ 2.000,00 c) R$ 6.300,00 e) R$ 7.550,00
b) R$ 2.550,00 d) R$ 7.000,00

04- A empresa de Comércio Geral apresenta, em 30 de setembro, o balancete abaixo descrito:

Contas Saldos
Ações de Outras Companhias R$ 1.500,00
Bancos conta Movimento R$ 2.000,00
Capital Social R$ 8.500,00
Clientes R$ 2.500,00
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 1.700,00
Duplicatas a Pagar R$ 3.700,00
Duplicatas a Receber R$ 1.400,00
Duplicatas descontadas R$ 1.100,00
Duplicatas protestadas R$ 1.000,00
Empréstimos Concedidos R$ 1.300,00
Fornecedores R$ 2.900,00
Insubsistências Passivas R$ 900,00
Juros Passivos R$ 600,00
Mercadorias R$ 3.800,00
Móveis e utensílios R$ 5.200,00
Prejuízos Acumulados R$ 100,00
Provisão p/ Perdas em Investimentos R$ 300,00
Provisão para Imposto de Renda R$ 700,00
Receitas Antecipadas R$ 400,00
Reserva de Reavaliação R$ 800,00
Receitas de Vendas R$ 2.000,00
Serviços Prestados R$ 1.600,00

71
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

Se fosse elaborar o Balanço Patrimonial nessa data, com esses valores, o Contador, certamente, apuraria:
a) ativo total no valor de R$ 17.600,00 d) ativo circulante no valor de R$ 9.900,00
b) passivo exigível no valor de R$ 7.300,00
c) patrimônio líquido no valor de R$ 10.000,00 e) lucro líquido no valor de R$ 300,00

05- Eis aí as contas extraídas do balancete de verificação da empresa Emenes Ltda., em 31.12.2002:
Componentes valores

Aluguéis Ativos R$ 900,00


Adiantamento a Fornecedores R$ 1.000,00
Caixa e Bancos R$ 1.200,00
Capital Social R$ 3.000,00
Clientes R$ 1.500,00
Contas a Pagar R$ 2.400,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 300,00
Depreciação Acumulada R$ 650,00
Descontos Concedidos R$ 340,00
Descontos Obtidos R$ 220,00
Duplicatas a Receber 1.600,00
Duplicatas Descontadas R$ 1.350,00
Empréstimos Obtidos R$ 1.040,00
Fornecedores R$ 2.100,00
Insubsistência Ativa R$ 160,00
Impostos R$ 280,00
Impostos a Recolher R$ 450,00
Juros Passivos R$ 120,00
Máquinas e Equipamentos R$ 2.010,00
Mercadorias R$ 1.380,00
Móveis e Utensílios R$ 2.250,00
Prejuízos Acumulados R$ 900,00
Provisão p/ Devedores Duvidosos R$ 400,00
Provisão p/ Imposto de Renda R$ 200,00
Receitas de Serviços R$ 300,00
Receitas de Vendas R$ 260,00
Reserva de Reavaliação R$ 1.000,00
Reserva Legal R$ 840,00
Salários R$ 750,00
Salários a Pagar R$ 180,00
Seguros R$ 90,00
Superveniências Passivas R$ 80,00
Veículos R$ 1.850,00

Com base nas contas e saldos acima, podemos dizer que, mesmo o balancete de verificação não estando fechado
corretamente, ele apresenta:
a) Ativo no valor de R$ 12.790,00
b) Passivo no valor de R$ 7.720,00
c) Patrimônio Líquido no valor de R$ 3.940,00
d) Saldos Devedores no valor de R$ 15.650,00
e) Saldos Credores no valor de R$ 13.250,00

06- Na microempresa do meu Tio, no mês de outubro, os salários somados às horas-extras montaram a R$ 20.000,00. Os
encargos de Previdência Social foram calculados em 11%, a parte do segurado, e em 22%, a parcela patronal. Ao
contabilizar a folha de pagamento, o Contador deverá fazer o seguinte registro:

a) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 20.000,00

Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 6.600,00

72
CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

b) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 17.800,00

Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 6.600,00

c) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 17.800,00

Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00

d) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 17.800,00

Salários a Pagar
a Previdência Social a Recolher 2.200,00

Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00

e) Salários e Ordenados
a Salários a Pagar 20.000,00

Salários a Pagar
a Previdência Social a Recolher 2.200,00

Previdência Social
a Previdência Social a Recolher 4.400,00

07- Temos como tarefa observar o Patrimônio Líquido das empresas Hexa Comercial e Hepta Comercial, em 31.12.02, no
qual podemos verificar os seguintes elementos:

