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Capítulo 10

SINTOMATOLOGIA

C.L.Salgado e Lilian Amorim

Sintomatologia é o estudo dos sintomas de doenças, de grande utilidade na diagnose.


Qualquer manifestação das reações da planta a um agente nocivo pode ser considerada
sintoma. Estruturas do patógeno, quando exteriorizadas no tecido doente, recebem o nome
genérico de sinal. Deste modo, uma lesão do cafeeiro, exibindo uredósporos de Hemileia
vastratrix , é o sintoma da ferrugem do café, onde estão presentes sinais ( esporos ) do
agente causal. Durante o desenvolvimento de uma doença, diferentes sintomas sucedem-se
em uma determinada seqüência. Voltando à ferrugem do cafeeiro, o primeiro sintoma de
Hemileia vastatrix manifesta-se como uma pequena mancha amarelada, de 1 a 2 mm de
diâmetro, denominada “fleck”, na face inferior da folha, que corresponde ao início daa
colonização dos tecidos do hospedeiro. Gradativamente, esta mancha aumenta de tamanho,
apresentando-se circular, até atingir 1 a cm. Neste ponto, a face superior da folha mostra
uma mancha lisa e amarela, à qual corresponde, na fase inferior, uma mancha alaranjada,
com uma massa pulverulenta, saliente, constituída de uredósporos do fungo. A seqüência
completa dos sintomas de uma doença é conhecida por quadro sintomatológico.
Os sintomas de doenças de plantas podem ser classificados de acordo com vários
critérios. Pode-se, por exemplo, separar os sintomas de acordo com sua localização em
relação ao patógeno, com alterações produzidas no hospedeiro ou, ainda, com estrutura
e/ou processo do hospedeiro afetados ( Boxe 10.1 ). Neste capítulo, dar-se-á ênfase à
classificação dos sintomas tomando-se como critérios as alterações morfológicas da planta
doente, de acordo com a chave de classificação de Honey ( 1931 ).

10.1 SINTOMAS MORFOLÓGICOS

Por sintoma morfológico entende-se qualquer alteração visível na forma ou


anatomia dos órgãos da planta decorrente da ação do patógeno ( Tarr, 1972 ). Dependendo
do tipo de modificação exibida pelo órgão afetado, os sintomas morfológicos podem ser
qualificados como necróticos ou plásticos.

10.1.1 Sintomas necróticos

Necroses são caracterizadas pela degeneração do protoplasma, seguida de morte de


células, tecidos e órgãos. Sintomas necróticos presentes antes da morte do protoplasma são
chamados plesionecróticos. Já aqueles expressos após a morte do protoplasma são
denominados holonecróticos (Honey, 1931 ) ; Roberts & Boothroyd, 1972 ).
Amarelecimento, encharcamento e murcha são os sintomas plesionecróticos mais
freqüentes em doenças de plantas. Caracterizam-se pela degeneração protoplasmática e
desorganização funcional das células.
Boxe 10.1 - Classificação de sintomas

Vários critérios podem ser utilizados para a classificação de sintomas. De acordo com a
localização dos sintomas em relação ao patógeno, popde-se separá-los em dois grupos : sintomas
primários, resultantes da ação direta do patógeno nos órgãos que exibem os sintomas, e sintomas
secundários ou reflexos, exibidos pela planta em órgãos distantes do local de ação do patógeno.
Uma mancha foliar é exemplo do primeiro tipo e uma murcha provocada por um patógeno radicular
ou vascular é exmplo do segundo.
Doenças podem provocar sintomas que alteram o hábito de crescimento da planta como,
como por exemplo, superprotamento ou nanismo. Em contraposição a este tipo de sintomas, algumas
doenças provocam sintomas lesionais, onde o hábito de crescimento é preservado, mas alguns
órgãos são particularmente danificados. Manchas necróticas são exemplos de sintomas lesionais.
Um dos critérios mais utilizados na classificação de sintomas é alteração na estrutura e/ou
nos processos afetados. Ao nível celular ( sintomas histológicos ) , as alterações podem expressar-
se como granulose do citoplasma, plamólise, vacuolose, etc.. Alterações na fisiologia do hospedeiro (
sintomas fisiológicos ) podem ser verificados pelo aumento de respiração, aumento de transpiração,
interferência nos processos de síntese, etc. Alterações exteriorizadas ao nivel de órgão são
classificados dentro de sintomas morfológicos, discutidos no texto.

