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doutorando em Ciência da Informação pela UFMG e professor licenciado das Faculdades Integradas de Caratinga.
' Jornalista,
Conforme MARTINS, C.B. O que é sociologia. São Paulo: Brasiliense, 1992.
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ln: FRANÇA, V.R.V. "Teoria(s) da comunicação: busca de identidade e de caminhos". Belo Horizonte: Depto. de
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1964, p.10.
WOLF, M. Teorias da Comunicação. Lisboa: Presença, 1987.
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A Teoria Hipodérmica é u m m o d e l o q u e t e n t a d a r conta da p r i m e i r a reação
que a difusão dos m e i o s de comunicação de massa d e s p e r t o u nos e s t u d i o s o s . Ela se
constrói, p o r t a n t o , e m relação à n o v i d a d e q u e são os fenómenos da comunicação de
massa, e às experiências totalitárias da época e m q u e s u r g e - o período e n t r e g u e r r a s .
A síntese dessa teoria é q u e cada indivíduo é d i r e t a m e n t e a t i n g i d o pela
m e n s a g e m veiculada pelos meios de comunicação de massa, ou s e j a , e x i s t e u m a
concepção de onipotência dos m e i o s , e de efeitos d i r e t o s . Sua preocupação básica é
j u s t a m e n t e c o m esses efeitos.
Há q u e se d e s t a c a r a presença de u m a t e o r i a da sociedade de massa, e de
u m a t e o r i a psicológica da ação, ligada ao o b j e t i v i s m o b e h a v i o r i s t a . A presença de u m
conceito de sociedade de massa destaca o i s o l a m e n t o físico e n o r m a t i v o do indivíduo na
massa e a ausência de relações interpessoais. Daí a atribuição de t a n t o d e s t a q u e às
capacidades m a n i p u l a d o r a s dos mass m e d i a .
Já a t e o r i a da ação elaborada a p a r t i r da psicologia b e h a v i o r i s t a e s t u d a o
c o m p o r t a m e n t o h u m a n o c o m métodos de experimentação e observação das ciências
n a t u r a i s e biológicas. O r e s u l t a d o da utilização desse t i p o de concepção é q u e a Teoria
Hipodérmica c o n s i d e r a v a o c o m p o r t a m e n t o e m t e r m o s de estímulo e r e s p o s t a , o q u e
p e r m i t i a estabelecer u m a relação d i r e t a e n t r e a exposição às m e n s a g e n s e o
c o m p o r t a m e n t o : se u m a pessoa é " a p a n h a d a " pela p r o p a g a n d a , ela pode s e r c o n t r o l a d a ,
m a n i p u l a d a , levada a agir.
Essa concepção da ação c o m u n i c a t i v a c o m o u m a relação automática de
estímulo e resposta reduz a ação h u m a n a a u m a relação de causalidade linear, e reduz
também a dimensão s u b j e t i v a da escolha e m f a v o r d o caráter manipulável d o indivíduo.
1.1.3. A formalização do p r o c e s s o
A comunicação é a p r e s e n t a d a c o m o u m s i s t e m a no qual u m a f o n t e de
informação seleciona u m a m e n s a g e m desejada a p a r t i r de u m c o n j u n t o d e m e n s a g e n s
possíveis, codifica esta m e n s a g e m t r a n s f o r m a n d o - a n u m sinal passível de s e r enviada
por u m canal ao r e c e p t o r , q u e fará o t r a b a l h o do e m i s s o r ao i n v e r s o . Ou seja, a
comunicação é e n t e n d i d a c o m o u m processo de transmissão de u m a m e n s a g e m p o r
u m a f o n t e de informação, através de u m canal, a u m destinatário
A problemática gira e m t o r n o de duas questões q u e se c o l o c a m à
comunicação: a da c o m p l e x i d a d e e m oposição à simplificação; e a da acumulação d o
c o n h e c i m e n t o e m oposição à racionalização dessa acumulação.
