You are on page 1of 14

CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA

ADRIANA CRISTINA MORAIS DOS REIS


BRUNO BARROS VERDOLINI
MARCELO MORABITO
RAPHAEL DA S. DE GODOI
ROGÉRIO DE SOUZA

RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Jundiaí - SP
2009
1
CENTRO UNIVERSITÁRIO PADRE ANCHIETA

ADRIANA CRISTINA MORAIS DOS REIS


BRUNO BARROS VERDOLINI
MARCELO MORABITO
RAPHAEL DA S. DE GODOI
ROGÉRIO DE SOUZA

RESÍDUOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Seminário apresentado às disciplinas de Gestão


Ambiental e Metodologia Científica do curso de
Engenharia Civil, sob a orientação do Prof. Esp.
Álvaro Francato e da Profª Esp. Adriana Meinberg.

Jundiaí – SP
200
2
INTRODUÇÃO

Nos dias atuais, o reaproveitamento ou reciclagem de resíduos tais como: concreto, estuque,
telhas, madeiras , metais, gesso, aglomerados, pedras e carpetes na construção civil aparece
como questão fundamental na melhoria do meio ambiente.O papel da reciclagem é
fundamental para atenuar o impacto ambiental.

O presente estudo optou por abordar o tema Resíduos na Construção Civil por ter
conhecimento fundamentado em pesquisas de que a cadeia produtiva da construção civil (que
envolve todas as etapas da indústria da construção) é responsável por aproximadamente 30%
de todos os recursos naturais extraídos do planeta, e após as extrações, os impactos ambientais
continuam pelos diversos tipos de transportes e pelas fábricas de materiais de construção que
alimentam os canteiros de obras, gerando por sua vez mais impactos. Este trabalho tem por
finalidade demonstrar que a prática da reciclagem destes resíduos tem por função principal a
redução no desperdício de recursos naturais e a minimização dos impactos ambientais
causados pela disposição final destes resíduos

Sumário
1 justificativa...........................................................................................................................4
1.1 Objetivo ............................................................................................................................4
Resíduos na Construção civil. ....................................................................................................5
1.2 Composição do resíduo da construção civil......................................................................6
1.3 Destinos do entulho da CC................................................................................................7
1.4 Viabilidade Técnica.......................................................................................................10
1.4.1 Vantagens ................................................................................................................10
1.4.2 Desvantagens...........................................................................................................10
1.5 Aplicabilidade.................................................................................................................11
CONCLUSÃO..........................................................................................................................12
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................13

3
1 justificativa

O presente estudo optou por abordar o tema Resíduos na Construção Civil por ter
conhecimento fundamentado em pesquisas de que a cadeia produtiva da construção civil (que
envolve todas as etapas da indústria da construção) é responsável por aproximadamente 30%
de todos os recursos naturais extraídos do planeta, e após as extrações, os impactos ambientais
continuam pelos diversos tipos de transportes e pelas fábricas de materiais de construção que
alimentam os canteiros de obras, gerando por sua vez mais impactos. Este trabalho tem por
finalidade demonstrar que a prática da reciclagem destes resíduos tem por função principal a
redução no desperdício de recursos naturais e a minimização dos impactos ambientais
causados pela disposição final destes resíduos.

1.1 Objetivo

O escopo principal deste trabalho de conclusão de curso é demonstrar que a partir da


adoção concreto ecológico a indústria da construção civil beneficiará em muito o planeta,
através da redução da emissão do gás carbônico e da extração de britas , em contrapartida terá
um arrefecimento de custos por aliar-se às novas formas de economizar, preconizadas pelos
métodos de qualidade através da reciclagem dos resíduos produzidos pelas indústrias e pela
sociedade em geral, tais como vidro, borracha, resíduos de construção.

4
Para o desenvolvimento deste trabalho utilizou-se de pesquisas bibliográficas em sites
da internet no intuito de demonstrar de forma correta e prática reciclagem de produtos
lançados no meio ambiente que podem ser reutilizados.

Resíduos na Construção civil.