 Amarelecimento - este sintoma é causado pela destruição da clorofila ( destruição


do pigmento ou de cloroplastos ). É mais comum nas folhas, sendo observado em muitas
doenças, com intensidade variada, desde leve descoloramento do verde normal até amarelo
brilhante ( amarelecimento é distinto de clorose, este um sintoma hipoplástico - próximo
item - caracterizado pela produção de clorofila ). Observa-se um nítido halo amarelado ao
redor das manchas causadas por Cercospora em folhas de cafeeiro.
 Encharcamento - Também conhecido por anasarca, é a condição translúcida do
tecido encharcado devido à expulsão de água das células para os espaços intercelulares. É a
primeira manifestação de muitas doenças com sintomas necróticos, especialmente daquelas
provocadas por bactérias.
 Murcha - este sintoma pode ser definido como o estado flácido das folhas ou
brotos, devido à falta de água, geralmente causada por distúrbios nos tecidos vascular e/ou
radicular. As células das folhas e outros órgãos aéreos perdem a turgescência, resultando um
definhamento do tecido ou órgão. A murcha pode ser permanente, resultando a morte do
órgãos afetados ( queima dos brotos da macieira e pereira causada por Erwinia amylovora,
por exemplo ), ou temporária, com plantas murchas nos períodos quentes do dia , mas
recuperando a turgidez durante a noite ( hérnia das crucíferas ). A murcha é, ainda, o
sintoma específico de algumas doenças causadas por patógenos vasculares, como Fusarium,
Verticillium, e Pseudomonas solanacearum.
Os sintomas holonecróticos podem se desenvolver em qualquer parte da planta
doente.. Constituem-se no mais familiar e conspícuo grupo de sintomas conhecidos. São os
sintomas característicos da morte das células, provocando a mudança da coloração do órgão
ou tecido afetado para marrom ou preto. Dentre os sintomas holonecróticos mais comuns
pode-se citar:
 Cancro - é o sintoma caracterizado por lesões necróticas, deprimidas, mais
freqüentes nos tecidos corticais de caules, raízes e tubérculos. Eventualmente, este tipo de
sintoma é observado em folhas e frutos ( cancro cítrico causado por Xanthomonas
campestris pv. citri ). Doenças com este tipo de sintoma manifestam-se tanto em plantas
perenes ( rubelose dos citros ), quanto em anuais ( cancro bacteriano do tomateiro ).
 Crestamento - este sintoma, também denominado requeima, refere-se à necrose
repentina de órgão aéreos ( folhas, flores e brotações ). Como exemplo podemos citar o
crestamento de folhas da batata, causado Phytophthora infestans ( requeima da batata ), e
de folhas do tomateiro, causado por Phytophthora infestans ( requeima do tomateiro ) ou
Alternaria solani ( pinta preta do tomateiro ).
 “Damping-off“ - este sintoma representa o tombamento de plântulas, resultado da
podridão de tecidos tenros da base de seu caulículo. Se a podridão ocorrer antes da
emergência da planta, caracterizando uma redução no estande de semeadura, diz-se que
houve “damping - off de pré-emergência”. Patógenos habitantes do solo como Rhizoctonia,
Pythium e Phytophthora são agentes causais de “damping- off “.
 Escaldadura - é o sintoma caracterizado pelo descoloramento da epiderme e de
tecidos adjacentes em órgãos aéreos. Seu aspecto visual lembra o órgão escaldado por água
fervente. A escaldadura da cana-de-açúcar ( Xanthomonas albilineans ) é exemplo de
doença com este tipo de sintoma.
 Estria - também conhecida por listra, é uma lesão alongada, estreita, paralela à
nervura das folhas de gramíneas. Um exemplo de doença com este tipo de sintoma é a estria
vermelha da cana-de-açúcar ( Pseudomonas rubrilineans ).
 Gomose - a exsudação de goma ( substâncias viscosas ) a partir das lesões é
sintoma de comum ocorrência em certas espécies frutíferas, como o abacaxizeiro, o
pessegueiro e os citros, quando afetadas por patógenos que colonizam o córtex ou o lenho.
 Mancha - a morte de tecidos foliares, que se tornam secos e pardos, é um sintoma
muito comum em doenças de plantas. a forma das manchas foliares varia com o tipo de
patógeno envolvido, podendo ser circular, com pronunciadas zonas concêntricas ( mancha
de Alternaria em cebola, angular, delimitada pelos feixes vasculares ( mancha angular do
feijoeiro causada por Phaeroisariopsis griseola ), ou irregular ( mancha de
Helminthosporium em milho causada por Exserohilum turcicum ). Embora manchas sejam
mais comuns em folhas, elas podem estar também presentes em flores, frutos, vagens ou
ramos.
 Morte dos ponteiros - a morte progressiva de ponteiros ou ramos jovens de
árvores é sintoma comum em algumas doenças, como a mela de plantas cítricas, atacadas
por espécies do gênero Phytophthora, e no declínio da ameixeira, provocada por Xilella
fastidiosa.
 Mumificação - este sintoma aparece em fases finais de certos frutos. Frutos
apodrecidos secam rapidamente, com conseqüente enrugamento e escurecimento, formando
uma massa dura, conhecida como múmia. Mumificação é sintoma freqüente em frutos de
pêssego com podridão parda ( Monilinia fructicola ).
 Perfuração - a queda de tecidos necrosados em folhas, formação de uma camada
de abscição ao redor dos sintomas, resultando em perfurações, são sintomas típicos de
algumas doenças como chumbinho do pessegueiro ( Stigmina carpophila ).
 Podridão - este sintoma aparece quando o tecido necrosado encontra-se em fase
adiantada de desintegração. Dependendo do aspecto da podridão, pode especificar o
sintoma : podridão mole, podridão dura , podridão negra, podridão branca, etc.
 Pústula - é o sintoma típico das ferrugens, caracterizado por pequena mancha
necrótica ( geralmente menor que 1 cm ), com elevação da epiderme, que se rompe por
força da produção e exposição de esporos do fungo.
 Resinose - é a exsudação anormal de resina das feridas ou lesões em coníferas.
 Seca - o secamento e morte de órgãos da planta é semelhante ao crestamento,
diferenciando-se dele por se processar mais lentamente. Pode atingir, por duas vezes, toda a
parte aérea das plantas. É o caso da seca da mangueira ( Ceratocystis fimbriata ) e da
doença holandesa do olmo ( Ceratocystis ulmi ).

