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Nova Xavantina/MT.
2010
UNIVERSIDADE PAULISTA
TEREZINHA GOMES DE OLIVEIRA CAMARGO
RA: 0709640
Nova Xavantina/MT.
2010
_____________________________________
Prof. Dr.
USP
_____________________________________
Prof. Ms.
UNESP
_____________________________________
Prof. Ms.
UNICAMP
AGRADECIMENTOS
A Deus por estar sempre ao meu lado todos os instantes, sem ele
nada seria possível.
Á toda minha família que orou ao meu favor, em especial meu esposo
Ronaldo de Paula Camargo, que sempre me incentivou pra que seguissem
adiante.
As minhas colegas do curso de Pedagogia da UNIP, meus sinceros
agradecimentos pela amizade. Em especial Rosangela e Adriana que
estiveram do meu lado todos os instantes.
Meus agradecimentos a irmã Arminda de Paula Camargo, pela
oportunidade de estar concluindo esta faculdade.
Ao tutor e professor Welker que me auxiliou nas horas mais difíceis ao
longo desse curso.
A Escolinha Billy Gancho que oportunizou realizar esse estudo.
E a todos que direta ou indiretamente contribuíram para a conclusão
deste curso, meus sinceros agradecimentos.
EPÌGRAFE
Mas são os únicos que tem o poder de causar uma revolução social.
A juventude.
Augusto Cury
CAMARGO, Terezinha Gomes de Oliveira. Métodos Técnicas e Recursos utilizados pelos
professores das séries iniciais do ensino fundamental da Escolinha Billy Gancho. UNIP.
Nova Xavantina/MT, 2010.
RESUMO
O projeto aborda os métodos técnicas e recursos utilizados pelos professores das séries
iniciais do ensino fundamental da Escolinha Billy Gancho. O presente trabalho teve como
objetivo verificar os métodos, técnicas e recursos didáticos utilizados pelos professores das
séries iniciais da escola em estudo e ainda Explicitar valores práticos dos fundamentos
teóricos e metodológicos utilizados na Educação desses alunos. O presente estudo
fundamentou-se através da metodologia de pesquisa bibliográfica e de campo. Optou-se por
utilizar a pesquisa qualitativa, pois essa fornece uma compreensão profunda de certos
fenômenos sociais, apoiados em pressuposto da maior relevância do aspecto subjetivo da ação
social, visto que foca fenômenos complexos e/ou fenômenos únicos. Para a coleta de dados
aplicou-se um questionário aos professores no ambiente escolar. A discussão foi feita de
maneira explicativa para estabelecer articulações entre os dados da pesquisa e os referenciais
teóricos do estudo, respondendo às questões da pesquisa com base em seus objetivos. Neste
ponto de vista, a preparação do professor e sua prática pedagógica com o devido respaldo
teórico-metodológico são de fundamental importância. Nesta abordagem, observa-se que
métodos, técnicas e recursos utilizados nas séries iniciais são de grande importância para a
aprendizagem da criança.
ABSTRACT
The project addresses the technical methods and resources used by teachers of early
grades of Escolinha Billy Gancho. This study aimed to verify the methods, techniques and
teaching resources used by teachers of early grades of school in the study and still Explain
practical values of the theoretical and methodological approaches used in the education of
these students. This study was based through the methodology of literature search and field.
We chose to use qualitative research because it provides a deep understanding of certain
social phenomena, supported by the assumption of greater relevance of subjective aspect of
social action, as it focuses on complex phenomena and / or unique phenomena. To collect data
we applied a questionnaire to teachers in the school environment. The discussion was done in
an explanatory to establish links between research data and the theoretical study by answering
the survey questions based on your goals. In this view, the preparation of teachers and their
teaching practice because the theoretical and methodological support are essential. In this
approach, we observed that methods, techniques and resources used in the initial series are of
great importance for the child's learning.
