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CENTRO PAULA SOUZA

ETEC JÚLIO DE MESQUITA


CURSO TÉCNICO EM NUTRIÇÃO E DIETÉTICA

APOSTILA DE SEGURANÇA NO TRABALHO

NOME..........................................................................................n. .......... 3.........


Professor (a): .......................................................................................................
1. Saúde e Segurança no Trabalho (SST)
• Princípios gerais:

A sociedade brasileira convive com um alto índice de morbidade e mortalidade


devido aos acidentes de trabalho, que trazem danos irreparáveis a saúde dos
trabalhadores, as empresas e ao País.
No Estado de São Paulo foram registrados no ano de 2007, 190.865 acidentes de
trabalho com 766 mortes.

Segurança e Medicina no Trabalho: preocupa-se com todas as ocorrências que


interfiram em solução de continuidade em qualquer processo produtivo,
independente se nele tenha resultado lesão corporal, perda material, perda de
tempo ou mesmo esses três fatores conjuntos.

Breve histórico:
- problemas relacionados com a saúde intensificam-se a partir da Revolução
Industrial.
- Segunda Guerra Mundial: uma nova mentalidade humanitária, na busca de paz e
estabilidade social.
-1948: a Assembléia Geral das Nações Unidas aprova a Declaração Universal dos
Direitos Humanos do Homem, uma fonte de princípios na aplicação das normas
jurídicas, que assegura ao trabalhador o direito ao trabalho.
- início da década de 70, o Brasil é o detentor do título de campeão mundial de
acidentes.
-1977, o legislador dedica no texto da CLT - Consolidação das Leis do Trabalho,
por sua reconhecida importância Social, capítulo específico à Segurança e
Medicina do Trabalho.
1978- O Ministério do Trabalho e Emprego, cria as Normas Regulamentadoras -
NRs.
1988- Constituição: nasce o marco principal da etapa de saúde do trabalhador.
• Normas regulamentadoras (NR)
• Explicitam a implantação das determinações contidas nos artigos 154 a 201
da CLT, para que sirvam de balizamento, de parâmetro técnico, às
pessoas/empresas que devem atender aos ditames legais e que, também,
devem observar o pactuado nas convenções/Acordos Coletivos de Trabalho
de cada categoria e nas Convenções Coletivas sobre Prevenção de
Acidentes.

NORMAS REGULAMENTADORAS
Portaria Nº 3.214/78, SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho,
atualmente, DSST -
Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho, do Ministério do Trabalho e
Emprego
NR1 - Disposições Gerais
NR2 - Inspeção Prévia
NR3 - Embargo ou Interdição
NR4 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina
do Trabalho - SESMT
NR5 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA
NR6 - Equipamentos de Proteção Individual - EPIs
NR7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO
NR8 - Edificações
NR9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA
NR10 - Instalações e Serviços de Eletricidade
NR11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR12 - Máquinas e Equipamentos
NR13 - Caldeiras e Vasos de Pressão
NR14 - Fornos
NR15 - Atividades e Operações Insalubres
NR16 - Atividades e Operações Perigosas
NR17 - Ergonomia
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
PCMAT
NR19 - Explosivos
NR20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis
NR21 - Trabalho a céu aberto
NR22 - Trabalhos subterrâneos
NR23 - Proteção contra Incêndios
NR24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais do Trabalho
NR25 - Resíduos Industriais
NR26 - Sinalização de Segurança
NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança no Ministério do
Trabalho e Emprego
NR28 - Fiscalização e Penalidades
Toda norma regulamentadora possui uma gradação de multas, para cada item das
normas. Estas gradações são divididas por número de empregados, risco na
segurança e risco em medicina do trabalho.
2. Códigos e símbolos específicos de SST
Principais siglas utilizadas em Segurança do Trabalho

