You are on page 1of 33

http://ifrsbrasil.wordpress.

com/2011/02/25/consideraco
es-sobre-o-oficio-circular-cvmsncsep-0012011/

CPC 12 – Ajuste a Valor Presente: pequena discussão e


exemplo prático
Publicado em 18/01/2011 por IFRSBrasil

A pedido de alguns leitores, hoje abordaremos o CPC 12 – Ajuste a Valor


Presente.

A necessidade de se trazer a valor presente algumas transações vem do próprio


Framework, que preza a essência da transação em seu reconhecimento,
mensuração e divulgação, pois considera os juros embutidos nos preços das
transações em relação ao preço a vista correspondente.

Com isso, a “arte” de contabilizar pelo simples valor da nota fiscal agora não é
mais válido. Deve-se avaliar a transação e verificar se há a necessidade da
apuração do cálculo a valor presente.

Para transações de curto prazo (até 90 dias, geralmente) pode-se contabilizar


“pelo valor da nota”, pois presume-se que a diferença do PV e do FV não é tão
grande. Mas vale a pena avaliar.

Relembrando que para impostos diferidos não há ajuste a valor presente.

Para ilustrar vamos a um exemplo bem básico:

Alpha é uma fornecedora para o setor automotivo e vendeu peças para uma
grande companhia alemã de automóveis no montante de R$ 150.000 (valor da
nota) para ser recebida em 20 meses. A taxa de desconto apropriada é de
2,5%a.m.

Quais devem ser os lançamentos contábeis no reconhecimento inicial e no


primeiro mês após a venda?

No reconhecimento inicial

D. Clientes 150.000,00
C. Receita de vendas 150.000,00

D. Receita de vendas 58.460,00

C. Rendas a apropriar – clientes (A) 58.460,00

Apropriação de juros no mês 1

D Rendas a apropriar – clientes (B) 2.288,50

C Receita financeira comercial 2.288,50

Cálculos auxiliares

(A) Valor Presente do Recebível (HP – 12C)

HP = G BEG

FV = 150.000

i = 2,5

n = 20
PV = enter

PV = 91.540

Rendas a apropriar = 150.000 – 91.540 = 58.460

(B) Quadro de juros e principal

Período Saldo inicial Juros Saldo final

3%

1 91.540,00 2.288,50 93.828,50

2 93.828,50 2.345,71 96.174,21

3 96.174,21 2.404,36 98.578,57

4 98.578,57 2.464,46 101.043,03

5 101.043,03 2.526,08 103.569,11

6 103.569,11 2.589,23 106.158,34

7 106.158,34 2.653,96 108.812,29

8 108.812,29 2.720,31 111.532,60

9 111.532,60 2.788,32 114.320,92


10 114.320,92 2.858,02 117.178,94

11 117.178,94 2.929,47 120.108,41

12 120.108,41 3.002,71 123.111,12

13 123.111,12 3.077,78 126.188,90

14 126.188,90 3.154,72 129.343,62

15 129.343,62 3.233,59 132.577,21

16 132.577,21 3.314,43 135.891,64

17 135.891,64 3.397,29 139.288,94

18 139.288,94 3.482,22 142.771,16

19 142.771,16 3.569,28 146.340,44

20 146.340,44 3.659,56 150.000,00

Vida útil estimada e depreciação: comentários


e exemplo
Publicado em 06/01/2011 por IFRSBrasil

Hoje vamos tratar de algumas questões importantes sobre a depreciação dentro


do contexto da IAS 16 – Ativo Imobilizado.

A IAS 16 define depreciação como a alocação sistemática do valor depreciável


durante a vida útil do ativo em questão, i.e., a depreciação é lançada para
despesa, a não ser que faça parte do custo de outro ativo.
Antes de tudo devemos esclarecer o conceito de vida útil. A norma mostra duas
definições que podem ser adotadas:

 O período de tempo que a entidade espera usar o ativo ou;


 Número de unidades de produção durante o período de uso do
ativo.

Assim sendo, para definir o valor a ser considerado como sendo a vida útil do
ativo, deve-se avaliar:

 O uso esperado do ativo avaliado pela capacidade esperada ou por


unidades produzidas;
 Como o ativo será usado (se terá manutenções, quantidade de
turnos que será utilizada, etc);
 Obsolescências técnicas decorrentes de mudanças na produção ou
do mercado do produto.

De acordo com a IAS 8 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros, a mudança da


vida útil estimada ou do método de depreciação é uma mudança de estimativa,
que não requer ajustes retrospectivos.

Como de praxe, vamos a um exemplo:

Uma máquina que custou $ 1.000 foi adquirida em 1.º de janeiro de 2000 e
tinha vida útil econômica estimada de 10 anos e um valor residual de $ 200.
Após dois anos, a estimativa da vida útil foi revisada para 4 anos (a contar da
data da revisão).

Como o ativo deve ser depreciado nos 3 primeiros anos?

Em 31 de dezembro de 2000 e 2001:

O valor depreciável é $ 800 (1.000 – 200). Assim em 2000 e 2001, teremos que
contabilizar uma despesa de $ 80 (800 / 10).

Em 31 de dezembro de 2002:

O valor líquido do ativo é $ 840 (1.000 – 160) e tem agora vida útil restante de 4
anos (não de 8 como estimado anteriormente) e o mesmo valor residual $ 200.
O valor depreciável é 640 que deve ser apropriado por 4 anos como despesa.
Então em 31 de dezembro de 2002, lança-se como despesa de depreciação o
valor de $ 160 (640 / 4).

Quadro Resumo:

31/12/2000 31/12/2001 31/12/2002

Balanço
Patrimonial

Máquina 1.000 1.000 1.000

Depreciação
acumulada (80) (160) (320)

920 840 680

Demonstração de
Resultado

Despesa do ano 80 80 160

Esta entrada foi publicada em IFRS para Pequenas e Médias Empresas - PMEs, Imobilizado, Impairment
e marcada com a tag depreciação IFRS, IAS 16, IFRS, IFRS Brasil, imobilizado, mudança de estimativas,
vida útil. Adicione o link permanenteaos seus favoritos.

Taxas de depreciação: vida útil econômica ou vida útil?


Publicado em 16/11/2010 por IFRSBrasil

Uma prática utilizada por muitas entidades no Brasil foi a de considerar, como
taxas de depreciação, aquelas aceitas pela legislação tributária. Segundo essa
legislação:
“A taxa anual de depreciação será fixada em função do prazo durante o qual
se possa esperar utilização econômica do bem pelo contribuinte na produção
de seus rendimentos” (Art. 310 do vigente Regulamento do Imposto de Renda –
R.I.R./99).

Mas afinal, o que significa vida útil e vida útil econômica?

A vida útil refere-se à expectativa do prazo de geração de benefícios econômicos


para a entidade que detém o controle, riscos e benefícios do ativo e a vida útil
econômica, à expectativa em relação a todo fluxo esperado de benefícios
econômicos a ser gerado ao longo da vida econômica do ativo, independente do
número de entidades que venham a utilizá-lo. Dessa forma, nos casos em que o
fluxo esperado de benefícios econômicos futuros seja usufruído exclusivamente
por um único usuário, a vida útil será, no máximo, igual à vida econômica do
ativo. Esse entendimento reforça a necessidade da determinação do valor
residual, de forma que toda a cadeia de utilização do ativo apresente
informações confiáveis.