INTRODUÇÃO...............................................................................................................07
CAPÍTULO I ..................................................................................................................09
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA..................................................................................10
1. O Referencial Curricular Nacional para A Educação Infantil ....................................11
CAPITÚLO III.................................................................................................................32
RESULTADOS ................................................................................................................32
3. Discussão ......................................................................................................................32
CONCLUSÃO .................................................................................................................38
Bibliografias .....................................................................................................................40
Apêndice ..........................................................................................................................43
Questionário.......................................................................................................................44
.
INTRODUÇÃO
O ser humano, em todas as fases de sua vida, está sempre descobrindo e aprendendo
coisas novas pelo contato com seus semelhantes e pelo domínio sobre o meio em que vive.
Ele nasceu para aprender, para descobrir e apropriar-se dos conhecimentos, desde os mais
simples até os mais complexos, e é isso que lhe garante a sobrevivência e a integração na
sociedade como ser participativo, crítico e criativo.
A esse ato de busca, de troca, de interação, de apropriação é que damos o nome de
educação. Esta não existe por si só; é uma ação conjunta entre as pessoas que cooperam,
comunicam-se e comungam do mesmo saber. (SISTO et al, 1996).
Durante muito tempo, o julgamento do professor foi o único critério segundo o qual se
avaliavam os alunos, e sua maior preocupação era verificar o que os mesmos aprenderam
diferente de como apreenderam e aplicaram tais conhecimentos em face da matéria ensinada.
A etimologia do termo “conhecimento” provém do latim “cognoscere”, que significa
“conhecer pelos sentidos, conhecer por experiência, saber.
Portanto, “o ato de conhecer se traduz numa relação entre dois termos correspondentes:
sujeito e objeto; não há conhecimento sem um sujeito que conhece ou sem um objeto
conhecido”. (VERBO, 1967).
A função do sujeito enquanto ser histórico e construtor de sua história consiste em
aprender o objeto, acolhê-lo, torná-lo presente; a do objeto, em deixar-se aprender, em
especificar o conhecimento, dando-lhe um conteúdo. Hoje, uma das questões decisivas para as
práticas pedagógicas é a consciência sobre o conhecimento construído na sala de aula. Muitas
vezes o termo conhecimento é compreendido como saberes acabados, prontos, e encerrado em
si mesmo, sem relação com sua produção histórica.
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CAPÍTULO I
FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
1
Além disso, o aluno deve obter conhecimento não apenas para ter na
cabeça muitas informações que, na maioria dos casos, nunca vai utilizar. O
conhecimento ideal é aquele que o transforma em um “cidadão do mundo”.
No entanto, para que isso aconteça, o papel do professor deve ser a de
um “facilitador de aprendizagem”, aquele que provoca no aluno um estímulo
que o faça aprender a aprender. (DELORS, 1998, p. 26).
Segundo FAZENDA (1995), a prática que possibilita o fundamento do saber é aquela
cuja natureza social se revela. Uma prática individual bem sucedida contextualiza-se em
determinada história de vida particular, que por sua vez é produzida em um determinado
espaço e num tempo historicamente determinado.
A história atual de uma determinada prática só pode ser revelada em sua complexidade
quando investigada em suas origens de tempo e espaço por isso, a importância fundamental de
que o pesquisador da prática investigue a mesma não só em sua ação imediata, tal como ela
aparentemente se revela, mas permite-se compreender os condicionantes históricos que a
determinaram.
14
Segundo Geertz (1983), cita que todo e qualquer processo educacional formal começa
com a ação do professor em interação com os seus alunos, ele tem um papel importantíssimo
nos primeiros anos da vida escolar da criança, no ensino fundamental, além de ser um
referencial do conhecimento, ele é também um referencial afetivo do aluno, e suas atitudes
são valorizadas e imitadas como modelo de perfeição. Isto coloca sobre o profissional de
educação uma enorme carga de responsabilidade, quando que, muitas vezes, o mesmo ainda
não está preparado para suportá-la, ou seja, assumí-la como parte de seu ofício.
Não existem professores sem alunos e ensinar não é apenas transferir conhecimento,
mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção, aprenderem juntos. Para
ensinar precisamos aproximar o aluno dos objetos provocando curiosidades e pesquisas, pois
a pesquisa e o ensino andam lado a lado. O educador deve respeitar a bagagem de
conhecimentos do aluno, e ser critico.
