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Atualizada em 19.08.

2009
Sumário

Alerta às empresas de serviços contábeis...................................................................................... 3

Das disposições preliminares........................................................................................................ 4


1. Quem deve observar a resolução?................................................................................................... 4
2. Como se caracteriza o MEI?.............................................................................................................. 4

Diretrizes...................................................................................................................................... 4
3. Quais são as diretrizes do processo de registro e legalização do MEI?............................................ 4

Período para inscrição................................................................................................................... 6


4. Qual o período de inscrição do MEI?................................................................................................ 6

Serviços de apoio ao processo de registro e legalização................................................................ 6


5. Quem prestará serviços de apoio ao processo de registro e legalização do MEI?........................... 6
6. Quais os serviços compreendidos no atendimento gratuito prestado pelos escritórios contábeis
e suas entidades representativas de classe?........................................................................................ 7
7. Quais os serviços compreendidos no atendimento gratuito prestado pelos órgãos e entidades
dos entes federados?........................................................................................................................... 8
8. Qual a obrigação dos escritórios de serviços contábeis e das suas entidades representativas,
assim como os órgãos e entidades dos entes federados, perante a junta comercial?........................ 8
9. Como o MEI identificará os responsáveis e locais para atendimento gratuito?............................... 8
10. Como deverão proceder os escritórios contábeis, suas entidades representativas, os órgãos e
entidades que desejaram prestar os serviços de apoio ao processo de registro e legalização do
MEI?...................................................................................................................................................... 8

Orientações, informações e instrumentos que constarão do portal do empreendedor.................. 9


11. Quais os conteúdos deverão constar do portal do empreendedor?.............................................. 9

Alvará de licença e funcionamento e do licenciamento................................................................. 10


12. Como o MEI que exerce atividade não considerada de alto risco obterá o alvará de licença e
funcionamento provisório?.................................................................................................................. 10
13. Como o MEI identificará se a sua atividade não é considerada de alto risco?............................... 10
14. Qual o procedimento da prefeitura após a obtenção do alvará de licença e funcionamento
provisório?............................................................................................................................................ 11
15. Em quais situações o termo de ciência e responsabilidade com efeito de alvará de licença e
funcionamento provisório se converterá em alvará de funcionamento?............................................ 11
16. Em qual situação ocorrerá o cancelamento do alvará provisório?................................................ 11
17. Qual a declaração obrigatória que constará do termo de ciência e responsabilidade com efeito
de alvará de licença e funcionamento provisório?............................................................................... 12
18. Em quais casos especiais o município poderá conceder alvará de licença e funcionamento
provisório para o MEI?......................................................................................................................... 12
19. Como serão disponibilizadas as informações cadastrais do MEI aos municípios?......................... 13
20. Como serão realizadas as vistorias relativas ao MEI com atividade não considerada de alto 14
risco?....................................................................................................................................................
21. A prefeitura poderá instituir identificação para identificação do MEI?......................................... 14

Pesquisas prévias.......................................................................................................................... 14
22. Quais são as pesquisas prévias obrigatórias ao processo de inscrição?......................................... 14
23. Como serão realizadas as pesquisas prévias obrigatórias?............................................................ 15
24. Como deverão ser efetuadas as pesquisas prévias, enquanto não estiverem disponíveis no
portal do empreendedor?.................................................................................................................... 15

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25. Qual o prazo assegurado ao MEI para o registro do nome empresarial após a pesquisa
prévia?.................................................................................................................................................. 15

Das inscrições provisórias e seus cancelamentos........................................................................... 16


26. Quais as regras gerais para concessão de inscrições provisórias?................................................. 16
27. Quais as regras de inscrição provisória pelas juntas comerciais?.................................................. 16
28. Como se dará a comunicação sobre o cancelamento da inscrição provisória do MEI pela junta
comercial?............................................................................................................................................ 17
29. Qual o efeito do cancelamento das inscrições do MEI?................................................................. 18
30. Diante da impossibilidade de obter as inscrições, alvará e licenças pelo portal, como deve
proceder o MEI?................................................................................................................................... 18

Documentação exigida para inscrição pelas juntas comerciais...................................................... 18


31. Quais os documentos exigidos para a inscrição provisória de empresário pela junta
comercial?............................................................................................................................................ 18

Processo de registro e legalização................................................................................................. 20


32. Qual a definição do processo de registro e legalização do MEI?.................................................... 20
33. Quais são os passos componentes do processo de registro e legalização do MEI?....................... 20
34. Como será emitido o certificado da condição de MEI e quais as informações dele
constantes?.......................................................................................................................................... 23

Carnê para pagamento.................................................................................................................. 24


35. Como será emitido o carnê para pagamento das obrigações do MEI?.......................................... 24

Controle da condição de MEI........................................................................................................ 24


36. Qual o órgão responsável pelo controle da manutenção dos requisitos do MEI?......................... 24

Anexo I......................................................................................................................................... 26
Modelo de declaração de atendimento............................................................................................... 27

Anexo II........................................................................................................................................ 28

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Atualizada em 19.08.2009

UM ALERTA ÀS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS OPTANTES PELO


SIMPLES NACIONAL

Antes de passarmos a discorrer sobre o processo de formalização e registro do


Empreendedor Individual (EI), devemos destacar alguns cuidados que as empresas de
serviços contábeis optantes pelo Simples Nacional deverão observar em relação ao
atendimento ao Empreendedor Individual.

O atendimento gratuito ao EI compreende:

 A orientação e explicação de todos os procedimentos para o processo de


formalização e registro, bem como das demais obrigações que o EI deverá
cumprir;
 Realizar todo o processo de formalização e registro do EI;
 Expedição de todas as guias de recolhimento referente ao ano-calendário;
 Realizar a 1ª Declaração do EI.

É cediço que o portal do empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) não


está totalmente integrado com os Estados, Distrito Federal e Municípios, o que neste
primeiro momento, algumas consultas deverão ser realizadas nos próprios órgãos da
administração pública. Assim, recomendamos que antes de iniciar o processo de
registro e formalização, as empresas de serviços contábeis deverão aconselhar o EI a
efetuar a pesquisa prévia perante os órgãos públicos responsáveis pelo alvará de
licença e funcionamento, bem como os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de
segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso
de espaços públicos.

Sem o conhecimento de todos esses trâmites, o EI poderá sofrer uma exclusão


prematura do regime especial.

Recomendamos, por fim, a leitura atenta deste manual para proceder de maneira
correta todo o processo de formalização e registro do EI.

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MEI – MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL

PERGUNTAS E RESPOSTAS
(Resolução CGSIM nº 2 de 01.07.2009, com as novas alterações
introduzidas pela Resolução CGSIM nº 4 de 06.08.2009)

I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1. QUEM DEVE OBSERVAR A RESOLUÇÃO?

Os órgãos e entidades federais, estaduais e municipais responsáveis pelo registro e


concessão de inscrições tributárias, alvará e licenças de funcionamento.

Fundamento: Art. 1º

2. COMO SE CARACTERIZA O MEI?

É o empresário individual que atenda cumulativamente às seguintes condições:

1. Tenha auferido receita bruta de até R$ 36.000,00 por ano ou R$ 3.000,00 por
mês no caso de início de atividade seja optante pelo Simples Nacional;
2. Exerça tão somente atividades permitidas para o Microempreendedor
Individual conforme Resolução do Comitê Gestor do Simples Nacional;
3. Não possua mais de um estabelecimento;
4. Não participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador;
5. Possua um único empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou
o piso salarial da categoria profissional.