Quando é utilizada a vida útil econômica pode existir ativo com valor contábil
substancialmente depreciado, ou mesmo igual a zero, e que continua em
operação e gerando benefícios econômicos para a entidade.

Esta entrada foi publicada em Imobilizado e marcada com a tag IFRS, IFRS Brasil, imobilizado,
depreciação. Adicione o link permanenteaos seus favoritos.
← Cessão de créditos: IFRS x BRGAAP e o caso do Banco Panamericano
Essência sobre a forma: discussão e exemplos →

Vida útil estimada e depreciação: comentários


e exemplo
Publicado em 06/01/2011 por IFRSBrasil

Hoje vamos tratar de algumas questões importantes sobre a depreciação dentro


do contexto da IAS 16 – Ativo Imobilizado.

A IAS 16 define depreciação como a alocação sistemática do valor depreciável


durante a vida útil do ativo em questão, i.e., a depreciação é lançada para
despesa, a não ser que faça parte do custo de outro ativo.

Antes de tudo devemos esclarecer o conceito de vida útil. A norma mostra duas
definições que podem ser adotadas:
 O período de tempo que a entidade espera usar o ativo ou;
 Número de unidades de produção durante o período de uso do
ativo.

Assim sendo, para definir o valor a ser considerado como sendo a vida útil do
ativo, deve-se avaliar:

 O uso esperado do ativo avaliado pela capacidade esperada ou por


unidades produzidas;
 Como o ativo será usado (se terá manutenções, quantidade de
turnos que será utilizada, etc);
 Obsolescências técnicas decorrentes de mudanças na produção ou
do mercado do produto.

De acordo com a IAS 8 – Políticas Contábeis, Estimativas e Erros, a mudança da


vida útil estimada ou do método de depreciação é uma mudança de estimativa,
que não requer ajustes retrospectivos.

Como de praxe, vamos a um exemplo:

Uma máquina que custou $ 1.000 foi adquirida em 1.º de janeiro de 2000 e
tinha vida útil econômica estimada de 10 anos e um valor residual de $ 200.
Após dois anos, a estimativa da vida útil foi revisada para 4 anos (a contar da
data da revisão).

Como o ativo deve ser depreciado nos 3 primeiros anos?

Em 31 de dezembro de 2000 e 2001:

O valor depreciável é $ 800 (1.000 – 200). Assim em 2000 e 2001, teremos que
contabilizar uma despesa de $ 80 (800 / 10).

Em 31 de dezembro de 2002:

O valor líquido do ativo é $ 840 (1.000 – 160) e tem agora vida útil restante de 4
anos (não de 8 como estimado anteriormente) e o mesmo valor residual $ 200.
O valor depreciável é 640 que deve ser apropriado por 4 anos como despesa.
Então em 31 de dezembro de 2002, lança-se como despesa de depreciação o
valor de $ 160 (640 / 4).
Quadro Resumo:

31/12/2000 31/12/2001 31/12/2002

Balanço
Patrimonial

Máquina 1.000 1.000 1.000

Depreciação
acumulada (80) (160) (320)

920 840 680

Demonstração de
Resultado

Despesa do ano 80 80 160

Esta entrada foi publicada em IFRS para Pequenas e Médias Empresas - PMEs, Imobilizado, Impairment
e marcada com a tag depreciação IFRS, IAS 16, IFRS, IFRS Brasil, imobilizado, mudança de estimativas,
vida útil. Adicione o link permanenteaos seus favoritos.

Essência sobre a forma: discussão e exemplos


Publicado em 17/11/2010 por IFRSBrasil

O objetivo das demonstrações financeiras de uma empresa é o fornecimento de


informações úteis aos usuários em suas avaliações e tomadas de decisões
econômicas. Para serem úteis, as informações devem ser relevantes, ou seja, ter
poder de influência nas decisões econômicas dos usuários. Para que a
informação seja relevante, ela deve representar adequadamente as transações,
sendo necessária a contabilização e apresentação do acordo pela sua essência e
realidade econômica, e não meramente sua forma legal. A essência das
transações nem sempre é consistente com a sua forma legal. Este princípio está
contido na Estrutura Conceitual, sendo também utilizado em outros
pronunciamentos, como a IAS 17 – Operações de Arrendamento Mercantil e a
IAS 18 – Receitas.

Nas últimas décadas, muitas operações complexas foram desenvolvidas e


utilizadas pelas empresas e caso tais operações fossem contabilizadas
exclusivamente pela sua forma legal, as demonstrações financeiras não iriam
refletir o efeito comercial dessas operações. A rápida inovação do mercado
financeiro, bem como novas estruturas de financiamentos propiciaram a
utilização de práticas contábeis que ocultam a verdadeira natureza das
operações, gerando efeitos muitas vezes benéficos à entidade (creative
accounting). Tais inovações levantaram dúvidas quanto à natureza dos ativos e
passivos, momento do reconhecimento, mensuração e apresentação. Assim, a
utilização da essência sobre a forma é fundamental para endereçar
questionamentos sobre práticas de creative accounting. . Muitas vezes a
utilização da forma jurídica é movida por interesses como:

 Omissão de ativos e, principalmente, de passivos;


 Incremento/”suavização” do lucro; ou
 Melhora nas medidas (índices financeiros) de desempenho, tais
como lucro por ação, índices de liquidez, alavancagem, entre outros.

Exemplos práticos:

Segregação entre a propriedade legal e os benefícios referentes a uso do ativo

A ausência de segregação entre a propriedade legal e dos riscos e benefícios


relacionados ao ativo tem sido utilizado para evitar o reconhecimento de ativos,
e muitas vezes do passivo relacionado (off balance sheet items). Quando um
ativo é vendido, porém a entidade “vendedora” retém substancialmente os
riscos e benefícios inerentes à propriedade legal, o ativo deveria continuar no
balanço da “vendedora”, não sendo baixado (desreconhecido). Este princípio
norteia a contabilização dos arrendamentos mercantis financeiros.
Freqüentemente, para tais situações o efeito da contabilização pela essência
diverge substancialmente da contabilização pela forma legal.

Por exemplo, um ativo imobilizado é “vendido” e arrendado simultaneamente


pela entidade “vendedora” pelo restante de sua vida útil, assim, na essência a
transação é um financiamento garantido pelo ativo, não representando uma
“venda”. Assim o ativo continua reconhecido, e os recursos provenientes da
venda constituem um passivo, como se fosse um empréstimo regular.

Transações relacionadas

Muitos acordos são estruturados por meio de uma série de transações


relacionadas. Nem sempre a identificação destas é simples, mas o entendimento
do efeito comercial sem a consideração de tais transações como um todo é
distorcido. Como no exemplo anterior, onde se não for analisado em conjunto, a
transação de venda e do arrendamento mercantil financeiros, não se consegue
concluir que a operação se assemelha mais a um empréstimo do que uma venda.