A prática educacional deve ter beleza e decência formando homens e
mulheres capazes de decidir e de escolher. O professor deve se arriscar
ensinando; aceitar o progresso do aluno e principalmente rejeitar qualquer ato
discriminatório como: cor, classe social e outros. FREIRE (1996).
Segundo Freire (1996, p.12), “educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias
do determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de possibilidades. É um
“ensinar a pensar certo” como quem fala “com a força do testemunho”. É um “ato
comunicante, co-participado”, de modo algum produto de uma mente “burocratizada”. No
entanto, toda a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo que o
próprio discurso teórico terá de ser aliado a sua aplicação prática.
Ensinar é algo profundo e dinâmico onde a questão de identidade cultural que atinge a
dimensão individual e a classe dos educandos, é essencial á “prática educativa progressista”.
Portanto, torna-se imprescindível “solidariedade social e política” para se evitar um
ensino elitista e autoritário como quem tem o exclusivo do “saber articulado”. E de novo,
Freire salienta, constantemente, que, educar não é mera transferência de conhecimentos, mas
sim, conscientização e testemunho de vida, senão não terá eficácia.
Para Becker citado por Rondina (2001, p. 151), o aluno passa a ser o centro do processo
de ensino aprendizagem.
De forma geral, as idéias desses autores têm procurado demonstrar que o aluno
estabelece uma série de relações com o seu meio físico e social e que está interagindo com o
meio que vai além do espaço escolar.
Isto, certamente exige que o professor não mais assuma uma postura tradicional de
ensino, isto é, não mais considere o aluno, com base nos aspectos apenas da cognição, como
uma “tabula rasa” que vai interagir com objetos do conhecimento somente no contexto
da educação escolar (DELIZOICOV, 2002).
Compreende-se, então, a necessidade de conduzir os futuros professores, na sua
formação inicial, a partir das suas próprias concepções, a ampliar seus recursos e modificar
suas idéias e atitudes de ensino (CARVALHO, 2003 p.117).
A formação inicial do professor das series iniciais, já não pode mais ser reduzida ao
estudo e domínio de conteúdos e técnicas para serem utilizadas em suas futuras práticas de
ensino e até mesmo conduzindo estes a assumir uma, postura acrítica, frente aos problemas
sociais dos seus alunos e do meio onde a escola está inserida.
Segundo Freire (1996), não existe professores sem alunos e ensinar não é apenas
transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção,
aprenderem juntos. Para ensinar precisamos aproximar o aluno dos objetos provocando
curiosidades e pesquisas, pois a pesquisa e o ensino andam lado a lado.
O educador deve respeitar a bagagem de conhecimentos do aluno, e ser critico. A
pratica educacional deve ter beleza e decência formando homens e mulheres capazes de
decidir e de escolher. Ensinar exige que o professor faça o que fala, “faça o que manda e não
faça o que faço”. O professor deve se arriscar ensinando; aceitar o progresso do aluno e
principalmente rejeitar qualquer ato discriminatório como: cor, classe social e outros.
Construção é o ato de edificar, fazer algo por etapas; praticar a ação de construir, deixar
“marcas”. O processo de construção do conhecimento é algo que demanda altos esforços,
tempo, paciência e dialogo.
Nesse caso o processo de construção do conhecimento é algo abstrato em muitos
aspectos. Abstrato porque não conseguimos demonstrá-lo de forma pratica tangível. Torna-se,
em suma, experiência não demonstrável porque não é visível aos olhos, ao tato, em fim, a
construção do conhecimento exige competência tanto de ensinar quanto no aprender.
Mas a competência maior surge quando se exige do sujeito sua expansão, sua
qualificação no ato de ensinar e aprender. Ensinar é a ação de adultos sobre crianças, ou
indivíduos fazendo com que interiorizem conhecimentos, noções de mundo; é o ato de
disciplinar. É a competência de ajudar alguém construir ou praticar algo. A prática pedagógica
deve considerar os saberes produzidos no cotidiano.
