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or não ter necessidade lógica, apenas nos dá garantias psicológicas. Assim,
D.Hume, afirma que o conhecimento científico se baseia na crença, numa
certa regularidade da natureza e no hábito (associação repetida de fenómenos),
adquirido a partir de tal regularidade. ?
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J. Locke considerava que todas as nossas ideias vêm de fora e todo o nosso
conhecimento é adquirido através da experiência. A mente (razão) é uma tábua
rasa ou uma µfolha em branco¶ na qual nada há (nenhuma ideia, nenhum
conhecimento) antes da primeira experiência. As ideias formam-se a partir da
indução de experiências particulares. O empirismo nega, pois, a existência de
ideias inatas. (é aqui que reside a grande diferença relativamente ao
racionalismo) isto é, ideias que a razão descobre em si mesma
independentemente de qualquer experiência. Os dados que vão sendo escritos
na mente provêm de dois tipos de percepção ou experiência: da percepção
externa cuja fonte é a sensação; da percepção interna cuja fonte é a reflexão.
O empirismo procura mostrar que a razão não é propriamente criativa, isto é,
ela não pode criar conhecimentos a partir de si mesma, mas, só pode usar
materiais extraídos da experiência. A razão, segundo J. Locke (e os demais
empiristas) tem apenas como função organizar os dados empíricos, limitando-
se a unir uns aos outros os diferentes dados que lhe chegam por via da
experiência.?
Então podemos afirmar, como defende J. Locke que µNada pode existir na
mente que não tenha passado antes pelos sentidos¶.?
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Assim, tudo aquilo que sabe que nos parece semelhantes, esperamos efeitos
semelhantes. Mas o vínculo entre causa e efeito não pode ser demonstrado
como objectivamente necessário, dado que o curso da natureza pode mudar.
ortanto a ideia de causalidade surge em virtude de uma regularidade, mas
sobretudo, da união de ideias que se repetem muitas vezes unidas. E por isso,
quando pensamos em algumas delas surge-nos a ideia da outra, por sucessão.?
Quando vemos, muitas vezes, unidos dois acontecimentos, somos levados pelo
hábito a esperar quando o outro se mostra. O hábito e a crença na regularidade
da natureza explicam a conjunção que estabelecem entre os factos, não a sua
conexão necessária.?