Alguns conceitos c o r r e l a t o s são t r a b a l h a d o s p o r esta t e o r i a . A noção de
informação (ligada à incerteza, à p r o b a b i l i d a d e , ao g r a u de l i b e r d a d e na escolha das
m e n s a g e n s ) , de estropia (a i m p r e v i s i b i l i d a d e , a desorganização de u m a m e n s a g e m , a
tendência dos e l e m e n t o s f u g i r e m da o r d e m ) , o código ( q u e o r i e n t a a escolha, atua no
processo de produção da m e n s a g e m ) , o ruído (interferência q u e a t u a sobre o canal e
a t r a p a l h a a transmissão), e a redundância (repetição utilizada para g a r a n t i r o p e r f e i t o
e n t e n d i m e n t o ) . Todos esses conceitos e os e l e m e n t o s d o processo são encaixados e m
t e o r e m a s q u e u t i l i z a m m a t r i z e s e l o g a r i t m o s n u m e s t u d o p u r a m e n t e matemático e
q u a n t i t a t i v o . O o b j e t o de e s t u d o , pois, é a transmissão de m e n s a g e n s através de canais
1.1.3.2. O modelo de L a s s w e l l
P a r a l e l a m e n t e , na Europa, quase ao m e s m o t e m p o e m q u e se d i s s e m i n a v a a
pesquisa a d m i n i s t r a t i v a n o r t e - a m e r i c a n a , u m a o u t r a c o r r e n t e de e s t u d o s se d e s e n v o l v i a .
T r a t a - s e da Teoria Crítica - n o m e dado ao c o n j u n t o de e s t u d o s e proposições e l a b o r a d o s
na Europa - p a r t i c u l a r m e n t e pelos i n v e s t i g a d o r e s do Instituí f u r S o z i a l f o r s c h u n g , ou
Escola de F r a n k f u r t - e q u e e m m u i t o d i f e r i a m do r u m o q u e a pesquisa n o r t e - a m e r i c a n a
estava t o m a n d o na época.
Os i n v e s t i g a d o r e s da Escola de F r a n k f u r t - A d o r n o , Marcuse e H o r k h e i m e r ,
e n t r e o u t r o s - c a r a c t e r i z a v a m - s e p o r s e r e m mais académicos, e n v o l v i d o s c o m u m a
concepção teórica global da sociedade e n i t i d a m e n t e i n f l u e n c i a d o s p o r Marx e F r e u d . Se,
nos Estados Unidos, p r e d o m i n a v a a c h a m a d a "pesquisa a d m i n i s t r a t i v a " c o m os e s t u d o s
funcionalistas e a c o r r e n t e dos efeitos, na Europa a Escola de F r a n k f u r t p r o c u r a v a
consolidar-se c o m o u m a perspectiva mais crítica, a p a r t i r de u m a avaliação m e s m o da
construção científica e ao papel ideológico q u e as ciências e s t a r i a m p r e s t a n d o ao s i s t e m a
capitalista. Crítica, pois, à ciência, ao p e n s a m e n t o p o s i t i v i s t a , à sociedade i n d u s t r i a l , e à
c u l t u r a , são os m a r c o s dessa t e o r i a c u j a s influências teóricas m a i s d e s t a c a d a s s e r i a m
Marx, Freud, Hegel, Kant, Nietzche e S c h o p e n h a u e r . Enquanto a pesquisa
a d m i n i s t r a t i v a p r o m o v i a e s t u d o s p o n t u a i s , c o m a fragmentação do processo, a Teoria
Crítica buscava u m a crítica da sociedade c o m o u m t o d o , n u m c a m i n h o i n v e r s o ao das
disciplinas setoriais, q u e e s t a r i a m d e s e m p e n h a n d o u m a "função de manutenção da
o r d e m social e x i s t e n t e " .