Fundamento: Art. 2º

II – DIRETRIZES

3. QUAIS SÃO AS DIRETRIZES DO PROCESSO DE REGISTRO E LEGALIZAÇAO DO MEI?

1. A implementação da formalização do MEI será a primeira etapa de implantação


da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de
Empresas e Negócios - Redesim;
2. Deverá incorporar automação intensiva, alta interatividade e integração dos
processos e procedimentos dos órgãos e entidades envolvidos;
3. Deverá integrar, de imediato, ao Portal do Microempreendedor, processos,
procedimentos e instrumentos referentes à inscrição do MEI nas Juntas

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Atualizada em 19.08.2009
Comerciais, na Receita Federal do Brasil - RFB e no Instituto Nacional do Seguro
Social - INSS;
4. Deverá integrar, gradualmente, ao Portal do Microempreendedor, processos,
procedimentos e instrumentos referentes à obtenção de inscrição, alvará e
licenças para funcionamento pelo MEI nos órgãos e entidades estaduais e
municipais responsáveis pela sua emissão;
5. Deverá ser simples e rápido, de forma a que o Microempreendedor possa se
registrar e legalizar em curtíssimo prazo e, quando o processo estiver
totalmente informatizado e racionalizado, mediante um único atendimento por
parte dos agentes de apoio à realização dos procedimentos necessários;
6. Não haverá custos para o MEI relativamente à prestação dos serviços de apoio
à formalização, assim como referentes às ações dos órgãos e entidades
pertinentes à inscrição e legalização necessárias ao início de funcionamento de
suas atividades;
7. Deverá realizar inscrições automatizadas, provisórias, na Junta Comercial e no
Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;
8. Não haverá retorno de documentos da Junta Comercial para o executor do
processo ou para o MEI, no caso de identificação por esse órgão de vício na
documentação exigida para inscrição;
9. Possibilitará o funcionamento do MEI imediatamente após a sua inscrição na
Junta Comercial, mediante assinatura de Termo de Ciência e Responsabilidade
com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório; e
10. Acarretará o cancelamento da inscrição provisória na Junta Comercial no caso
de identificação de vício na documentação exigida, pelo seu não recebimento
ou pelo cancelamento do respectivo Alvará de Licença e Funcionamento
Provisório.

Fundamento: Art. 3º

3.1. TEXTO ACRESCENTADO PELA RESOLUÇÃO CGSIM Nº 4/2009.

"Artigo 3º (...)

(...)

Parágrafo único. É vedado à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, bem como
demais entidades e órgãos, exigir valores a qualquer título referente a qualquer ato de
inscrição e início de funcionamento do microempreendedor individual, especialmente
quanto a taxas, emolumentos e demais custos relativos à abertura, à inscrição, ao
registro, ao alvará, à licença, ao arquivamento, a permissões, a autorizações e ao
cadastro, conforme o § 3º do Art. 4º da Lei Complementar Nº 123, de 14 de dezembro
de 2006." (NR)

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III – PERÍODO PARA INSCRIÇÃO

4. QUAL O PERÍODO DE INSCRIÇÃO DO MEI?

A Resolução estipula os seguintes períodos para inscrição:

1. O empresário individual, inscrito na Junta Comercial e no CNPJ até 30 de junho


de 2009, deverá observar as disposições do Comitê Gestor do Simples Nacional
quanto à opção como Microempreendedor Individual, período de sua
realização e demais questões pertinentes1.

2. O Microempreendedor poderá se formalizar como MEI a partir de 1º de julho


de 20092.

Fundamento: Art. 4º e Art. 5º

IV – SERVIÇOS DE APOIO AO PROCESSO DE REGISTRO E LEGALIZAÇÃO

5. QUEM PRESTARÁ SERVIÇOS DE APOIO AO PROCESSO DE REGISTRO E LEGALIZAÇÃO


DO MEI?

O registro e a legalização do MEI poderão ser efetuados mediante a utilização dos


instrumentos disponibilizados no Portal do Empreendedor para essa finalidade, por
intermédio de:

1. Escritórios de serviços contábeis optantes pelo Simples Nacional,


individualmente ou por meio de suas entidades representativas de classe;
2. Por órgãos e entidades dos entes federados;
3. Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE;
4. Por outras entidades;
5. Outros prepostos; ou
6. Pelo próprio Microempreendedor.

1
Para esse empresário individual já inscrito e constituído até 30 de junho de 2009, a possibilidade de opção como
MEI só será permitida no mês de janeiro de 2010, nos termos da Resolução CGSN nº 58/2009
“Art. 2º A opção de que trata o art. 1º:
I – será irretratável para todo o ano-calendário;
II – para a empresa já constituída, deverá ser realizada no mês de janeiro, até seu último dia útil, produzindo efeitos a
partir do primeiro dia do ano-calendário da opção, em aplicativo disponibilizado no Portal do Simples Nacional,
ressalvado o disposto no § 1º.”

2
Resolução CGSN nº 58/2009
Art. 2º A opção de que trata o art. 1º:
...
§ 1º Para as empresas em início de atividade com data de abertura constante do CNPJ a partir de 1º de julho de 2009,
a realização da opção pelo SIMEI será simultânea à inscrição no CNPJ, observadas as condições previstas nesta
Resolução, devendo ser utilizado o registro simplificado de que trata o § 1º do art. 4º da Lei Complementar nº 123, de
2006.

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Fundamento: Art. 6º

6. QUAIS OS SERVIÇOS COMPREENDIDOS NO ATENDIMENTO GRATUITO PRESTADO


PELOS ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS E SUAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS DE CLASSE?

São 3 (três) grupos de serviços:

1. Prestação de informações e orientações completas ao Microempreendedor


sobre:

a) O que é o Microempreendedor Individual,


b) Quem pode ser,
c) Como se registra e se legaliza,
d) Quais são os benefícios e as obrigações e seus custos e periodicidade,
e) Qual a documentação exigida e que requisitos deve atender em relação a
cada órgão e entidade para obter a inscrição, alvará e licenças a que o
exercício da sua atividade está sujeito;

2. Execução dos serviços necessários:

a) Ao registro e à legalização do Microempreendedor Individual,


compreendendo todos os procedimentos constantes do Portal do
Empreendedor, inclusive a emissão dos documentos de arrecadação
relativos ao ano-calendário3;
b) À opção dos empresários, inscritos até 30 de junho de 2009 na Junta
Comercial e no CNPJ, pelo Sistema de Recolhimento em Valores Fixos
Mensais dos Tributos abrangidos pelo Simples Nacional, observadas as
instruções a esse respeito expedidas pelo Comitê Gestor do Simples
Nacional;

3. Elaboração e encaminhamento da primeira declaração anual simplificada do


Microempreendedor Individual, com emissão dos documentos de
arrecadação correspondentes à declaração e ao ano-calendário da sua
entrega, podendo, para tanto, as entidades representativas da classe, firmar
convênios e acordos com a União, os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios, por intermédio de seus órgãos vinculados4.

Fundamento: Art. 6º, § 1º, seus incisos e suas alíneas5


3
A redação desta alínea foi dada pelo artigo 1º da Resolução nº 4 de 06.08.2009.
4
A redação deste inciso foi dada pelo artigo 1º da Resolução nº 4 de 06.08.2009.
5
Obs.: Devemos ressaltar que a Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 128/2008 e as
Resoluções CGSN nº 58/2009 e CGSIM nº 2/2009 não estipularam prazo para prestação dos três grupos de serviços
gratuitos, ou seja, as empresas de serviços contábeis deverão ficar atentas que a obrigatoriedade não se resume ao ano
de 2009, a obrigatoriedade do atendimento gratuito em relação aos três grupos de serviços ora mencionado
permanecerá durante os anos calendários subsequentes, ou enquanto a empresa de serviços contábeis permanecer no
regime do Simples Nacional.