Rubrica empresa Hexa empresa Hepta


Capital social R$ 150.000,00 R$ 120.000,00
Ações emitidas 15.000 unidades 12.000 unidades
Reservas e lucros R$ 30.000,00 R$ 12.000,00
Ativo Permanente R$ 140.000,00 R$ 150.000,00
Investimentos R$ 72.000,00 R$ 37.000,00
Ações do BB R$ 10.000,00 R$ 6.000,00
Ações de Hepta Ações de Hepta R$ 52.800,00 ------------------

No exercício social de 2002:


- a empresa Hexa obteve lucro líquido de R$ 50.000,00;
- a empresa Hepta obteve lucro líquido de R$ 40.000,00;
- a empresa Hexa distribuiu dividendos de 20%; e
- a empresa Hepta distribuiu dividendos de 20%.

Com base nessas informações, ao examinarmos a escrituração da empresa Hexa, devemos encontrar um lançamento
assim registrado:

a) Dividendos a Receber
a Ações da Empresa Hepta Comercial
vlr. dividendos a nosso favor R$ 3.200,00

b) Dividendos a Receber
a Receita com Dividendos
vlr. dividendos a nosso favor R$ 3.200,00

c) Ações da Empresa Hepta Comercial


a Dividendos a Receber
vlr. dividendos a nosso favor R$ 3.200,00

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

d) Dividendos a Receber
a Ações da Empresa Hepta Comercial
vlr. dividendos a nosso favor R$ 4.000,00

e) Dividendos a Receber
a Receita com Dividendos
vlr. dividendos a nosso favor R$ 4.000,00

08- A firma Rinho Ltda. apresenta as seguintes rubricas vinculadas ao resultado do exercício:

COFINS R$ 180,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 2.800,00
Despesas Financeiras R$ 600,00
ICMS s/ Vendas R$ 720,00
PIS s/ Faturamento R$ 60,00
Receita Operacional Bruta R$ 6.000,00
Salários e Ordenados R$ 1.000,00

Com base nos dados apresentados, pode-se dizer que a empresa apresenta:
a) Receita Líquida de Vendas R$ 5.280,00
b) Receita Líquida de Vendas R$ 2.240,00
c) Lucro Operacional Bruto R$ 5.040,00
d) Lucro Operacional Líquido R$ 2.240,00
e) Lucro Operacional Líquido R$ 640,00

09- Observemos os seguintes fatos administrativos:


Aluguel de R$ 200,00 mensais que foi contratado em 30 de agosto de 2002, mas foi pago apenas até 30 de novembro do
mesmo ano; compra de mercadorias por R$ 4.000,00, tendo sido vendido no mesmo ano 40% do volume adquirido, com
lucro de 15%; salário de dezembro de R$ 500,00 com INSS de 11% dos empregados e 20% dos empregadores e FGTS de
8%. Considerando o registro contábil correto desses eventos, podemos dizer que eles reduziram o lucro do ano de 2002
no valor de

a) R$ 1.000,00
b) R$ 1.200,00
c) R$ 1.255,00
d) R$ 1.440,00
e) R$ 1.680,00

10- As contas que computam os eventos de estoque, compras e vendas, tiveram o seguinte comporta-mento em setembro:

Vendas R$ 100.000,00
Compras R$ 60.000,00
ICMS sobre vendas R$ 12.000,00
ICMS sobre compras R$ 7.200,00
ICMS a Recolher R$ 4.800,00
Fretes sobre Compras R$ 5.000,00
Fretes sobre Vendas R$ 7.000,00
Estoque Inicial R$ 30.000,00
Estoque Final R$ 40.000,00

Com base nos valores dados no exemplo, o lucro bruto alcançou o valor de:

a) R$ 45.200,00
b) R$ 47.400,00
c) R$ 52.400,00
d) R$ 40.200,00
e) R$ 33.200,00

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

11- Abaixo temos contas de resultado da empresa Elamex S/A.