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livros didáticos e manuais com perguntas e respostas prontas que dispensam os mestres do ato
de refletir e da produção do saber.
O professor através do uso das redes eletrônicas deve equilibrar os currículos e os
procedimentos metodológicos com os estilos de aprendizagem dos alunos, encontrando um
elo entre o processo cognitivo e emocional, bem como observar os modos de vida dos
estudantes, buscando, principalmente nos conceitos de flexibilidade e diversidade, um canal
direto com o mundo. Isso nos levará a uma ênfase maior na produção do conhecimento e não
apenas na transmissão. O professor, usando as redes, poderá gerar e gerenciar uma grande
quantidade de informação e conhecimento, trabalhando na pesquisa e na produção de novos
conhecimentos.
Da mesma forma, segundo Borges (1995), o eixo será deslocado da atividade oral para
as atividades de interação do aluno com o meio. Não é o discurso do professor que garante
autenticidade ao conhecimento. O professor privilegiará as atividades de interação em
laboratórios, visitas a museus, trabalho em grupo, projetos educativos, teatros, vídeos e,
principalmente, as experiências com pares distantes através da utilização das redes
eletrônicas.
Neste contexto, a Internet oferece uma aventura emocionante, excitante e prazerosa para
a interação das diferentes formas. O mesmo autor cita que, de uma maneira abrangente,
aprendemos cerca de 20% do que ouvimos, 30% do que vemos, 50% do que ouvimos e
vemos, 80% do que ouvimos, vemos e fazemos e 100% quando criamos, ou seja, quando
interagimos de forma ampla e abrangente, o resultado poderá ser surpreendente.
É através da prática colaborativa-interativa que o professor poderá tomar gosto pelo
pesquisar e estudar e as redes eletrônicas proporcionam essas atividades colaborativas com
pares distantes, em culturas diferentes e com diferenças étnicas. Isso é importante para que
aluno e professor possam criar um bom entendimento dos fenômenos e, assim, a ênfase estará
sobre a interação e não sobre a fala do professor.
Por fim, segundo Borges (1995), o enfoque do professor estará centrado em ser "aberto"
para aprender a cada momento. Ao professor caberá a tarefa de ensinar seus alunos tomar
decisões neste mundo marcado pela pluralidade de informações.
O certo ou errado numa época de tantas transformações, profundas mudanças, acaba
sendo uma questão de visão de mundo, porém, estar, "ser aberto" para aprender a cada
momento da vida, saber ver, analisar, fazer perguntas, poder perceber que o conhecimento,
cada vez mais, estará sujeito a transformações, será muito mais significativo neste novo
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Passa-se para outra noção, mais ampla e sofisticada de competências, capaz de tornar as
pessoas aptas a enfrentar numerosas situações e a trabalhar em equipe. Isso ocorre nas
diversas experiências sociais e de trabalho que se apresentam ao longo de toda a vida.
O terceiro pilar é aprender a viver juntos, desenvolvendo a compreensão do outro e a
percepção das interdependências, no sentido de realizar projetos comuns e preparar-se para
gerir conflitos.
Em contraposição à competitividade cega, a qualquer custo, do mundo de hoje, cabe à
escola transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, ao mesmo tempo,
tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos os seres humanos.
Para isso, não basta colocar em contato grupos e pessoas diferentes, o que pode até
agravar um clima de concorrência, em especial se alguns entram com estatuto inferior. É
preciso, para isso, promover a descoberta do outro, descobrindo-se a si mesmo, para sentir-se
na pele do outro e compreender as suas reações. E, além disso, tender para objetivos comuns,
trabalhando em conjunto sobre projetos motivadores e fora do habitual, cuja tônica seja a
cooperação. ABRAMOVAY e RUA (2002).
Por fim, o quarto pilar é aprender a ser. A Comissão reafirmou que a educação deve
contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, isto é, espírito e corpo, inteligência,
sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade.