Vendas por um preço diferente do valor justo

Quando ativos são vendidos por um preço diferente de seu valor justo é provável
a existência de transações relacionadas. Uma venda por um preço superior ao
valor justo é um forte indicativo que a operação constitua alguma forma de
empréstimo que será relacionado com uma operação futura que impactará seu
pagamento. Por outro lado, uma venda a um preço inferior ao valor justo pode
ser uma maneira de diferir o lucro da venda, podendo reduzir futuramente
alguma despesa. Exemplificando, uma entidade “vende” uma máquina para
uma terceira parte inferior ao seu valor justo, a venda é “ligada” a um acordo de
arrendamento por um aluguel inferior as taxas de mercado, sendo assim uma
maneira de suavizar o lucro (profit smoothing).

Esta entrada foi publicada em Apresentação das Demonstrações Financeiras e marcada com a tag
apresentação das demonstrações contábeis, convergência internacional, CPC, diferenças IFRS para
PMES, IFRS, IFRS 9, IFRS Brasil, IFRS exemplos, modelo de negócios. Adicione o link permanenteaos
seus favoritos.

Impairment de Goodwill – Exemplo prático


Publicado em 14/01/2011 por IFRSBrasil

Em 20 de abril de 2008 Beta adquiriu 80% do patrimônio líquido de Gama por


R$ 43 milhões. O valor justo dos ativos líquidos de Gama na data da aquisição
era R$ 43,6 milhões. Beta tem a política contábil de mensurar a participação
não-controladora pelo valor justo dessa, que a administração estima que seja de
R$ 10 milhões. Até 31 de dezembro de 2010 todos os testes de impairment
realizados no goodwill de Beta não indicaram qualquer desvalorização, nesta
data foi realizado um novo teste. O teste consiste em alocar os ativos em 3
unidades geradoras de caixa e calcular o valor em uso de cada unidade geradora
de caixa. O valor contábil dos ativos de cada CGU em 31 de dezembro de 2010 é
apresentado a seguir:

Em R$ 000 Unidade A Unidade B Unidade C

Ativos intangíveis 2.000 5.000 -

Ativos imobilizados 8.000 15.000 20.000

Ativos circulantes 5.000 8.000 5.000

15.000 28.000 25.000

Valor em uso da unidade 10.000 32.000 28.000

Não é possível alocar com confiança o goodwill entre as CGUs, porém todos os
outros ativos podem ser alocados. Não existe um valor de mercado determinável
com confiança para os ativos intangíveis, e todos os ativos circulantes tem valor
de mercado superior ao valor contábil.

Como cada evento deve ser contabilizado nas demonstrações consolidadas de


Beta?

Primeiramente é necessária a determinação do goodwill, este valor continua


inalterado até 31 de dezembro de 2010.

Goodwill R$ 000
Custo 43.000

Valor justo da participação não-controladora 10.000

Valor justo do ativos identificáveis (43.600)

9.400

O teste de impairment deve ser realizado em 2 etapas, como uma única unidade
e como 3 unidades geradoras de caixa.

Alocação da perda por redução no valor recuperável

 A unidade B e C não estão desvalorizadas.


 A unidade A está desvalorizada em $ 5 milhões.

Em R$ 000 Antigo valor Provisão Novo valor contábil


contábil

Ativos intangíveis 2.000 (1.000) 1.000

Ativos imobilizados 8.000 (4.000) 4.000

Ativos circulantes 5.000 -*

15.000 (5.000) 10.0000

*O valor contábil dos ativos circulantes está menor que o valor de mercado

Desvalorização do goodwill
$000

Unidade A 10.000

Unidade B 28.000

Unidade C 25.000

Goodwill 9.400

72.400

Valor em uso total 70.000

Desvalorização do goodwill 2.400

 O goodwill apresentado na demonstração consolidada será R$ 7


milhões.

Esta entrada foi publicada em Consolidação de Balanços e Combinação de Negócios, Imobilizado,


Impairment e marcada com a tag IFRS Brasil, goodwill, impairment, Consolidação IFRS, ágio. Adicione o
link permanenteaos seus favoritos.
← Aplicação da ICPC 01 – Contratos de concessão (IFRIC 12) para a indústria de energia – Geração
Aplicação da ICPC 01 – Contratos de concessão (IFRIC 12) para a industria de energia – Transmissão →

Like
Be the first to like this post.

Uma resposta a Impairment de Goodwill – Exemplo prático

1. Pingback: Considerações sobre o Ofício-Circular CVM/SNC/SEP


001/2011 | IFRS Brasil
IAS 36: Discussão sobre impairment de ativos de
longo prazo
Publicado em 30/11/2010 por IFRSBrasil

O conceito de prudência é amplamente utilizado na preparação das


demonstrações financeiras, estando inclusive no framework. Um exemplo da
aplicação da prudência se refere à mensuração de ativos, onde estes não devem
ser mensurados por um valor superior ao valor dos fluxos de caixa futuros que
são esperados do ativo. Um das maneiras de assegurar que o ativo não está
mensurado acima do valor recuperável é através do teste de impairment. A IAS
36 – Teste de recuperabilidade economia prescreve a determinação do valor
recuperável, alocação de perdas e possível reversão.

A IAS 36 – Teste de recuperabilidade econômica se aplica a todos os ativos,


exceto aqueles que possuem tratamento específico como estoques, impostos
diferidos ativos, ativos financeiros cobertos pelas IAS 39 – Instrumentos
financeiros: Reconhecimento e mensuração, ativos biológicos entre outros.

O ponto fundamental da IAS 36 é garantir que os ativos não sejam registrados


acima de seus valores recuperáveis. O valor recuperável é o maior valor entre o
valor em uso e o valor justo menos custos para vender.

Quando o valor recuperável se mostrar superior ao valor contábil deve ser


reconhecida uma perda por redução no valor recuperável (impairment loss).
Esta perda pode ser revertida, desde que o ativo tenha vida útil definida.

O teste deve ser realizado anualmente, na mesma data todo ano,


obrigatoriamente para os ativos com vida útil indefinida, como o goodwill. Para
os outros ativos, o teste deve ser realizado quando houver indicativos que o ativo
está desvalorizado (impaired), os indicativos podem ser internos ou externos.

O valor recuperável deve ser determinado para os ativos individualmente, salvo,


se o ativo não gerar fluxos de caixa amplamente independente, algo
extremamente comum. Assim o valor recuperável deve ser determinado para a
unidade geradora de caixa (CGU) em que o ativo pertence.
Esta entrada foi publicada em Impairment e marcada com a tag CPC, cpc 01, CPC para Pequenas e
Médias Empresas, IAS36, IFRS, IFRS Brasil, IFRS for SME, impairment, redução ao valor recuperável.
Adicione o link permanenteaos seus favoritos.
← Provisões: um pequeno ensaio sobre a IAS 37
Exemplo prático: pagamento de dividendos e a IAS 10 →

Discussão e exemplo prático sobre Garantias


Financeiras – Parte II
Publicado em 12/01/2011 por IFRSBrasil

Dando continuidade ao post de ontem seguiremos com o tema garantias


financeiras.

Para descomplicar mais ainda, vamos ao tradicional exemplo:

Alpha é uma empresa aeronáutica e decide alugar uma máquina muito


especializada para a construção das turbinas do avião. Por ser um equipamento
muito específico e valioso, Beta, a empresa de engenharia que desenvolveu o
maquinário, exige um fiador no valor da máquina ($ 1 milhão), além do aluguel
contratual ($ 500/mensais). O prazo do aluguel da máquina é de 5 anos.