A i d e n t i d a d e da Teoria Crítica liga-se à utilização d o s p r e s s u p o s t o s m a r x i s t a s
e de alguns e l e m e n t o s da psicanálise, na análise das temáticas n o v a s q u e as dinâmicas
sociais da época c o n f i g u r a v a m - o t o t a l i t a r i s m o , a indústria c u l t u r a l , e t c - n u m a
preocupação c o m a s u p e r e s t r u t u r a ideológica e a c u l t u r a . A s s i m , não se pode dizer q u e o
t e m a dessa c o r r e n t e s e j a m os meios de comunicação de massa, m a s q u e , e n t r e os
vários assuntos a b o r d a d o s p o r esta escola, os mais próximos a este t e m a s e r i a m
aqueles r e l a t i v o s à indústria c u l t u r a l - m a r c a d o s pelo e n f o q u e da manipulação.
Não se pode, ainda, p e r d e r de vista t o d o o c o n t e x t o histórico no qual os
e s t u d o s de F r a n k f u r t se d e s e n v o l v e m . A A l e m a n h a v i v e n d o a crise do pós-guerra, a
Revolução Russa v i t o r i o s a , o m o v i m e n t o operário alemão rechaçado, e o n a z i s m o q u e
começava a se f i r m a r , t u d o isso incidia de f o r m a decisiva nas ideias dos j o v e n s j u d e u s
m a r x i s t a s A d o r n o , Marcuse e H o r k h e i m e r . O t e r m o Indústria C u l t u r a l foi utilizado pela
p r i m e i r a vez p o r A d o r n o e H o r k h e i m e r , para s u b s t i t u i r o t e r m o " c u l t u r a d e massa", q u e
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A Indústria C u l t u r a l c o r r e s p o n d e a u m s i s t e m a e m q u e os vários p r o d u t o s
culturais se c o n j u g a m h a r m o n i c a m e n t e . Essa integração é d e l i b e r a d a e p r o d u z i d a " d o
a l t o " , pelos p r o d u t o r e s , c o m a determinação do t i p o e da função do processo de
consumo. Entre a l g u m a s características, d e s t a c a m - s e a estandardização e a
organização, os estereótipos e a baixa q u a l i d a d e , q u e s e r i a m i m p o s t o s pelo g o s t o do
público. A lógica q u e c o m a n d a t o d o esse processo o p e r a t i v o q u e i n t e g r a cada e l e m e n t o é
a lógica do lucro: o o b j e t i v o da obra c u l t u r a l deixa de ser a criação de algo n o v o , e passa
a t e r p o r t a r e f a agradar, v e n d e r b e m . Uma das estratégias de dominação, p o r p a r t e da
Indústria C u l t u r a l , seria a estereotipização, c o m a divisão dos p r o d u t o s e m géneros: o
t e r r o r , a comédia, o r o m a n c e , a a v e n t u r a .
A p a r t i r dela se consegue d e f i n i r u m m o d e l o de a t i t u d e d o e s p e c t a d o r , u m
m o d o c o m o o conteúdo será percebido. O o b j e t i v o é g a r a n t i r o t r i u n f o d o capital
i n v e s t i d o na produção desses bens c u l t u r a i s . A Indústria C u l t u r a l t e m d e ser, a i n d a ,
e n t e n d i d a c o m o u m s i s t e m a m u l t i e s t r a t i f i c a d o , de significados s o b r e p o s t o s . Ou seja, há
m e n s a g e n s explícitas e o u t r a s ocultas. O o b j e t i v o é seduzir os e s p e c t a d o r e s e m
d i f e r e n t e s níveis psicológicos. Essa característica é q u e faz c o m q u e ela se a s s e m e l h e
aos credos totalitários.
