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SINTOMATOLOGIA
Vários critérios podem ser utilizados para a classificação de sintomas. De acordo com a
localização dos sintomas em relação ao patógeno, popde-se separá-los em dois grupos : sintomas
primários, resultantes da ação direta do patógeno nos órgãos que exibem os sintomas, e sintomas
secundários ou reflexos, exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno.
Uma mancha foliar é exemplo do primeiro tipo e uma murcha provocada por um patógeno radicular
ou vascular é exmplo do segundo.
Doenças podem provocar sintomas que alteram o hábito de crescimento da planta como,
como por exemplo, superprotamento ou nanismo. Em contraposição a este tipo de sintomas, algumas
doenças provocam sintomas lesionais, onde o hábito de crescimento é preservado, mas alguns
órgãos são particularmente danificados. Manchas necróticas são exemplos de sintomas lesionais.
Um dos critérios mais utilizados na classificação de sintomas é alteração na estrutura e/ou
nos processos afetados. Ao nível celular ( sintomas histológicos ) , as alterações podem expressar-
se como granulose do citoplasma, plamólise, vacuolose, etc.. Alterações na fisiologia do hospedeiro (
sintomas fisiológicos ) podem ser verificados pelo aumento de respiração, aumento de transpiração,
interferência nos processos de síntese, etc. Alterações exteriorizadas ao nivel de órgão são
classificados dentro de sintomas morfológicos, discutidos no texto.
10.2 SINAIS