Assim sendo, em 1.º de janeiro de 2002, Alpha vai até o Banco Gama S.A. que
aceita ser seu fiador, porém cobra uma comissão de 10% do valor da fiança
($100.000). Alpha pagou a comissão nesta mesma data e o contrato de aluguel
com Beta também foi assinado em 1.º de janeiro de 2002.

Situações:

a) Alpha paga normalmente os aluguéis e entrega a máquina em perfeito


estado em 31 de dezembro de 2006.

b) Alpha decretou falência em 1.º de janeiro de 2003 e a máquina está


danificada, exigindo o conserto.

Como o Banco Gama S.A. deve contabilizar ambas as situações?

Situação A:

I – No reconhecimento inicial (01/01/2002):


D Caixa 100.000

C Receita diferida (passivo) 100.000

II – Em 31 de dezembro de 2002:

D Receita diferida (passivo) 20.000

C Receita de comissões (1/5 x 100.000) 20.000

III – Em 31 de dezembro de 2003:

D Receita diferida (passivo) 20.000

C Receita de comissões (1/5 x 100.000) 20.000

IV – Em 31 de dezembro de 2004:

D Receita diferida (passivo) 20.000

C Receita de comissões (1/5 x 100.000) 20.000

V – Em 31 de dezembro de 2005:

D Receita diferida (passivo) 20.000

C Receita de comissões (1/5 x 100.000) 20.000

VI – Em 31 de dezembro de 2006:

D Receita diferida (passivo) 20.000

C Receita de comissões (1/5 x 100.000) 20.000


Situação B:

I – No reconhecimento inicial (01/01/2002):

D Caixa 100.000

C Receita diferida (passivo) 100.000

II – Em 31 de dezembro de 2002:

D Receita diferida (passivo) 20.000

C Receita de comissões (1/5 x 100.000) 20.000

III – Em 1.º de janeiro de 2003:

Reconhecimento da receita de serviço (apropriação dos 4 anos seguintes)

D Receita diferida (passivo) 80.000

C Receita de comissões (100.000 - 20.000) 80.000

Reconhecimento da provisão (sem cálculo do Valor Presente, para


simplificar):

D Despesas operacionais – Provisões / garantias prestadas 1.000.000

C Garantias Prestadas 1.000.000

Esta entrada foi publicada em Instrumentos Financeiros, Provisões e Contingentes, Receitas e marcada
com a tag coobrigações off balance, fianças IFRS, garantias prestadas, IFRS, IFRS Brasil. Adicione o link
permanenteaos seus favoritos.
← Discussão e exemplo prático sobre Garantias Financeiras – Parte I
Aplicação da ICPC 01 – Contratos de concessão (IFRIC 12) para a indústria de energia – Geração →
http://ifrsbrasil.wordpress.com/2011/02/25/consideracoes-sobre-o-oficio-
circular-cvmsncsep-0012011/

Algumas considerações sobre as DFs do Banco


Panamericano de 2010
Publicado em 18/02/2011 por IFRSBrasil

Em 16 de fevereiro finalmente saíram as demonstrações contábeis do Banco


Panamericano para o “exercício findo em 2010”.

O Banco Panamericano massacrou a contabilidade com diversos golpes. Não


falo aqui das fraudes em si. Não estou julgando o caráter ou a índole de
ninguém. O que quero refletir aqui é uma visão das conseqüências para a
contabilidade e seus ensinamentos, muitas vezes os mais básicos.

Qual é a função/objetivo mais básico da contabilidade? A resposta é bem


simples: fornecer informações úteis a uma ampla gama de usuários (como no
post de ontem, devido ao projeto do novo framework, integrante da agenda
IASB/FASB, ampla gama de usuários está sendo substituída por atuais e
potenciais investidores).

Na mesma data o Banco Panamericano enviou o ITR do 3.º trimestre de 2010,


porém este não foi assinado pela sua administração, pois os números estavam
contaminados pelas más práticas de “outrora”, não sendo assim uma
representação adequada dos eventos e transações. Assim, como explicitado
ontem, a característica confiabilidade está inserida dentro da característica
qualitativa representação fidedigna.

Outro golpe, este mais duro, da administração da instituição nos livros e


ensinamentos contábeis foi sua demonstrações contábeis. Não somente os
números, mas os períodos apresentados. O balanço patrimonial data 31 de
dezembro de 2010 e seu “comparativo”… 30 de novembro de 2010!!! A sua
demonstração de resultado mostra apenas os números de dezembro, porém não
do ano, mas somente os resultados do mês de dezembro.
Geralmente as normas sobre apresentação de demonstrações contábeis (como
por exemplo o IAS 1 e o CPC 26) em consonância com os respectivos
frameworks ensinam que as demonstrações contábeis e notas explicativas
devem ser fornecidas para o exercício social (ano inteiro) e comparadas ao
mesmo período do ano anterior. O mercado e os estudiosos em contabilidade
estavam ávidos por ver as demonstrações do banco, porém foram
surpreendidos.

O banco fez um “balanço de abertura”; não aquele da IFRS 1, mas sim um novo
ponto de partida composto por informações confiáveis. As diferenças entre o
balanço novo e o velho (de abertura) foram “matadas” (usando o puro jargão
contábil) no resultado. Efeitos: para um total de ativos de R$ 11 bilhões, o
patrimônio líquido do banco é de apenas 197 milhões, assim sendo, seu Índice
de Basiléia está….negativo!!!

Todas estas atitudes foram feitas com o aval da CVM e BACEN. Mais uma vez…
não estou falando que os reguladores estão certas ou não, pois não tenho
opinião formada sobre o que de fato deveria ser feito, já que é impossível (como
dito pela administração da entidade) estimar desde quando os números estavam
contaminados pelas más práticas. Consequentemente não é possível adotar o
IAS 8, onde diz que para erros eles devem ser corrigidos até o período mais
antigo impactado pelo erro. Apelaram para os custos.

Porém os custos devem ser claramente maiores que os benefícios propiciados


pela informação. Acho que é claro que independentemente do custo (incluindo
tempo) que demandaria, o benefício para o usuário (investidores e demais
interessados) era de fato verificar os impactos destas práticas nos seus
respectivos exercícios sociais.

Um aspecto interessante é que na Nota Explicativa n.º 3 que diz que “As
demonstrações financeiras consolidadas, a serem preparadas de acordo com as
práticas contábeis internacionais (IFRS), serão encaminhadas ao Banco Central
do Brasil – BACEN e à Comissão de Valores Mobiliários – CVM, dentro do
prazo regulamentar”. Só falta saber se vão ser feitas nesata base. Se sim, se eu
fosse o auditor não consideraria a demonstração apresentada como de acordo
com as normas internacionais de contabilidade.
Para os interessados, dêem uma olhada nas demonstrações da instituição. É
uma grande aula de como não deve ser feito a contabilidade:

http://www.mzweb.com.br/Panamericano/web/arquivos/PAN_Demostracoes
FinanceirasAnuais_2010_port.pdf

Esta entrada foi publicada em Apresentação das Demonstrações Financeiras, Consolidação de Balanços
e Combinação de Negócios, CVM, Outros. Adicione o link permanenteaos seus favoritos.
← Estrutura Conceitual – Objetivo das demonstrações financeiras e suas características qualitativas
Contabilização de dívida em condição de pagamento antecipado devido à condições restritivas
(covenants) quebradas →

Like
Be the first to like this post.

