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São muitos os casos em que é preciso recorrer ao banco de sangue: transplantes, grandes
cirurgias e vítimas de acidentes precisam de transfusão. Portadores de doenças graves
cujo organismo não é capaz de produzir as células sanguíneas necessárias, seja por
deficiência natural, seja por tratamento que bloqueia sua produção, como a
quimioterapia, também precisam de transfusões sanguíneas para sobreviver. Nesta
categoria se enquadram algumas doenças do sangue, portadores de câncer diversos e de
leucemia.
São tantas pessoas que precisam de sangue, que não raro algumas delas são nossas
conhecidas, amigas ou parentes. Mas o banco de sangue também existe para ajudar
aquelas pessoas anônimas, que não têm ninguém à sua volta que possa ajudar, ou
simplesmente quando não há tempo de convocar familiares para doar sangue, o que é
comum em acidentes graves, como os automobilísticos, quando a perda é muito grande.
Os doadores podem não saber o destino de seu sangue na hora da doação, na maioria
das vezes, mas de uma coisa têm certeza: o que fazem é indispensável à vida.
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Existem inúmeras situações que demandam sangue. Todas as pessoas que estão
passando por tratamentos como quimioterapia, cirurgias e transplantes precisam de
sangue, além de acidentados e portadores de algumas doenças do sangue.
O doador espontâneo não sabe quem será o receptor do seu sangue, mas sabe que sua
atitude é fundamental para salvar vidas. Sabe inclusive que um dia pode necessitar de
sangue de outros. Por isso precisamos criar a consciência da necessidade de doar sangue
entre as pessoas. Em outros países ela já é bem desenvolvida, e as pessoas, conscientes
de sua responsabilidade social, desenvolvem o hábito de doar sangue.
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Doadores de sangue são pessoas especiais, movidas pelo desejo de ajudar pessoas que
muitas vezes não conhecem. Ao dedicar parte do seu tempo (45 minutos) para doar um
pouco de seu sangue, o doador ajuda a salvar a vida de até três pacientes diferentes.
Os homens pode doar seu sangue até 4 vezes ao ano, com um intervalo de 60 dias entre
cada doação, e as mulheres 3 vezes, com intervalo de 90 dias. Já no caso da doação de
plaquetas por aférese, tanto homens como mulheres podem doar até 4 vezes por mês e
24 vezes por ano, com um descanso mínimo de 72h entre cada doação.
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Av. Pompéia, 1178 CEP 05022-001
11 3677 4444 11 3677 4444 R 5055
2ª a 6ª feira: 8h às 18h
Sábado: 8h às 16h
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Av. Voluntários da Pátria, 3997 CEP 02401-300
11 6972 8000 11 6972 8000 R 1134/1135
2ª a 6ª feira: 8h às 12h
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Doei meu sangue, onde ele vai parar? Essa é uma dúvida comum no banco de sangue da
Biotec. É claro que o sangue não vai direto da veia do doador para a do receptor. Ele
segue um 'fluxo do sangue', que visa torná-lo adequado e seguro para o paciente que
precisa dele.
A seguir é feita a coleta de sangue por meio de uma agulha inserida em uma veia no
braço. O sangue coletado (470 ml no máximo, depende do peso do doador) é
armazenado em uma bolsa individual. Acabou o trabalho do doador: ele pode comer um
lanche, descansar um pouco e ir para a casa.
Nesta etapa é que são detectadas doenças que o doador possa ter e que comprometem o
sangue, como hepatite B e C, sífilis, HIV, HTLV I e II e doença de Chagas. Para reduzir
ainda mais o risco de contágio de doenças na transfusão, a Biotec realiza um teste
adicional, o NAT, que detecta o material genético do vírus, por testes de biologia
molecular. Esse teste reduz a janela imunológica significativamente, aumentando a
segurança da transfusão de sangue. Por exemplo, no caso de hepatite C a janela
imunológica por teste convencionais é de aproximadamente 60 dias, já com o NAT ela
diminuí para cerca de 20 dias. Já no HIV, ela vai de 21 para 11 dias.
As bolsas com resultados negativos para todas doenças estão enfim prontas para uso.
Cada hemocomponente possui uma validade particular. As plaquetas duram 5 dias e
ficam em temperatura de +22ºC até- 2ºC, precisando de agitação constante. O plasma
dura 1 ano e é conservado a - 30ºC. Já as hemácias são armazenadas por até 42 dias em
temperaturas de +4ºC a - 2ºC.