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Atualizada em 19.08.2009

7. QUAIS OS SERVIÇOS COMPREENDIDOS NO ATENDIMENTO GRATUITO PRESTADO


PELOS ÓRGÃOS E ENTIDADES DOS ENTES FEDERADOS?

São 2 (dois) grupos de serviços:

1. Prestação de informações e orientações completas ao Microempreendedor


sobre:
a) O que é o Microempreendedor Individual,
b) Quem pode ser,
c) Como se registra e se legaliza,
d) Quais são os benefícios e as obrigações e seus custos e periodicidade,
e) Qual a documentação exigida e que requisitos deve atender em relação a
cada órgão e entidade para obter a inscrição, alvará e licenças a que o
exercício da sua atividade está sujeito;

2. Execução dos serviços necessários ao registro e à legalização do


Microempreendedor Individual;

Fundamento: Art. 6º, § 2º

8. QUAL A OBRIGAÇÃO DOS ESCRITÓRIOS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS SUAS


ENTIDADES REPRESENTATIVAS, ASSIM COMO OS ÓRGÃOS E ENTIDADES DOS ENTES
FEDERADOS, PERANTE A JUNTA COMERCIAL?

Devem remeter para as Juntas Comerciais, mensalmente ou em menor periodicidade,


a documentação pertinente e necessária à inscrição do MEI.

Fundamento: Art. 6º, § 3º

9. COMO O MEI IDENTIFICARÁ OS RESPONSÁVEIS E LOCAIS PARA ATENDIMENTO


GRATUITO?

O Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br) identificará os


escritórios contábeis e suas entidades representativas de classe, os órgãos e entidades
dos entes federados e outras entidades que vierem a prestar os serviços gratuitos ao
MEI, assim como seus endereços completos, respectivos locais de atendimento, seus
horários de início e término de funcionamento, seus telefones e emails.

Fundamento: Art. 6º, § 4º

10. COMO DEVERÃO PROCEDER OS ESCRITÓRIOS CONTÁBEIS, SUAS ENTIDADES


REPRESENTATIVAS, OS ÓRGÃOS E ENTIDADES QUE DESEJARAM PRESTAR OS
SERVIÇOS DE APOIO AO PROCESSO DE REGISTRO E LEGALIZAÇÃO DO MEI?

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Atualizada em 19.08.2009
Deverão comunicar essa intenção à Secretaria Executiva do CGSIM, por e-mail, para o
endereço cgsim@mdic.gov.br, antes de entrarem em operação, informando: sua
identificação, seus endereços completos, respectivos locais de atendimento, seus
horários de início e término de funcionamento, seus telefones e emails6.

Fundamento: Art. 6º, § 5º

V – ORIENTAÇÕES, INFORMAÇÕES E INSTRUMENTOS QUE CONSTARÃO DO PORTAL


DO EMPREENDEDOR

11. QUAIS OS CONTÉUDOS DEVERÃO CONSTAR DO PORTAL DO EMPREENDEDOR?

O Portal do Empreendedor deve conter:

1. Todas as informações e orientações necessárias sobre:

a) O que é Microempreendedor Individual,


b) Quem pode ser,
c) Como se registra e se legaliza,
d) As obrigações, custos e periodicidade,
e) Qual a documentação exigida, e
f) Quais os requisitos que deve atender perante cada órgão e entidade para
seu funcionamento.

As informações mencionadas deverão possibilitar ao Microempreendedor:

i) Decidir quanto ao seu registro e legalização,


ii) Planejar o empreendimento,
iii) Elaborar o respectivo plano de negócios, e
iv) Assinar o Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará e
Licença de Funcionamento Provisório, necessário à emissão do alvará de
funcionamento pelo órgão responsável.

Os órgãos e entidades (dos entes federados) são responsáveis pelo


fornecimento das informações e orientações que devam ser incluídas, alteradas
e excluídas do Portal do Empreendedor, as quais, para essa finalidade, deverão
ser transmitidas àquele Portal em conformidade com as disposições
regulamentares que vierem a ser estabelecidas.

2. Os instrumentos informatizados necessários à execução integrada destes


procedimentos pelos interessados junto aos respectivos órgãos e entidades.

6
Obs.: Mesmo com a obrigatoriedade do atendimento ao MEI imposta às empresas de serviços contábeis optantes
pelo Simples Nacional, entendemos que a comunicação nos termos impostos pela Resolução CGSIM nº 2/2009
deverá ser realizada.

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3. Funcionalidade que possibilite a qualquer interessado conhecer ou obter o
conteúdo das exigências efetuadas por qualquer dos órgãos e entidades que
dele participe, vigentes em qualquer data, a partir do início de sua inserção.

Fundamento: Art. 7º. §§ 1º, 2º e 3º.

VI – ALVARÁ DE LICENÇA E FUNCIONAMENTO E DO LICENCIAMENTO

12. COMO O MEI QUE EXERCE ATIVIDADE NÃO CONSIDERADA DE ALTO RISCO
OBTERÁ O ALVARÁ DE LICENÇA E FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO?

O MEI ou seu procurador, com poderes específicos para tanto, assinará Termo de
Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento
Provisório e prazo de vigência de 180 (cento e oitenta) dias, que permitirá o início de
suas atividades após o ato de registro na Junta Comercial.

Fundamento: Art. 8º

13. COMO O MEI IDENTIFICARÁ SE A SUA ATIVIDADE NÃO É CONSIDERADA DE ALTO


RISCO?

Por meio do Portal do Empreendedor, que deve conter todas as informações


orientações necessárias sobre como se registra e legaliza, a documentação exigida, os
requisitos que deve atender perante cada órgão e entidade para seu funcionamento,
possibilitando a assinatura do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de
Alvará e Licença de Funcionamento Provisório, necessário à emissão do alvará de
funcionamento pelo órgão responsável, assim como funcionalidade que possibilite a
qualquer interessado conhecer ou obter o conteúdo das exigências efetuadas por
qualquer dos órgãos e entidades que dele participe, vigentes em qualquer data, a
partir do início de sua inserção.

O Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e


Funcionamento Provisório integrará o Requerimento de Empresário/Declarações e
conterá declaração do MEI, sob as penas da lei, que conhece e atende os requisitos
legais exigidos pela Prefeitura do Município para emissão do Alvará de Licença e
Funcionamento, compreendidos os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de
segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso
de espaços públicos, assim como menção a que o não-atendimento a esses requisitos
acarretará o cancelamento deste Alvará de Licença e Funcionamento Provisório.

Os órgãos e entidades responsáveis pela emissão do alvará e pelas licenças de


funcionamento também deverão fornecer as orientações e informações sobre os
requisitos exigidos pela Prefeitura do Município para emissão do Alvará de Licença e
Funcionamento, compreendidos os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de
segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso

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Atualizada em 19.08.2009
de espaços públicos ao Microempreendedor ou ao seu preposto, quando de consulta
presencial.

Fundamento: Art. 7º. §§ 1º, 2º e 3º.c/c parágrafo único do art. 9º.

14. QUAL O PROCEDIMENTO DA PREFEITURA APÓS A OBTENÇÃO DO ALVARÁ DE


LICENÇA E FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO?