3 respostas a Algumas considerações sobre as DFs do


Banco Panamericano de 2010

1. Pedro Correia disse:

18/02/2011 às 19:02

Gustavo e Samir,

A auditoria não deu parecer sobre as informações trimestrais do 3 trimestre,


pois segundo a empresa:

A atual Administração, constituída em 9 de novembro de 2010, não assume a


responsabilidade pela preparação das Informações Trimestrais referentes ao
trimestre findo em 30 de setembro de 2010 e nem reconhece a confiabilidade
das informações nelas contidas. Consequentemente, não expressamos uma
conclusão sobre as Informações Trimestrais acima referidas”,

Achei interessante a frase diretor superintendente do Panamericano, Celso


Antunes da Costa.Ele afirmou que:

“Os números de dezembro foram os mais fiéis que conseguimos apresentar.


Qualquer coisa diferente disso não espelha a realidade”

A situação é tão grave que mesmo com o “tremendo esforço” as demonstrações


estão fora dos princípios e normas contábeis. Além disso, a participação da
Caixa numa entidade como esta é lamentável. O índice de Basiléia do
Panamericano é de -5,74%, assim para retornar aos 11% exigidos a CEF irá
aportar 10 bilhões de reais, que são provenientes de dinheiro público.

Responder

2. Pedro Correia disse:

18/02/2011 às 19:34

Gustavo e Samir,

Trecho das Notas explicativas :

Seguindo as normas do Banco Central do Brasil e Ofício Circular/ CVM/ SEP/


nº 03/2011, o Banco divulgará dentro do prazo regulamentar sua primeira
Demonstração Financeira Consolidada elaborada de acordo com as normas
contábeis internacionais (IFRS – International Financial Reporting Standards).
Essas DemonstraçõesFinanceiras também estarão sujeitas às limitações no que
se refere à sua comparabilidade com períodosanteriores, em função das
inconsistências contábeis citadas nesta nota.

Está claro para mim uma forte contradição neste parágrafo. Eles dizem que vão
aprsentar as demonstrações em IFRS e em seguida afirma que a
comparabilidade estará limitada. Como vocês destacaram isto vai contra a o IAS
1, que no seu objetivo, afirma que:

The purpose of this IFRS is to ensure that the first financial statements under
IFRS an
entity, as well as their interim financial reports concerning a portion of the
exercise
covered by such financial statements, contain high quality information that:

(a) is transparent to users and comparable for all periods presented;


(b) provides an appropriate starting point for accounting under International
Financial
Reporting Standards (IFRS);
(c) can be obtained at a cost not to exceed the benefits provided to users.
Boa análise do caso e suas relações com as normas internacionais. Além disso,
na questão do equilíbrio entre o custo e benefício da informação. Acredito que
seja difícil identificar a realção custo-benefício em qualquer caso. No entanto,
quero destacar que os custos, não recaem necessariamente sobre os usuários
que que usufruem o benefício. Assim como, os benefícios podem ser
aproveitados por outros usuários, além daqueles que prepararam as
informações. Acredito que no caso do Panamericano, o custo das informações é
alto para o banco, mas para os a grande maioria dos usuários os benfícios são
enormes.

Responder

 IFRSBrasil disse:
20/02/2011 às 20:38

Caro Pedro,

Concordo em gênero, número e grau com os seus apontamentos.

Obrigado por ser nosso leitor,

Samir Sayed e Gustavo Tancini

Responder
Deixe uma resposta

O seu endereço de email não será publicado Campos obrigatórios são marcados
*
Blog do Jose Adriano

Qual norma adotar (e ensinar!): Conjunto


Completo de CPCs ou CPC PME?
• Postado por TIAGO NASCIMENTO BORGES em 6 fevereiro 2011 às 22:00
• Exibir blog de TIAGO NASCIMENTO BORGES

O processo de mudança das Normas Contábeis que vem correndo no Brasil não é recente. A Lei
11.638 aprovada em 2007 é a conversão do projeto 3.741 de 2000. A IFRS 1, Norma Internacional
que estabeleceu a “harmonização” da contabilidade na Comunidade Européia foi publicada em
2001. O CPC, entidade criada com a responsabilidade de traduzir as IFRSs para a realidade
brasileira, foi criada em 2005. Contudo depois de vários anos, muitos profissionais e acadêmicos da
área contábil ainda estão distantes desta nova realidade, “pregada” em muitas publicações,
treinamentos e palestras.

Todos aqueles que já estão estudam ou aplicam o assunto nas empresas, têm encontrado muitas
dificuldades em assimilar toda a abrangência e extensão das normas e orientações publicadas.
Outra dificuldade se pode observar nas faculdades e cursos técnicos, aonde professores ainda não
praticam integralmente o ensino destas novas normas, ou diante da complexidade e abrangência do
tema, focam o ensino em tópicos não relevantes ou não aplicáveis à maioria das empresas.

Neste sentido, é importante destacar a iniciativa do IASB (entidade responsável pela publicação dos
IFRSs), a qual apresentou, em Julho de 2009, o IFRS para Pequenas e Médias Empresas
(convertido no Brasil como CPC para Pequenas e Médias Empresas). Este pronunciamento, mais
do que um resumo do conjunto completo de normas (cerca de 40 pronunciamentos), apresenta
simplificações importantes que, além de facilitar a implantação nas pequenas empresas, também
visa auxiliar o ensino das novas normas. E neste ponto, surge uma questão muito importante: quem
são as pequenas empresas de acordo com o CPC?

Por definição da norma, são consideradas pequenas e médias as empresas que não tem prestação
pública de contas (empresas de capital aberto ou sujeitas à órgãos reguladores, por exemplo) e que
elaboram demonstrações contábeis para fins gerais para usuários externos (não fazem
contabilidade somente para o fisco, por exemplo). Assim, 99% das empresas brasileiras podem ser
consideradas PMEs na visão das normas contábeis. Exemplificando, embora uma empresa de
capital fechado que fature R$ 300 milhões seja considerada de grande porte segundo a Lei 11.638
de 2007, devendo observar as normas da CVM para elaboração de suas demonstrações financeiras
(ficando sujeita à Auditoria Externa), uma companhia fechada que fature R$ 299 milhões é
considerada PME para fins de aplicação das normas contábeis.