Os resíduos de construção e demolição (C&D) respondem por uma significativa


parcela dos resíduos sólidos municipais. Gerenciá-los, numa grande cidade, é muito oneroso e
difícil, e a tendência é que estas dificuldades aumentem na mesma proporção do volume
gerado. Velhos aterros de inertes estão rapidamente sendo preenchidos e, locais para a
implantação de novos estão se tornando cada vez mais escassos e afastados das cidades.
Estima-se que na construção de um metro quadrado de edifício, são gastos em torno de
uma tonelada de materiais, dentre eles cimento, areia, brita e madeira. Com isso, resíduos são
gerados pelas perdas ou desperdícios neste processo.
O Brasil chegou a gerar de 30% a 35% de entulho a partir do material empregado na
obra, aumentando de 10% a 15% os gastos do valor total. Isso é resultado de má execução da
obra e má qualidade dos produtos. Graças a programas de redução de perdas e implantação de
sistemas de gestão da qualidade realizados houve expressivo avanço na qualidade da
construção civil. Agora, há também uma grande preocupação com a sustentabilidade para
garantir o futuro da humanidade.
Várias pesquisas têm sido realizadas nesta área, subsidiadas por agências
governamentais, instituições de pesquisas e agências privadas no mundo inteiro.
O aproveitamento de resíduos é uma das ações que estão incluídas nas práticas
comuns de produção de edificações, visando a sua maior sustentabilidade, proporcionando
economia de recursos naturais e minimização do impacto ao meio-ambiente. O potencial do
reaproveitamento e reciclagem de resíduos da construção é enorme, e a exigência da
incorporação destes resíduos em determinados produtos é extremamente benéfica, já que
proporciona economia de matéria-prima e energia.

5
Figura 17 e 18 – Resíduo de Construção Civil Moído

Tabela 1 – Estimativa da geração de resíduos sólidos da construção e demolição em diferentes


cidades do Brasil para o ano base de 1997. (PINTO, 1999: 55).

São José São José


Santo Ribeirão Vitória da
Município do Rio dos Jundiaí Brasília
André Preto conquista
Preto Campos
Quantidade
de resíduos 1013 687 733 1043 712 310 4000
(Ton/dia)

1.2 Composição do resíduo da construção civil

Os resíduos de construção e demolição consistem em concreto, estuque, telhas, metais,


madeira, gesso, aglomerados, pedras, carpetes etc. Muitos desses materiais e a maior parte do
asfalt
o e do concreto utilizado em obras podem ser reciclados.

6
1.3 Destinos do entulho da CC

Os resíduos e entulhos gerados pela construção implicam num custo alto para a
população que paga pelo desperdício desse material, muitas vezes descartado em locais não
apropriados, longe dos locais de bota-fora definido pelas cidades.
Na maioria das vezes, o entulho é retirado da obra e levado pelas empresas de tele-
caçambas, geralmente registradas e regulamentadas pelas prefeituras, que depositam o
material em locais impróprios como em terrenos baldios, margens de rios e nas ruas das
periferias. O impacto dessa ação é evidente.
Nos últimos anos, em muitos países, criou-se uma prática de reutilização dos entulhos
da construção civil. No Brasil, entretanto, o reaproveitamento do entulho é restrito,
praticamente, à sua utilização como material para aterro.
Os resíduos que sobravam das construções civis geralmente eram levados para os
lixões, juntamente com o lixo residencial. Este ato estava em desacordo com as propostas de
Desenvolvimento sustentável e então o Conselho Nacional do Meio-Ambiente (Conama)
desenvolveu a Resolução 307, que fala sobre o gerenciamento de resíduos e determina que as
prefeituras e as construtoras façam um planejamento sobre o destino do entulho. Conforme a
resolução do Conama, os materiais são divididos em quatro classes. A uma é composta por
materiais cinza e vermelhos – concretos, cimentos, argamassas, blocos, tijolos e telhas
cerâmicas e solos de escavação. Esse material pode ser reciclado para virar componente ou ser
estocado pelo município para reciclagem.
A outra classe é dos resíduos perigosos: restos de solvente e tintas. Esses produtos
devem ser destinados a locais específicos para materiais contaminantes, os aterros de resíduos
perigosos. O problema do produto de construção civil é a diversidade de material. Uma forma
de gerenciar isso é uma área de transferência e transbordo, que é um lugar onde as pessoas
possam fazer a separação dos materiais para reciclagem.
A utilização de resíduo reciclado como agregado já possui normas técnicas no Brasil
que dispõem sobre quantidade e qualidade. Algumas construtoras, pela quantidade expressiva