Contas Valor
Vendas de Mercadoria para o Brasil R$ 200.000,00
Vendas de Mercadorias para o exterior R$ 100.000,00
Receitas com Prestação de Serviços R$ 80.000,00
Vendas Canceladas R$ 20.000,00
Descontos Incondicionais R$ 15.000,00
Imposto de Circulação de Mercadorias R$ 45.000,00
Imposto Sobre Serviços R$ 4.000,00
Receitas Financeiras R$ 10.000,00
Custo da Mercadoria Vendida R$ 120.000,00
Despesas Administrativas R$ 30.000,00

Segundo a legislação cabível, a COFINS deve ser calculada no fim do exercício social à alíquota de 3%. Ao ser efetuado
o cálculo correto dessa contribuição, com base nos dados acima, deverá ser contabilizado a crédito de COFINS a
Recolher o valor de
a) R$11.100,00
b) R$ 7.650,00
c) R$ 7.350,00
d) R$ 6.900,00
e) R$ 5.880,00

12- Assinale abaixo a opção que contém a afirmação correta.


a) O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando o contribuinte optar indevidamente pela tributação com base no lucro
presumido.
b) Lucro presumido é uma forma simplificada de apuração da base de cálculo dos tributos com o imposto de renda e da
contribuição social, aplicável a todas as pessoas jurídicas que fizerem opção para esse fim.
c) Lucro real é o lucro líquido do período apurado na escrituração comercial, mas diferente do lucro contábil, porque é
ajustado pelas adições, exclusões e compensações.
d) Lucro arbitrado é a forma utilizada pelo fisco apenas no caso em que o contribuinte se recusar ou dificultar o acesso
da autoridade fiscal à documentação comprobatória das atividades.
e) Lucro contábil é aquele apurado na contabilidade mas que não serve de base para a tributação do imposto de renda
porque é conhecido apenas como lucro escritural.

13- A empresa Comércio Losso Ltda. renovou o seu estoque de mercadorias, que estava a zero em 20 de agosto, adquirindo
100 unidades ao custo unitário de R$ 3,80 e mais 200 unidades a R$ 4,80, dia 29/08.
Durante o mês de setembro, a empresa vendeu: 100 unidades no dia 03; 80 unidades no dia 10; e 120 unidades no dia 25.
No mesmo mês, a empresa comprou: 50 unidades no dia 05 e mais 140 unidades no dia 15.
As aquisições de setembro foram realizadas ao custo unitário de R$ 5,00 e não sofreram nenhuma tributação.
As vendas de setembro foram realizadas ao preço unitário de R$ 8,00, sofrendo tributação de ICMS a 12%.
Com base, exclusivamente, nos dados apresentados, podemos dizer que o estoque de mercadorias, em 30 de setembro,
terá o valor de:

a) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério PEPS.


b) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério UEPS.
c) R$ 760,00, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
d) R$ 794,20, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
e) R$ 950,00, se for avaliado pelo critério PEPS.

14- Assinale abaixo a opção que contém a afirmação incorreta.


a) As obrigações em moeda estrangeira com paridade cambial deverão ser convertidas em moeda nacional à taxa de
câmbio do dia do balanço.
b) O preço de mercado de bens do almoxarifado e de matérias-primas é o preço pelo qual possam ser repostos, mediante
compra no mercado.
c) Os investimentos em participação no capital de outras sociedades deverão ser avaliados pelo custo de aquisição,
deduzido de provisão para perdas prováveis, se esta perda estiver comprovada como permanente.
d) Uma provisão para ajuste ao valor de mercado deve ser feita sempre que os produtos do comércio da companhia
estiverem com custo superior ao preço de mercado.
e) O ativo diferido deverá ser avaliado pelo valor do capital aplicado, menos o saldo das contas que registram sua
amortização.

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

15- Em primeiro de novembro a Nossa Firma adquiriu cinco conjuntos de mesas com quatro cadeiras, para pagamento em 60
dias. O preço total foi R$ 10.000,00, sendo R$ 1.000,00 por mesa e R$ 250,00 por cadeira.
Segundo o costume usual os móveis brasileiros têm expectativa de vida útil de dez anos, mas o proprietário falou e disse:
“vou cuidar para que a depreciação dos bens de uso seja feita em 12 anos”.
A empresinha da questão usa como mobília dois dos conjuntos adquiridos e os outros três foram destinados à revenda.
No dia 31 de dezembro os bens foram inventariados com base em pesquisa válida que encontrou preço líquido de
mercado de R$ 900,00 para as mesas e de R$ 300,00 para as cadeiras.
Com base nestes dados e informações, adotando-se os critérios legais de avaliação de ativos, podemos dizer, com certeza,
que no Balanço Patrimonial os cinco conjuntos em epígrafe contribuirão com um custo de
a) R$ 9.620,00
b) R$ 9.800,00
c) R$ 9.820,00
d) R$ 10.020,00
e) R$ 10.500,00