AHST - Agente de Higiene e Segurança do Trabalho

CAT – Comunicação de Acidente de Trabalho

CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

DORT - Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho

DSST - Departamento de Segurança e Saúde no Trabalho

EPC – Equipamento de Proteção Coletiva

EPI – Equipamento de Proteção Individual

FAP – Fator Acidentário Previdenciário

ISO - International Organization for Standardization

LER – Lesão por Esforço Repetitivo

LTCAT - Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho

OS – Ordem de Serviço

PAZ - Programa de Acidente Zero

PCA – Programa de Conservação Auditiva

PCIP - Projetos de Prevenção e Combate a Incêndio e Pânico

PCMAT - Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção

PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

PGR – Programa de Gerenciamento de Riscos

PGRS – Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos

PGRSS - Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde

PPR – Programa de Proteção Respiratória

PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PPRS - Programa de Prevenção de Riscos em Prensas e Similares

SSMT - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho

SSST - Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho

SESMT - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho


3. Formas de prevenção de acidentes do trabalho
DEFINIÇÃO ACIDENTE:
• Acontecimento casual, fortuito, inesperado
• Qualquer acontecimento, desagradável ou infeliz, que envolva dano,
perda, lesão, sofrimento ou morte.
• Evento súbito, imprevisível, com conseqüências inesperadas e
indesejadas.

ACIDENTE DO TRABALHO

É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo


exercício do trabalho dos segurados previdenciários, provocando lesão
corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho.
Consideram-se acidente do trabalho:
I - doença profissional, assim entendida a produzida ou desencadeada pelo
exercício do trabalho peculiar
a determinada atividade constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério da Previdência
Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se
relacione diretamente, constante da respectiva relação elaborada pelo
Ministério da Previdência Social.

Não são consideradas como doença do trabalho:


a) doença degenerativa
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela
se desenvolva, salvo comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do trabalho.

Equiparam-se ao acidente do trabalho:

I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única,
haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para redução ou perda
da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija atenção
médica para a sua recuperação;

II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em


conseqüência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou
companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa
relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de
companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes
de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado, ainda que fora do local e horário de
trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da
empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar
prejuízo ou proporcionar proveito;
c) em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada
por esta dentro de seus planos para melhorar capacitação da mão-de-obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela,
qualquer que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do
segurado;
V - nos períodos destinados à refeição ou descanso, ou por ocasião da
satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante
este, o empregado é considerado no exercício do trabalho;
Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão
que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se superponha às
conseqüências do anterior.

Comunicação do acidente
A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o
primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à
autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o
limite máximo do salário-de-contribuição.

BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS
Auxílio-doença
O auxílio-doença será devido ao segurado que, cumprido o período de carência
exigido pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, ficar incapacitado
para o seu trabalho ou para a sua atividade habitual por mais de 15 (quinze)
dias consecutivos. Durante os primeiros quinze dias consecutivos ao do
afastamento da atividade por motivo de doença, incumbirá à empresa pagar ao
segurado empregado o seu salário integral. O segurado empregado em gozo
de auxílio-doença será considerado pela empresa como licenciado.
Auxílio- acidente
O auxílio-acidente será concedido, como indenização, ao segurado quando,
após a consolidação das lesões decorrentes de acidente de qualquer natureza,
resultar seqüelas que impliquem redução da capacidade para o trabalho que
habitualmente exercia.
Aposentadoria por invalidez
A aposentadoria por invalidez será devida ao segurado que, estando ou não
em gozo de auxílio-doença, for considerado incapaz e insusceptível de
reabilitação para o exercício de atividade que lhe garanta a subsistência, e ser-
lhe-á paga enquanto permanecer nesta condição. Dependerá de verificação
mediante exame médico pericial a cargo da Previdência Social.
Pensão por morte
A pensão por morte,seja por acidente típico, seja por doença ocupacional, é
devida aos dependentes do segurado.
Estabilidade provisória
O segurado que sofreu acidente do trabalho tem garantida, pelo prazo de doze
meses, a manutenção do seu contrato de trabalho na empresa, após a
cessação do auxílio-doença acidentário, independentemente de percepção de
auxílio-acidente.