1.3.2. O g r a n d e público c o n s u m i d o r
1.4. A Escola de B i r m i n g h a m
A p e r s p e c t i v a dos C u l t u r a l S t u d i e s reúne os t r a b a l h o s d e s e n v o l v i d o s e m
t o r n o do C e n t r o de Estudos da Cultura Contemporânea da Escola de B i r m i n g h a m . C o m o
a Escola Francesa, essa p e r s p e c t i v a não t e m c o m o c e n t r o da preocupação os m e i o s de
comunicação de massa, m a s a c u l t u r a . C o m o o b j e t i v o s das investigações d e s t e g r u p o , é
possível d i s t i n g u i r o e s t u d o da c u l t u r a contemporânea e a articulação e n t r e m e i o s de
comunicação de massa, c u l t u r a e e s t r u t u r a social - e n t e n d e n d o - s e o espaço d o s m e i o s
de comunicação c o m o lugar c e n t r a l de produção da c u l t u r a . A Escola de B i r m i n g h a m
insere-se, de f o r m a específica, na tendência a se c o n s i d e r a r as e s t r u t u r a s sociais e o
c o n t e x t o histórico e n q u a n t o f a t o r e s essenciais para se c o m p r e e n d e r os m e i o s de
comunicação de massa. Seus i n v e s t i g a d o r e s a t r i b u e m u m a importância c e n t r a l às
e s t r u t u r a s globais da sociedade e às circunstâncias c o n c r e t a s .
Os e s t u d o s ingleses p a r t e m d e u m a redefinição do q u e se e n t e n d e p o r
c u l t u r a , r o m p e n d o c o m os p r e s s u p o s t o s m a r x i s t a s q u e e n x e r g a v a m a c u l t u r a a p e n a s
c o m o p e r t e n c e n t e ao c a m p o das ideias, q u e seria reflexo das relações de produção, da
e s t r u t u r a económica - d e acordo c o m a clássica d i c o t o m i a mecânica e n t r e i n f r a - e s t r u t u r a
e super-estrutura.
Para S t u a r t Hall, a " c u l t u r a não é u m a prática, n e m é s i m p l e s m e n t e a
descrição da s o m a dos hábitos e c o s t u m e s de u m a sociedade. Passa p o r t o d a s as
práticas sociais e é a s o m a de suas inter-relações" . R a y m o n d W i l l i a m s a p r e s e n t a a
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1.7. O I n t e r a c i o n i s m o Simbólico
elabora três p r e m i s s a s :
• o c o m p o r t a m e n t o h u m a n o f u n d a m e n t a - s e nos significados dos e l e m e n t o s
do m u n d o
• a f o n t e dos significados é a interação social
1.8. O I m p e r i a l i s m o Cultural
O I m p e r i a l i s m o C u l t u r a l c o n s t i t u i a ofensiva ideológica d o i m p e r i a l i s m o na
América Latina, q u e s u b s t i t u i , g r a d u a l m e n t e , a divisão do t r a b a l h o c o m o m e i o de
penetração i m p e r i a l i s t a . Esse I m p e r i a l i s m o C u l t u r a l t e m p o r o b j e t i v o a " c o n q u i s t a de
corações e m e n t e s " , e se caracteriza p o r m u d a r de f o r m a e conteúdo de a c o r d o c o m as
fases de expansão política e económica, e p o r se a d a p t a r a d i f e r e n t e s realidades e
c o n t e x t o s nacionais.
O pano de f u n d o do d e s e n v o l v i m e n t o dessa t e o r i a é a percepção de u m a
" l u t a internacional de classes", a existência de u m a g u e r r a psicopolítica, a noção de
A identificação da Teoria do Imperialismo Cultural realizada aqui tem por base o texto
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A Semiótica c o n s t i t u i u m c a m p o autónomo de e s t u d o s , c o m p o s t o p o r
diversas perspectivas, q u e se d e s e n v o l v e m de f o r m a paralela à Teoria da Comunicação.