No prazo de vigência do Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de


Licença e Funcionamento Provisório (180 dias), a Prefeitura Municipal deverá se
manifestar quanto à correção do endereço de exercício da atividade do MEI
relativamente à sua descrição oficial, assim como quanto à possibilidade de que este
exerça as atividades constantes do instrumento único de registro e enquadramento na
condição de Microempreendedor Individual, Requerimento de
Empresário/Declarações, nesse local.

Fundamento: Art. 8º, § 1º.

15. EM QUAIS SITUAÇÕES O TERMO DE CIÊNCIA E RESPONSABILIDADE COM EFEITO


DE ALVARÁ DE LICENÇA E FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO SE CONVERTERÁ EM
ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO?

São duas:

1. Não havendo manifestação da Prefeitura Municipal quanto à correção do


endereço de exercício da atividade do MEI relativamente à sua descrição oficial,
assim como quanto à possibilidade de que este exerça as atividades constantes
do instrumento único de registro e enquadramento na condição de MEI,
RE/Declarações, nesse local, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a sua
emissão.

2. Havendo manifestação favorável da Prefeitura Municipal quanto à correção do


endereço de exercício da atividade do MEI relativamente à sua descrição oficial,
assim como quanto à possibilidade de que este exerça as atividades constantes
do instrumento único de registro e enquadramento na condição de MEI,
RE/Declarações, nesse local, dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias após
a sua emissão.

Fundamento: Art. 8º, § 2º.

16. EM QUAL SITUAÇÃO OCORRERÁ O CANCELAMENTO DO ALVARÁ PROVISÓRIO?

O Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e


Funcionamento Provisório ficará, automaticamente, cancelado quando não for
favorável a manifestação da Prefeitura Municipal quanto à correção do endereço de
exercício da atividade do MEI relativamente à sua descrição oficial, assim como quanto

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Atualizada em 19.08.2009
à possibilidade de que este exerça as atividades constantes do instrumento único de
registro e enquadramento na condição de MEI, Requerimento de
Empresário/Declarações, nesse local, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a sua
emissão.

Nesse caso, deve o órgão:

a) notificar o interessado sobre a decisão; e

b) comunicá-la à Junta Comercial, de ofício, devendo informar o NIRE do MEI a


que se refere o cancelamento, o motivo correspondente e a data da
deliberação, para fins de cancelamento da respectiva inscrição.

Fundamento: § 3º, Art. 8º7.

17. QUAL A DECLARAÇÃO OBRIGATÓRIA QUE CONSTARÁ DO TERMO DE CIÊNCIA E


RESPONSABILIDADE COM EFEITO DE ALVARÁ DE LICENÇA E FUNCIONAMENTO
PROVISÓRIO?

O Termo de Ciência e Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e


Funcionamento Provisório integrará o Requerimento de Empresário/Declarações e
conterá declaração do MEI, sob as penas da lei, que conhece e atende os requisitos
legais exigidos pela Prefeitura do Município para emissão do Alvará de Licença e
Funcionamento, compreendidos os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de
segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso
de espaços públicos, assim como menção a que o não-atendimento a esses requisitos
acarretará o cancelamento deste Alvará de Licença e Funcionamento Provisório.

Fundamento: Arts. 9º e 10.

18. EM QUAIS CASOS ESPECIAIS O MUNICÍPIO PODERÁ CONCEDER ALVARÁ DE


LICENÇA E FUNCIONAMENTO PROVISÓRIO PARA O MEI?

No caso do MEI que exerça atividades não consideradas como de alto risco:

a) instalado em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com


regulamentação precária; ou

b) em residência do Microempreendedor Individual, na hipótese em que a


atividade não gere grande circulação de pessoas.

Fundamento: Art. 118


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Obs.: A resolução não especificou os procedimentos a serem adotados no caso de cancelamento do alvará
provisório, inclusive não faz menção dos valores já recolhidos pelo MEI durante a vigência da licença provisória.

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São os mesmos termos utilizados na Lei Complementar nº 123/2006, alterada pela Lei Complementar nº 128/2008.

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Atualizada em 19.08.2009

19. COMO SERÃO DISPONIBILIZADAS AS INFORMAÇÕES CADASTRAIS DO MEI AOS


MUNICÍPIOS?

As informações cadastrais do Microempreendedor Individual, após sua inscrição na


Junta Comercial, serão disponibilizadas eletronicamente para os Estados, Distrito
Federal e Municípios via Simples Nacional, a partir do dia primeiro do mês
subseqüente à sua inscrição na Junta Comercial, ou, imediatamente, quando o ente
federativo estiver informatizado e integrado ao Portal do Empreendedor.

Recebida a transmissão, com sucesso, dos dados cadastrais do Microempreendedor


Individual e os números correspondentes às inscrições provisórias na Junta Comercial e
no CNPJ:

I - Os órgãos e entidades responsáveis pela concessão do alvará e de licenças de


funcionamento realizarão, automaticamente, o registro dessas situações em seus
cadastros e promoverão as ações cabíveis;

II - Estados, Distrito Federal e Municípios promoverão, automaticamente, sem a


interferência do contribuinte, em procedimento interno, as inscrições tributárias,
obedecidas as disposições do Art. 27.

§ 1º Os entes federativos poderão postergar ou dispensar a efetivação das inscrições


tributárias em seus cadastros, sem prejuízo da possibilidade de emissão de
documentos fiscais, quando necessária à atividade do Microempreendedor Individual.

§ 2º Quando exigida a inscrição fiscal como condição para participação em


procedimento licitatório, o microempreendedor individual poderá apresentar
documento que certifique a dispensa, quando estabelecida pelo ente federativo.

§ 3º Será obrigatória a emissão de documento fiscal nas vendas e nas prestações de


serviços realizadas pelo empreendedor individual para destinatário cadastrado no
Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, ficando dispensado desta emissão para
o consumidor final, conforme Art. 26, § 6º, II, da Lei Complementar Nº 123, de 2006.

Fundamento: Arts. 12 e 139

Art. 7º Exceto nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado alto, os Municípios emitirão Alvará de
Funcionamento Provisório, que permitirá o início de operação do estabelecimento imediatamente após o ato de
registro.
Parágrafo único. Nos casos referidos no caput deste artigo, poderá o Município conceder Alvará de Funcionamento
Provisório para o microempreendedor individual, para microempresas e para empresas de pequeno porte:
I - instaladas em áreas desprovidas de regulação fundiária legal ou com regulamentação precária; ou
II - em residência do microempreendedor individual ou do titular ou sócio da microempresa ou empresa de pequeno
porte, na hipótese em que a atividade não gere grande circulação de pessoas.

9
A redação destes artigos foi dada pelo artigo 1º da Resolução nº 4 de 06.08.2009.

13
Atualizada em 19.08.2009
20. COMO SERÃO REALIZADAS AS VISTORIAS RELATIVAS AO MEI COM ATIVIDADE
NÃO CONSIDERADA DE ALTO RISCO?

As vistorias necessárias à emissão de licenças e de autorizações de funcionamento


deverão ser realizadas após o início de operação da atividade do MEI, quando a sua
atividade não for considerada de alto risco.

As vistorias de interesse dos órgãos fazendários deverão ser realizadas a partir do


início de operação da atividade do MEI.

