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Seja em uma empresa de grande porte, com linhas de produção e departamentos com
atividades definidas ou em um pequeno escritório com dois colaboradores, o conhecimento
profundo dos processos privilegia os administradores em suas tomadas de decisões.
Com o volume de informações que são geradas a partir da análise dos processos, e de sua
documentação, já se pode dar mais um passo em direção à excelência em administração: a
Gestão do Conhecimento. Agregando assim mais valor à empresa e à gestão.
Numa linha de produção, a necessidade da Gestão por Processos se torna ainda mais
necessária, pois é a partir daí que as empresas desenvolvem seus produtos, com os quais irá
competir em um mercado cada vez mais exigente e segregado. Empresas que adotam políticas de
gestão de processos mais criteriosas têm maiores chances de lucrar nos mercados em que estão
inseridas, enquanto outras que não se organizam acabam dependentes de mercados cada vez
mais predadores.
Entender o que os clientes esperam de seus produtos, coletar dados necessários para o
mapeamento dos processos críticos, estabelecimento de prioridades e cumprimento eficaz de
todos os passos anteriores é apenas o começo para as empresas que desejam destacar-se entre
suas iguais. As que não derem importância às exigências e emergências dos processos ficará,
sem sombra de dúvida, à deriva no mercado.
Após o desenvolvimento dos processos internos é hora de olhar para fora, tentar entender
o que os concorrentes estão fazendo de melhor e procurar a excelência em cada um desses
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pontos. É nessa hora que a empresa precisa usar-se do benchmarkting para não ser pega de
surpresa por campanhas ou inovações de seus concorrentes.
O que acontecia era que o consumo daquela máquina chegou ao cúmulo de 80 cintas de
lixa em um único dia de trabalho. Não era raro ter que trocar a cinta minutos após esta ter sido
colocada na máquina.
Quando todos os pontos do processo pareciam ter sido analisados, observados, revistos e
checados o desânimo pareceu tomar conta da equipe encarregada da programação e controle
daquele processo. Neste momento a produção estava atrasada, pilhas de materiais de
acumulavam na entrada da máquina sem que uma solução se mostrasse possível.
Neste momento de extremo caos uma solução pouco convencional foi proposta, logo
aceita pela aparente falta de recursos, uma visita técnica a fabrica de cintas de lixa para tentar,
entendendo o processo de fabricação, resolver o problema da fábrica.
Antes mesmo de consumar-se a visita a própria fábrica de cintas de lixas propôs enviar
um engenheiro para analisar os problemas ocorridos na empresa, visto que a dita “máquina
destruidora de lixas” já tinha ganhado notoriedade além das fronteiras da empresa.
Foi num momento em que todos estavam sentados ao redor da máquina, após mais uma
cinta ter estourado, enquanto o operador pegava mais uma cinta no depósito para iniciar,
novamente, os testes, que o engenheiro reparou em um detalhe: após tirar a cinta de lixa da caixa
o operador colocou-a no chão, de pé, ao lado da máquina, enquanto retirava a danificada para
colocar a nova. Foi quando o engenheiro descobriu o que estava acontecendo.
Como o tempo estava muito úmido, pois chovia demais na região naquela época do ano, e
a cinta de lixa precisa estar seca ao ser colocada na máquina, quando o operador colocava-a no
chão de cimento úmido, deixando-a lá por alguns minutos até retirar a outra da máquina, a cinta
de lixa absorvia a umidade o chão, perdendo suas propriedades e tornando-se fraca. Ao contato
com o material a ser lixado, somado à alta rotação dos eixos da lixadeira, aquele ponto que
ficava frágil se partia e a cinta estourava.