Quando surge uma necessidade de transfusão, é feita novamente uma bateria de testes,
desta vez com o receptor. A enfermagem colhe uma amostra de sangue do paciente e
realiza nele testes imunohematológicos. A partir dos resultados, o sangue compatível é
retirado do banco de sangue e é feita a transfusão.
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Uma bolsa de sangue, equivalente à coleta de um doador, contém somente uma fração
de cada uma dessas substâncias. Por isso, é necessário juntar o componente de
aproximadamente 6 a 10 doadores para um único receptor de sangue.
Certos pacientes, pela natureza de sua doença, podem precisar de plaquetas, hemácias
ou plasma de uma só pessoa, ou em grande quantidade. Nestes casos usa-se o sangue
coletado por meio de aférese, um procedimento para retirada de um componente
específico do sangue. O sangue é retirado, processado e devolvido ao doador, de forma
simples, rápida e segura, geralmente por uma única veia do braço. O equipamento de
aférese é capaz de extrair somente a fração ou componente desejado do sangue,
devolvendo o resto. Não há risco de contaminação pois o kit de coleta é instalado no
equipamento de aférese e descartado imediatamente após o uso.
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O doador de plaquetas por aférese pode doar até quatro vezes por mês. O organismo
repõe as plaquetas doadas no prazo médio de 3 dias, e a doação pode ser repetida após
72 horas.
O doador de hemácias por aférese deve esperar o intervalo normal de doação de sangue,
sendo 4 meses para mulheres e 3 meses para homens.
A doação de plasma por aférese não é usual, pois existe menor demanda por esta parte
do sangue e ela se conserva por até um ano por refrigeração. Os demais componentes
sanguíneos, por sua vez, se degradam rapidamente: as hemácias se conservam por 35 a
42 dias e as plaquetas por apenas 5 dias. Por isso, quando surge a demanda por estes
componentes, a aférese é um instrumento valioso de coleta.
As plaquetas têm validade de apenas 5 dias após a doação, e precisam portanto ser
repostas em estoque constantemente.
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Existem também alguns impedimentos temporários, que cessam logo que deixam de
existir:
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Existem áreas onde há epidemia de malária, são áreas de alto risco de transmissão, que
impedem a doação de sangue temporariamente, dependendo do tempo de exposição da
pessoa no local.
A cada ano, ocorrem 300 a 500 milhões de casos de malária, com cerca de 1 milhão de
óbitos. Dos 25 a 30 milhões de pessoas que viajam para áreas endêmicas, entre 10 a 30
mil contraem malária.
Quem esteve viajando nessas áreas por menos de um mês, está impedido de doar sangue
por seis meses. Já quem esteve mais do que esse período nessas áreas, ou esteve
morando, está impedido de doar sangue por três anos.
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Algumas vacinas impedem a doação de sangue imediata e exigem que o doador espere
um período até poder doar, isso ocorre por essas vacinas poderem influenciar nos
resultados de exames futuros ou comprometer a saúde tanto do doador quanto de quem
receberá o sangue.
Antes de viajar, também devemos ficar atentos às vacinas exigidas, para que o turista
consiga ingressar no local. São exigências que existem tanto no Brasil, como no
exterior, lugares considerados "locais de risco".
Portanto, veja a lista das principais vacinas e o tempo de intervalo necessário para
realizar doação de sangue.
A vacina de vírus ou bactérias vivos e atenuados exige intervalo de quatro semanas para
realizar doação de sangue. Veja os exemplos:
- Poliomielite Oral
- Febre tifóide oral
- Caxumba
- Febre amarela
- Sarampo
- BCG
- Rubéola
- Catapora
- Varíola
Vacinação anti-rábica após exposição animal exige período mínimo de 01 ano para a
doação de sangue.
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Por precaução, as vacinas recomendadas para os turistas antes de ir viajar são: Hepatite
A, Hepatite B, Raiva, Febre Tifóide, Tétano e Coqueluche, Meningite, Febre Amarela e
Difteria.
O Regulamento Sanitário Internacional em vigor estipula que a única vacina que poderá
ser exigida aos viajantes na travessia de fronteiras é a vacina contra a febre amarela.
Entretanto, alguns países não autorizam a entrada no seu território sem o comprovativo
de vacinação contra outras doenças. É o que acontece com a vacina contra a Meningite
Meningocócica, imposta pela Arábia Saudita e exigida a todos os que passem a fronteira
entre o Sudão e o Egito, e com a vacina contra a febre tifóide, igualmente obrigatória na
passagem de fronteira entre estes dois países africanos. A vacinação contra a cólera
também é exigida em determinados países, assim como a de febre amarela.