4. FATORES DE RISCO – CLASSIFICAÇÃO


Classificação dos riscos

Riscos Físicos: são representados por fatores ou agentes existentes no ambiente


de trabalho que podem afetar a saúde dos trabalhadores, como: ruídos, vibrações,
radiações, frio, calor, pressões anormais e umidade;

Riscos Químicos: são identificados pelo grande número de substâncias que


podem contaminar o ambiente de trabalho e provocar danos à integridade física e
mental dos trabalhadores, a exemplo de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases,
vapores, substâncias, compostos ou outros produtos químicos;
Riscos Biológicos: estão associados ao contato do homem com vírus, bactérias,
protozoários, fungos, parasitas, bacilos e outras espécies de microorganismos.

Riscos ergonômicos: ligados à execução de tarefas, à organização e às relações


de trabalho, ao esforço físico intenso, levantamento e transporte manual de peso,
mobiliário inadequado, posturas incorretas, controle rígido de tempo para
produtividade, imposição de ritmos excessivos, trabalho em turno e noturno,
jornadas de trabalho prolongadas, monotonia, repetitividade e situações
causadoras de estresse;

MAPA DE RISCOS: O Mapa de Riscos é uma das modalidades mais simples de


avaliação qualitativa dos riscos existentes nos locais de trabalho. É a
representação gráfica dos riscos por meio de círculos de diferentes cores e
tamanhos, permitindo fácil elaboração e visualização.
É um instrumento participativo, elaborado pelos próprios trabalhadores e de
conformidade com as suas sensibilidades..
Riscos de Acidentes
Quando você analisa cada etapa do trabalho deverá dar atenção aos seguintes
agentes que causam acidentes:
• Posicionamento
Trabalhos em máquinas cujo ponto de operação permite a introdução de dedos ou
da mão.
• Choque elétrico
Fios expostos, principalmente se o trabalho está relacionado com eletricidade.
• Produtos químicos
Contato permanente ou não com qualquer desses produtos.
• Fogo
Cortando ou soldando em locais impróprios, riscos de vazamentos ou
derramamentos de produtos inflamáveis que possibilitem fogo pela natureza da
atividade ou do ambiente.
1. Área de Trabalho
• Pisos e passagens irregulares, obstruídas, escorregadias, com saliência ou
buracos.
• Arrumação e limpeza inadequada.
• Falta de espaço.
• Pilhas inseguras ou materiais sobre a cabeça.
• Exposição a poeiras, fumos e substâncias químicas.
2. Materiais
• Pesados de difícil manejo, cortante, quente, corrosivo, tóxico, inflamável,
perfurante.
3. Máquinas ou equipamentos
• Partes móveis, correias, correntes, roldanas e engrenagens desprotegidos.
• Pontos de operação que permitem o acesso do operador.
4. Ferramentas
• Adaptadas, falta de manutenção, inadequadas ao trabalho, gastas, usadas
de forma incorretas.
5. Equipamento de Proteção Individual - EPI
• Inadequado ao trabalho, usado incorretamente, falta de EPI.
6. Ergonomia
• Postura incorreta, repetição de movimentos, levantamento de peso,
monotonia.
7. Outros riscos de acidentes:
• Brincadeira em local de trabalho
• Falta de treinamento do operador
• Layout inadequado
• Fazer reparos em máquinas ou equipamentos em movimento
• Falta de planejamento de uma atividade
• Transferência de funcionários de um setor para o outro.

São utilizadas cores para identificar o tipo de risco, conforme a tabela de


classificação dos riscos ambientais. A gravidade é representada pelo tamanho
dos círculos.
Círculo Pequeno: risco pequeno por sua essência ou por ser risco médio já
protegido
Círculo Médio: risco que gera relativo incômodo, mas que pode ser controlado;
Círculo Grande: risco que pode matar, mutilar, gerar doenças e que não dispõe
de mecanismo para redução, neutralização ou controle.