Fundamento: Arts. 14 e 15

21. A PREFEITURA PODERÁ INSTITUIR IDENTIFICAÇÃO PARA IDENTIFICAÇÃO DO MEI?

A Prefeitura Municipal poderá instituir a emissão de crachá de identificação de MEI e,


se for o caso, de seu empregado, que conterá os seguintes elementos mínimos:

a) nome do órgão ou entidade emitente;


b) foto do Microempreendedor Individual ou de seu empregado;
c) nome empresarial do Microempreendedor Individual;
d) nome do empregado, se for o caso;
e) número do alvará de funcionamento;
f) ocupação;
g) local onde exercerá sua atividade;
h) data, nome, cargo e assinatura da autoridade emitente.

A emissão, uso e o cancelamento do crachá a que se refere o caput serão regulados


pelo órgão responsável pela emissão do Alvará.

Fundamento: Art. 16

VII – PESQUISAS PRÉVIAS

22. QUAIS SÃO AS PESQUISAS PRÉVIAS OBRIGATÓRIAS AO PROCESSO DE


INSCRIÇÃO?

São duas:

1. Sobre a possibilidade de uso do nome empresarial de interesse do


Microempreendedor, nas bases de dados do Sistema Nacional de Registro
Mercantil; e

2. Sobre a descrição oficial do endereço de interesse do Microempreendedor para


exercício das atividades desejadas e da possibilidade de exercício dessas
atividades nesse local.

14
Atualizada em 19.08.2009

Fundamento: Art. 17

23. COMO SERÃO REALIZADAS AS PESQUISAS PRÉVIAS OBRIGATÓRIAS?

Serão realizadas pelo Portal do Microempreendedor, devendo ser possibilitadas as


suas solicitações e execução de forma simultânea ou individualizada, observadas a
ordem de precedência e o momento adequado à necessidade do Microempreendedor,
em função da especificidade da situação.

Por ocasião da pesquisa de nome empresarial, será verificado, também, se o


Microempreendedor já é titular como empresário individual, se tem mais de um
estabelecimento, e se é sócio de sociedade empresária de natureza contratual ou
administrador de sociedade empresária.

As pesquisas da condição de sócio ou administrador em sociedade simples serão


efetuadas na base de dados do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica, ao tempo de
preenchimento de dados para elaboração do Requerimento de
Empresário/Declarações.

O resultado das pesquisas será automático e disponibilizado para o interessado no


próprio local da pesquisa, imediatamente à solicitação.

Em sendo positivas as manifestações por parte dos órgãos e entidades quanto às


pesquisas efetuadas, os dados que lhes deram origem, e que forem pertinentes, assim
como os resultados, deverão ser mantidos inalterados e serem integrados aos
aplicativos a serem utilizados nas fases subsequentes do processo de inscrição e
legalização.

Os resultados negativos das pesquisas deverão ter os respectivos motivos informados


e, quando necessário, dadas as orientações de onde buscar informações para saná-los.

Fundamento: § 1º a 6º. Art. 17

24. COMO DEVERÃO SER EFETUADAS AS PESQUISAS PRÉVIAS, ENQUANTO NÃO


ESTIVEREM DISPONÍVEIS NO PORTAL DO EMPREENDEDOR?

Enquanto os órgãos municipais responsáveis pela disponibilização das pesquisas, não


tiverem os respectivos processos, procedimentos e instrumentos integrados ao Portal
do Empreendedor, essas pesquisas deverão ser solicitadas diretamente àqueles órgãos
pelo Microempreendedor ou por seu preposto.

Fundamento: § 7º, Art. 17

25. QUAL O PRAZO ASSEGURADO AO MEI PARA O REGISTRO DO NOME


EMPRESARIAL APÓS A PESQUISA PRÉVIA?

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Atualizada em 19.08.2009

O resultado da pesquisa de nome empresarial, quando considerado passível de


registro, será reservado em nome do Microempreendedor pelo prazo de 8 (oito) dias
úteis, contado do dia subsequente ao da pesquisa na Junta Comercial e encerrar-se-á
às 24 (vinte e quatro) horas do dia de vencimento do prazo.

Fundamento: Art. 18

VIII – DAS INSCRIÇÕES PROVISÓRIAS E SEUS CANCELAMENTOS

26. QUAIS AS REGRAS GERAIS PARA CONCESSÃO DE INSCRIÇÕES PROVISÓRIAS?

Os órgãos e entidades responsáveis pela existência legal, bem como pelas inscrições
tributárias e alvará a que estiver submetido em razão de sua atividade o MEI poderão
concedê-las provisoriamente.

Fundamento: Art. 19

27. QUAIS AS REGRAS DE INSCRIÇÃO PROVISÓRIA PELAS JUNTAS COMERCIAIS?

As Juntas Comerciais realizarão, automaticamente, a inscrição provisória do


Microempreendedor Individual, pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, mediante a
transmissão dos dados cadastrais do RE/Declarações, realizada com sucesso através do
Portal do Microempreendedor.

Imediatamente à inscrição provisória na Junta Comercial e, mediante o


recebimento dos dados correspondentes a essa inscrição, os demais órgãos e
entidades realizarão, automaticamente, as respectivas inscrições e concessão de
alvará, requeridas em decorrência da atividade do Microempreendedor Individual,
observado o disposto nos arts. 13 e 27 da Resolução CGSIM nº 4/2009 10.

A inscrição provisória do Microempreendedor Individual na Junta Comercial será


confirmada ou cancelada por esse órgão ou será convertida em inscrição definitiva,
nas seguintes condições:

a) Será confirmada, quando o instrumento correspondente for recebido


pela Junta Comercial dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contado do
dia subsequente à data de sua emissão e não apresentar vício;

b) Será cancelada quando:

1) O instrumento correspondente:

10
A redação deste artigo foi dada pelo artigo 1º da Resolução nº 4 de 06.08.2009.

16
Atualizada em 19.08.2009
1.1) Não for recebido pela Junta Comercial dentro do prazo de
60 (sessenta) dias contado do dia subsequente à data de
sua emissão, caso em que o cancelamento será efetuado
automaticamente;

1.2) For recebido pela Junta Comercial dentro do prazo de 60


(sessenta) dias e apresentar qualquer vício;

2) Ocorrer o cancelamento do Termo de Ciência e


Responsabilidade, com Efeito de Alvará de Licença e
Funcionamento Provisório;

c) Será convertida em inscrição definitiva quando vencido o prazo de 180


(cento e oitenta) dias e não for recebida a comunicação de
cancelamento, exceto quando o documento de comunicação de
cancelamento, com data anterior ao vencimento do prazo, for recebido
após este, caso em que a conversão será cancelada;

O cancelamento da inscrição provisória do Microempreendedor Individual na Junta


Comercial implicará no cancelamento de todas as inscrições e licenciamentos
concedidos com fundamento nesta inscrição.

Quando o cancelamento for efetuado por motivo de vício insanável, a realização de


novo processamento somente poderá ser realizada quando e se o motivo tiver sido
afastado.

Ocorrendo o cancelamento da inscrição provisória de Microempreendedor Individual


pela Junta Comercial, os demais órgãos e entidades realizarão os cancelamentos das
respectivas inscrições, alvará e licenças concedidas, de forma automática e
imediatamente ao recebimento da comunicação do fato por parte daquele órgão de
registro, quando informatizados e integrados ao Portal do Microempreendedor.

Os instrumentos únicos de inscrição do Microempreendedor Individual que forem


objeto de cancelamento serão descartados pela Junta Comercial.

Fundamento: Arts. 20 a 23, 25.

28. COMO SE DARÁ A COMUNICAÇÃO SOBRE O CANCELAMENTO DA INSCRIÇÃO


PROVISÓRIA DO MEI PELA JUNTA COMERCIAL?