Além da questão da tipificação da Pequena e Média Empresa pelas atuais Normas Contábeis
Brasileiras de Contabilidade, é importante salientar que uma vez enquadrada como tal, suas
Demonstrações Contábeis terão como referência para elaboração o Pronunciamento CPC para
PME – e não o Conjunto Completo das Normas. Assim, deve-se observar que embora muitos livros
publicados e treinamentos realizados tenham sido elaborados com foco abrangente, cobrindo a
totalidade dos CPCs, estes materiais precisam ser revistos à luz das diferenças que existem na
aplicação do conjunto Completo de Normas e do CPC PME. Abaixo, algumas destas diferenças são
listadas:
Item CPC Completo CPC PME

Pesquisa e Pesquisa é Despesa. Todos os gastos com Pesquisa e


Desenvolvimento Desenvolvimento pode ser Desenvolvimento devem ser tratados
classificado como Ativo Intangível como Despesa.
quando atendidos critérios
específicos

Goodwill (Ágio por Definido como ativo intangível com Todos os ativos intangíveis tem vida
Expectativa de vida indefinida, não pode ser finita, assim devem ser amortizados.
Rentabilidade amortizado.
Futura)

Propriedade para Escolha entre "valor justo" e método Somente utilizar "valor justo" quando
Investimento de custo para mensuração. este pode ser medido sem custos ou
esforços significativos.

Ativo Não- Necessário reclassificar ativos Não se aplica a reclassificação. A


Circulantes quando existe decisão de venda, decisão de venda é considerada
Mantidos para afetando também a mensuração. indicador para Impairment (Redução
Venda ao Valor Recuperável de Ativos).

Ajuste ao Valor Possui pronunciamento específico Não é tratado em seção específica,


Presente (CPC 12) mas efeitos financeiros devem ser
considerados nas receitas e compras.
Receitas Contratos de Construção possuem Contratos de Construção são tratados
pronunciamento específico (CPC 17) como um item de Serviço.

Custos de Capitalizados aos Ativos Qualificados Não Capitalizados - tratados como


Empréstimos (que demanda, um período de tempo despesas.
substancial para ficar prontos)

Estoques Uma entidade pode usar técnicas Admite o Preço de Compra Mais
para avaliar os inventários se o Recente (não previsto no CPC 16).
resultados se aproximarem do custo, Este é aquele que se aproxima do
como o Custo Padrão e o Método de "Inventário Periódico" praticado por
Varejo. muitas empresas.

Reavaliação de Aceito se Lei permitir. Vedado.


Ativos

Depreciação O método de depreciação é revisto O método de depreciação é revisto


pelo menos a cada exercício. somente se houver uma indicação de
alteração significativa no uso do ativo
desde o ultimo encerramento.

Benefícios a Várias isenções e limitações para PMEs.


Empregados

Impostos sobre o Várias isenções e limitações para PMEs.


Lucro

Instrumentos Várias isenções e limitações para PMEs.


Financeiros

Combinações de Várias isenções e limitações para PMEs.


Negócios

Além das diferenças citadas acima, o Pronunciamento CPC PME traz consigo muitas simplificações
para uma aplicação prática das normas contábeis nas empresas (enquanto o conjunto completo de
normas tem 3000 páginas o CPC PME tem 240). Segundo o IASB, as simplificações foram feitas
observando as seguintes premissas:

- Alguns tópicos nos CPCs Completos omitidos se irrelevantes para entidades fechadas;

- Quando os CPCs Completos apresentam opções, incluída apenas as mais simples para as PME;

- Simplificações de reconhecimento e mensuração;

- Divulgações reduzidas (o checklist para as Normas Completas tem em média 3000 itens de
verificação enquanto o checklist para as PMEs tem 300 itens);

- Linguagem simplificada.

Diante destas premissas, é compreensível também que o custo para implantar as normas contábeis
nas PMEs seja significativamente menor do que nas empresas que adotam o conjunto completo de
normas. Mas isso pode não ocorrer se os profissionais e estudantes do assunto não ficarem atentos
à aplicação correta do pronunciamento.

Tomamos como exemplo, o caso de um auditor, que trazendo o seu know-how de grandes
companhias, pode ter uma tendência a executar seus testes nas PMEs assim como o faz nas
grandes empresas. Ou então, ao buscar uma orientação em um livro de contabilidade, se o autor
abordou o tema com teoria e exemplos baseados na aplicação do conjunto completo das normas, e
não considerou ou não destacou as simplificações das PMEs, o leitor pode estar sendo induzido à
um erro de prática ou aprendizagem contábil. O mesmo pode acontecer em cursos de
aperfeiçoamento e consultorias. Quando isso ocorre, o objetivo do CPC PME, de tornar mais
acessível e simples o processo de adoção das normas contábeis, não é alcançado.

Outro problema associado à escolha e aplicação das normas contábeis no Brasil (este comum ao
conjunto completo de normas e ao CPC PME) é que, conforme definido na Lei 11.941 de 2009, o
Regime Tributário de Transição – RTT, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos
métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei no 11.638 de 2007, estabelece que este regime
vigerá até a entrada em vigor de lei que discipline os efeitos tributários dos novos métodos e
critérios contábeis, buscando a neutralidade tributária, ou seja, até a criação de um novo
Regulamento do Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas que passe a admitir as novas normais.
Até lá, para todas as empresas (independe se enquadradas no regime do Lucro Real ou Lucro
Presumido, por exemplo), as novas regras contábeis devem ser “reconciliadas” com as antigas
regras fiscais. Isso gera uma duplicidade de registros contábeis.

Assim, com a aplicação do conceito do Ajuste a Valor Presente, deve-se contabilizar, por exemplo, a
aquisição de uma Máquina pelo seu valor presente, se o fornecedor concedeu prazo para
pagamento de 370 dias, assumindo que existe parte financeira na operação que deverá ser tratada
como encargo financeiro. Ilustrando o exemplo a seguir:

Valor Total da Máquina $ 100 (para pagamento em 370 dias)

- Juros Implícitos de 10% a.a. no valor de $ 10

Contabilização da aquisição (visão CPC)

Débito – Maquinas $ 90

Crédito – Fornecedor $ 100

Débito – Ajuste a Valor Presente $ 10

No exemplo acima, considerando que o ativo tenha vida útil de 10 anos a depreciação será de $ 9
ao ano. E mensalmente, a empresa capitalizará e reconhecerá a despesa de juros.

No entanto, como a visão dos Juros Implícitos não é admitida pela legislação tributária, o valor total
da Nota Fiscal desta operação será o valor total do bem para efeito de Contabilidade Fiscal, ficando
a contabilização assim:

Contabilização da aquisição (visão fiscal)

Débito – Maquinas $ 100

Crédito – Fornecedor $ 100

No caso acima, a depreciação para fins ficais será de $ 10 ao ano e não haverá despesa de juros.
Os lançamentos contábeis para ajustarem a prática societária à prática fiscal deverão ser
documentados e apresentados ao fisco no programa conhecido como e-LALUR (que substituiu o
programa FCONT entregue pelas empresas em 2010 e 2009).

O que se apresenta no exemplo anterior é que não basta entender e aplicar as novas regras
contábeis – a empresa terá que manter o entendimento e aplicação (inclusive mantendo a
escrituração contábil) também das regras fiscais. Se para um profissional de contabilidade isso pode
parecer confuso e extremamente complexo, o que se pode esperar, para um estudante de
contabilidade: o professor vai ensinar que uma mesma operação é contabilizada de duas formas
distintas se o fisco não admite a norma do CPC?

Assim, a adoção do CPC PME é a melhor opção para as entidades que podem fazê-lo, pois além de
manter a convivência com as regras fiscais, adotar o conjunto completo de normas pode ser
considerado um esforço desnecessário e que pode aumentar o custo de implantação, além de
dificultar ou postergar a sua adoção.