PEQUENO MÉDIO GRANDE


TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

cos Físicos

5. Causas dos acidentes do trabalho


O acidente de trabalho deve-se principalmente a duas causas:
I. ATO INSEGURO
É o ato praticado pelo homem, em geral consciente do que está
fazendo, que está contra as normas de segurança. São exemplos
de atos inseguros: subir em telhado sem cinto de segurança contra
quedas, ligar tomadas de aparelhos elétricos com as mãos
molhadas e dirigir a altas velocidades.
II. CONDIÇÃO INSEGURA
É a condição do ambiente de trabalho que oferece perigo e ou risco
ao trabalhador. São exemplos de condições inseguras: instalação
elétrica com fios desencapados, máquinas em estado precário de
manutenção, andaime de obras de construção civil feitos com
materiais inadequados.
Podem-se dividir as causas dos acidentes em:
- causas humanas, materiais e fortuitas: assentam em ações perigosas criadas
pelo homem, cuja origem pode residir em diversos fatores tais como, incapacidade
física ou mental, falta de conhecimento,
experiência, motivação, stress, o não cumprimento de normas, regras e modos
operatórios, dificuldade em lidar com a figura de autoridade, dentre outras.

- causas materiais: fundamentam-se em questões técnicas e físicas perigosas,


apresentada pelo meio ambiente quer natural, quer construído e ainda por defeitos
dos equipamentos.

6. EPI – tipo, uso, legislação pertinente

Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo dispositivo de uso


individual, de fabricação nacional ou estrangeira, destinado a proteger a saúde e a
integridade física do trabalhador.
• CABE AO EMPREGADOR
Fornecer aos empregados, gratuitamente, Equipamento de Proteção
Individual aprovado pelo Ministério do Trabalho - MTb, adequado ao risco e
em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as
medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes e danos à saúde dos empregados.

• CABE AO EMPREGADO
• Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;
• Responsabilizar-se por sua guarda, conservação e higienização;
• Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso;
• Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada do uso do E.P.I.

OBS: Todo E.P.I. deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o


nome comercial da empresa fabricante ou da empresa importadora, e o número
de C.A.(Certificado de Aprovação, expedido pelo Ministério do Trabalho e
Emprego - MTE.)

7. Legislações para segurança e prevenção de acidentes no trabalho


A vida em sociedade exige regras de comportamento fundamentais para sua
sobrevivência ditadas pelo Direito. O ato ilícito é a manifestação ou omissão
de vontade que se opõe à lei, pode gerar responsabilidades penais ou civis, ou
ambas, concomitantemente.
Se a ação ou omissão for voluntária ou intencional, o ato ilícito é doloso.
Se a ação ou omissão for involuntária, mas o dano ocorre, o ato ilícito é
culposo.
Culpa é uma conduta positiva ou negativa segundo a qual alguém não quer
que o dano aconteça, mas ele ocorre pela falta de previsão daquilo que é
perfeitamente previsível.
O ato culposo é aquele praticado por negligência, imprudência ou
imperícia.
NEGLIGÊNCIA é a omissão voluntária de diligência ou cuidado; falta, ou
demora no prevenir ou obstar um dano.
IMPRUDÊNCIA é a forma de culpa que consiste na falta involuntária de
observância de medidas de precaução e segurança, de consequência
previsíveis, que se faziam necessárias no momento para evitar um mal ou a
infração da lei.
IMPERÍCIA é a falta de aptidão especial, habilidade, ou experiência, ou de
previsão, no exercício de determinada função, profissão, arte ou ofício.

8. Comissão Interna de Segurança do Trabalho (CIPA) – regulação e


atividades
A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA - tem como objetivo a
prevenção de acidentes e doenças decorrentes do trabalho, de modo a tornar
compatível permanentemente o trabalho com a preservação da vida e a
promoção da saúde do trabalhador.
A CIPA deverá abordar as relações entre o homem e o trabalho, objetivando a
constante melhoria das condições de trabalho para prevenção de acidentes e
doenças decorrentes do trabalho.