10.1.2 Sintomas plásticos

Anomalias no crescimento, multiplicação ou diferenciação de células vegetais


geralmente levam a distorções nos órgãos da planta. Este tipo de anomalia é conhecida
genericamente como sintoma plástico. Quando plantas apresentam subdesenvolvimento,
devido a redução ou supressão na multiplicação ou crescimento das células, os sintomas são
denominados de hipoplásticos. Nos casos em que ocorre superdesenvolvimento, os
sintomas são denominados hiperplásticos.
Sintomas hipoplasticos comuns em doenças de plantas são :
 Albinismo - é a falta congênita da produção de clorofila, apresentando-se
geralmente, como variegações brancas nas folhas, mas podendo, em certos casos, tomar
todo o órgão.
 Clorose - é a denominação do sintoma de esmaecimento do verde em órgãos
clorofilados. O sintoma também é decorrente da falta de clorofila, mas os órgão não ficam
brancos, como no albinismo. Quando a clorose é intercalada com parte verdes normais, o
sintoma é conhecido como mosaico.
 Estiolamento - é um sintoma complexo, que embora seja classificado como
hipoplástico, pela falta de produção de clorofila, envolve hiperplasia de células, com
alongamento do caule.
 Enfezamento - também conhecido por nanismo, refere-se a redução no tamanho
da planta toda ou de seus órgãos. Pode ser observado em plantas portadoras de certos vírus
( nanismo do milho, por exemplo ).
 Mosaico - é o sintoma em que aéreas cloróticas aparecem intercaladas com aéreas
sadias ( verde mais escuro ) nos órgãos clorofilados. É sintoma típico de algumas viroses,
como o mosaico da cana-de-açúcar, por exemplo.
 Roseta - caracteriza-se pelo encurtamento dos entrenós, brotos ou ramos,
resultando no agrupamento de folhas em rosetas. Pode ocorrer, em plantas de abacaxi
infectadas por Fusarium moniliforme var: subglutinans.
Os sintomas hiperplásticos mais freqüentemente encontrados em doenças de plantas
estão relacionados a seguir :
 Brozeamento - é a mudança de cor da epiderme, que fica bronzeado ( cor cobre ),
devido à ação de patógenos. Plantas de tomateiro infectadas pelo vírus do vira-cabeça
mostram este sintoma, no estádio inicial da doença.
 Calo cicatricial - caracteriza-se pela hiperplasia de células da planta em torno de
uma lesão. É uma reação da planta na tentativa de cicatrizar uma “ferida”.
 Enação - é o desenvolvimento de protuberâncias, similares a folhas rudimentares,
sobre as nervuras da folha, decorrente da infecção por alguns vírus. Segundo Talboys et al. (
1973 ), este termo pode também ser aplicado ao desenvolvimento anormal de tecidos a
partir da superfície de ramos.
 Encarquilhamento - também conhecido por encrespamento, representa uma
deformação de órgãos da planta, resultado do crescimento ( hiperplasia e/ou hipertrofia )
exagerado de células, localizado em uma parte apenas do tecido. É o sintoma típico da
crespeira do pessegueiro ( Taphrina deformans ).
 Epinastia - é a curvatura para baixo da folha, parte dela, ou do ramo, devida à
rápida expansão da superfície superior desses órgãos.
 Fasciação - é o estado achatado, muito ramificado e unido de órgãos da planta. É
observado na coroa do leque do abacaxi ‘Smooth Cyenne’.
 Galha - é o desenvolvimento anormal dos tecidos de plantas resultante da
hipertrofia de células. Constituem-se no sintoma típico de certas doenças, como galha de
raízes de cafeeiro ( Meloidogyne incognita ) e galha em rosáceas ( Agrobacterium
tumefaciens ).
 Superbrotamento - representa a ramificação excessiva do caule, ramos ou
brotações florais. Algumas vezes, os órgãos afetados adquirem formado semelhança ao de
uma vassoura e o sintoma é, então, denominado vassoura-de-bruxa. Constitui-se no
sintoma típico de Crinipellis perniciosa em cacaueiro.
 Verrugose - é o crescimento excessivo de tecidos epidérmicos e corticais,
geralmente modificados pela ruptura e suberificação das paredes celulares. Caracteriza-se
por lesões salientes e ásperas em frutos, tubérculos e folhas. Como exemplo típico pode-se
citar a verrugose dos citros ( Elsinoe fawcetti ).

