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1. O que é poimênica? (Terminologia e Definições)
2. Poimênica na Bíblia (Antigo e Novo Testamento)
3. Desenvolvimento histórico
4. Concepções contemporâneas
5. Estudo de situações específicas
1. O que é poimênica?
1
Se bem que com pequenas diferenças: SCHLEIERMACHER agrupou basicamente três áreas da Teologia:
Filosófica, Histórica e Prática.
2
Cf. WINTZER, F.. Seelsorge. P. XIV (14).
3
Cf. SCHNEIDER-HARPPRECHT, C.. Aconselhamento Pastoral. In Teologia Prática no Contexto da América
Latina, p. 293 s.
4
Cf. RÖSSLER, D.. Grundriß der Praktischen Theologie, P. 177 s.
5
Cf. SCHNEIDER-HARPPRECHT, C. Aconselhamento Pastoral. In: Teologia Prática no contexto da América
Latina, p. 309.
6
Cf. ROGERS, Carl R. Client-Centered Therapy, 1951.
autocompreensão de Jesus, quando ele diz de si eu sou o bom Pastor: )ÜEgw/ ei)mi
10
Ibid., p. 291 s.
11
Cf. HANDBUCH DER SEELSORGE, p. 25.
12
Cf. Cf. SCHNEIDER-HARPPRECHT, C. Aconselhamento Pastoral. Op. cit., pp. 294 s. Cf. tamb. WOLFF,
Hans Walter. Antropologia do Antigo Testamento, p. 51ss.
13
Cf. P. Ex. Isaías 15. 1-4 ou Ester 4. 1ss.
14
Cf. K. WINKLER, Seelsorge, p. 80.
15
Cf. O. PFISTER, Einführung in die praktische Psychoanalyse für Pfarrer und Laien, 1927. In: K. WINLER,
Seelsorge, P. 81, nota 6 b.
16
O. BAUMGARTEN, Protestantische Seelsorge, 1931. In: K. WINKLER, Seelsorge, p. 81, nota 7 b.
17
Cf. A. D. MÜLLER, Grundriß der Praktischen Theologie, 1954. In: K. WINKLER, op. cit, p. 82, nota 8 a.
18
Cf. T. BONHOEFFER, Ursprung und Wesen des Christentums, 1985. In: K. WINKLER, op. cit, p. 83, nota 9.
19
Cf. Cf. SCHNEIDER-HARPPRECHT, C. Aconselhamento Pastoral. Op. cit., pp. 296.
20
Ibidem.
21
Cf. K. WINKLER, Seelsorge, p. 87.
22
Cf. K. WINKLER, Seelsorge, p. 86 ss.
23
Cf. K. WINKLER, Seelsorge, p. 91.
24
Apud Klemens von Alexandrien, Welcher Reiche wird gerettet werden? In: Ibidem, p. 94.
25
Ibidem, p. 94 ss.
26
Apud M. Seitz, in Ibidem, p. 95.
27
K. Winkler, Seelsorge, p. 96.
28
Cf. Ibidem, p. 97.
29
Cf. Ibidem, p. 97s.
30
Ibidem, p. 98.
31
Ibidem, p. 99.
32
Ibidem, p. 99s.
33
No âmbito desta preleção só será possível destacar alguns aspectos. Para um maior aprofundamento sugere-se a
leitura de K. Winkler, Seelsorge, p. 100-109.
34
Cf. Cf. SCHNEIDER-HARPRECHT, C. Aconselhamento Pastoral. Op. cit., p. 298.
35
Cf. K. Winkler, op. cit., p. 111.
36
Id. Ibidem, p. 110.
37
Cf. T. Brandt, Luther als Seelsorger, p. 28.
38
Id. Ibidem, p. 29.
39
Id. Ibidem, p. 30.
43
Cf. K. WINKLER, op. cit., p. 113.
d) Na Modernidade
No período desde o Pietismo até o Racionalismo, duas posições marcam a discussão
em torno da poimênica: No Pietismo, o centro da ação poimênica volta-se à vivência
subjetiva da mensagem da salvação.44 Com isso todas as formas vazias de confissão
praticadas pela igreja institucionalizada são combatidas e rejeitadas. No seu lugar é
acentuada a compreensão, segundo a qual a poimênica acontece na relação de uma pessoa
com a outra, no intuito de influenciá-la na sua vida cotidiana e de fé, a caminho da
cura/salvação. Nos conventículos, grupos compostos por frades e irmãs leigas, são
exercitados o conselho e a ação concreta de ajuda.
Por outro lado, posteriormente (fim do século XVIII), no período denominado de
Iluminismo ou Racionalismo, a imagem que norteia o exercício poimênico é a do professor,
que ensina sabedoria e virtude. A compreensão antropológica é que o ser humano precisa
encontrar-se a si mesmo, para a condução de uma vida plena. Isto significa que a pessoa
precisa ser respeitada e não coagida a assumir determinada espiritualidade, como requerem
os pietistas. O que se pretende, é transmitir uma religiosidade que se preocupa com a vida
digna, a partir da razão e do esclarecimento. Poimênica passa a ser uma relação amigável que
respeita a privacidade de cada pessoa e procura, através de conversas cordiais,45 esclarecer e
iluminar dúvidas importantes para uma vida digna e realizada.
Já no final do século XIX, com o advento da Psicologia, duas concepções
fundamentalmente conflitivas passam a delimitar a discussão em torno da poimênica, as
quais permanecem atuais e latentes nas diferentes posições até hoje: Por um lado,
concepções de caráter liberal e racional que buscam conhecimentos
psicológicos, a auto-experiência do pastor e a proximidade com a empiria,
e (por outro lado) concepções que defendem a primazia da proclamação da
Palavra e diminuem ou negam o valor da contribuição da psicoterapia. 46
Paradigmáticos para estas duas concepções fundamentalmente opostas são as escolas do
Movimento de Clínica Pastoral (BOISEN, BRYAN, DICKS, CABOT) e, por outro lado, da
Teologia Dialética/Querigmática (THURNEYSEN, ASSMUSSEN). A primeira repercutiu
na Europa, através da união com outra escola surgida do pioneirismo da relação entre o
Pastor O. PFISTER e o Psicólogo S. FREUD, que veio a ser chamada Psicologia Pastoral.
4. Concepções Recentes
a) Poimênica na perspectiva bíblico-teológico-sistemática: relação Deus – ser humano
• Eduard Thurneysen (1888-1974)
44
Id., Ibidem, p. 121.
45
Cf. K. WINKLER, Op. Cit., p. 129.
46
Cf. C. SCHNEIDER-HARPPRECHT, Op. Cit., p. 301-302.
47
Cf. K. WINKLER, op. cit., p. 28-46.
48
Cf. K. WINKLER, apud, op. cit., p. 155.
49
Cf. E. THURNEYSEN, Die Lehre von der Seelsorge, p. 192.
50
Cf. E. THURNEYSEN, Seelsorge im Vollzug, 1968, p. 124 s.