Pelos motivos apresentados anteriormente recomenda-se que os autores ao escreverem seus livros,
os professores ao prepararem suas aulas, as empresas de treinamentos aos prepararem seus
cursos, órgãos e associações ao promoverem palestras e eventos, assim como auditores,
consultores e principalmente, profissionais e estudantes, devem ficar atentos para a escolha correta
das normas que vão divulgar ou utilizar no seu dia-a-dia.

É importante destacar que mesmo utilizando o CPC PME, o conjunto completo de normas (e suas
derivações) continua sendo necessário para aprimorar práticas e definir políticas contábeis em
eventual ausência de esclarecimentos no CPC PME. Assim, todo material e conhecimento
produzido e adquirido até aqui não será descartado, mas devemos estar atentos para uma
adequada, e correta, adoção das Novas Normas Contábeis.

Registro de tributos sobre o lucro no


RTT
Tag por: CPC CSLL e-Lalur FCONT Normas Contábeis RTT

No processo de implementação das normas internacionais de contabilidade pelo Brasil, a partir das alterações
promovidas na legislação contábil em 2007/2008, uma das grandes preocupações das empresas (talvez a maior)
residia nos efeitos tributários gerados pelo novo padrão de contabilidade. Em resposta a essa preocupação, a
própria Lei nº 11.638, de 2007, ao dar nova redação ao artigo 177, parágrafo 7º da Lei das Sociedades por Ações,
estabeleceu a segregação das informações contábeis: de um lado, para fins societários e, de outro, para fins
tributários; porém, a solução dada não agradou à Receita Federal do Brasil. Assim, um ano depois, o mencionado
dispositivo foi revogado, e, em seu lugar, foi instituído o Regime Tributário de Transição (RTT), que passou a ser
obrigatório para todas as empresas a partir de 2010.

O RTT tem como objetivo fundamental estabelecer a neutralidade tributária com relação à adoção das normas
internacionais de contabilidade. O procedimento para concretizar essa neutralidade é, em si, muito simples: consiste
em serem revertidos todos os lançamentos contábeis efetuados em observância aos Pronunciamentos Técnicos do
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), para, com base em demonstrações contábeis elaboradas de acordo
com as normas contábeis brasileiras vigentes em dezembro de 2007, partir-se para a apuração do lucro tributável –
lucro real ou lucro presumido.

Para auxiliar as empresas nessa reversão de lançamentos e para assegurar o acesso à informação sobre isso à
Receita Federal do Brasil (até para fins estatísticos), foi criado o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT),
atualmente incorporado ao e-LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real eletrônico).

Se o procedimento do RTT é, por si e em si, conceitualmente simples, a sua execução suscita diversas dúvidas. As
complicações surgem com o cuidado que as empresas devem ter para não desconsiderar, na apuração do lucro real
(por exemplo) valores ainda tratados pela legislação tributária, mesmo que tenham sido registrados de acordo com
os Pronunciamentos do CPC, como nos casos do impairment do ágio e da depreciação. Além disso, a situação pode
ficar ainda mais confusa em alguns setores em que não se tem claro qual a base da distribuição de dividendos
isentos: o lucro contábil, apurado de acordo com as normas internacionais de contabilidade, ou o lucro que serviu
de base para o cálculo dos tributos sobre o lucro.

Outro ponto de atenção a ser levantado diz respeito ao registro contábil dos tributos sobre o lucro – Imposto sobre a
Renda das Pessoas Jurídicas (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) – nos termos do
Pronunciamento Técnico CPC nº 32. Esse registro consiste em reconhecer na contabilidade não só os tributos
presentes (devidos no corrente ano), mas também os tributos diferidos, que são reflexos de ajustes fiscais passados
ou futuros. Basicamente, os tributos diferidos são calculados quando há diferença entre o valor contábil de ativo ou
passivo no balanço e a sua base fiscal, isto é, o valor atribuído àquele ativo ou passivo para fins fiscais (item 5 do
CPC 32).

E a questão do registro dos tributos diferidos é de extrema importância porque ele está diretamente relacionado ao
resultado do exercício (lucro ou prejuízo), tomado como base para a distribuição de dividendos. Vejam-se os
seguintes exemplos: quando a empresa usufrui determinado benefício fiscal que será revertido no futuro
(depreciação acelerada incentivada), ela deve reconhecer os tributos que deixou de pagar agora, mas que deverá
pagar no futuro, gerando passivo fiscal diferido – em contrapartida, é registrada despesa correspondente aos
tributos sobre o lucro, que não é dedutível para fins tributários; por outro lado, a empresa que possui saldo de
prejuízo fiscal e, com a perspectiva de geração de lucro, comprovar que irá aproveitá-lo em breve, pode reconhecer
contabilmente esse “crédito fiscal” (valor que, por meio da compensação, diminuirá o lucro tributável), gerando
ativo fiscal diferido – e a correspondente receita não tributável. O impacto nos dividendos, portanto, é direto, para
menos ou para mais.

Considerando que o RTT consiste em expurgar o efeito tributário de lançamentos contábeis, a diferença acima
citada é inevitável. Praticamente, quase todos os ajustes do FCONT são base para tributo diferido, ativo ou passivo.
E assim, mesmo com a querida e buscada neutralidade, não se evitarão, por completo, os reflexos tributários das
novas normas contábeis.” (Fonte: Valor Econômico, publicado em www.joseadriano.com.br)

o Gostou? Compartilhe

SPED: ECD: Plano de contas


referencial em 2010
Tag por: DIPJ e-Lalur ECD Escrituração Contábil FCONT Plano de contas Plano de Contas

Referencial Referencial Sobre obrigatoriedade SPED & NF-e SPED Contábil

Muita gente ainda me questiona sobre a obrigatoriedade de preenchimento do registro I051, o Plano de Contas
Referencial no SPED Contábil – ECD (Escrituração Contábil Digital).

Em 2009 (exercício 2008), resolvi entregar a Escrituração Contábil Digital de minha empresa, a Ideas@Work, sem o
registro I051.
Para garantir que não estava criando nenhum “problema” junto à Receita Federal do Brasil (RFB), resolvi consultá-
los.

[Roberto] “Pretendo entregar nas próximas semanas a ECD de minha empresa voluntariamente. Minha empresa é
pequena e tem regime de tributação baseado em lucro presumido.Há algum problema se eu enviar o arquivo sem o
registro I051?”

[RFB] “O registro I051 não é obrigatório. Existe o seguinte esclarecimento em ‘perguntas frequentes’ do sitio
do Sped:

‘14. O que se entende por plano de contas referencial e qual sua finalidade?

Conforme as regras de validação (anexo ao Ato Declaratório Cofis nº 36/07), o registro I051 não é obrigatório. É
um plano de contas, elaborado com base na DIPJ. As empresas em geral devem usar O plano Publicado pela
Receita Federal pelo Ato Declaratório Cofis nº 36/07. As financeiras utilizam o Cosif e as seguradoras não precisam
informar o registro I051. Tem por finalidade estabelecer uma relação (um DE-PARA) entre as contas analíticas do
plano de contas da empresa e um padrão, possibilitando a eliminação de fichas da DIPJ. O e-Lalur (Livro
Eletrônico de Apuração do Lucro Real, um dos projetos do Sped) importará dados da escrituração contábil digital e
montará um “rascunho” correspondente a várias das fichas hoje existentes na DIPJ. Assim, quanto mais precisa for
sua indicação dos códigos das contas referenciais no registro I051, menor o trabalho no preenchimento do e-Lalur.
Quaisquer equívocos na sua indicação do plano de contas referencial poderão ser corrigidos no e-Lalur .’