10.2 SINAIS

Sinais são estruturas ou produtos do patógeno, geralmente associados à lesão. De


acordo com Honey ( 1931 ), para fins de diagnóstico, os sinais podem superar os sintomas
em confiabilidade. Além de estruturas patogênicas ( talos bacterianos, micélio, esporos,
corpos de frutificação, etc. ), exsudações ou cheiros emanados das lesões podem ser
considerados como sinais. A podridão mole de legumes causada por Erwinia, pode ser
facilmente diagnosticada pelo odor fétido do material doente. Já a podridão de Thielaviopsis
paradoxa em toletes de cana-de-açúcar pode ser identificada pelo cheiro de abacaxi que
exala do tecido colonizado.
Em algumas doenças, como nos carvões, os sinais confundem-se com os sintomas.
No carvão da cana-de-açúcar, por exemplo, o chicote, reconhecido como o “sintoma” típico
da doença, nada mais é do que estruturas reprodutivas do fungo Ustilago scitaminea.

10.3 BIBLIOGRAFIA CITADA

Honey, E.E. Phytopathologia Geral. Piracicaba, ESALQ, 1931, 29p. (mimeografado).


Hooker,W. J. Compendium of Potato Diseases. St. Paul, APS, 1981. 141p.
Roberts, D.A. & Boothroyd, C. W. Fundamentals of Plant Pathology. S. Francisco, W.H.
Freeman, 1972. 402p.
Pearson, R.C. & Goheen, A.C. Compendium of Grape Diseases. St. Paul, APS, 1988.
93p.
Pratt, R.M. Florida Guide lo Citrus Insects, Diseases and Nutritional Disorders in
Color. Gainesville, Agricultural Experiment Station, 1958. 191p.
Talboys, P.W.; Ainsworth, G.C.; Pegg, G.F.; Wallace, E.R. A Guide to the Use of Terms
in Plant Pathology. Phytopathylogical Papers 17, Kew, Commonwealth
Mycological Institute, 1973. 55p.
Tarr, S.A.J. Principles of Plant Pathology. London, MacMillan, 1972. 632p.
Zehr, E.I. Control of brown rot in peach orchards. Plant Disease 66: 1101-1105, 1982

10.4 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

Os livros texto de fitopatologia dedicam parte da obra à classificação e definição de


sintomas. Alguns tratam o assunto com pouca ênfase, como:

* Parry, D. Plant Pathology in Agriculture. Cambridge, Cambridge University


Press, 1990. 385p.
* Lucas, G.B.; Campbell, C.L.; Lucas, L.T. Introduction to Plant Diseases:
Identification and Management. New York, AVI. 364p.