No caso de cancelamento com base na ausência de recebimento do instrumento


dentro do prazo de 60 (sessenta) dias contado do dia subseqüente à data de sua
emissão, ou no recebimento dentro do prazo mencionado com qualquer vício, a Junta
Comercial dará conhecimento ao interessado dos motivos que o originaram, pelo
Portal do Empreendedor e, quando possível, por outros meios, assim como

17
Atualizada em 19.08.2009
disponibilizará tais informações para os demais órgãos e entidades que da decisão
tiverem que ter conhecimento.

No caso de cancelamento da inscrição com base no cancelamento do Termo de Ciência


e Responsabilidade, com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento Provisório, a
Junta Comercial disponibilizará, por meio eletrônico, a informação correspondente
para todos os órgãos e entidades que dela tiverem que ter conhecimento, para fins de
cancelamento dos respectivos atos de inscrição e licenciamentos concedidos.

Fundamento: § 2º Art. 22

29. QUAL O EFEITO DO CANCELAMENTO DAS INSCRIÇÕES DO MEI?

O cancelamento das inscrições na Junta Comercial e no CNPJ, do alvará e das licenças


tem efeito "ex tunc", ou seja, retroagem ao momento de suas emissões.

Fundamento: Art. 24.

30. DIANTE DA IMPOSSIBILIDADE DE OBTER AS INSCRIÇÕES, ALVARÁ E LICENÇAS


PELO PORTAL, COMO DEVE PROCEDER O MEI?

Na impossibilidade de obtenção dos resultados das inscrições fiscais, alvará e licenças


de funcionamento pelo Portal do Empreendedor, o interessado deverá obtê-los nos
respectivos órgãos emissores.

Fundamento: Art. 26.

IX – DOCUMENTAÇÃO EXIGIDA PARA INSCRIÇÃO PELAS JUNTAS COMERCIAIS

31. QUAIS OS DOCUMENTOS EXIGIDOS PARA A INSCRIÇÃO PROVISÓRIA DE


EMPRESÁRIO PELA JUNTA COMERCIAL?

A confirmação de inscrição provisória de Empresário pela Junta Comercial requer a


apresentação da seguinte documentação, para análise e deliberação:

1. Formulário único - RE/Declarações (modelo anexo), compreendendo:

a) Requerimento de Empresário;

b) Declarações: declaro que opto pelo Simples Nacional e pelo Simei


(arts. 12 e 18-A da Lei Complementar nº 123/06), que não incorro em
quaisquer das situações impeditivas a essas opções (arts. 3º, 17, 18-A
e 29 da mesma lei) e de que é fiel a cópia da minha identidade

18
Atualizada em 19.08.2009
constante do verso deste formulário. Termo de Ciência e
Responsabilidade com Efeito de Alvará de Licença e Funcionamento
Provisório. Declaro, sob as penas da lei, que conheço e atendo os
requisitos legais exigidos pela Prefeitura do Município para emissão
do Alvará de Licença e Funcionamento, compreendidos os aspectos
sanitários, ambientais, tributários, de segurança pública, uso e
ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso de
espaços públicos. O não atendimento a esses requisitos acarretará o
cancelamento deste Alvará de Licença e Funcionamento Provisório.

c) Cópia de documento de identidade reproduzida no verso do


formulário;

i) Documentos admitidos como identidade: cédula de


identidade, certificado de reservista, carteira de identidade
profissional, Carteira de Trabalho e Previdência Social ou
Carteira Nacional de Habilitação (modelo com base na Lei
nº 9.503, de 23 de setembro de 1997).

i.1) Se o titular for estrangeiro, é exigida a Carteira de


Identidade de estrangeiro - CIE com prova de visto
permanente e dentro do período de sua validade;

i.2) Na hipótese de residência temporária, para os


nacionais da Argentina e Uruguai, no âmbito do Acordo
de Residência para Nacionais dos Estados Partes do
MERCOSUL, a CIE deverá ser acompanhada de outorga
de residência temporária concedida pela representação
consular brasileira em um desses países, caso o
estrangeiro ainda esteja no exterior ou pela Policia
Federal brasileira, caso o estrangeiro já esteja no Brasil;

i.3) Se o titular for português, no gozo dos direitos e


obrigações previstos no Estatuto da Igualdade, é
exigida, também, Portaria do Ministério da Justiça
comprovando essa situação.

2 - Documentação complementar exigida no caso de:

a) Empresário representado: procuração, com poderes específicos


para a prática do ato;

a.1) Em se tratando de empresário não alfabetizado ou sem


condições de assinar seu nome, a procuração deverá ser
outorgada por instrumento público;

19
Atualizada em 19.08.2009
a.2) Na procuração por instrumento particular deve constar o
reconhecimento da firma do outorgante; (art. 654, § 2º, c/c o
art. 1.153 CC/2002)

b) Empresário menor de 18 anos e maior de 16 anos, emancipado:


prova de emancipação, em original, a qual deverá ser
anteriormente averbada no Registro Civil.

Nenhum documento adicional aos requeridos pelas Juntas Comerciais para inscrição
de empresário será exigido pelos órgãos e entidades responsáveis pelas inscrições
tributárias e concessão de alvará e licenças de funcionamento.

Fundamento: Arts. 2711 e 28

X – PROCESSO DE REGISTRO E LEGALIZAÇÃO

32. QUAL A DEFINIÇÃO DO PROCESSO DE REGISTRO E LEGALIZAÇÃO DO MEI?

O processo de registro e legalização do MEI compreende o conjunto de atos,


processos, procedimentos e instrumentos, que possibilitam o seu registro e legalização
com vistas ao seu funcionamento.

Integram o processo de registro e legalização os órgãos e entidades responsáveis pela


concessão da existência legal, inscrições tributárias, alvará de funcionamento e demais
licenciamentos a que estão sujeitos o MEI.

Fundamento: Arts. 29 e 30

33. QUAIS SÃO OS PASSOS COMPONENTES DO PROCESSO DE REGISTRO E


LEGALIZAÇAO DO MEI?

O processo compreende os seguintes passos:

1. O Microempreendedor deve procurar, opcionalmente, um escritório de


serviços contábeis optante pelo Simples Nacional, uma de suas entidades
representativas de classe, um órgão ou entidade federal, estadual ou municipal
ou outra entidade que preste os serviços mencionados na Resolução 2 para
obtenção da prestação dos serviços de apoio ao seu registro e legalização como
Microempreendedor Individual ou realizar tais serviços por si mesmo ou por
intermédio de preposto;

2. Caso o Microempreendedor deseje realizar pessoalmente o processo, deverá


acessar o Portal do Microempreendedor para obter as informações e

11
A redação deste artigo foi dada pelo artigo 1º da Resolução nº 4 de 06.08.2009.

20
Atualizada em 19.08.2009
orientações necessárias, de forma a permitir a sua decisão quanto ao registro e
legalização, assim como efetuar o planejamento de seu empreendimento;