7
de resíduo que produzem, já recorrem à reciclagem e o aproveitamento do entulho para
economizar.
Jundiaí é um dos poucos municípios que tratam da destinação de entulhos de
construção. São cerca de 10 mil toneladas de entulho por mês. Os restos de materiais de
construção acumulados em caçambas espalhadas pela cidade são levados ao aterro no Geresol
(Gerenciamento de Resíduos Sólidos), no Distrito Industrial. Cerca de 30 empresas de
caçambas são responsáveis pelo recolhimento.
A palavra reciclagem, no sentido de reutilização de resíduos, é recente no Brasil e vem
sendo usada desde os anos 90. Em países como Alemanha, Dinamarca e Japão, por exemplo,
onde os recursos naturais são escassos, a reciclagem é fortemente utilizada. No Brasil, como
há recursos em abundância, culturalmente a sociedade ainda está se alertando para esta
situação de provável escassez.
Atualmente, bilhões de reais são jogados no lixo. Mais especificadamente, na cidade
de São Paulo, deixa-se de obter ganhos superiores a R$ 1,1 bilhão anuais e no Brasil como um
todo se perde R$ 5,8 bilhões pela não reciclagem do lixo.
Estes cálculos foram levantados pelo economista Sabetai Calderoni, autor do livro "Os
Bilhões Perdidos no Lixo" (Ed. Humanitas, USP, 1997). Que concluiu que a reciclagem do
lixo é economicamente viável e deve ser implantada. Ou seja, não reciclar é jogar dinheiro no
lixo.
A reciclagem do entulho da CC pode ser feita de várias maneiras, o que ajuda a
diminuir a degradação ambiental mediante a redução do volume de materiais despejados em
aterros sanitários, encostas de rios e terrenos baldios. Os resíduos retirados de uma demolição
ou reforma podem ser quase todos reaproveitados. Madeiras, louças, portas, janelas, telhas,
tijolos e ferragens, quando em bom estado, podem ser vendidos para casas de demolição. Os
azulejos e os pisos têm mercado nos cemitérios de azulejos – lojas especializadas na venda de
materiais que já saíram de linha.
O entulho pode ser reciclado para ser reutilizado.
E do ponto de vista social, a tecnologia de reciclagem é apontada como uma das
alternativas para a geração de emprego e renda. O resultado é que além da economia de
matéria-prima e energia na produção de novos agregados, o uso e a reciclagem de resíduos da
construção e demolição proporcionam novas oportunidades de emprego para uma parcela da
população que freqüentemente é excluída, que passa a se organizar em grupos e efetivamente
a gerar renda, tanto na coleta quanto em cooperativas de reciclagem.

8
Nos EUA, Japão, França, Itália, Inglaterra e Alemanha e outros países a reciclagem de
entulho já se consolidou, com centenas de unidades instaladas.
No Brasil, o reaproveitamento do entulho é restrito, praticamente, à sua utilização
como material para aterro e, em muito menor escala, à conservação de estradas de terra.
Em SÃO PAULO a prefeitura implantou, em 1991, uma usina de reciclagem com
capacidade para 100 toneladas/hora, produzindo material utilizado como sub-base para
pavimentação de vias secundárias, numa experiência pioneira no Hemisfério Sul.
Já em Londrina cidade localizada no norte do Paraná, foi inaugurada em 1994 a
Central de Moagem de Entulhos, sendo a primeira cidade do Paraná a dar este passo. A
Central iniciou sua produção com mais de 1.000 tijolos/dia, destinados para a construção de
casas populares, e que são produzidos até hoje. Além do reaproveitamento, os quase 4 mil
pontos de despejos de entulho detectados no município foram praticamente extintos. Hoje
chegam à Central cerca de 100 caminhões de entulho por dia – 300 toneladas em média (das
cerca de 400 toneladas produzidas diariamente na cidade); 10 a 15% delas são processadas e
viram brita e o restante é reaproveitado em pavimentações diversas, como calçamento de
praças e logradouros públicos.
Em Belo Horizonte cerca de 50% dos resíduos coletados diariamente são entulho da
construção civil. Em consequência disso a SLU criou e implantou o Projeto da Reciclagem de
Entulho, com o objetivo de eliminar pontos clandestinos de descarte, garantir maior vida útil
ao Aterro Sanitário, gerar material de construção alternativo a baixo custo para ser utilizado
em substituição a materiais convencionais, contar com a participação da população na entrega
de entulho nas unidades de recebimento apropriadas e solucionar o problema dos pequenos
geradores através da distribuição no município de Pontos de Entrega Voluntária de Entulho.
Belo Horizonte conta hoje com duas Unidades de Reciclagem de Entulho, localizadas nos
bairros Estoril e Pampulha, com capacidade de processamento de 120 e 240 toneladas/dia,
respectivamente (em 1998).
Já em Ribeirão Preto a cidade produz, em média, 900 toneladas de entulho por dia;
25% desse material são operados na Usina de Reciclagem de Entulhos da Construção Civil e
o material produzido é utilizado na recuperação de estradas municipais sem pavimentação. O
gerenciamento desta usina é feito pelo Dermurb.
Em São José dos Campos foi fundada em 1997, a Usina de Reciclagem de Entulhos
foi desativada há cerca de um ano (junho de 1998), com previsão de reabertura em agosto de
1999. Chegou a receber até 10 caminhões/dia, com um total aproximado de 60 toneladas de

9
entulho misto. A taxa de processamento de entulhos na Usina chegou a 30%, utilizados em
áreas rurais sem pavimentação (apenas uma pequena parcela era de entulho "limpo", utilizado
na produção de tijolos e blocos). O gerenciamento é feito pela Secretaria de Serviços
Municipais da Prefeitura Municipal de São José dos Campos.