Situação em 2010
“Conforme as regras de validação (anexo ao Ato Declaratório Cofis nº 36/07), o registro I051 não é obrigatório.

É um plano de contas, elaborado com base na DIPJ.


Tem por finalidade estabelecer uma relação (um DE-PARA) entre as contas analíticas do plano de contas da
empresa e um padrão, possibilitando a eliminação de fichas da DIPJ. O e-Lalur (Livro Eletrônico de Apuração do
Lucro Real, um dos projetos do Sped) importará dados da escrituração contábil digital e montará um ?rascunho?
correspondente a várias das fichas hoje existentes na DIPJ.

Assim, quanto mais precisa for sua indicação dos códigos das contas referenciais no registro I051, menor o
trabalho no preenchimento do e-Lalur. Quaisquer equívocos na indicação do plano de contas referencial poderão
ser corrigidos no e-Lalur.

As empresas em geral devem usar plano referencial divulgado pela Receita Federal pelo Ato Declaratório Cofis nº
20/09 (observe que os códigos do plano anterior fazem parte do novo e, tendo havido alteração, a data de fim de
validade foi está preenchida). Ma escrituração de ano de 2008, ambos os planos são aceitos. As financeiras
utilizam o Cosif e as seguradoras não precisam informar o registro I051.

CONTAS DE CUSTOS. A indicação das contas do plano referencial para as contas de custos depende do fluxo
contábil adotado. Se os custos são formados em contas próprias, transferidos para estoques e, daí, para custo dos
produtos vendidos (ou dos serviços vendidos), indique apenas as contas referenciais do grupo 5 para as contas
formadoras de custos. Se são lançados diretamente em contas/subcontas de custo dos produtos vendidos (CPV ou
CSV) e os estoques são transferidos para o ativo por meio de uma conta redutora (ou procedimento semelhante),
informe duas contas referenciais (registros I051) para cada conta contábil (I050): o próprio CPV (grupo 3) e a
conta do grupo 5.

CONTAS DE COMPENSAÇÃO E CONTAS TRANSITÓRIAS. O plano de contas referencial não tem contas de
compensação nem as transitórias (como a de encerramento do resultado). Assim, não informe registro I051 para
elas. Preferencialmente, no campo natureza da conta do registro I050, informe o código 09 (outras) para as
contas transitórias. Isso facilitará a migração da informação para o FCont.”(Fonte: Receita Federal do Brasil)

Agora, na segunda onda de obrigatoriedade do SPED Contábil, aproximadamente 150 mil empresas participarão do
projeto. Em 2009 foram menos de 10mil!

Acontece que o projeto evoluiu. O registro I051 continua opcional, em termos da tecnologia e leiaute do arquivo.
Contudo, a decisão sobre o envio ou não deve levar em consideração os novos projetos do SPED: e-Lalur e Fcont.
“O e-Lalur passará a ser exigido para as pessoas jurídicas tributadas pelo Lucro Real somente a partir do ano
calendário de 2010, para ser entregue até o dia 30/06/2011. Aguarde a publicação do Ato instituindo o leiaute e
aprovando o Programa Gerador de Escrituração – PGE.” (Fonte: Receita Federal do Brasil – equipe técnica do
SPED)

No Fcont, o registro I051, Plano de Contas Referencial, é “obrigatório, exceto para as pessoas jurídicas que utilizam
o plano de contas regulamentado pela SUSEP” (Fonte: Anexo Único do ADE Cofis nº 009, de 06 de abril de 2010).

Assim, a empresa deve considerar, como em qualquer outra decisão, para determinar se irá transmitir a ECD com ou
sem o I051, os fatores: custo, benefício e risco.

Custos:

o Análise do plano de contas da empresa x referencial


o Adequação do plano da empresa, se for o caso
o Cadastramento do relecionamento: DE x PARA

Benefícios:

o Menor trabalho no e-Lalur


o “Tranquilidade” fiscal

Riscos:

o Exposição fiscal. Se o registro I051 for transmitido, a análise dos dados da empresa pela RFB
será mais rápida. No caso de não envio, a empresa pode ficar fora do “normal” do seu setor, dando
margem à maior exposição. Enfim, se ficar o bicho come, se correr o bicho pega.

Como decidir? Bom, desde 2007 digo que SPED é projeto empresarial e transdisciplinar. Sem a participação efetiva
de todos, qualquer decisão será ruim.
O básico do FCONT – I: conceitos
http://www.robertodiasduarte.com.br/
o-basico-do-fcont/
Tag por: CSLL Escrituração Contábil Escrituração Fiscal FCONT RTT

O que é o FCONT?
“Conforme a Instrução Normativa RFB 949/09, O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de
resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação
tributária, desprezadas as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e
38 da Lei nº 11.941, de 2009, que modifiquem o critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas
computadas na escrituração contábil, para apuração do lucro líquido do exercício definido no art. 191 da Lei nº
6.404, de 15 de dezembro de 1976, não terão efeitos para fins de apuração do lucro real e da base de cálculo da
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser considerados,
para fins tributários, os métodos e critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

Temos, assim, duas escriturações distintas: a societária (ou comercial) e a fiscal.

A grande maioria dos lançamentos contábeis é comum às duas escriturações. Para evitar redundância de
informações, O FCont é produzido a partir de dois conjuntos de dados: a escrituração societária da pessoa jurídica
e os dados informados no Programa Validador da Entrada de Dados do FCont (PVA – FCont).”

O que é Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados do FCont (PVA – FCont)?

“É um sistema desenvolvido pela Receita Federal do Brasil onde são evidenciadas as diferenças entre as duas
escriturações (a societária e a fiscal). Basicamente, são informados os registros da escrituração societária que não
devem constar da escrituração fiscal e os da escrituração fiscal que não constaram da escrituração societária.
Graficamente, temos:”
http://www.robertodiasduarte.com.br/o-basico-do-fcont/

Para iniciantes
o Big Brother Fiscal (ebook)
o CT-e – I
o CT-e – II
o CT-e – III
o CT-e – IV
o CT-e – V
o FCONT – I
o FCONT – III
o FCONT – III
o FCONT – IV
o O Maior B2G do Planeta
o Obrig. da NF-e
o Obrig. do e-LALUR
o Obrig. do SPED Contábil
o Obrig. do SPED Fiscal
o Plano de Contas Referencial comentado
o SPED Contábil – I
o SPED Contábil – II
o SPED Contábil – III
o SPED Contábil – IV
o SPED Fiscal – I
o SPED Fiscal – II
o SPED Fiscal – III
o SPED Fiscal – IV
o SPED Fiscal – IX
o SPED Fiscal – V
o SPED Fiscal – VI
o SPED Fiscal – VII
o SPED Fiscal – VIII

You might also like