9. Inspeção de segurança
As inspeções podem ser programadas ou não-programadas e são divididas em
quatro tipos:

1) INSPEÇÃO DE SEGURANÇA GERAL:


É o tipo de inspeção mais completo, pois nesta são verificadas todas as
instalações da empresa na busca de condições inseguras e insalubres. Esta
inspeção proporciona uma vista panorâmica de todos os setores de trabalho da
empresa.

2) INSPEÇÃO DE SEGURANÇA POR SETOR DE TRABALHO:


É um tipo de inspeção limitado a um determinado setor de trabalho, de acordo
com as necessidades da empresa-cliente, e limita-se a observar as condições
inseguras e insalubres deste setor, além de suas influências para as demais
instalações da empresa.

3) INSPEÇÃO DE SEGURANÇA POR GRUPO DE RISCO ESPECÍFICO:


Este tipo de inspeção é menos abrangente do que as citadas anteriormente.
Entretanto, mantém a sua importância por atuar objetivamente em um
determinado grupo de risco, que pode ser o principal na empresa e que foi
priorizado para uma atuação imediata.

4) INSPEÇÃO DE SEGURANÇA POR RISCO ESPECÍFICO:


Este tipo de inspeção é indicado quando se tem determinado e priorizado um
determinado agente a ser controlado ou monitorado em sua empresa. Não
menos importante que as demais, busca, só que de forma mais objetiva, a
identificação e até a quantificação de um agente de risco visando determinar
formas de controle, eliminação ou mitigação desse risco.
10. Manutenção preventiva de materiais e equipamentos

Manutenção é toda ação de controle e monitoramento do equipamento, em


outras palavras, máquinas em geral. Os responsáveis por fazerem as
manutenções necessárias nos equipamentos são profissionais habilitados, ou
seja, mecânico de manutenção, eletricista, etc. A Manutenção não aumenta
confiabilidade apenas leva o equipamento a operar sempre próximo as
condições em que saiu de fábrica, em outras palavras, em perfeito estado de
funcionamento.

11. Ergonomia no trabalho

A palavra Ergonomia vem do grego ergon (trabalho) e nomos (regras). De


acordo com a Ergonomics Research Society (Sociedade de Pesquisa em
Ergonomia): “Ergonomia é o estudo do relacionamento entre o homem e seu
trabalho, equipamento e ambiente e, particularmente, a aplicação dos
conhecimentos de anatomia, fisiologia e psicologia na solução dos problemas
surgidos desse relacionamento”.

12. Técnicas de prevenção de acidentes:


Trabalhar com alimentos apresenta um conjunto específico de perigos
potenciais. Alguns dos principais deles são:

• Manuseio de carne crua.


• Exposição a produtos de limpeza, pesticidas ou outros produtos
químicos.
• Trabalho em posturas incômodas ou o desempenho de tarefas manuais
repetitivas.
• Levantar ou carregar bandejas pesadas.
• Risco de vazamento acidental da radiação de fornos de microondas.
• Trabalho sob temperaturas extremas.
• Trabalho com facas, moedores e outros utensílios ou equipamentos
perigosos.
• Risco de queimaduras ou incêndios causados por fornos, fritadeiras e o
vapor das panelas.
• Escorregões, tropeções e quedas.
• Estresse.
• Trabalhar sozinho.

Medidas preventivas para o trabalho em UAN/UND

• Lavar as mãos com freqüência.


• Aprender técnicas seguras de levantamento de objetos.
• Saber trabalhar com todos equipamentos e utensílios exigidos para o
trabalho.
• Usar equipamento de proteção individual adequado, incluindo calçados
de segurança com solas antiderrapantes e óculos de segurança.
• Saber relatar um perigo

Práticas gerais para um trabalho seguro

• Exercitar a cautela no trabalho com facas e outros utensílios afiados.


• Utilizar, manter e arma
• Ler a Ficha de Dados de Segurança do Material (FDSM) sobre qualquer
produto perigoso que for utilizar, ou seguir as precauções de segurança
recomendadas.

Figura 4: Espaço insuficiente para preparo das


legumeiras e bandejas e Postura Ocupacional.

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