3. O executor do processo poderá acessar o Portal do Empreendedor no endereço


www.portaldoempreendedor.gov.br, e realizar os seguintes procedimentos:

a) Efetuar a solicitação das pesquisas abaixo, antes dos procedimentos


indicados na alínea "b" a seguir:

a.1) Pesquisa de nome empresarial;

a.2) Pesquisa da descrição oficial do endereço de seu interesse para


exercício das atividades desejadas e da possibilidade de exercício
dessas atividades nesse local, junto à Prefeitura Municipal do
Município onde o Microempreendedor exercerá sua atividade;

a.2.1) Caso os procedimentos referentes aos órgãos e entidades


municipais ainda não estejam informatizados e integrados
ao Portal do Microempreendedor, a pesquisa deverá ser
efetuada presencialmente na Prefeitura Municipal, assim
como deverão ser obtidos nos órgãos e entidades
responsáveis pela concessão de autorizações de
funcionamento e de licenciamento a que a atividade de
interesse do Microempreendedor está sujeita, quais
requisitos deverá atender em relação a cada um deles para
obtenção das autorizações requeridas;

b) Preencher formulário eletrônico com os dados requeridos para a


elaboração do RE/Declarações necessário à inscrição provisória pela Junta
Comercial e obtenção da condição de Microempreendedor Individual e
transmiti-los via internet;

b.1) O preenchimento dos dados mencionados na alínea "b" e sua


transmissão deverão ser efetuados dentro do prazo da reserva
do nome empresarial;

b.2) Os dados requeridos pela Junta Comercial, após a realização da


inscrição provisória, serão disponibilizados para os demais
órgãos e entidades que, em função da atividade desenvolvida,
devam receber informações para o fornecimento de inscrições,
autorização de funcionamento e licenciamentos;

b.3) Os dados fornecidos para as pesquisas prévias realizadas e os


respectivos resultados obtidos, quando considerados passíveis
de deferimento, serão obrigatoriamente mantidos e integrados
com os dados e informações fornecidos nesta etapa;

21
Atualizada em 19.08.2009

b.4) Previamente ao fornecimento dos dados complementares


necessários, serão efetuadas a validação do CPF informado e sua
pertinência com o Microempreendedor e verificado se o
Microempreendedor é sócio ou administrador de sociedade
simples. Ocorrendo a constatação de existência de incorreção ou
impedimento, respectivamente, será fornecida informação
correspondente;

b.5) Deverá ser efetuada conferência visual do preenchimento e


executada inscrição provisória e automática do
Microempreendedor no INSS e obtido o respectivo NIT (Número
de Inscrição do Trabalhador), caso ainda não seja inscrito na
Previdência Social;

b.6) Complementar o preenchimento dos dados solicitados;

b.6.1) O contabilista, agente público ou de entidade ou


preposto que prestar o serviço de atendimento ao
Microempreendedor Individual deverá fazer declaração,
sob as penas da lei, de que prestou o serviço de
atendimento gratuito, em conformidade com as
disposições da Lei Complementar nº 123, de 2006, e da
Resolução 2, de elaboração do RE/Declarações, com
identificação do respectivo titular e de que esse assinou
devidamente a firma e a sua assinatura civil, em
conformidade com as normas próprias e que enviará o
precitado instrumento à Junta Comercial no prazo
estipulado por esta Resolução;

b.6.1.1) O declarante deverá ser identificado, assim


como o órgão ou entidade a que esteja
vinculado e assinar digitalmente, com
certificado digital emitido por entidade
credenciada pela Infra-estrutura de Chaves
Públicas Brasileira (ICP - Brasil);

b.6.1.2) A assinatura digital será exigida a partir da sua


implementação no instrumento único de coleta
de dados;

b.6.2) A declaração mencionada no item 6.1 desta alínea,


devidamente assinada, será transmitida para a Junta
Comercial, juntamente com os dados do RE/Declarações;

22
Atualizada em 19.08.2009
c) Recebida a transmissão, com sucesso, a Junta Comercial realizará,
automaticamente, a inscrição provisória do Microempreendedor Individual e
enviará o Número de Identificação do Registro de Empresa - NIRE
correspondente para o instrumento único de coleta de dados, assim como para
a Receita Federal do Brasil, que procederá, automaticamente, a devida
inscrição no CNPJ e, também, enviará o número correspondente para o
instrumento de coleta de dados. O NIRE e o número de inscrição no CNPJ
serão incorporados ao Requerimento de Empresário;

c.1) Efetuada a inscrição provisória do Microempreendedor


Individual, os dados cadastrais correspondentes e as declarações
serão disponibilizados para a Receita Federal do Brasil, inclusive
as destinadas ao Simples Nacional, e para os demais órgãos e
entidades responsáveis pela inscrição fiscal, emissão do alvará de
funcionamento e licenciamentos requeridos em função da
atividade a ser desenvolvida;

d) Imprimir o RE/Declarações e fotocopiar, no seu verso, a identidade do


Microempreendedor Individual;

e) Assinar o RE/Declarações: Microempreendedor assina a firma e o seu nome


civil, observadas as regras próprias de cada assinatura, no Requerimento de
Empresário, e assina o seu nome civil nas Declarações;

f) Enviar o RE/Declarações pelos Correios ou por outro meio para a Junta


Comercial ou entregar em balcão da sua sede ou de unidade desconcentrada.

Fundamento: Art. 31

34. COMO SERÁ EMITIDO O CERTIFICADO DA CONDIÇÃO DE MEI E QUAIS AS


INFORMAÇÕES DELE CONSTANTES?

Efetuada a inscrição provisória na Junta Comercial e no CNPJ, será disponibilizado no


Portal do Microempreendedor o documento Certificado da Condição de
Microempreendedor Individual - CCEI, para consulta por qualquer interessado.
O CCEI, modelo anexo à Resolução 2, conterá dados de:

1. Identificação do Microempreendedor Individual;


2. Situação vigente da condição de Microempreendedor Individual e respectiva
data;
3. Números de inscrições, alvará de funcionamento e de licenças, se houver;
4. Endereço da empresa;
5. Informações complementares;
6. Dados do preposto, se houver, responsável pela execução do serviço de
inscrição.

23
Atualizada em 19.08.2009
Mediante a inscrição provisória na Junta Comercial, constarão do CCEI a situação Ativa
e a data correspondente à inscrição.

Cancelada a inscrição provisória na Junta Comercial, o CCEI terá a informação sobre a


situação vigente alterada para Cancelada, assim como será alterada a data
correspondente e, após 60 dias, será eliminado se, nesse prazo, não for efetuada nova
inscrição provisória.

Ocorrendo o desenquadramento da condição de Microempreendedor Individual pelo


Simples Nacional a situação vigente no CCEI será atualizada para Desenquadrado e,
após 120 dias, será eliminado se, nesse prazo, não ocorrer novo enquadramento.
Os dados de inscrições, alvará e licenciamentos serão enviados ao Portal do
Empreendedor pelos órgãos e entidades responsáveis pela sua emissão, para sua
incorporação ao CCEI.

Não havendo possibilidade de algum resultado referente à inscrição tributária, alvará


ou licenciamento, ser verificado no CCEI, em virtude de os procedimentos
correspondentes ainda não estarem informatizados e integrados, o interessado deverá
obter as informações nos respectivos órgãos ou entidades.

Fundamento: Art. 32 a 34

XI – CARNÊ PARA PAGAMENTO

35. COMO SERÁ EMITIDO O CARNÊ PARA PAGAMENTO DAS OBRIGAÇÕES DO MEI?

A emissão de carnê para pagamento da contribuição previdenciária e do(s) tributo(s)


para geração de direitos e garantias individuais previstas em Lei para o
Microempreendedor Individual será disponibilizada no Portal do
12
Microempreendedor .

Fundamento: Art. 35

XII – CONTROLE DA CONDIÇÃO DE MEI

36. QUAL O ÓRGÃO RESPONSÁVEL PELO CONTROLE DA MANUTENÇÃO DOS


REQUISITOS DO MEI?