1.4 Viabilidade Técnica

1.4.1 Vantagens

• A reciclagem pode ser mais barata do que a disposição dos rejeitos, além de ter o
potencial de tornar o preço de uma obra mais convidativo.
• Para a administração municipal, este custo está em torno de US$ 10 por metro cúbico
clandestinamente depositado, aproximadamente, incluindo a correção da deposição e o
controle de doenças. Estima-se que o custo da reciclagem signifique 25% desse custo.
• A produção de agregados com base no entulho pode gerar economias de mais de 80%
em relação aos preços dos agregados convencionais.
• A partir deste material é possível fabricar componentes com uma economia de até
70% em relação a similares com matéria-prima não reciclada.
• O entulho deve ser visto como fonte de materiais de grande utilidade para a construção
civil. Seu uso mais tradicional - em aterros - nem sempre é o mais racional, pois ele
serve também para substituir materiais normalmente extraídos de jazidas ou pode se
transformar em matéria-prima para componentes de construção, de qualidade
comparável aos materiais tradicionais.

1.4.2 Desvantagens

• A reciclagem de resíduos de construção e demolição tenta consolidar seus processos


de produção e garantia de qualidade na busca de um mercado mais diversificado e
efetivo.

10
• O desempenho ambiental na reciclagem deste resíduo é ainda negligenciado e existem
problemas na etapa de caracterização do resíduo.
• Considera-se que com o índice de vazios e absorção influenciam drasticamente na
trabalhabilidade do concreto, que é considerada ideal neste caso, até 60 minutos após a
mistura com água.

1.5 Aplicabilidade

As propriedades de certos resíduos ou materiais secundários possibilitam sua aplicação


na construção civil de maneira abrangente, em substituição parcial ou total da matéria-prima
utilizada como insumo convencional. No entanto, devem ser submetidos a uma avaliação do
risco de contaminação ambiental que seu uso poderá ocasionar durante o ciclo de vida do
material e após sua destinação final.

• Grandes pedaços de concreto podem ser aplicados como material de contenção para
prevenção de processos erosivos na orla marítima e das correntes, ou usado em projetos como
desenvolvimento de recifes artificiais.

• O entulho triturado pode ser utilizado em pavimentação de estradas, enchimento de


fundações de construção e aterro de vias de acesso.

Importante: em alguns países já há indicação das autoridades de saúde para cuidados a


serem tomados quando da manipulação de asfalto, por existirem materiais potencialmente
cancerígenos. É recomendado o uso de equipamento pessoal de proteção.

11
CONCLUSÃO

Resíduos, sempre existirá, o que deve ser mudado é a política de proteção ambiental
que é voltada quase que exclusivamente para a deposição controlada dos resíduos.

Esta política apresenta limites diversos:

• O primeiro é que os aterros controlados são desperdício por tempo


indefinido de um recurso limitado, solo. Além de concentram enormes
quantidades de resíduo perigosos sempre sujeitos a acidentes de graves
conseqüências.
• Aperfeiçoamento constante Para controlar o risco de acidentes a
normalização destes aterros tem recebido aperfeiçoamentos constantes.
Estes aperfeiçoamentos tem levado o preço destes serviços a valores
muitas vezes insuportáveis, que facilmente ultrapassam a US$100 / ton
na grande São Paulo. Este custo é um fator de limitação da qualquer
política por várias razões, dentre as quais destacamos o fato de tornar as
empresas geradoras de resíduos "inimigas" destas políticas.

A reciclagem, por outro lado, é uma oportunidade de transformação de uma fonte


importante de despesa em uma fonte de faturamento ou, pelo menos, de redução das despesas
de deposição. Uma grande siderúrgica por exemplo, produz mais de 1 milhão de toneladas de
escória de alto forno por ano que valem no mercado cerca de 10 milhões de reais, sem contar
a eliminação das despesas com o gerenciamento do resíduo. Contrariamente a disposição
controlada dos resíduos, a reciclagem é atrativa às empresas.