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Não há perigo em doar sangue. Todo o material utilizado para retirar o sangue é descartável e
esterilizado. A quantidade retirada é proporcional ao peso do doador.
Às vezes pessoas muito anciosas podem apresentar reações adversas à doação, como por
exemplo: hipotensão arterial, sudorese e tonturas, que são sintomas passageiros.
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Dirigir-se até ao hemocentro de Marília, ou entar em contato com o hemocentro pelo e-mail
(hemocentro@famema.br), telefone (3402-1850), ou entre em contato com o banco de sangue
mais próximo para marcar uma hora ou para obter informações sobre a nova campanha que
realizarão para a coleta de sangue. Durma bem na véspera.
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Após a doação, descanse durante 5 ou 10 minutos. Tome o lanche oferecido pela unidade para
elevar o nível de açúcar em seu sangue e para iniciar a reposição pelo organismo com a
ingestão de líquidos. Não fume durante uma hora e nem tome nenhuma bebida alcoólica
durante cinco horas. Compartilhe sua experiência com seus amigos para que estes também se
sintam motivados a doar sangue.
Não. Se você nunca mais doar, nada vai acontecer. Mas sempre que for possível, doe.
Homens podem doar a cada três meses e mulheres a cada quatro meses.
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Não. Desde a triagem até a doação você vai levar no máximo 40 minutos. Em dias mais
movimentados você pode ter de esperar um pouco mais. Como não é necessário jejum, você
pode doar até as 18:00 horas.
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Sim. Quando você for passar por uma cirurgia pode armazenar uma reserva de seu próprio
sangue para o caso de precisar de uma transfusão, mas para isso procure o serviço de
hemoterapia com bastante antecedência para que tudo ocorra como o planejado.
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Doar sangue é seguro e quem doa uma vez, não é obrigado a doar
sempre. No entanto, é muito importante que pessoas saudáveis
doem regularmente. Se você quer ser um doador voluntário de
sangue, leia abaixo algumas orientações antes de decidir pela sua
doação
Portanto, se você estiver em dúvida se pode ou não doar sangue, leia mais os textos a seguir ou ligue
para o DISQUE SANGUE - 0800-2820708. Da sinceridade e consciência do doador pode depender a saúde
de quem receberá a transfusão de sangue.
Você pode participar doando sangue e/ou divulgando a importância da doação de sangue.
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´á 03 principais tipos de doação :de sangue total, por aférese e doação autóloga.
Doação de Sangue Total: é a doação habitual, onde até 450 ml de sangue são coletados em uma bolsa
produzida com materiais e soluções que permit em a preservação do sangue. Os homens podem doar de 2
em 2 meses, até 4 vezes ao ano e as mulheres podem doar de 3 em 3 meses até 3 vezes ao ano.
1- Cadastro: O doador, portando um documento oficial com foto, é cadastrado e recebe um questionário
para ser respondido. Esse questionário tem o objetivo de avaliar se há alguma situação ou doença que
impeça a doação de sangue, portanto as respostas devem ser sinceras e qualquer dúvida deve ser
esclarecida na próxima etapa - a triagem clínica.
2- Triagem clínica: O doador é entrevistado e examinado por profissional de saúde , em local que garanta
a privacidade e o sigilo das informações. Esse profissional verifica as respostas do questionário e avalia
pessoas com alto risco de transmitir doenças pelo sangue. O doador deve ser consciente de que as suas
respostas são muito importantes para garantir a sua integridade física, bem como a de quem vai receber
o seu sangue. A segurança do paciente que recebe transfusão começa com o doador.
3- Coleta de sangue: A coleta de sangue dura no máximo 10 minutos. Todo o material utilizado é estéril e
descartável Não há risco de contrair doenças doando sangue.
4- Lanche - após a doação o doador recebe um lanche e informações sobre os cui dados básicos que
devem ser tomados após a coleta do sangue.
´á critérios que permitem ou que impedem uma doação de sangue, que são determinados por Normas
Técnicas do Ministério da Saúde, e visam à proteção ao doad or e a segurança de quem vai receber o
sangue
- Portar documento oficial de identidade com foto (identidade, carteira de trabalho certificado de
reservista ou carteira do conselho profissional)
- Estar bem de saúde
- Ter entre 18 e 65 anos
- Pesar no mínimo 50 Kg
- Não estar em jejum. Evitar apenas alimentos gordurosos nas 3 horas que antecedem a doação
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