12
Resolução CGSN nº 58
“Art. 4º Para o contribuinte optante pelo SIMEI, o aplicativo possibilitará a emissão simultânea dos Documentos de
Arrecadação do Simples Nacional (DAS), para todos os meses do ano-calendário.
Parágrafo Único. A impressão de que trata o caput estará disponível a partir do início do ano-calendário ou do início
das atividades do MEI.”

24
Atualizada em 19.08.2009
O controle da manutenção dos requisitos necessários à condição de
Microempreendedor Individual será efetuado, exclusivamente, pela RFB.

Os enquadramentos e desenquadramentos na condição de Microempreendedor


Individual, quando ocorrerem, serão disponibilizados pela RFB (Simples Nacional) para
todos os órgãos e entidades interessados.

Fundamento: Art. 36 e 37.

25
Atualizada em 19.08.2009
ANEXO I

Orientamos as empresas de serviços contábeis que antes de realizarem a formalização


do Empreendedor Individual, aconselhe-o a procurar a administração pública estadual
e/ou municipal para verificar a possibilidade de concessão de licença e funcionamento
para sua atividade e estabelecimento.

Esta orientação é de suma importância, para que não haja a exclusão prematura do
Empreendedor Individual deste regime especial.

Ademais devemos ressaltar a responsabilidade civil do contabilista, que não poderá se


eximir por não prestar as orientações de forma clara ao Empreendedor Individual.

Diante dessa celeuma, aconselhamos as empresas de serviços contábeis a utilizarem a


presente declaração para resguardar a qualidade das informações transmitidas ao
Empreendedor Individual.

26
Atualizada em 19.08.2009
DECLARAÇÃO DE ATENDIMENTO “EMPREENDEDOR INDIVIDUAL”

Data: ___/___/____

Empresa Contábil:
_____________________________________________________________________________
Endereço/Bairro:
_____________________________________________________________________________
CEP/Cidade/Estado:
_____________________________________________________________________________
CRC do Responsável: ____________________ Data de Emissão:___/___/___
Telefone 1: (__)___________________ Fax:(__)___________________
E-mail:______________________________________________________________________
Responsável pelo Atendimento/RG:__________________________________________

Eu, _________________________________________________________________, conforme


orientado pela empresa de serviços contábeis, ______________________________________,
procurei a administração pública estadual e/ou municipal, antes da minha formalização, para
verificar a possibilidade de concessão de licença e funcionamento para minha atividade e
estabelecimento, incluindo neste rol os aspectos sanitários, ambientais, tributários, de
segurança pública, uso e ocupação do solo, atividades domiciliares e restrições ao uso de
espaços públicos.

Tenho ciência que o não cumprimento desta orientação e/ou de qualquer um dos requisitos
acarretará o cancelamento do meu Alvará de Licença e Funcionamento Provisório.

_____________________________
Visto do Empreendedor Individual

Nome:
_____________________________________________________________________________
Endereço/Bairro:
_____________________________________________________________________________
Cidade/Estado:
_____________________________________________________________________________
CEP/Cidade/Estado:
_____________________________________________________________________________
CPF:_____________________ RG___________________ Data de Emissão:___/___/___
Telefone 1: (__)_______________ Telefone 2: (__)_________________
E-mail: ______________________________________________________________________
Atividade/Localização com CEP:___________________________________________________

Declaro, ainda, que nos termos § 22-B do artigo 18 da lei complementar nº 123/2006, alterado
pela lei complementar nº 128/2008, que a referida empresa de serviços contábeis procedeu ao
atendimento de forma gratuita ao(a) candidato(a) abaixo relacionado(a), orientando-o(a) para
o registro e formalização de seu empreendimento.

Assinatura do Empreendedor Individual:____________________________________________

Assinatura do Responsável pelo Atendimento:________________________________________

27
Atualizada em 19.08.2009

ANEXO II

Neste anexo, disponibilizamos aos nossos representados e acima de tudo ao


Empreendedor Individual, que antes de realizar sua formalização deverá se atentar
para algumas informações essenciais a título de utilidade pública.

1ª Fase: Análise da situação do Imóvel / Ponto Comercial


O interessado deve solicitar a uma análise da regularidade do imóvel perante os
órgãos públicos. Esta é uma medida importante pois permite que o cidadão /
empresário possa corrigir eventuais problemas e possa iniciar suas atividades da forma
correta.

Muitas são as pessoas que acabam comprando ou locando imóveis irregulares e que
depois passam a ter grandes problemas junto aos entes governamentais.

2ª Fase: Aprovação de Planta junto à Prefeitura


Sempre que se pretender construir ou reformar um imóvel, é preciso elaborar Planta
específica para este fim e apresentá-la à Prefeitura Municipal. Depois de aprovada,
pode-se construir ou reformar mas é necessário seguir rigorosamente o que foi
apresentado na Planta aprovada pois haverá vistoria do imóvel.

3ª Fase: Obtenção do Habite-se


Terminada a construção ou reforma, é preciso comunicar isto à Prefeitura para que a
mesma possa proceder à vistoria e averiguar se a construção ou reforma está em
conformidade com a Planta aprovada. Caso tudo tenha sido feito corretamente, a
Prefeitura emitirá o Habite-se do imóvel – o que significa que ele está regular do ponto
de vista da construção (e não do funcionamento!)

4ª Fase: Obtenção do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB)


Todas as empresas precisam do AVCB – o que significa que o imóvel está regular
quanto à legislação de segurança contra incêndio. É preciso que uma empresa
especializada elabore um Projeto Técnico, apresente ao Corpo de Bombeiros, sejam
tomadas as medidas solicitadas e instalados os equipamentos necessários. Estando
tudo certo, é solicitada uma vistoria e, com a aprovação do Corpo de Bombeiros, é
emitido o AVCB.

5ª Fase: Avaliação da necessidade de autorizações específicas


Dependendo do segmento econômico de atuação da empresa, é possível que
autorizações adicionais sejam solicitadas. Há empresas que, devido à sua atividade,
precisam do Cadastro Municipal de Vigilância Sanitária – CMVS. Este é o caso, por
exemplo, de bares, restaurantes, açougues, laboratórios, clínicas médicas,
transportadoras, indústrias químicas, entre muitos outros.

No caso de indústrias existe a necessidade de autorização da Companhia Ambiental do


Estado de São Paulo (CETESB). O mesmo se aplica aos postos de gasolina. Há, ainda, o

28
Atualizada em 19.08.2009
caso de empreendimentos que precisam de autorizações específicas do CONTRU
(Departamento de Controle do Uso de Imóveis) da Prefeitura.

Desta forma, é fundamental uma consulta prévia aos órgãos competentes para que
não haja um futuro desenquadramento de Empreendedor Individual.

6ª Fase: Auto de Licença de Funcionamento


Esta é a última fase. Mas para obter o Auto de Licença de Funcionamento junto à
Prefeitura é necessário que todas as outras Licenças já tenham sido obtidas. É
necessária também a Responsabilidade Técnica do Parâmetro de Incomodidade
(“barulho”).

É preciso verificar se o empreendimento tem o Habite-se, o AVCB e outras licenças


específicas que sejam exigidas pela atividade. Quando a Prefeitura liberar este
documento, a empresa finalmente estará regular.

Portanto, mais uma vez alertamos que antes da formalização, o Empreendedor


Individual deverá ser orientado a buscar informações em todos esses órgãos, para que
não haja um desenquadramento precoce.

Ademais, cabe à empresa de serviços contábeis orientar o Empreendedor Individual,


antes de realizar sua formalização, sobre a necessidade de pesquisa prévia de todos
esses requisitos.

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