12
Se na ponta geradora do resíduo a reciclagem significa redução de custos e até mesmo
novas oportunidades de negócio, na outra ponta do processo, a cadeia produtiva que recicla
reduz o volume de extração de matéria primas, preservando os recursos naturais limitados.

A incorporação de resíduos na produção de materiais também pode reduzir o consumo


energia, tanto porque estes produtos freqüentemente incorporam grandes quantidades de
energia quanto porque podem reduzir as distâncias de transporte de matérias primas.

Finalmente a incorporação de resíduos permite muitas vezes a produção de materiais


com melhores características técnicas.

Além da redução de impacto no meio ambiente, o uso destas substâncias no lugar de


aglomerantes e agregados melhora a qualidade do concreto, estudos comprovam que a
resistência e a durabilidade são maiores, e que a redução dos desgastes torna o material mais
adequado à construção de grandes estruturas, como prédios e barragens.

Para que a indústria do cimento reduza em até 2,3 milhões de toneladas de CO2 na
atmosfera, indicamos a adoção de concreto ecológico no intuito de reduzir a emissão de gases
do efeito estufa na produção do concreto, através da substituição de 20% do cimento comum
por outras substâncias, como cinzas do bagaço da cana, de casca de arroz ou resíduos
cerâmicos e pó de telha. O concreto ecológico permitirá o aproveitamento desses elementos,
que resultam no acúmulo de cerca de 20 milhões de toneladas por ano sem fins em processos
de produção, por conseguinte, contribuirá com um mundo mais limpo e mais puro para todos.

BIBLIOGRAFIA

FERREIRA JR. S. (1992); Concretos Especiais para Pavimento: Uso de Látex,


Microssílicae Fibras de Aço; Estudo Técnico 96, ABCP

HANSEN, T. C., NARUD, H. Strength of recycled concrete made from crushed concrete
coarse aggregate. Concrete International. Design and construction, v. 5, n. 7, p. 79-83,
1983.

JOHN, V. M. Pesquisa e desenvolvimento de mercado para resíduos. In: Seminário sobre


reciclagem e reutilização de resíduos como materiais de construção, 1996, São Paulo.

13
Anais... São Paulo: PCC - USP, Departamento de Engenharia de Construção Civil, 1996.
161 p. p. 21-30.

PINTO, T. P. Utilização de resíduos de construção. Estudo do uso em argamassas. São


Carlos: Departamento de Arquitetura e Planejamento da Escola de Engenharia de São
Carlos, Universidade de São Paulo. Dissertação (Mestrado), 1986. 148 p.

VAN ACKER, A. Recycling of concrete at a precast concrete plant. In: BIBM, 1996, Paris.
Anais... Paris, 1996. . p. IVe.55-IVe.67.

YANNAS, S. F. Waste concrete as aggregate for new concrete. ACI Journal, v. 74, n. 37, p.
373- 376, 1977

ZORDAN, S. E. A Utilização do Entulho como Agregado na Confecção do Concreto.


Campinas: Departamento de Saneamento e Meio Ambiente da Faculdade de Engenharia
Civil, Universidade Estadual de Campinas. Dissertação (Mestrado), 1997. 140p.

http://ecotecnologia.wordpress.com/2008/04/18/concreto-verde-com-a-adio-de-resduos-
agrcolas/

http://agrobrasil.blogspot.com/2004/05/artigo-refora-potencial-das-cascas-de.html

http://revistapesquisa.fapesp.br/?art=1109&bd=1&pg=1&lg=

www.abceram.org.br/51cbc/artigos/51cbc-14-04.pdf

www.ppgec.feis.unesp.br/producao2004/Estudo%2520da%2520influ%25EAncia%2520da
%2520CCA%2520em%2520argamassas%2520e
%2520concretos.pdf+concreto+com+CCA&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=4&gl=br&lr=lang_pt

http://www.recividro.com/base.php?pg=reciclagem acesso em 06.06.2008

www.ppgec.feis.unesp.br/producao2004/Estudo%2520da%2520influ%25EAncia%2520da
%2520CCA%2520em%2520argamassas%2520e
%2520concretos.pdf+concreto+com+CCA&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=4&gl=br&lr=lang_pt

A construção civil é responsável por entre 15 e 50% do consumo dos recursos


naturais extraídos. Por exemplo, na produção de concreto e argamassas o
consumo de agregados naturais é de 220 milhões de toneladas. Já o consumo
de madeiras na construção civil é de 2/3 da madeira natural extraída, um vo
14

You might also like