Cabe à educação preparar não para a sociedade do presente, mas criar um
referencial de valores e de meios para compreender e atuar em sociedades
que dificilmente imaginamos como serão. Este pilar significa que a educação
tem como papel essencial "conferir a todos os seres humanos a liberdade de
pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação de que necessitam
para desenvolver os seus talentos e permanecerem, tanto quanto possível,
donos do seu próprio destino" (DELORS et al. 1996).
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1. TIPO DE PESQUISA
A área de estudo se localiza no Núcleo Com. Dom Bosco Escollinha Billy Gancho em
Nova Xavantina-MT.
O Núcleo com. Dom Bosco- Escolinha Billy Gancho nasceu da solicitação de alguns
membros da sociedade católica a Associação Irmãs da Mãe Dolorosa Ordem Terceira de São
Francisco, que em 1985 se dirigiram para Nova Xavantina com a intenção de trabalhar com a
educação indigna. Aceito o desafio a irmã Francisca e alguns membros da comunidade se
puseram a trabalhar em prol da idéia de constituir uma escola que trabalhasse a educação nos
moldes de Jesus Cristo, São Francisco de Assis e Dom Bosco.
Dentre as pessoas que colaboraram para a implantação da escola estão Aldeides Dias da
Rocha. (O nome da escola é em homenagem ao mestre de obras (srº José da Silva Magalhães)
também chamado José Jorge, por causa de seu irmão com quem ele se parecia) cujo apelido
era Billy Gancho, assim ele chamava todas as pessoas que trabalhavam com ele. O Billy
Gancho hoje é aposentado e mora na cidade de ribeirão das Neves, em Minas Gerais, foi um
dos maiores colaboradores para a construção da escola.
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CAPÍTULO III
RESULTADOS
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3. DISCUSSÃO
Neste ponto de vista, a preparação do professor e sua prática pedagógica com o devido
respaldo teórico-metodológico são de fundamental importância.
Nesta abordagem, observa-se que métodos, técnicas e recursos utilizados nas séries
iniciais são de grande importância para a aprendizagem da criança.
É de fundamental importância que os professores responsáveis pela educação infantil ao
se planejarem, observem fatores relevantes como os que foram descritas neste trabalho e que
tenham consciência de que estão desenvolvendo atividades com crianças onde o lúdico é
presente em suas vidas por isso incluam brincadeiras que evidencie o jogo lúdico, pois os
mesmos são um meio de liberar tensões, fonte de prazer, alegria e busca o desenvolvimento
integral no processo educacional, contemplando assim os objetivos de um programa inovador
de educação para a educação infantil.
3
CONCLUSÃO
Devemos ter sempre em mente que a escola é uma instituição que trabalha com a
preparação para o futuro, deve estar sempre atualizada, buscando a produção e a cooperação
conjunta, que apontem para uma preparação qualificada para a vida no próximo século.
Como postura ética, o professor deve ser o facilitador da aprendizagem. Por meio dessa
reflexão percebe-se a importância de o professor aprender e dominar os saberes disciplinares e
curriculares e a partir de então reelaborá-los visando propiciar uma aprendizagem mais eficaz,
pois na medida em que possui maior experiência profissional passa a demonstrar
conhecimentos ou saberes mais consistentes capazes de atender às necessidades dos alunos.
A escola atual encontra-se cada vez mais heterogênea e composta por alunos
provenientes das mais variadas realidades sociais e culturais. Não há como conceber um
ensino na qual todos devam aprender de forma homogênea, mas onde cada aluno seja
respeitado em sua individualidade.
Os professores compreendem que sua prática está imersa num contexto social mais
amplo, englobando também os pobres, negros, índios, portadores de necessidades
educacionais especiais. Neste sentido, sua função vai muito além de “ensinar”, mas promover
um ambiente de respeito, tolerância e aceitação às peculiaridades e diferenças dos outros.
A função do professor transformador, questionador e encorajador do debate e da
investigação ganham nova dimensão com o uso das novas tecnologias existente nos dias de
hoje. Cabe aos professores estimular o pensamento cooperativo, engajando na busca de
explicações para os fenômenos que os cercam.