Por si só, ela r e p r e s e n t a u m c o m p l e x o âmbito de e s t u d o s q u e não se p r e o c u p a m n e m
c o m o processo c o m u n i c a t i v o c o m o t a l ou c o m a relação comunicação-sociedade; o
c e n t r o da preocupação é a m e n s a g e m .
R e c e n t e m e n t e , p r o m o v e u - s e u m a identificação desse s e t o r específico de
investigações c o m a Teoria da Comunicação, na busca de u m a interseção, de u m t e r r e n o
c o m u m . Para a m b a s , isso r e p r e s e n t o u u m r e d i r e c i o n a m e n t o de p r o p o s t a s e
metodologias.
Um dos c a m p o s específicos q u e compõem a p e r s p e c t i v a semiótica é a
Linguística E s t r u t u r a l , o e s t u d o da língua e n q u a n t o u m g r a n d e s i s t e m a o r g a n i z a d o , u m a
e s t r u t u r a d e t e r m i n a n t e , q u e t e m o r i g e m e m Saussure e J a k o b s o n . Essa p e r s p e c t i v a se
m a n i f e s t a , e n t r e o u t r o s , na a n t r o p o l o g i a - a p a r t i r dos e s t u d o s de Lévi-Strauss sobre
c o m u n i d a d e s p r i m i t i v a s - e na comunicação - nos e s t u d o s de V i o l e t t e Morin e nos
p r i m e i r o s t r a b a l h o s de Jean B a u d r i l l a r d .
Um o u t r o r a m o de investigações se r e f e r e às análises de conteúdo, realizadas
p r i n c i p a l m e n t e nos Estados Unidos. T r a t a v a - s e de e s t u d o s q u e r e t i r a v a m a m e n s a g e m
dos meios q u e a v e i c u l a v a m para o e s t u d o de seus e l e m e n t o s , de f o r m a o b j e t i v a ,
sistemática e n u m e n f o q u e b a s i c a m e n t e q u a n t i t a t i v o - o p e r a c i o n a l ( p o r e x e m p l o , número
de vezes q u e d e t e r m i n a d a palavra aparece n u m t e x t o , espaço d e d i c a d o a c e r t o a s s u n t o
n u m j o r n a l , e t c ) . O método de análise consiste na decomposição da m e n s a g e m e m
e l e m e n t o s mais s i m p l e s a s e r e m e s t u d a d o s a p a r t i r de u m c o n j u n t o de r e g r a s explícitas.
A terceira v e r t e n t e seria a Semiótica, q u e c e n t r a sua análise no processo de
significação. Na Europa, Roland Barthes é o principal r e p r e s e n t a n t e desta c o r r e n t e , a
p a r t i r dos e s t u d o s de s e m i o l o g i a , e n q u a n t o nos Estados Unidos destaca-se Charles
preciso p r i m e i r a m e n t e q u e o o b s e r v a d o r se e s t u d e , pois o o b s e r v a d o r ou p e r t u r b a o
fenómeno o b s e r v a d o , o u nele se p r o j e t a de a l g u m m o d o " . Uma v e z q u e a " c o i s a " a s e r
e s t u d a d a é p a r t e da realidade, e a realidade c o m o t a l não pode ser c a p t a d a pelo ser
h u m a n o , é no r e c o r t e da realidade q u e f a z e m o s para d e f i n i r nosso o b j e t o q u e está a
atuação do s u j e i t o q u e se propõe a e s t u d a r , a conhecer. Ou seja, o m u n d o , q u e a ciência
p r e t e n d e conhecer, não pode s e r a p r e e n d i d o s e m a presença e a participação d o
observador.
Vera França a p r e s e n t a o processo de c o n h e c i m e n t o c o m o d o t a d o de d u a s
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MORIN, Edgar. Cultura de massas no século XX: o espírito do tempo. Rio de Janeiro,
Forense-Universitária, 1977, p. 19.
FRANÇA, Vera R. V. "Teoria(s) da Comunicação: busca de identidade e de caminhos". Belo
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Referências