Outros, no entanto, discutem o assunto com maior profundidade (Semal, 1989;


Corbaz, 1990):

* Semal, J. Traité de Pathologie Végétale. Gembloux, Les Press Agronomiques de


Gembloux, 1989. 621p.
* Corbaz, R. Principes de Phytopathologie. Lausanne, Press Polytechniques et
Universitaires Romandes, 1990. 286p.
Uma visão mais prática do estudo dos sintomas e sinais pode ser obtida na consulta
da série de compêndios de doenças de plantas cultivadas, da Sociedade Americana de
Fitopatologia. Em todos os exemplares, numerosas pranchas fotográficas, com a
representação dos principais sintomas, são apresentados nas páginas centrais. Foram
editados, até agora, os seguintes compêndios :
 Chase, A.R. Compendium of Ornamental Foliage Plant Diseases. St. Paul,
APS, 1987, 114p.
 Clark, C.A & Moyer, JW. Compedium of Sweet Potato Diseases. St Paul, APS,
1988. 75p.
 Coyier, D.L & Roane, M.K. Compendium of Rhododendron and Azalea
Diseases. St Paul, 1986. 77p.
 Ellis, M.A.; Converse, R.H.; Wlliams, R.N.; Williamson, B.Compendium of
Raspberry and Blackberry Diseases and Insects. St Paul, APS, 1991. 122p.
 FrederiKsen, R.A.Compendium of Sorghum Diseases. St Paul, APS, 1986.
118p.
 Hagerrdorn, DJ. Compendium of Pea Diseases. St Paul, APS, 1984. 73 p.
 Hall, R. Compendium of Bean Diseases. St Paul, APS, 1991. 73p.
 Stuteville, D.J.& Erwin, D.C Compendium of Alfalfa Diseases. St Paul, APS,
1990. 104p.
 Horst, R.K Compendium of Rose Diseases. St Paul, APS, 1983, 64p.
 Jones, AL. & Aldwinckle, H.S. Compendium of Apple and Pear Pear
Diseases. St Paul, APS, 1990. 100p.
 Jones, J.B.; Jones, J.P; Stall, R.E.; Zitter, T.A. Compendium of Tomato
Diseases, St Paul, Aps, 1991. 100p.
 Maas, J. L.Compendium of Strawberry Diseases.St Paul, APS, 1984. 138p.
 Mathre, D.E Compendium of Barley Diseases.St Paul, APS, 1984. 138p.
 Pearson. R.C & Goheen, A.C. Compendium of Grape Diseases.St Paul, APS,
1988. 93p.
 Ploetz, R.C.; Zentmyer, G.A; Nishijima, W.T.; Rohrback.K.G.; Ohr.H.D.
Compendium of Tropical Fruit Diseases.St Paul, APS, 1994. 118p.
 Porter, D.M.; Smith, D.H.; Rodruigues-Kábana,R. Compendium of
PeanutDiseases.St Paul, APS, 1984. 93p.
 Schwartz, H.F & Mohan, K Compendium of Onion and Garlic Diseases.St
Paul, APS, 1994. 90p.
 Shew, D & Lucas, G.B Compendium of Tobacco Diseases.St Paul, APS, 1991.
90p.
 Shurttleff, M.C. Compendium of Corn Diseases.St Paul, APS, 1980. 105p.
 Sinnclair, J.B & Backman, P.A. Compendium of Sorybean Diseases.St Paul,
APS, 1989. 116p.
 Smiley, RW., Dernoeden, P.H. & Clark, B.B. Compendium of Turfgrass
Diseases.St Paul, APS, 1989. 116p.
 Stipes, R.J. & Campana, R.J. Compendium of Elm Diseases.St Paul, APS,
1981. 120p.
 WaltKins, G.M. Compendium of Cotton Diseases.St Paul, APS, 1981. 95p.
 Wesbter, R.K & Gunnell , P.S. Compendium of Rice Diseases.St Paul, APS,
1992. 86p.
 Whiteside, J.O.; Garnsey, S.M.; Timmer, L.W. Compendium of Citrus
Diseases.St Paul, APS, 1988. 105p.
 Whittney,E.D & Duffus, J.E. Compendium of Beet Diseases and Insects.St
Paul, APS, 1986. 107p.
 Wiese, M.V. Compendium of Wheat Diseases.St Paul, APS, 1987. 112p.

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