Ao tentarem explicar às idéias tomam consciência de suas próprias concepções. É 4
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fundamental promover debates, em classe, com o objetivo de ressaltar o confronto de opiniões
com os dados e as contradições entre diferentes pontos de vista.
Espera-se que esse estudo possa contribuir para a forma de atuação dos professores ao
ministrar aulas nas varias disciplinas das séries iniciais do ensino fundamental e
principalmente, servir de parâmetros de comparação para se discutir à análise curricular do
processo ensino-aprendizagem atual.
Dado o exposto, espera-se que, com este trabalho, possa deixar contribuições, abrir ou
até mesmo ampliar caminhos já percorridos, porém agora vistos com a intenção de qualificar
e quantificar novos acréscimos de idéias e sugestões, resultando em futuras ações, almejando
a melhoria do processo de ensino-aprendizagem, em qualquer fase ou ciclo de ensino.
41
BIBLIOGRAFIA
ABRAMOVAY, Miriam e RUA, Maria das Graças et al.. Violências nas escolas. Brasília:
UNESCO, Instituto Ayrton Senna, UNAIDS, Banco Mundial, USAID, Fundação Ford,
CONSED UNDIME, 2002.
ANTUNES, Celso. 1937. O jogo e a educação infantil: falar e dizer, olhar e ver, escutar e
ouvir, fascículo15/ Celso Antunes, Petrópolis, Rio de Janeiro, Vozes, 2005.
BARROS, Aidil de Jesus Paes, LEHFELD, Neide Aparecida de Souza, Projeto de Pesquisa:
Propostas metodológicas. Vozes. 2001.
DELIZOICOV, D. et. al. Ensino de Ciências: Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez,
2002.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. 10. ed. Rio de Janeiro, Civilização
Brasileira, 1995.
GTP – Grupo de trabalhos pedagógicos UFPe – UFSM. Visão didática da educação física:
analises críticas e exemplos de aulas. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.
MENGA, Ludke. et al. Pesquisa em Educação: Abordagens qualitativas. EPU, São Paulo.
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MELLO, Rosângela A.de; BRACHT, Valter. Educação Física: Revisão crítica e perspectiva.
In: Revista da Educação Física. Maringá: nº 3, 1992.
4
MINAYO, Maria Cecília de Souza. Pesquisa Social- Teoria, método e criatividade. 24º ed.,
Editora Vozes – SP, 1994.
TEDESCO, Juan Carlos. O novo pacto educativo. São Paulo: Ática, 1998.
VERBO – Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura. São Paulo: Editorial Verbo, 1967. V.5
ZABALA, Antoni. A Prática Educativa: como ensinar. Trad. Ernani F. da F. Rosa – Porto
Alegre : Artmed, 1998.
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APÊNDICE
QUESTIONÁRIO
Questionário destinado aos professores das séries iniciais (1º ciclo) quanto a pratica de
métodos, técnicas e recursos utilizados em sala de aula.
4) Sabe-se que as técnicas de ensino devem fazer com que o aluno goste da matéria que está
sendo ministrada. Que técnicas de ensino você utiliza em sala de aula?
__________________________________________________________________
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5) O professor estimula a aprendizagem dos seus alunos quando deixa a didática tradicional e
adota outras técnicas?
( ) sim ( ) não
6) O professor deve observar e compreender as necessidades do seu aluno antes de escolher as
técnicas de ensino que utilizará em sala de aula?
( ) sim ( ) não ( ) as vezes
4) O sucesso e o insucesso no processo de aprendizagem são de responsabilidade exclusiva do
professor?
( ) sim ( ) não
5) a utilização de recursos didáticos, métodos e técnicas faz com que os alunos assimilem o conteúdo
com mais facilidade?
( ) sim ( ) não
8) Professora quais são os objetivos principais a serem atingidos junto aos seus alunos nas
séries iniciais?
___________________________________________________________________
9) No desenvolvimento das atividades lúdicas, você busca integrá-las com outras áreas do
conhecimento? Em caso positivo exemplifique:
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