16- A empresa Comércio Industrial Ltda. comprou 250 latas de tinta ao custo unitário de R$ 120,00, tributadas com IPI de
5% e ICMS de 12%. Pagou entrada de 20% e aceitou duas duplicatas mensais de igual valor.
A tinta adquirida foi contabilizada conforme sua natureza contábil funcional, com a seguinte destinação:
50 latas para consumo interno;
100 latas para revender; e
100 latas para usar como matéria-prima.
Após efetuar o competente lançamento contábil, é correto afirmar que, com essa operação, os estoques da empresa
sofreram aumento no valor de
a) R$ 31.500,00 d) R$ 27.900,00
b) R$ 30.000,00 e) R$ 26.500,00
c) R$ 28.020,00

17- Assinale abaixo a opção que contém a asserção verdadeira.


a) A Nota Promissória é um título de crédito autônomo, próprio para operações mercantis de compra e venda entre
pessoas físicas.
b) O sacado na Nota Promissória é o credor, enquanto que na Duplicata o sacado é o devedor.
c) A Duplicata é um título de crédito próprio para transações financeiras, que só é emitido por pessoas jurídicas.
d) A Nota Promissória e a Duplicata são títulos de crédito, sendo que na primeira o emitente é também chamado sacado;
e na segunda, o emitente é também chamado sacador.
e) A Triplicata é um título de crédito de emissão obrigatória, mas apenas quando houver o extravio da segunda
Duplicata.

18- Ao examinarmos a carteira de cobrança da empresa Gaveteiro S/A., encontramos diversas duplicatas a receber, algumas
ainda a vencer, no valor de R$ 120.000,00; outras já vencidas, no valor de R$ 112.000,00; mais algumas em fase de
cobrança, já protestadas, no valor de R$ 111.000,00 e outras descontadas em Bancos, no valor de R$ 98.000,00.
Também havia uma Provisão para Créditos Incobráveis com saldo credor de R$ 4.000,00. Pelo conhecimento que temos
da empresa e de sua carteira de cobrança, sabemos que a experiência de perda com esses créditos tem sido de cerca de
4%, sendo correto um provisionamento deste porte. Feitas as provisões e contabilizadas corretamente, com base em 4%
dos devedores duvidosos, é correto dizer que a Demonstração do Resultado do Exercício conterá como despesa dessa
natureza o valor de:
a) R$ 9.720,00
b) R$ 9.640,00
c) R$ 8.760,00
d) R$ 5.800,00
e) R$ 5.280,00

19- A máquina ALFA foi comprada por R$ 130.000,00 em 01/10/2001 e a máquina BETA foi comprada pelo mesmo preço,
em 01/04/2002. Ambas as máquinas têm durabilidade igual: deverão ser usadas durante dez anos.
O desgaste físico desses bens deverá ter contabilização anual. Assim sendo, na Demonstração de Resultado do Exercício
de 2002, elaborada em 31.12.02, constarão Encargos de Depreciação no valor de
a) R$ 3.250,00, referente à máquina BETA.
b) R$ 9.750,00, referente à máquina ALFA.
c) R$ 13.000,00, referente à máquina BETA.
d) R$ 16.250,00, referente à máquina ALFA.
e) R$ 22.750,00, referente a ambas as máquinas.

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CONTABILIDADE GERAL BÁSICA
Versão 1.01

20- Fomos chamados a calcular os dividendos a distribuir, no segundo semestre, da empresa Rentábil.
A empresa é uma sociedade anônima e os seus estatutos determinam que os dividendos devem ser o mínimo obrigatório
de acordo com a lei, mas não estabelecem o valor percentual sobre o lucro líquido. Os valores que encontramos para
montar a base de cálculo foram: reserva estatutária de R$ 6.500,00, participação de administradores no lucro de
R$ 7.000,00, participação de empregados no lucro de R$ 8.000,00, Provisão para o Imposto de Renda e CSLL de
R$ 95.000,00 e lucro líquido, antes do imposto de renda, de R$ 180.000,00. Ficamos com o encargo de calcular o valor
da re-serva legal e do dividendo mínimo obrigatório. Feitos os cálculos corretamente, podemos afirmar com certeza que o
dividendo será no valor de
a) R$ 15.000,00
b) R$ 16.625,00
c) R$ 30.000,00
d) R$ 33.250,00
e) R$ 35.000,00

Gabarito Prova ARFR 2003

01 C 06 E 11 B 16 C
02 C 07 A 12 A 17 D
03 B (Anulada) 08 E 13 E 18 A
04 B 09 B 14 C 19 E
05 D 10 D 15 A (Anulada) 20 D

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